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1º Grau de Templo

GRAU DE MALKUTH

Línguas Sagradas
Hebraico
Caderno 1
1º Grau de Templo
GRAU DE MALKUTH

Línguas Sagradas
Hebraico
Caderno 1
SUMÁRIO

Línguas Sagradas, o Hebraico - Aula 1............................................... 02


Preparação para o estudo .................................................................... 02
1ª Invocação às Potências da Terra ..................................................... 02
2ª Invocação à Egrégora Mágica do Soberano Colégio dos Magos.... 03
Notas importantes ............................................................................... 03
Por que aprender Línguas Sagradas? .................................................. 05
O Hebraico e sua história .................................................................... 07
Por que aprender o hebraico? ............................................................. 11
Algumas considerações importantes .................................................. 12
Técnicas de Estudo ............................................................................. 13
Observações Importantes .................................................................... 14
Sobre os exercícios escritos ................................................................ 16
EXERCÍCIOS ..................................................................................... 17
Exercício 1 ................................................................ 17
Exercício 2 ................................................................ 19
Exercício 3 ................................................................ 19
Exercício 4 ................................................................ 20
Exercício 5 ................................................................ 20
Exercício 7 ................................................................ 21
Exercício 8 ................................................................ 22
Exercício 9 ................................................................ 22
Exercício 10 .............................................................. 23
Solução dos Exercícios ..................................................................... 23
LÍNGUAS SAGRADAS HEBRAICO 1
AULA 1

Saudações na Luz Maior, ó Adepto à Iniciação!

“Em nome de ADONAY HA-ARETZ e ADONAY MELECH, seja bem-vindo


ao GRAU DE MALKUTH e ao Aprendizado de Línguas Antigas. Que as bênçãos dos
Arcanjos Uriel e Sandalphon estejam sempre com você e em todos os momentos de sua
vida. Que as lições deste grau possam lhe trazer mais Luz e paz interior. Que assim
seja!”

PREPARAÇÃO PARA O ESTUDO

Antes de iniciar o estudo dessa monografia. Sente-se confortavelmente, tome


algumas respirações profundas, relaxe completamente seu corpo físico, dirigindo toda
sua atenção para ele. Concentre-se na totalidade de sua forma física. Não pense em mais
nada, apenas nos contornos de seu corpo. Procure sentir cada parte dele, vibrando
intensamente com as mais elevadas energias que você recolheu durante a respiração.
Respire cada vez mais lenta e profundamente e relaxe, relaxe, relaxe! Após uns cinco ou
dez minutos abra os olhos e dirija ao seu interior a seguinte prece:

1ª INVOCAÇÃO ÀS POTÊNCIAS DA TERRA

“Pelos Santíssimos e mui elevados Nome AGLA + AGLA + AGLA, ADONAY


HA-ARETZ e ADONAY MELECH, iluminai a minha mente, alargai o meu peito, abri
os meus ouvidos ao entendimento para esse estudo, ó Divinos SANDALPHON e
URIEL, Eternos e Amados Protetores do Planeta Terra e dos Homens e Senhores do
Grau de MALKUTH. Que a vossa Divina Luz se irradie de meu peito e de minha aura
para toda humanidade e para todo o planeta, levando a Paz, a Harmonia, o Amor e o
Entendimento a todos os confins da Terra. Estai comigo hoje e sempre e auxiliai-me em
meus estudos neste Grau dedicado à Terra. Que assim seja!”

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2ª INVOCAÇÃO À EGRÉGORA MÁGICA DO SOBERANO COLÉGIO
DOS MAGOS

“Pelos Mui Elevados e Santíssimos Nomes de AGLA, ADONAY HA-ARETZ e


ADONAY MELECH e com as bênçãos dos Poderosos Arcanjos URIEL e
SANDALPHON que possuem o governo da Terra e deste Grau, eu vos invoco e vos
chamo, ó PODEROSOS MAGOS DE COHEN, a Egrégora Sagrada de todos os
magos de todos os tempos, para que me auxiliem e me guiem nos estudos que vou
empreender agora. Que meu entendimento seja pleno, que minha inteligência se abra
ao Divino e aos Mistérios Maiores, que minha compreensão se alargue no saber e na
prática, a fim de que eu possa alcançar a plena Iluminação do Espírito e tornar-me
uma Luz para a humanidade, um Adepto Perfeito, um Elus Cohen do Universo. Que
assim seja!”

Continue em meditação por mais alguns minutos. Visualize que uma Luz
Dourada de grande brilho e esplendor se irradia de dentro de seu coração, toma conta de
sua mente, invade totalmente sua aura, o ambiente em que você se encontra, o bairro
onde mora, a cidade, estado, o país, o continente, enfim, envolve todo o planeta Terra,
penetrando até seu núcleo. Irradie para a Terra os mais elevados pensamentos de Amor,
Harmonia, Equilíbrio, Saúde, Paz e Sabedoria. Compartilhe esses pensamentos com
todos os seus irmãos sobre a face da Terra. Encerre o experimento e comece seus
estudos.

NOTAS IMPORTANTES:

1. O nome Divino AGLA está ligado à TERRA como Elemento, ao ponto cardeal
NORTE, ao signo de TOURO, aos GNOMOS e a todos os Espíritos, Inteligências e
Potências que presidem este Elemento. É pelo Poder deste Nome Divino que as
Potências da Terra são convocadas.

2. O Nome Divino ADONAY HA-ARETZ significa Senhor da Terra e é o Nome que


usamos para invocar as Forças de DEUS no presente Grau. Estamos em MALKUTH, o
Reino, a Terra e Deus também está nele, mais precisamente dentro de nós.

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3. O Nome Divino ADONAY MELECH significa SENHOR REI e também se liga à
Terra e ao presente Grau. Tanto o primeiro Nome Divino quanto segundo são chaves de
invocação das Potências da Terra e se ligam ao mais íntimo e profundo de nossa
consciência. Invocar esses Nomes é invocar as próprias forças de Deus no domínio da
Terra e dentro de nós mesmos.

4. Os Arcanjos SANDALPHON e URIEL dividem o governo da Terra como planeta,


assim como a terra sólida difusa pelo Universo que compõem as outras esferas. Uriel
governa o NORTE como ponto cardeal e é o Senhor maior dos Gnomos e Espíritos da
Terra. Os Arcanjos são pilares de energia que nos ligam diretamente a Deus. Também
são uma extensão de nossa consciência maior; e nos ajudam a lembrar que nossa
principal missão é unirmos a consciência objetiva com a parte mais elevada de nosso
ser, do qual fazem parte. URIEL significa “Chama de Deus” é o Arcanjo da Terra que
nos traz o fogo Divino e se liga ao chakra básico em nosso corpo. SANDALPHON
significa “coirmão”, porque é considerado como contraparte de METATTRON,
Arcanjo da Esfera de KETHER, a mais elevada na Árvore da Vida. SANDALPHON
se liga à Terra para ensinar aos homens o caminho de retorno e a controlar seus karmas.
“Aquilo que está em cima é como o que está embaixo; e o que está embaixo é como o
que está em cima”. SANDALPHON é o espelho do mais alto na Terra.

5. Veja quantos elementos positivos e ricos de Magia Prática você está trabalhando logo
de início nessa prece. Por isso, coloque nela toda a força de sua alma. Lembrando que
todos esses aspectos refletidos do Criador são extensões maiores da sua própria
consciência e não seres à parte de você.

6. A prece é um apelo, uma chamada de Poder e Energia à sua Consciência mais íntima
e mais elevada, e deve possuir todas as características que invocam essa natureza. Por
essa razão, termos do tipo: “humilde pecador”, “ser indigno”, “sei que não sou
merecedor” nunca serão usadas na composição de nossas preces. Se você está no
caminho da Magia significa que é merecedor. Se conseguirá seguir até o final com seu
propósito é outra história, é uma questão de VONTADE. Além disso, se o Absoluto,
Deus, o Incognoscível está dentro de você e mantém sua consciência, existência e
expressão, quem é você para julgar-se indigno quando Ele não o faz?

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7. Observe igualmente a ordem hierárquica de chamada dos Poderes Divinos:
primeiramente três Nomes Divinos [AGLA, ADONAY HA-ARETZ e ADONAY
MELECH], usados para invocar o Poder de Deus na Terra. Os Arcanjos são os
segundos em hierarquia e comando do Universo e governam os poderes da Terra por
atribuição Divina de funções. Essa ordem de chamada é muito usada nos rituais mais
sérios e efetivos da Alta Magia ou Teurgia, pois estão ligados ao movimento de descida
da Energia Divina para manifestar o Universo visível.

POR QUE APRENDER LÍNGUAS SAGRADAS

O aprendizado de línguas antigas como o hebraico, o aramaico, o copta, o grego


e o latim são de fundamental importância em sua jornada nos graus deste Soberano
Colégio, pois elas compõem muitos Nomes Divinos, selos, pantáculos, Círculos
Mágicos e demais simbologias empregadas em Magia Ritualística. O conhecimento
superficial não é o suficiente, uma vez que pode induzir a erros de interpretação,
inversão de polaridade e uma série de outros problemas como a troca de uma letra por
outra. Além disso, muitos são os erros encontrados em compilações e postagens na
internet. Daí a necessidade de um constante cuidado para não incorrer em falhas que
poderiam comprometer o sucesso em suas operações e exercícios práticos.

A nenhum Adepto será dada a condição de saber superficialmente qualquer


assunto relativo à teoria e prática, porque a Magia Cerimonial envolve uma enorme
responsabilidade, esta deve estar pautada no saber seguro e consciente, além de uma
VONTADE fortemente desenvolvida. Uma das formas de desenvolvê-la é o estudo
constante com disciplina, método, perseverança e rigor.

O estudo sistemático de Línguas Antigas contribui ainda para vários outros


fatores positivos como: o fortalecimento da memória, o aprimoramento da inteligência e
da percepção aguda do espírito, uma vez que as línguas desenhadas por meio de
símbolos evocam imagens fortalecem e ampliam diretamente o poder da imaginação —
ferramenta importantíssima na prática da Magia Cerimonial. Lembre-se sempre de que:

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“O homem se liga às Potencias Invisíveis por meio de sua mente, esta são partes
adormecidas de sua consciência.”
A capacidade de ler e entender os símbolos empregados em Círculos Mágicos
confere ao Praticante a certeza e a segurança dos procedimentos que está utilizando e
confere-lhe igualmente a habilidade de corrigir possíveis erros existentes. Sua força
mental e confiança no que está realizando se junta ao poder do Ritual Mágico,
reforçando-o, tornando-o, desse modo, mais efetivo. O fato de traçar símbolos sem
saber o que está exatamente executando gera dúvidas na mente; tal atitude mental
interfere na qualidade do Ritual, podendo torná-lo inócuo ou mais fraco, pois o Mago se
sente pouco à vontade diante daquilo que não entende com perfeição. Daí a importância
do domínio integral de toda a simbologia empregada em Magia Prática ou Ritualística.

“Observe que todos os cuidados tomados com relação ao Ensinamento visam a


fortalecer a Mente do Adepto; não a Magia. A Magia já é forte e poderosa em si
mesma. É o veículo que se liga a ela através de sua mente, no caso o Adepto, que
necessita se fortalecer.”

Os Nomes Divinos como os acima citados na introdução desse curso também


ganham uma nova conotação e percepção aos olhos do Adepto. Ele passa a reconhecer
nas letras e na sua pronúncia os atributos divinos neles encerrados e faz com que sua
mente desencadeie o Poder neles contidos na hora de atuar magicamente, seja em uma
simples prece, num ato de cura ou em uma Grande Operação Invocatória. É pela força
da mente que o adepto aciona o poder encerrado no símbolo e o tona vivo, imitando
Deus na criação do homem e de todas as coisas. Os atos de Magia são, na verdade,
representações ou imitações dos Atos Divinos.

“O Grande Iniciado ou Adepto Maior deve ser o Senhor das Forças, o ponto zero de
onde parte todo o Poder, para isso deve ter certeza absoluta de todas as energias que
está pondo em operação.”

Nosso estudo começará pela língua hebraica, muito utilizada na composição de


Nomes Divinos, Anjos e Arcanjos, pantáculos, Círculos Mágicos e outras ferramentas
simbólicas usadas em Rituais de Magia.

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O HEBRAICO E SUA HISTÓRIA

O hebraico é uma língua semita. A palavra semita é originária do nome Shem,


nome que aparece em Gênesis (6:10) como filho de Noé, cujos descendentes viveram no
Oriente Médio. O Fenício, o Hebraico e o Aramaico são exemplos de línguas semitas
que possuem características semelhantes, tais como a presença de letras guturais na
faringe ou na laringe, ou seja, sem a presença de vogais. É um sistema consonantal com
três letras mães para conotar o significado, que muda na forma ou morfologia do radical
por meio da adição de prefixos, infixos e sufixos com o objetivo de determinar o sentido
exato e a função da palavra.

O Hebraico foi a língua original dos Israelitas. O Hebraico tradicional aponta


Moisés como o divino inspirado autor do Pentateuco (ver Gênesis e Gênesis 3:15).
Acredita-se que Moisés viveu no final do segundo milênio a.C. (1500-1200 a.C). A
arqueologia ainda está por descobrir o tempo exato que Moisés viveu e liderou seu povo
durante o Êxodo do Egito, ou a real escritura utilizada para redigir o Torah. Além disso,
nenhum manuscrito original feito pelo autor e nenhum livro bíblico foi ainda
descoberto.

A Fenícia (atual Líbano) era uma nação pacífica experiente em navegação e


comércio que desenvolveu seu alfabeto por volta de 1400 a.C. em um esforço para se
comunicar com seus diversos parceiros comerciais que rodeavam o Mar Mediterrâneo.
O alfabeto fenício foi amplamente aceito por todo o mundo mediterrâneo. E como era
composto somente de 22 letras baseadas em sons ao contrário das miríades de símbolos
em escrita cuneiforme e hieróglifos que prevaleciam na época. O Alfabeto hebraico
conhecido como Ketav Ivri ou Paleohebraico era quase idêntico ao alfabeto fenício
como segue:

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Paleohebraico em forma de hieróglifos

Nota importante:
É muito importante lembrar que tanto o alfabeto hebraico quanto o grego sofreram forte
influencia do alfabeto fenício pela sua simplicidade na comunicação, porque
eliminavam uma série de símbolos usados para expressar as ideias.

Esse é um bom momento para algumas explicações significativas a respeito do


que falamos acima de “palavra morta” e “palavra viva”. Como Adeptos da Magia,
devemos sempre ver o aspecto energético de todas as coisas. Não queremos ou
pretendemos de algum modo que saia por aí acreditando que, de fato, fora construída
uma arca gigantesca que abrigou animais, Noé e sua família durante o Dilúvio. Isso nos
remeteria a ideias infantis sobre a Destruição do Mundo, assim como à crença de um
Deus despótico, egoísta e caprichoso, tal qual uma criança não satisfeita com seu
brinquedo o destrói de uma hora para outra. Ora, é preciso enxergar o que está por
detrás do símbolo, o que há por detrás da linguagem velada.

Observe com atenção o vocábulo “Shem” que deu origem a palavra “semita”.
Nela temos duas letras hebraicas muito importantes: [w] Shin que representa o elemento

fogo e [m] Mem que representa o elemento água. Justamente dois elementos opostos e

que se combinam para perfazer o equilíbrio de todas as coisas. Lembre-se de que


falamos um pouco acima: “o que está escrito não é o que está escrito, mas o que
importa é o que está por detrás do que está escrito?” É o significado que está por detrás

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da linguagem simbólica que deve ser interpretada à Luz do Conhecimento para que não
incorra em falsas ideias do Sagrado e do Divino.

O texto não nos diz especificamente que existiu um Noé ou um Shem, tampouco
uma gigantesca Arca para salvar animais, Noé e sua família do Dilúvio; revela-nos, na
realidade, que o alfabeto hebraico foi criado a partir de forças e energias que,
combinadas, geraram uma série de outras letras para codificar o Conhecimento que
somente os Iniciados, Cabalistas e Adeptos possuidores dessas chaves conseguem
penetrar no real sentido dos textos sagrados. Caso contrário, corre-se o risco de
interpretar as Escrituras ao pé da letra.

Durante sua jornada em rumo à Luz Maior, você receberá muitas dessas chaves
que lhe permitirão penetrar esses e muitos outros mistérios. Entretanto, é preciso muito
esforço, estudo e dedicação para alcançar esse propósito. Por essa razão, incitamos a
todos os nossos Adeptos a seguir à risca e diariamente todos os exercícios propostos
para esse e futuros graus. Tenha sempre em mente que:

“É você que se abre para os mistérios e o oculto, não eles para você. Eles podem
mesmo estar à sua volta e permanecer décadas desapercebidos.”

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O alfabeto fenício guarda uma estrita relação com os alfabetos grego e hebraico. Pelo que nos diz a história,
exerceu uma forte influência sobre os dois últimos devido sua enorme praticidade.

O Hebraico Bíblico contém 22 letras, como é observado no salmo 119, todas


elas são consoantes. O alfabeto e a língua permaneceram puros até o exílio da Babilônia
em 587 a. C. quando, por ocasião da destruição do Templo de Salomão, o hebraico
falado sofreu a influência de outras línguas, particularmente o Aramaico. O Aramaico
tornou-se a língua predominante em todo o Oriente Médio por cerca de 700 a.C a 700
d.C, por causa da dispersão do povo de Israel para a Babilônia e Egito, o conhecimento
de textos de antes do Exílio dependeu exclusivamente da tradição oral. Isso
ocasionalmente gerou a ambiguidade da interpretação para um texto escrito puramente
em consoantes.
A Língua Hebraica adotou a escrita quadrada do Império Aramaico, conhecido como
Ketav Ashuri.

A tradição afirma que Ezra adotou o alfabeto quadrado aramaico no lugar do


paleohebraico durante a Restauração de pós-exílio de Israel no século X a. C. Como o
alfabeto aramaico tornou-se o alfabeto hebraico, os papiros e pergaminhos hebraicos
eram escritos em aramaico. O paleohebraico permaneceu até os dias atuais somente

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entre os Samaritanos. O texto bíblico disponível para nós hoje está escrito em hebraico
com a adoção do alfabeto aramaico.

Alfabeto quadrático de Esdras

POR QUE APRENDER O HEBRAICO?

Muitos são os motivos que nos mostram a importância de aprender o hebraico


são eles:

2.1 — O povo hebreu teve contato com as mais antigas civilizações do planeta: os
egípcios, os assírios, os caldeus, os fenícios, e principalmente, os aramaicos. Nesses
contatos puderam aprender muito da tradição mágica desses povos, sobretudo, dos
egípcios e conservar intactos muitos desses conhecimentos, além de perpetuá-los
através de sua língua, escrita e tradição religiosa.

2.2 — A composição de muitos nomes divinos usados em práticas mágicas é feita em


língua hebraica devido a sua especial flexibilidade para a comutação e transposição, que
nos revela esses nomes codificados em suas sagradas escrituras. O que está escrito não
é exatamente o que está escrito. É preciso que o Iniciado tenha as chaves cabalísticas
necessárias para a correta interpretação das Escrituras, senão corre o risco de tomar os

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textos ao pé da letra e se apegar à letra morta (interpretação errônea dos Textos
Sagrados baseados em traduções).

2.3 — Em monografias anteriores aprendemos que tudo é energia em movimento,


mesmo aquilo que está aparentemente em repouso está vibrando e em movimento. O
alfabeto de todas as línguas são formas de energias, porque expressam ideias e
pensamentos que transcendem sua forma. Além da vibração energética de que são
dotados, possuem ainda a energia mental dos homens que expressaram as mais elevadas
ideais através deles. O hebraico possui, em especial, essas características energéticas,
uma vez que está ligado a números, a formas energéticas que se relacionam com o
princípio da Criação.

2.4 — Quando o iniciado domina os vários aspectos do idioma, sobretudo, sua parte
mística e oculta, a energia mental de que é dotado se une aos rituais e práticas
conferindo-lhe mais segurança e certeza do que está realizando e o auxilia igualmente a
evitar interpretações equivocadas que o induziriam à interpretação da letra morta e o
colocariam para fora dos Mistérios Maiores.

DO ANTIGO AO MODERNO

Nosso estudo não para por aí, temos agora que conhecer a forma moderna do
alfabeto hebraico ou a forma quadrada como também é conhecido e também os demais
alfabetos antigos para que saibamos distinguir uns dos outros.

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES

No alfabeto hebraico moderno ou escrita quadrada, encontramos semelhanças,


variações no uso e modificação sonora de algumas letras. Vejamos quais são:

1. Alguns caracteres apresentam semelhanças entre si e podem facilmente serem


confundidos:

As letras He, Chet e Tau são parecidas e podem ser confundidas. É preciso
obervar bem o formato de cada uma para não confundi-las. Somente com
muita prática e exercícios conseguiremos evitar confusões.

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O mesmo acontece com Vav, Zain e Nun final. É preciso observar bem para
não confundi-las.

Dálet, Caph final e Reish também podem causar confusão. Observe cada
uma delas e atente que a diferença entre uma é outra é pequeníssima.

Eis um outro grupo de caracteres bastante semelhantes: Mem, Tet, Mem


final e Samech. É preciso observar cada um deles atentamente.

Ayin, Tsadi e Tsadi final também podem confundir um pouco. Repare nos
detalhes que cada uma apresenta.

E finalmente Bet e Caph podem causar confusão devido à forte semelhança.

Nota importante:
Na última parte deste caderno, há uma bateria de exercícios justamente para que você,
Adepto, se torne familiarizado com os caracteres hebraicos, de modo a distingui-los ao
primeiro golpe de vista. Além, é claro, de saber pronunciá-los com perfeição.

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2. Algumas letras apresentam uma forma final usada somente para finalizar textos e
palavras, são em número de cinco. São elas:

Caph final variante da letra Caph

Mem final variante da letra Mem

Nun final variante da letra Nun

Peih final variante da letra Peih

Tsadi final variante da letra Tsadi

3. E por fim, temos as variações de sons marcadas normalmente por um ponto ora no
interior do caractere, ora em cima dele ou embaixo. Neste caderno nos ocuparemos
somente da posição do ponto dentro e acima do caractere. Em lições futuras
estudaremos mais a fundo os pontos massotéricos. Vejamos as letras que mudam de
som:
Com o ponto tem som de “B” Sem o ponto tem o som de “V”
BET VET

Com o ponto tem som de “K” Sem o ponto tem o som de “J”
KAPH como Juan em espanhol JET

Com o ponto tem som de “P” Sem o ponto tem o som de “F”
PEI FEI

Com o ponto acima e à direita tem o som de “X” como em XÍCARA.

Com o ponto acima e à esquerda tem som de “S” como SINO.

4. Diferentemente das línguas ocidentais, o hebraico é lido da direita para a esquerda.


Observe o sentido com que é lida a palavra MALKUTH o título deste grau:

HTUKLAM

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A observação constante e o estudo sistemático, além da constante manipulação
das letras com muitos exercícios é ainda a única maneira de evitar confusões. Por isso,
observe atentamente cada letra em separado, prestando a máxima atenção a todos os
seus pormenores e mínimos detalhes.

TÉCNICAS DE ESTUDO

Para que você seja bem-sucedido em seus estudos somente a leitura não é o
suficiente. Por essa razão, desenvolvemos uma série de exercícios de modo que possa
rever e concentrar-se nos detalhes de cada letra hebraica, além, é claro de estabelecer
um maior contato e uma maior familiaridade com o hebraico. Com o objetivo de ser
bem-sucedido em seus estudos, torna-se necessário que siga à risca todas as instruções
aqui fornecidas.

1. Retorne à página no8 desta monografia onde se encontra o alfabeto hebraico


moderno. Seu primeiro trabalho será o de memorizar as letras com seus respectivos
nomes e pronuncia correta. Para isso, utilize o arquivo de sons em MP3 enviado para
seu e-mail ou baixe-o a partir do site deste Soberano Colégio.
2. Quando tiver absoluta certeza de que memorizou todas as pronúncias e nomes das
letras, separe as três primeiras letras (Aleph, Beth e Guimel) com um pedaço de papel
ou cartão, esconda os nomes das letras e tente memorizá-los somente olhando para a
parte em hebraico.

3. Se esquecer alguma delas, retire o cartão ou pedaço de papel e cheque novamente o


nome da letra. Volte a cobri-la e repita mentalmente várias vezes para você mesmo até
memorizar e associar a letra ao seu nome.

4. Feito isso, tome de você mesmo o nome da primeira até a terceira e da terceira até a
primeira. A ordem invertida ajuda a verificar se realmente você associou a letra ao
nome.

5. Quando tiver absoluta certeza de que associou as três letras, acrescente mais três.
Repita o mesmo processo de estudo usado para as três primeiras.

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6. Tendo a certeza absoluta de que memorizou as novas três. Verifique desde a primeira
até a sexta letra, repetindo o processo de cima para baixo e salteado.

7. Faça uma pausa neste momento de seu estudo, feche os olhos e evoque mentalmente
o nome da letra e sua imagem. Caso seja necessário, abre os olhos, fixe seu olhar
novamente nas letras, sempre vocalizando sua pronúncia. Torne a fechar os olhos e
reproduza-as mentalmente.

8. Feito isso, acrescente outras três letras, usando o mesmo processo para o restante do
alfabeto hebraico.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

a) Não negligencie a presente técnica de estudo. Ela é um pouco cansativa, porém, de


extrema eficiência.

b) O presente método contém técnicas de memorização embutidas. Em pouco tempo,


você notará um desenvolvimento extraordinário de sua memória. Desenvolvimento esse
que pode ser aplicado a todos os setores de sua vida.

c) Não passe aos exercícios escritos sem antes ter estudado de maneira sistemática como
indicado nas instruções acima. Tenha em mente que o método foi amplamente testado
com diversas pessoas e nas mais diversas áreas de estudo sempre com total sucesso.

d) Assuma uma atitude científica diante do método proposto. Não é preciso que você
acredite na eficácia dele. É preciso que você o ponha à prova. Os resultados positivos
falarão por si mesmos.

e) Uma das propostas de sua Iniciação a esta Ordem é vencer a “preguiça mística”,
muito comum aos aspirantes ao Conhecimento, mas que preferem perder seu tempo
com falácias e conversas inúteis ao invés de se dedicarem à prática e à autodisciplina
que, de fato, levam a resultados conclusivos e objetivos. Reflita sobre isso e fuja dos
círculos de especulação barata. Dedique-se, pois só existe um meio possível desses
exercícios propostos falharem: quando não são feitos.

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f) Tenha sempre em mente que é mais fácil vencer uma Maratona do vencer a si mesmo.
Cada vez que você se propuser a desenvolver um exercício espiritual de qualquer
natureza, sobretudo, os que exigem tranquilidade da mente e concentração, você sentirá
a maior dificuldade. Porém, essa dificuldade é apenas inicial, você deve impor toda sua
VONTADE e insistir no exercício. Com a prática diária, a mente se apazigua e você vai
ganhando cada vez mais confiança e determinação em continuar. Insista, persevere,
domine sua mente inquieta.

g) O exercício místico sem a supervisão direta de alguém é bem mais fácil de


negligenciar, justamente porque ninguém o está vendo. Aí é que entra o verdadeiro
valor da VONTADE inabalável e da liberdade no seu uso. Você deve perguntar a si
mesmo: É realmente isso que eu quero para mim? Estou realmente disposto a alcançar
os benefícios propostos por esses estudos? Eu quero mesmo alcançar a Iluminação da
minha consciência ou quero apenas algo que mate meu tédio ou uma discussão diferente
para me sentir importante diante dos outros? Eu quero, de fato, ser um Adepto ou um
místico de carteirinha?

h) Lembre-se de que os fatores que mais limitam a evolução e o desempenho na vida


mística ou iniciática são a vaidade e o orgulho, e sobretudo, a preguiça. A vaidade
porque o impele a discutir assuntos místicos com o objetivo de demonstrar o quanto
sabe. O orgulho por se achar evoluído demais para executar exercícios simples e tão
básicos. Há muitas almas por aí afora que se dizem evoluídas ou mesmo se julgam
avatares da Nova Era nessa Terra, entretanto, são incapazes de manter-se concentradas
por apenas 30 pequenos segundos ou de prestar atenção em qualquer coisa diferente das
que não lhes exalte as qualidades. Verifique se você não se enquadra nesse grupo. A
preguiça é o mais mortal das vicissitudes, porque é a mãe das demais. Qualquer
distração ou motivo já são o suficiente para abandonar a prática e os exercícios. Disso,
segue-se a negligência, a falta de disciplina, as desculpas, o ócio, a inconstância, e os
demais vícios que se seguem após ela, principalmente o orgulho e a vaidade.

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SOBRE OS EXERCÍCIOS ESCRITOS
i) Não pule etapas, seja rigoroso com você mesmo. Se passar diretamente para os
exercícios escritos, você certamente se decepcionará com seu desempenho. Isso
acontece devido à semelhança que muitos caracteres hebraicos apresentam entre si. Seja
paciente e trabalhe de maneira metódica e disciplinada como lhe está sendo ensinado
neste caderno. Além disso, a primeira fase do exercício: a memorização dos caracteres;
constitui um excelente treinamento para sua concentração e visualização. Duas
ferramentas fundamentais na Magia Prática.

j) Observe com atenção cada um dos caracteres e tente reproduzi-los mentalmente


associando-os aos nomes. É preciso acostumar-se às letras e às suas formas antes de
compor palavras. A familiarização é uma etapa fundamental no domínio de qualquer
idioma.

k) Treine a escrita o quanto puder. Se acabar o espaço dos quadrinhos, use um caderno
velho ou mesmo uma folha de rascunho e desenhe muitas vezes o caractere hebraico
sempre verbalizando mentalmente sua pronúncia a cada vez que o desenha. Terminado
os exercícios, confira as respostas que se encontram no final deste caderno.

l) O objetivo dessa primeira etapa é a associar os caracteres hebraicos à suas respectivas


formas, assim como a pronúncia correta dos mesmos. A cada caderno, novas etapas
serão acrescentadas.

m) Se sentir dúvidas ou dificuldades em pôr em prática a presente técnica de estudos,


não hesite em contatar este Soberano Colégio, pois receberá toda a assistência e
orientações adicionais de que necessitar para superar quaisquer obstáculos.

n) Quando tiver absoluta certeza de que dominou perfeitamente o alfabeto hebraico,


então, entre contato com este Soberano Colégio para marcar sua avaliação escrita e oral
por sistema de teleconferência.

Todo seu na Santa Ciência!


Magister Arcanorum
Soberano Colégio dos Magos

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EXERCÍCIOS

Exercício 1 — Memorize as letras hebraicas nas duas formas com seus respectivos
nomes:
Alfabeto hebraico

1 Aleph

Vet
2
Bet

3 Guímal

4 Dálet

5 Hei (“h” como hot em inglês)

6 Vav ou vau (nas palavras o som é WÁ)

7 Zain

8 Chêt (“ch” como Juan em espanhol)

9 Têt

10 Yod (nas palavras o som é YÉ)

Raph (Há como “hot” em inglês)

11 Caph (de cara, casa)

Caph final

12 Lámed

24
Alfabeto hebraico

Mem (começo e meio de palavras)


13
Mem final (somente no final de palavras)

Nun (começo e meio de palavras)


14
Nun final (só no final de palavras)

15 Samech (o “ch” como Juan em espanhol)

16 Ayin

Fei (sempre no começo de palavras)

Fei final (sempre no fim de palavras)


17
Pei (sempre no começo de palavras)

Pei final (sempre no fim de palavras)

Tsadi (sempre no começo de palavras)


18
Tsadi final (sempre no fim de palavras)

19 Qoph

20 Reish

Shin
21
Sin

22 Tau

25
Exercício 2 — Desenhe nos quadrados abaixo os caracteres hebraicos propostos:

Exercício 3 — Relacione a coluna da direita com a coluna da esquerda:

(01) ( ) Shin

(02) ( ) Mem

(03) ( ) Têt

(04) ( ) He

(05) ( ) Samech

(06) ( ) Yod

(07) ( ) Tsadi

(08) ( ) Fei

(09) ( ) Tau

(10) ( ) Reish

(11) ( ) Lamed

(12) ( ) Ayin

26
Exercício 4 — Desenha nos quadrados abaixo os caracteres hebraicos propostos

Exercício 5 — Escreva o nome das letras a partir dos caracteres hebraicos quadráticos:

1. ............................. 13. .............................

2. ............................. 14. .............................

3. ............................. 15. .............................

4. ............................. 16. .............................

5. ............................. 17. .............................

6. ............................. 18. .............................

7. ............................. 19. .............................

8. ............................. 20. .............................

9. ............................. 21. .............................

10. ............................. 22. .............................

11. ............................. 23. .............................

12. ............................. 24. .............................

27
Exercício 6 — Desenhe nos quadrados abaixo os caracteres hebraicos propostos:

Exercício 7 — Relacione a coluna da direita com a coluna da esquerda:

(01) Vet ( )

(02) Aleph ( )

(03) Lamed ( )

(04) Dálet ( )

(05) Tau ( )

(06) Shin ( )

(07) Yod ( )

(08) Vav ( )

(09) He ( )

(10) Zain ( )

(11) Tsadi ( )

(12) Mem ( )

28
Exercício 8 — Desenhe abaixo os caracteres hebraicos propostos:

Exercício 9 — Observe bem o caractere hebraico e assinale a opção correta:

1.

( ) He ( ) Chet ( ) Tau

2.

( ) Zain ( ) Vav ( ) Nun final

3.

( ) Mem final ( ) Samech ( ) Mem

4.

( ) Tsadi ( ) Tsadi final ( ) Ayin

5.
( ) Guímal ( ) Nun ( ) Zain

6.
( ) He ( ) Chet ( ) Tau

29
7.
( ) Bet ( ) Raph ( ) Fei

8.
( ) Reish ( ) Dálet ( ) Caph final

9.
( ) Hei ( ) Tau ( ) Chet

10.
( ) Mem final ( ) Mem ( ) Samech

11.
( ) Ayin ( ) Tsadi final ( ) Tsadi

12.
( ) Fei final ( ) pei ( ) Fei

Exercício 10 — Desenhe nos quadrados abaixo os caracteres hebraicos propostos:

30
SOLUÇÃO DOS EXERCÍCIOS

Nota: A solução dos exercícios é valida somente para os que possuem uma
resposta amarrada.

E3
03 - 05 – 08 - 11 - 09 - 12 - 10 - 01 - 06 - 02 - 07 - 04.

E5
1. Qoph; 2. Sin; 3. Raph; 4. Mem final; 5. Bet; 6. Guímal; 7. Aleph; 8. Vet;
9. Tsadi final; 10. Nun final; 11. Chet; 12. Raph final; 13. Caph; 14. Fei;
15. Pei; 16. Dálet; 17. Reish; 18. Samech; 19. Tsadi; 20. Ayin; 21. Tet; 22.
Nun; 23. Vav; 24. Zain.

E7
09 - 06 - 12 - 01 - 08 - 11 - 02 - 10 - 03 - 05 - 04 – 07

E9
1. Chet; 2. Zain; 3. Mem; 4. Tsadi fianl; 5. Guímal; 6. Tau; 7. Raph; 8.
Dálet; 9. Hei; 10. Mem final; 11. Ayin; 12. Fei.

31

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