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06/07/2016 “Te vira, meu filho.

Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua” | ZÉducando

ZÉducando

“Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar


comigo, mas essa briga é tua”

20/02/2016 às 3:09 | Publicado em Artigos e textos | 98 Comentários


Tags: Educação, filosofia, sociedade
A frase-título deste post é a mais difícil, e a mais importante, de um pai para um filho. Para mim,
em essência é isso que Eliane Brum, que já esteve aqui neste ZEducando antes, quis dizer.

Eliane Brum Fala Do Despreparo Da Geração Mais Preparada

“A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais


preparada”

Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e com aqueles
que estão tateando para virar gente grande, percebo que estamos diante da geração mais preparada
– e, ao mesmo tempo, da mais despreparada. Preparada do ponto de vista das habilidades,
despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as
ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o
mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E
por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da
felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor.
Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou
para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus
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para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus
pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos –
bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas
casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a
pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque
obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra
e desiste.

Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de
lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um
espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos.
Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles uma nova não lá muito
animadora: viver é para os insistentes.

Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante
para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela
ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais
para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e
protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

É como se os filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem devedores. Para estes,


frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal. Mas é possível uma vida sem frustrações? Não é
importante que os filhos compreendam como parte do processo educativo duas premissas básicas do
viver, a frustração e o esforço? Ou a falta e a busca, duas faces de um mesmo movimento? Existe
alguém que viva sem se confrontar dia após dia com os limites tanto de sua condição humana como
de suas capacidades individuais?

Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo
que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para
conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não
estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência
dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda
precisam assegurar seu lugar no país.

Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença
não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são
uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria
estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a
frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

Basta andar por esse mundo para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de jovens ao descobrir
que a vida não é como os pais tinham lhes prometido. Expressão que logo muda para o
emburramento. E o pior é que sofrem terrivelmente. Porque possuem muitas habilidades e
ferramentas, mas não têm o menor preparo para lidar com a dor e as decepções. Nem imaginam
que viver é também ter de aceitar limitações – e que ninguém, por mais brilhante que seja, consegue
tudo o que quer.

A questão, como poderia formular o filósofo Garrincha, é: “Estes pais e estes filhos combinaram com
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A questão, como poderia formular o filósofo Garrincha, é: “Estes pais e estes filhos combinaram com
a vida que seria fácil”? É no passar dos dias que a conta não fecha e o projeto construído sobre
fumaça desaparece deixando nenhum chão. Ninguém descobre que viver é complicado quando
cresce ou deveria crescer – este momento é apenas quando a condição humana, frágil e falha,
começa a se explicitar no confronto com os muros da realidade. Desde sempre sofremos. E mais
vamos sofrer se não temos espaço nem mesmo para falar da tristeza e da confusão.

Me parece que é isso que tem acontecido em muitas famílias por aí: se a felicidade é um imperativo,
o item principal do pacote completo que os pais supostamente teriam de garantir aos filhos para
serem considerados bem sucedidos, como falar de dor, de medo e da sensação de se sentir
desencaixado? Não há espaço para nada que seja da vida, que pertença aos espasmos de crescer
duvidando de seu lugar no mundo, porque isso seria um reconhecimento da falência do projeto
familiar construído sobre a ilusão da felicidade e da completude.

Quando o que não pode ser dito vira sintoma – já que ninguém está disposto a escutar, porque
escutar significaria rever escolhas e reconhecer equívocos – o mais fácil é calar. E não por acaso se
cala com medicamentos e cada vez mais cedo o desconforto de crianças que não se comportam
segundo o manual. Assim, a família pode tocar o cotidiano sem que ninguém precise olhar de
verdade para ninguém dentro de casa.

Se os filhos têm o direito de ser felizes simplesmente porque existem – e aos pais caberia garantir
esse direito – que tipo de relação pais e filhos podem ter? Como seria possível estabelecer um vínculo
genuíno se o sofrimento, o medo e as dúvidas estão previamente fora dele? Se a relação está
construída sobre uma ilusão, só é possível fingir.

Aos filhos cabe fingir felicidade – e, como não conseguem, passam a exigir cada vez mais de tudo,
especialmente coisas materiais, já que estas são as mais fáceis de alcançar – e aos pais cabe fingir ter
a possibilidade de garantir a felicidade, o que sabem intimamente que é uma mentira porque a
sentem na própria pele dia após dia. É pelos objetos de consumo que a novela familiar tem se
desenrolado, onde os pais fazem de conta que dão o que ninguém pode dar, e os filhos simulam
receber o que só eles podem buscar. E por isso logo é preciso criar uma nova demanda para manter
o jogo funcionando.

O resultado disso é pais e filhos angustiados, que vão conviver uma vida inteira, mas se
desconhecem. E, portanto, estão perdendo uma grande chance. Todos sofrem muito nesse teatro de
desencontros anunciados. E mais sofrem porque precisam fingir que existe uma vida em que se
pode tudo. E acreditar que se pode tudo é o atalho mais rápido para alcançar não a frustração que
move, mas aquela que paralisa.

Quando converso com esses jovens no parapeito da vida adulta, com suas imensas possibilidades e
riscos tão grandiosos quanto, percebo que precisam muito de realidade. Com tudo o que a realidade
é. Sim, assumir a narrativa da própria vida é para quem tem coragem. Não é complicado porque
você vai ter competidores com habilidades iguais ou superiores a sua, mas porque se tornar aquilo
que se é, buscar a própria voz, é escolher um percurso pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza
de chegada. É viver com dúvidas e ter de responder pelas próprias escolhas. Mas é nesse movimento
que a gente vira gente grande.

Seria muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto uma boa escola ou
um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando: “Te vira, meu filho. Você sempre poderá
contar comigo, mas essa briga é tua”. Assim como sentar para jantar e falar da vida como ela é:
“Olha, meu dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou “Não sei o 3/18
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“Olha, meu dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou “Não sei o
que fazer, mas estou tentando descobrir”. Porque fingir que está tudo bem e que tudo pode significa
dizer ao seu filho que você não confia nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil, incapaz
de compreender a matéria da existência. É tão ruim quanto ligar a TV em volume alto o suficiente
para que nada que ameace o frágil equilíbrio doméstico possa ser dito.

Agora, se os pais mentiram que a felicidade é um direito e seu filho merece tudo simplesmente por
existir, paciência. De nada vai adiantar choramingar ou emburrar ao descobrir que vai ter de
conquistar seu espaço no mundo sem nenhuma garantia. O melhor a fazer é ter a coragem de
escolher. Seja a escolha de lutar pelo seu desejo – ou para descobri-lo –, seja a de abrir mão dele. E
não culpar ninguém porque eventualmente não deu certo, porque com certeza vai dar errado
muitas vezes. Ou transferir para o outro a responsabilidade pela sua desistência.

Crescer é compreender que o fato de a vida ser falta não a torna menor. Sim, a vida é insuficiente.
Mas é o que temos. E é melhor não perder tempo se sentindo injustiçdo porque um dia ela acaba.”

(Eliane Brum)

FONTE: h p://www.portalraizes.com/28-2/

98 Comentários »

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Obrigado e parabéns!

Um dos melhores textos sobre educação de jovens que já li!

Vou copiar “descaradamente” para o jlcarneiro.com!

Comment by José Luís Carneiro— 20/02/2016 #

Valeu ZeLuis, pode copiar como quiser. Espalhar coisas boas é a nossa missão. Abs,

Comment by Zé Rosa— 21/02/2016 #

Vou copiar, para a vida

Comment by Rosane Justo Cardoso— 22/02/2016 #

Agradeço sua visita e o comentário.


Abs

Comment by Zé Rosa— 22/02/2016 #

Adorei o texto e concordo plenamente com ele.


Me parece que você toca num ponto profundo para as gerações que estão vindo e as que já estão
aqui. A necessidade de ausência de dor e frustração – friso “necessidade” – é uma ideologia que
está acabando com a essência humana.
A dor não é anti-natural, porém, culturalmente, estamos tornado-a e estamos fazendo isso em
todos os níveis. Todo ser, desde a ameba até o homo sapiens é preparado para a dor e para o
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todos os níveis. Todo ser, desde a ameba até o homo sapiens é preparado para a dor e para o
prazer, porém, queremos crer em uma ideia de que a dor é desnecessária, que ela é apenas uma
“forma de ver”.
Assim, tudo o que é associado com a dor se torna estranho. Esforço, frustração, fracasso e perdas
se tornam “monstros” a serem evitados – nunca enfrentados. Tornamos o indivíduo um
espetáculo, algo para celebrar, porém o indivíduo é apenas isso, nada demais, nada espetacular,
nada para ser celebrado. Ser quem você é pode ser especial para você, mas dito isso, não é nada
além do que outros bilhões de seres estão fazendo.
Creio que este deveria ser o primeiro passo para ajudar as próximas gerações: retirar o “eu” do
nível de espetáculo, o segundo é retirar a vida do mesmo patamar. E perceba: retirar do
espetáculo, não significa tirar a alegria ou o prazer, mas “apenas” a necessidade de ser
aplaudido e admirado por todos apenas por ser, o que se é.

Comment by akimneto— 22/02/2016 #

Muito bom o texto e sábias palavras para os dias de hoje principalmente.

Comment by Tânia Bona o— 22/02/2016 #

Excelente esse seu comentário akimneto. Concordo plenamente. Esclareço apenas que nesse post,
como de resto todos os demais deste espaço, o que foi escrito em azul é de minha autoria. O que
encontra-se em preto é de outro autor. Assim, neste caso, o artigo é de Eliane Brum. Abs, José
Rosa.

Comment by Zé Rosa— 22/02/2016 #

Agradeço seu comentário Tânia Bona o. Apenas esclareço que nesse post, como de resto todos os
demais deste espaço, o que foi escrito em azul é de minha autoria. O que encontra-se em preto é
de outro autor. Assim, neste caso, o artigo é de Eliane Brum. Abs, José Rosa.

Comment by Zé Rosa— 22/02/2016 #

Texto muito bem colocado dentro do contexto, em que vivemos. Pena que muita pouca gente vai
lê-lo. (Por ser longo, já é um começo do despreparo). Tudo pronto, mastigado, sem o uso do
raciocínio lógico. Outro dia, ouvi um pai perguntar para uma filha. (Oitava série). Quanto é
2×2? Ela pediu uma calculadora, ele respondeu que não tinha! E mudou a pergunta: quanto são
2+2? Ela respondeu sem vacilar: “daí” são 4! Na nossa Paróquia aos domingos, distribuímos um
jornalzinho com várias colocações. E pasmem, a maioria dos jovens não “pegam” e respondem:
não gosto de ler…Ainda argumento que é muito bom ler para aprender, raciocinar e comparar
ideias. Mas…e mas…!

Comment by Luiz Fernando Beiró dos Santos— 22/02/2016 #

Achei o texto, como todos já disseram, muito interessante, porem ele talvez seja direcionado a
uma “fatia” de pessoas. Digo, fatia, porque existem muitos pais que não tem nenhuma desta
possibilidades e dá ao seu filho o que é possível. Quanto a dor, quem a sentiu jamais esquece e
não irá querer de forma alguma que o filho deixe de compreender tal sentimento, se gosta
realmente dele e quer que futuro adulto cresça. Como não faço parte desta “fatia”, fico triste com
estes pais e estes filhos, pois minha vida ainda é de muita luta e dor, criando dois meninos!!!

Comment by Jorge— 22/02/2016 #


Texto muito bom,pena que tão poucos vão ler, pois o jovem de hoje, com algumas raras exceções
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Texto muito bom,pena que tão poucos vão ler, pois o jovem de hoje, com algumas raras exceções
não leem,para eles mais importante são os jogos no computador, estar no telefone celular
clicando o tempo inteiro, sem ao menos perceber o que se passa a sua volta, Até acredito que
nem adultos procurem ler alguma coisa de fundamento, que não seja moda, fofoca de artista,
novelas e outras besteiras que não acrescentam nada nem para si , nem para seus filhos.Sempre
fui apaixonada por leitura, quando jovem trocava, baile, cinema ou qualquer outro programa
por uma boa leitura, e até hoje, tenho como vício ter um ou dois livros na mesa de
cabeceira…..Obrigada Elaine Brum, precisamos de mais pessoas como você que desperte nosso
jovem a leitura educativa.

Comment by Tania Pedroso— 22/02/2016 #

Texto excelente e de conteúdo bem pertinente com a realidade que estamos vivendo. Uma pena,
como já disseram, que mts não lerão e nem terão a oportunidade de saborear momentos de rara
alegria ao verem filhos superando obstáculos e colecionando conquistas com seu próprios
esforço. Mas vamos fazer o que nos cabe e parabéns !

Comment by mario cardoso luiz— 22/02/2016 #

Acho engraçada essa petulância que as pessoas têm de achar que compreenderam o ser
humano, quando na verdade ainda somos um mistério para nós mesmos. Generalizar um grupo
de pessoas pequeno já é difícil, agora generalizar uma geração inteira, beira ao ridículo. Ou
vocês acham que os mais novos vivem nessa bolha imaginária? Vocês acham que somos
incapazes de perceber toda a dificuldade a nossa volta porque um grupo de adultos tentam
mascarar? Não sejam tolos, não nos generalizem. Nós temos mais acesso a informação do que
vocês jamais pensariam em ter na nossa idade.

Comment by Lola— 22/02/2016 #

Muito bonito,muito bem escrito, que utopia! Só uma pergunta Eliane Brum: Tens filhos?

Comment by Silvia Ribas— 23/02/2016 #

Prezada, apenas esclarecendo: nos posts deste blog o que escrevo fica em azul, o que vem de
artigos e textos de terceiros sai em preto. Assim, o texto é de Eliana Brum e não meu. Abs, José
Rosa

Comment by Zé Rosa— 23/02/2016 #

Cara Lola, muito bom esse seu comentário. Agradeço porque engrandece esse espaço destinado
exatamente a isso: provocar o pensamento. Muitas vezes os mais velhos como eu esquecem isso.
Mas mesmo assim a polêmica é boa. Por quê ? Porque não é o “mais acesso a informação” e sim
a que informação !? Isso também é essencial. Recentemente mais um velhinho octagenário
famoso faleceu (Umberto Eco). Não sei se você já leu algum livro dele. Convido a você ver
rapidamente 10 frases que ele disse ao longo da vida
(h ps://joserosafilho.wordpress.com/2016/02/22/umberto-eco-dez-frases/), várias contundentes.
Abraços,
José Rosa.

Comment by Zé Rosa— 23/02/2016 #

Cara Tânia,
https://joserosafilho.wordpress.com/2016/02/20/te-vira-meu-filho-voce-sempre-podera-contar-comigo-mas-essa-briga-e-tua%e2%80%8f/ 6/18
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Cara Tânia,
Concordo com você. Essa sistemática de ler mais de um livro de uma vez (faço igual a você)
aprendi com Darcy Ribeiro, um dos maiores educadores e sociólogos do Brasil. Ele dizia que
sempre lia dois livros de uma vez porque “descansava” de um lendo o outro. Como você gosta
de livros, convido a ver o que sempre posto na seção “Baú de Livros”, sei que vai gostar. Sobre
esse texto, também convido a ver o comentário acima de Lola e a minha resposta. O propósito
deste espaço é esse: provocar o pensamento, sempre com respeito à opinião do outro.
Abraços,
José Rosa.

Comment by Zé Rosa— 23/02/2016 #

Caro Jorge,
Agradeço também esse seu comentário e o convido a ler os demais. Como sempre digo (e fica
implícito que não me considero dono da verdade, de nenhuma verdade !) esse espaço serve
exatamente para isso: provocar o pensamento.
Abraço,
José Rosa.

Comment by Zé Rosa— 23/02/2016 #

Excelente !!!

O que vejo é exatamente isso ,filhos trancados no mundo virtual e pais no mundo real adornados
pelo pensamento de que “um dia eles vão crescer e saber ” precisar se realmente crescer para
saber que o mundo desde mundo é cruel e fantasioso ???
Como bem disse .. .um dia isso tudo acaba.

Comment by myne mo a— 23/02/2016 #

Não acho que só porque os pais sofreram, os filhos também tenham que sofrer. Não acredito em
aprendizado somente pela dor, mas muito mais pelo exemplo, o que poucos sabem
proporcionar. Os pais não são responsáveis pela felicidade dos filhos, muito menos os filhos pela
dos pais.
São esses jovens que acreditam que o ambiente de trabalho deve ser uma extensão das suas
casas, que estão mudando os conceitos e organização das ferramentas de trabalho, e que irão
revolucioná-los futuramente, para que as pessoas possam sentir-se acolhidas e felizes,
produzindo mais.
As gerações anteriores foram apresentadas a um modelo que deveriam sustentar, o de viver para
trabalhar e pagar as contas, um modelo onde só haveria sucesso através de muito esforço e
sofrimento. Ocorre que as novas gerações jamais se contentarão em sustentar tal modelo,
abrindo espaço para um novo modelo social. Todos temos sim, o direito de ser felizes, e muito
felizes. Que bom que os jovens pensem e sintam dessa maneira, pois eles sabem que são dignos e
merecedores e abrirão espaço pela luta contra a desigualdade, as injustiças, guerras, condições de
vida desumanas, entre outros, construindo uma sociedade mais digna e equilibrada, onde todos
possam usufruir da felicidade e dos seus dons inatos, com equilíbrio entre trabalho e vida
pessoal, menos conflitos e mais tempo para os filhos.
Não é necessário ter medo do futuro, basta deixar os velhos conceitos para trás.

Comment by horaslentas— 23/02/2016 #

Caro(a) horaslentas,
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Caro(a) horaslentas,
Muito bom esse seu comentário. Obrigado por compartilhar. Tomara que ocorra o que você
preconiza. A única coisa que me preocupa nisso tudo é que vejo (pode ser uma miopia minha)
que o jovem de hoje ou não lê ou lê pouco. Digo isso sem o menor preconceito com o meio de
leitura (papel, ebook, pdf ou outro tipo de meio) e também sem nenhum preconceito com o grau
de escolaridade. Minha mãe, que era de uma geração do primeiro quarto do século passado e
que só foi até o ginásio (equivalente ao ensino fundamental hoje) dizia aos filhos sempre: –
Quem não lê, mal ouve, mal fala, mal vê.
Abs,
José Rosa.

Comment by Zé Rosa— 23/02/2016 #

Caro Zé, excelente a publicação desse artigo de Eliane Brum, pela qualidade da escrita e pela
oportunidade de abordagem do tema. A meu ver, trazê-lo a tona é preciso!
Por conta disso, o replicarei amanhã no nosso blog.
Abração.

Comment by JCDa oli— 23/02/2016 #

O bom é ler os comentários e ver gente se colocando como exemplo ao texto, deixando-o
verossímil.

Comment by Joana— 23/02/2016 #

Muito bom, mas assim como a classe média, também a classe C está tendo essa realidade, pais
que trabalham o dia todo em empregos desgastantes dão além do que poderiam para filhos que
pensam que são ricos e não reconhecem o esforço dos pais, os pais achando que é obrigação
deles, continuam dando além de suas forças.

Comment by Luciana— 23/02/2016 #

Tranquilo amigo Da oli, fique a vontade para reproduzir. Abs, José Rosa.

Comment by Zé Rosa— 23/02/2016 #

Caras Joana , Luciana e demais que comentaram. Uma das regras desse espaço é publicar todo e
qualquer comentário, desde que não seja ofensivo. É um princípio democrático que julgo
importantíssimo. Oxalá os meios de comunicação oficiais, aqueles que envolvem grana, e muita,
fizessem o mesmo. Aliás, o compromisso do jornalismo não é com a verdade ? Abraço a todos.
José Rosa.

Comment by Zé Rosa— 23/02/2016 #

Muito interessante esse texto! Hoje em dia, realmente, os pais mimam demais seus filhos. Não
preparam os filhos para a vida. As crianças crescem achando que podem tudo o que quiserem e,
quando vão “enfrentar o mundo”, não estão preparados para os desafios da vida. Aí, se frustam
quando as coisas não acontecem como eles queriam que acontecessem, como eles acham que
tinha que acontecer. São acostumados a terem “tudo nas mãos” , não aprendem que para terem
aquilo que desejam ter é preciso muito trabalho e esforço, que nada cai do céu. Não se pode
ensinar aos filhos que o mundo é cor de rosa, porque sabemos que não é. A vida fora da nossa
casa, fora das asas de nossos pais, é totalmente diferente. Ninguém vai atender nossos caprichos8/18
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casa, fora das asas de nossos pais, é totalmente diferente. Ninguém vai atender nossos caprichos
e nossas rebeldias. Se os pais não ensinarem, o mundo irá ensinar, e será bem mais difícil
aprender.

Comment by Maria Santos— 23/02/2016 #

Concordo com o texto e com boa parte dos comentários. De fato há um despreparo e falta de
diálogo entre pais e filhos. Um exemplo disso é a minha mãe: ela sempre fala onde está tal coisa
como se eu tivesse 10 anos de idade – faço 18 esse ano-, e justifica dizendo que se preocupa e que
certos atos é para “meu bem”. Talvez pra ela seja uma forma de carinho e atenção, mas eu vejo
como um empecilho para me virar sozinho futuramente, pois estou sendo acostumado a ter tudo
na mão mesmo sem pedir.
Vale ressaltar que essa geração, ao meu ver, é uma das primeiras “gerações pós-globalização” e
que crescemos vendo o surgimento rápido de tecnologias e meios de informação. Quando não
estamos igual a uma barata tonta sem saber por onde começar, estamos no facebook vendo
coisas desnecessárias e vazias de conteúdo.
Duvido muito que boa parte dos pais conheçam seus filhos. Por um lado fazem tudo por nós,
por outro, nos cobram como se fosse uma dívida. Dar ouvidos e espaços para os jovens se
expressarem é enriquecedor para alguém que for falar sobre dor, frustação e juventude ao
mesmo tempo.

Comment by leonardo gusman— 24/02/2016 #

Cada pessoa se encontra nas condições que construiu para si mesma, ponto ao qual foi atraída
pelos fios do destino tecidos por ela mesma, pelos seus sentimentos, pensamentos e ações em suas
peregrinações. A partir desse ponto deveria prosseguir sua atual peregrinação. Muitos não
querem reconhecer isso, lançando continuadamente pensamentos negativos de
descontentamento com a atual situação em que se encontram, com isso fazem uma muralha que
vai travando a intuição e afastando a Luz.

Comment by B. Dutra— 24/02/2016 #

Leonardo Gusman e B Dutra, muito bons os seus comentários. Fico grato porque engrandece a
discussão. Abraço, José Rosa.

Comment by Jose Rosa— 24/02/2016 #

Excelente

Comment by marialva— 24/02/2016 #

Excelente texto!!

Comment by Vanete— 24/02/2016 #

Não tenho as respostas para esse assunto demasiado importante…. só sei dizer com convicção
que as gerações mais novas têm muita informação mas pouquíssima formação.

Comment by Vania Eleuza Pellegrini— 24/02/2016 #

Achei o texto perfeito. As pessoas que criticarem com certeza não entenderam a sua mensagem9/18
.
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Achei o texto perfeito. As pessoas que criticarem com certeza não entenderam a sua mensagem .
Os pais são nossos primeiros mestres. E como todo mestre ,devem ensinar a lição e dar um passo
atrás para que o aprendiz possa executar o que aprendeu com uma certa autonomia.. O
Aprendiz por vezes vai cair vai se machucar mas também vai aprender a se levantar por meios
próprios. Sempre sob os olhos atentos do mestre ,que lhe darão segurança e certeza de não estar
sozinho nessa jornada. Se o mestre ao invés disso proteger o discípulo com uma redoma ao seu
redor ,evitando que ele caía e que se machuque ,ele não iria aprender nada. Quando estiver
sozinho estaria indefeso. Pra mim esse texto se trata disso. Ou seja ainda não ficou Claro. O
maior amor que podemos dar um filho é ensiná-lo a se virar sozinho.

Comment by silvio vitoria— 24/02/2016 #

Concodo em alguns aspectos, mas o texto eh cheio de filtros negativos e crenças limitantes !

Comment by Leonardo Ma oso— 24/02/2016 #

Reflexão interessante. Vou compartilhar o link com alguns pais amigos meus.

Comment by Elias Lima— 24/02/2016 #

EXCELENTE!!!!!!!!!!!!!
NADA MAIS POSSO FALAR.

Comment by IZÉLIA— 24/02/2016 #

Parabéns pela acuidade no foco desta análise e na detecção de uma grande tendência e realidade
que ocorre na esmagadora maioria dos lares brasileiros e não existe, por incrível que pareça ,
nesta situação , nenhuma diferença entre as classes sociais .
Este verdadeiro ” fenômeno” pode ser observado em todas , e portanto poderiamos igualmente ir
além talvez, nesta investigação e constatação?

Comment by Lucia— 24/02/2016 #

Bom, chegou a minha vez: não aguento mais esses textos fazendo análise da atual geração de
jovens, de mulheres, de homens, de profissionais e o escambau. Gente mimada sempre foi gente
mimada desde 1900 e guaraná com rolha.

Comment by Allyne Andrade— 24/02/2016 #

Embora muito longo esse comentário da Eliane Brum, ele trás em seu bojo uma verdade sobre os
filhos de hoje que em sua maioria aprenderam a ter tudo o que querem sem ter que dar nada em
troca ou ao menos lutar pelo que quer ou necessite.
É necessário que o verdadeiro amor dos pais, possa ajudar a construir uma vida melhor para
seus filhos através de lutar pelo que querem e não fiquem esperando que tudo tenha origem na
luta dos pais, pois chagará o dia em que os pais já não mais estarão por aqui e os filhos terão que
lutar por sua sobrevivência ou por aquilo que precisem e como poderão fazer nessas
circunstâncias ?
Mostre o grande amor que você tem por seus filhos, deixando que eles possam buscar o que
pretende e só interfira em último caso, quando tiver a certeza de que não conseguirão sucesso no
que pretendem e só aí os ensine a conseguir o que querem por seus próprios meios e méritos.

Comment by Israel Alcarpe— 24/02/2016 #


https://joserosafilho.wordpress.com/2016/02/20/te-vira-meu-filho-voce-sempre-podera-contar-comigo-mas-essa-briga-e-tua%e2%80%8f/
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06/07/2016 “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua” | ZÉducando

Comment by Israel Alcarpe— 24/02/2016 #

Ani, maravilha!!! Meus pais sempre disseram ” A vida não é um mar de rosas”, temos que nos
jogar na vida e aproveitar os momentos bons e lamber as feridas nos ruins e ir em frente.
Marcelus

Comment by Marcelus Vieira— 24/02/2016 #

Não sei o porquê os pais têm tsnta dificuldade de falar não. Tenho uma filhs de 17 anos e sei que
não é fácil: wuando a frusto ela, às vezes, diz que me odeia mas, depois, tudo volta ao
normal.Adoro uma frase que escutei ao longo da vida:
A vida não está Mãe, é Madrasta.
Vamos ensinar nossos filhos que sem esforço e perseverança, nada conseguimos.

Comment by uiara batista— 24/02/2016 #

Muito claro o texto, só acho que a autora peca ao relacionar esse comportamento às classes mais
altas quando o que vemos é essa atitude em todas as classes sociais…

Comment by lygiane barzani— 24/02/2016 #

Concordo. Vamos ensinar a nossos filhos que há direitos e deveres, isto é, nem tudo é
maravilhosamente organizado e pronto para nós; então, arregasse as mangas e vá à luta, pois
bancar a vítima não está com nada!

Comment by Maura Pereira Barbalho— 24/02/2016 #

Que pena que a autora só conhece jovens assim… Os jovens que eu conheço são criativos,
inspiradores e cheios de vontade de mudar o mundo.

Comment by Gisele— 24/02/2016 #

Cara Allyne, agradeço seu sincero comentário, apesar de não concordar com ele. Esse tipo de
texto serve para a reflexão, razão primeira desse espaço. Com relação ao comportamento dos
mais jovens, esse fenômeno NÃO é antigo. Digo esse de o jovem ficar em casa dos pais vivendo
até os 30, 40, 50 anos de idade. Ab, José Rosa

Comment by Zé Rosa— 25/02/2016 #

Nunca li um texto tão real, infelizmente é isso mesmo.


E, qdo falamos…se vira!! Somos crucificados por eles e tornam-se filhos revoltados na maioria
das vezes.

Comment by glaucia Helena— 25/02/2016 #

Excelente texto, porém esqueceu de fazer referência a importância da religiosidade na vida dos
jovens e de todos nós. Ter fé e esperança é imprescindível para tocar a vida pra frente.

Comment by Giltes— 25/02/2016 #

Excelente texto, adorei; a maioria cria seus filhos, educar dispende de muito trabalho! Temos que
pensar no que queremos deixar para esse mundo!
Comment by Elisa— 25/02/2016
https://joserosafilho.wordpress.com/2016/02/20/te-vira-meu-filho-voce-sempre-podera-contar-comigo-mas-essa-briga-e-tua%e2%80%8f/ #
11/18
06/07/2016 “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua” | ZÉducando

Comment by Elisa— 25/02/2016 #

Parabéns para autora!!Essa análise que foi feita sob as gerações de pais e filhos é perfeita.
Verdadeira batalhas são enfrentadas por famílias inteiras.Para fazer os filhos entenderem que
chegou a vês deles entrar em ação .para conquistar seu espaço na sociedade.Gostei muito
concordo com toda análise. Parabéns.

Comment by Odete nazareth— 25/02/2016 #

Claro, compartilhando no face e na memória! Obrigada por isso!

Comment by Milene Dalva de Oliveira— 25/02/2016 #

É mt bla,bla e poucas sao as açoes no que se refere nos enssinametos do cotidiano. Ou seja sem
açoes.

Comment by wilian teles— 25/02/2016 #

Cara Eliane

Vc é terapeuta ?? Vc atende ??

Teria interesse em marcar um primeiro contato !!

Vc poderia me passar o seu contato por e-mail ?

Barisofpar@gmail.com

Comment by Marcelo a.— 25/02/2016 #

Tenho 27 anos, não casei, não tive filhos, moro com meus pais não exatamente por opção e às
vezes me sinto frustrada pois em gerações passadas uma mulher da minha idade era um
mulherão, gente famosa morreu e deixou um legado, já eram completamente adultos e
independentes. Não fui mimada, não tive pais complacentes e liberais e muito menos tive tudo o
que queria. Estudei outros idiomas a duras penas. Nunca ganhei mesada. Meus primeiros luxos
passei a ter quando fui trabalhar (mesmo diante da resistência da minha mãe que dizia que eu
era muito nova pra trabalhar). Tudo que faço em nome da minha independência como viajar só,
tentar (re) aprender a dirigir, procurar emprego em outras cidades..enfrento uma dura
resistência. Sinto um grande freio do qual não consigo me livrar pois meus pais é que são
“mimados” e não querem aceitar que o papel deles já passou, que agora é a minha vez, não me
criaram pro mundo, e sim pra benefício próprio. Falta esse “empurrãozinho” e o estímulo à
autoconfiança que essa geração tem.

Comment by Jessica Amorim— 26/02/2016 #

Cara Jéssica,
Obrigado por compartilhar conosco a sua experiência de vida.
Espero sinceramente que consiga alcançar esse seu desejo de voo solo.
Para minha geração isso era natural, havia sempre exceções que, nesse caso, só confirmavam a
regra geral.
Pelo que vi você já tem o mais importante: a vontade e a determinação, agora é só pular e…voar

com suas próprias asas !


https://joserosafilho.wordpress.com/2016/02/20/te-vira-meu-filho-voce-sempre-podera-contar-comigo-mas-essa-briga-e-tua%e2%80%8f/ 12/18
06/07/2016 “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua” | ZÉducando

com suas próprias asas !


Abraços,
José Rosa.

Comment by Zé Rosa— 26/02/2016 #

Sensacional e muito verdadeiro.

Comment by Fernanda Terra— 26/02/2016 #

Texto perfeito

Comment by Danielle— 26/02/2016 #

Texto excelente. Condizente com a realidade dos dias atuais. Um dos maiores ensinamentos que
podemos dar a um filho é ensiná-lo que a vida não é fácil e que ele precisa aprender a enfrentar
cada obstáculo que se colocar em seu caminho. Pois cada obstáculo vencido, é uma experiência,
uma aprendizagem e uma vitória alcançada. E que nada cai do céu. É com luta.

Comment by Consola Crepaldi Queiroz— 26/02/2016 #

Gostei muito do texto… Extremamente lúcido e real… Vou compartilhar

Comment by Flávia— 26/02/2016 #

Muito boa a reflexão. É um alívio constatar que alguém compartilha comigo a percepção da
realidade que nos rodeia.
Sou um ser humano com poucos bens, não conheço o mar, não conheço o exterior, meus filhos
cresceram sem viagens, com poucos brinquedos, poucas roupas, poucos tênis e por aí afora….
Entretanto isso nunca me angustiou. Sempre tivemos comida de qualidade, nunca faltou
dinheiro pro médico, pra escola e até pra uma terapia que eventualmente um filho precisou.
Desta forma; é com imensa alegria que acolho o seu texto. Aleluia! Alguém pensa como eu.

Comment by Augusto Alves Santana— 27/02/2016 #

Muito integro e interessante,um assunto para ser refletido e explorado!!!!

Comment by Neusa Araujo— 27/02/2016 #

Não concordo plenamente com o que foi escrito. A felicidade é um direito sim. Só não é
garantido. É conquistado. Qualquer pai ou mãe normais sempre quiseram dar o melhor para
seus filhos. Não é privilégio de uma geração. Na verdade, a frustração vem muito mais de um
mundo de valores invertidos, onde o malandrão se dá bem, do que pelo esforço dos pais em
oferecer o melhor para seus filhos. A educação baseada no “sofre aí para aprender” é antiquada
e preguiçosa.

Comment by Renata pinheiro— 27/02/2016 #

é a geração da poluição, da corrupção, do preconceito e da falta de respeito com a natureza e


animais, querendo dar pitaco de moral. Seria comico se nao fosse tragico

Comment by Rafael Zambrano Zambra— 27/02/2016 #


De fato, criamos nossos filhos para serem como águias, voar alto, educamos, ensinamos a voar13/18
e
https://joserosafilho.wordpress.com/2016/02/20/te-vira-meu-filho-voce-sempre-podera-contar-comigo-mas-essa-briga-e-tua%e2%80%8f/
06/07/2016 “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua” | ZÉducando

De fato, criamos nossos filhos para serem como águias, voar alto, educamos, ensinamos a voar e
empurramos do ninho para que voem, realizem suas vidas,mas um pouco diferente das águias
estaremos sempre prontos a ajudá-los no que for preciso!!!

Comment by Carlos Rodolfo Fadino— 27/02/2016 #

Deus que me livre! A frase é excludente e agressiva! Dizer para o filho: Te vire! Em que o filho
pode contar com a mãe? Com dinheiro? Este tipo de educação joga os filhos num abismo!

Comment by Neusa Maria Mathiazzo— 28/02/2016 #

É por isso que grande parte dessa geração está desistindo do Brasil!
Indo embora para países que consideram melhores, ao invés de lutar para melhorar a vida de
todos. Uma pena.

Comment by Eliane Martins— 28/02/2016 #

Excelente texto, atual e verdadeiro mas que é ausente em muitos desta getação e nas que estão
sendo preparadas.
Acredito que na educação, na formação de uma criança e adolescentes o “Não”é preciso ser
usado com veemência dentro de casa.

Comment by Maria da Penha Silva Cirto— 29/02/2016 #

Excelente artigo com mestria sobre o tema. impressionante como a abordagem se encaixa na
vida real para que sofre deste sintomas e tenta acertar em consolidar a educação de seus filhos
uma vez que o quadro real aqui abordado define como sintomas de uma nova geração.
parabéns

Comment by jose maria— 01/03/2016 #

Exatamente o que ocorreu comigo. Lendo pude ver claramente meus erros e, acima tudo,
enxergar novas possibilidades de acertos. Grata por vc postar esse texto.

Comment by virginia— 02/03/2016 #

Eliane: achei o texto excelente. Nos coloca a pensar. As vezes concordando, ora discordando. Mas
é bom refletir sobre qual a medida certa, tanto de amor quanto de realidade. A realidade nos
mostra que hoje mandar um filho a pé para a Escola e não o levar de carro (gesto simples),
talvez resulte que ele acabe esfaqueado no caminho para a Escola. Penso que as gerações (pais
para filhos) sempre criaram distanciamentos baseado no argumento de autoridade: “vocês não
passaram as dificuldades que passamos”, “Nós lutamos (e sofremos) mais do que vocês” e assim
por diante. Creio, apenas, que não podemos rotular. Apenas o tempo vai poder mostrar os
avanços e retrocessos de cada geração. Enfim, ler é bom e buscar ensinar o melhor para aqueles
que amamos é uma tarefa árdua e diária.

Comment by Claudio— 14/03/2016 #

[…] um excelente artigo de Eliane Brum. Bem comprido, mas vale a pena ler. Até o título, ao
tentar sintetizar o assunto, ficou bacana. […]

Pingback by Acima dos muros | ZÉducando— 04/04/2016 #


O texto é um ótimo convite à reflexão, tenho duas filhas (2 e 10 anos) e em vários momentos nos
https://joserosafilho.wordpress.com/2016/02/20/te-vira-meu-filho-voce-sempre-podera-contar-comigo-mas-essa-briga-e-tua%e2%80%8f/ 14/18
06/07/2016 “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua” | ZÉducando

O texto é um ótimo convite à reflexão, tenho duas filhas (2 e 10 anos) e em vários momentos nos
encontramos em dificuldades de lidar com determinadas situações cotidianas. Sempre queremos
o bem para nossa prole, mas nem sempre esse bem é o melhor para elas, essa definição de
“bem” é muito relativo, muitas das vezes essa proteção traz inúmeros malefícios que estão
implícitos nesse comportamento dos pais, ao invés dos benefícios inicialmente esperados que a
criança leve para a vida adulta.
h ps://blogliberdadepolitica.wordpress.com/

Comment by pedrovalvano— 04/04/2016 #

Fantástico. Simplesmente fantástico.

Comment by Leonardo— 27/04/2016 #

Muito bom o texto.

Comment by Ines— 04/05/2016 #

Não discordo de nada do texto, mas, falemos um pouco da classe não *C* que além de nem
saber muitas vezes o que é família, vêm matando e roubando cada vez mais, sentindo-se no
direito de estar sempre certo, e aos que trabalham para dar tudo isto que o texto diz: fodam-se.
É, realmente tudo muito triste, tenho dois filhos, e os crio com o pensamento de que eu não
estarei aqui pra sempre, acredito que seria mais realidade do que apenas dizer: te vira meu filho.
Preparemos-os, a vida está aí e a maldade existe.

Comment by Jussara— 28/05/2016 #

Ótimas colocações. Pena que o texto seja muito repetitivo…

Comment by gloria— 28/05/2016 #

Excelente texto

Comment by Eliete Quadris— 29/05/2016 #

texto muito bom, lúcido ! todos os pais deveriam ler!!!

Comment by lb57— 29/05/2016 #

Eliane Brum, PARABÉNS!!! Tive a impressão de estar ao seu lado “ditando” algumas partes de
seu texto por que foi EXATAMENTE como meu Avô, minha Avó e meu Pai me ensinaram: “TE
VIRA”… Desde cedo me ensinaram que “NADA CAI DO CÉU”, tem que MERECER fazendo
sua parte!!! Um pouco de “SOFRIMENTO” torna Jovens bobos em Adultos responsáveis… Um
grande abraço.

Comment by Rogério Cabral— 01/06/2016 #

Lição maravilhosa.Temos q ensinar os filhos desde peq o não p crescerem sabendo q a vida n é
um mar de rosa.Tem os espinhos p amadurecer.

Comment by Silvia Mairink— 02/06/2016 #

Lindo texto, mas bem longo. Minha filha mais velha me passou pra eu ler pois estou passando15/18
https://joserosafilho.wordpress.com/2016/02/20/te-vira-meu-filho-voce-sempre-podera-contar-comigo-mas-essa-briga-e-tua%e2%80%8f/
06/07/2016 “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua” | ZÉducando

Lindo texto, mas bem longo. Minha filha mais velha me passou pra eu ler pois estou passando
por alguns perrengues com a filha mais jovem.

Comment by Aparecida— 02/06/2016 #

Parabéns, obrigado pelo texto.

Comment by Aparecida— 02/06/2016 #

Nossa maravilhoso o texto e muito real. Todos os pais deveriam ter o privilégio de ler. Parabens e
vou compartilhar

Comment by Raquel— 02/06/2016 #

Adorei o texto muito bom.

Comment by suzinete dos santos lima— 04/06/2016 #

Apesar de generalista, visto que sempre há exceções quando se trata de comportamento


humano, o texto reflete sim uma mudança de comportamento dos pais em relação aos filhos nos
últimos 20 anos. Penso que isto é consequência natural de uma sociedade inspirada nos direitos
humanos ressaltados pela Constituição de 1988 e, em especial, pelo advento do Estatuto da
Criança e do Adolescente. Foi tão forte este movimento pelos direitos, inclusive da criança e do
adolescente, que tal espírito ou sentimento ingressou no próprio seio familiar. Mas o excesso
também traz consequências. Esquecemos dos deveres e, mais ainda, que há fatos e situações da
natureza sobre as quais não temos controle ou pelo menos não encontramos ainda formas de
cobtrole. Daí as frustrações. Só que aí a culpa não decorre somente dos pais, mas do próprio
sistema de consumo, do Estado provedor, da mídia etc. Este sentimento de que nada pode dar
errado ou sair do controle é algo que se nota até mesmo nos mais idosos. Penso que isto sim deve
ser trabalhado desde a infância para que resulte num adulto com maior maturidade para
enfrentar os desafios da vida. É o que tento transmitir a minha filha de 4 anos, a qual muitas
vezes se frustra quando não consegue atingir algum objetivo ou exige uma atitude minha que
não posso oferecer. Digo logo que nem sempre as coisas acontecem como imaginávamos, mas
isto não quer dizer que seja bom ou ruim. E neste ponto concordo com a escritora de que o
segredo da vida é ter coragem para enfrentar e lidar com as adversidades.

Comment by Susana— 04/06/2016 #

Texto excelente!

Comment by Anna Maria— 05/06/2016 #

Perfeito! Vou levar comigo! Grata por compartilhar!

Comment by Cida Garcia— 07/06/2016 #

Veja bem, optei por não ser mãe e todos me cobram por isso. Mas foi uma escolha consciente e
sábia de minha parte. Não condeno quem o fez. Mas noto que o texto sintetizou em palavras os
meus sentimentos.
De forma simples e clara. TODO pai e TODA mãe deveria ler isso. Inclusive os meus.
Obrigada!!!

Comment by Malu Simonato— 08/06/2016 #


https://joserosafilho.wordpress.com/2016/02/20/te-vira-meu-filho-voce-sempre-podera-contar-comigo-mas-essa-briga-e-tua%e2%80%8f/
16/18
06/07/2016 “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua” | ZÉducando

Comment by Malu Simonato— 08/06/2016 #

Como professora de ensino fundamental tenho testemunhado jovens frustrados e deprimidos.


Tudo porque acham que tudo vem de bandeja e não precisam se esforçar para nada. Que artigo
relevante!

Comment by Andrea Ribeiro— 08/06/2016 #

Bom! Viver é questionar para encontrar. Nunca concordo plenamente com textos subjetivos. Boa
sorte a todos, apenas.

Comment by Giselefit— 08/06/2016 #

verdade pura

Comment by Adriana— 11/06/2016 #

Ah, tá. Eliane Brum, que teve filho aos 15 e deixou no colo dos pais. Mó exemplo.

Comment by Clarissa— 28/06/2016 #

Miuito bom..mas fico bastante desanimada quando leio ” nossa classe média” isso, ” nossa classe
média” aquilo. Já me enjoei destes pensadores classistas. Eliana Brum é filhote de Marina Chauí?
Sou classe média, meu marido é classe média e nos ralamos a valer, do tipo, acordar às 3h30 da
manhã, passar roupa no fim de semana (coisas que a autora não deve fazer) para manter as
contas pagas, a mesa com comida e agora tenho que ouvir que a classe média do país dela, que
deve ser um país diferente do meu, é a culpada por uma geração de mimadinhos despreparodos.
Confesso que neste parágrafo, fui me desinteressando e logo adiante, já não quis mais ler. Virem
o disco, por favor. Vão ver o que a classe média faz pra valer e depois volto a ler esses pensadores
da esquerda caviar. .

Comment by Paola— 03/07/2016 #

Adorei o texto ! Muito bom precisamos realmente acordar pois hj está difícil educar. Parabéns!

Comment by Juliana— 04/07/2016 #

Parabéns, ….forte, verdadeiro….leu minha mente!

Comment by monica cappellazzo— 05/07/2016 #

Excelente texto! Sou professora de jovens e vi a história de muitos alunos meus neste texto
…..identifiquei alguns preparados para suportar determinadas frustações da vida e outros
muitos completamente despreparados pois acreditam que a felicidade é plena e ninguém tem o
direito de atrapalhar!

Comment by Luciene Santana— 06/07/2016 #

Fabuloso, perfeitamente real com a vida atual. Meus sinceros parabéns. Tenho certeza absoluta
que irá beneficiar em muito pais, filhos e até avós, como eu.

Comment by Marcus Benedicto de Lacerda— 06/07/2016 #

Exelente
https://joserosafilho.wordpress.com/2016/02/20/te-vira-meu-filho-voce-sempre-podera-contar-comigo-mas-essa-briga-e-tua%e2%80%8f/ 17/18
06/07/2016 “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua” | ZÉducando

Exelente
Tenho uma filha de 24 anos cometi todos os “erros” citados no texto e quase perdi a intimidade
com a minha amada filha
Há +/_ dois anos, com ajuda, resolvi mudar, impor limites por obrigações e deveres
E como em um passe de mágica tudo melhorou, tenho uma pessoa adulta equilibrada esforçada
que busca melhorar cada dia mais e nosso relacionamento está cada vez mais estreito, da
trabalho, gera discussões mas vale muito a pena.

Comment by Rosane— 06/07/2016 #

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