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As expressões usadas pelo Espírito de Profecia para designar esse período são
bem instrutivas da natureza da consumação desta era: “a última crise na Terra”,
a “crise dos séculos” (EF 12), “encerramento da história terrestre” (EF 14),
“término da história desse mundo” (EF 15), “o grande dia do Senhor” (EF 16),
“os últimos dias” (EF 17), “o grande dia de Deus” (EF 18), “as cenas finais do
grande conflito entre o bem e o mal” (EF 28), dentre outras.
Quem pode avaliar corretamente esses seis ou sete mil anos de história humana
com seus casos individuais, familiares, regionais, nacionais? Somente quem, por
Sua onisciência e onipresença, acompanhou todo o processo: Deus, o supremo
juiz do universo. Por isso se diz que o juízo pertence a Deus (Ap 14: 6-7). O
conceito é tão antigo quanto o homem: Enoque, o sétimo depois de Adão, já
descrevia o Senhor como vindo para “exercer juízo sobre todos” (Jd 14, 15).
Outras passagens do AT se reportam a esse acontecimento Isa 66:15, 16; Jr
25:30, 31; Dn 7:10; Jl 3:12, 13-16). O NT também ensina essa doutrina: Jesus
(Mt 10:11-15; 12:36; Lc 10:13-15; cf. Mt 24:30, 31; 25:31–46; Mc 8:38; Lc 9:26;
etc.); Paulo (At 17:31; 24:25) e Pedro (2Pe 2:4, 9; 3:7) e Judas (Jd 6).
O certo é que todos os atores envolvidos neste drama (seres humanos vivos e
mortos e anjos maus) terão seus caracteres avaliados e receberão a recompensa
adequada durante asynteleia: a vida eterna ou a perdição eterna (Mt 7:13, 14).
Ninguém escapará ao juízo (nem os mortos), pois todos devem comparecer
“perante o tribunal de Cristo”; e a decisão terá como base “o bem ou o mal que
tiver feito por meio do corpo” (2Co 5:10; cf. Mt 7:16-20; Ap 20:13). O padrão do
juízo é a “lei da liberdade”, os Dez Mandamentos (Tg 2:12; cf. v. 8-11). O juízo de
Deus será justo (Rm 2:5; 2Ts 1:5; cf. Gn 18:25; Sl 19:9), decisivo e de
consequências eternas (Hb 6:2; 9:27 (Neufeld, 1996)
Portanto, o fim desta era é essencialmente é um processo de julgamento da
humanidade. “Deus determinou o dia em que há de julgar o mundo” (At 17:3; cf.
Rm 2:16). Ele vai julgar os justos e os ímpios em separado (Ec 3:17). O
julgamento não ocorre imediatamente após a morte do indivíduo, mas no
período da história humana chamado “fim desta era” (Hb. 9:27) Ocorre aí o que
se chama tradicionalmente de “juízo final.[1], isto é, “o processo escatológico
pelo qual Deus intervém na história humana para recompensar ‘a cada um
segundo as suas obras’, erradicar o pecado e seus resultados do universo e
estabelecer o justo, universal e eterno reino de Deus” (Neufeuld, 1996).
3.3 Duas Etapas do Juízo Final
Esse juízo final será dividido em duas grandes etapas, que se subdividem, por
sua vez, em quatro fases:
Uma parábola de Jesus que sintetiza todas essas fases do juízo final é a parábola
das bodas, em que o rei, ao investigar os convidados à festa de casamento de
seu filho, percebe que um não cumpre os requisitos (está sem a veste nupcial
fornecida), o separa (lança-o fora da festa, nas trevas exteriores) dos que
realmente cumpre, julga-o culpado e executa a sentença contra ele (Mt 22:2-
14). A parábola do joio e do trigo apresenta somente duas fases da consumação
desta era: a seletiva (“o joio é colhido”, Mt 13:40) e a executiva (“lançado ao
fogo”, Mt 13:40).
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[1] Não existe na Bíblia juízo particular, i.e., julgamento individual segundo o
qual a alma recebe imediatamente após morte a retribuição de ir para o Céu,
Purgatório ou Inferno, conforme ensina a doutrina católica e algumas
ramificações protestantes. A Bíblia fala de dois juízos universais, i.e., sobre toda
a humanidade: o Dilúvio de água e o Dilúvio de fogo (2Pe 3:6, 7). O primeiro
consistiu num juízo inicial sobre a humanidade nos dias de Noé (2Pe 2:5).
Houve no passado outros juízos divinos menores, parciais ou locais, que
também prefiguraram o juízo final, como por exemplo, Lúcifer expulso do Céu,
a destruição de Sodoma e Gomorra e a destruição de Jerusalém (2Pe 2:6; Jd 7).
O segundo juízo universal, que ocorrerá no final desta era, se chama “juízo final”
porque será definitivo: acarretará a morte não somente física, como nos
exemplos anteriores, mas morte eterna, aniquilação total, sem possibilidade de
ressurreição. Os anjos maus estão reservados para este juízo (2Pe 2:4; Jd) Paulo
o chama de “juízo vindouro” (At 24:25). (SDA Bible Dictionary, “judgment”).
Segundo a doutrina católica e algumas ramificações protestantes, o juízo
particular é o momento em que a alma, que se separou do
seu corpo imediatamente após sua morte, define se ela vai para
o Céu, Inferno ou Purgatório. Mais concretamente, o juízo particular “é o
julgamento de retribuição imediata, que cada um, a partir da morte, recebe de
Deus na sua alma imortal, em relação à sua fé e às suas obras” realizadas
durante o seu caminho de santificação terrestre. (Compêndio do Catecismo da
Igreja Católica, n. 208)
Cristo apresenta em Seu sermão apocalíptico (Mt 24), proferido no Monte das
Oliveiras, os sinais que indicavam o início desse período. Assim como um corpo
moribundo apresenta sintomas de que está prestes a morrer, assim haverá
indícios no mundo natural, social, espiritual e político preludiando o desfecho
da história humana. Já Daniel nos permite saber a data exata em que se inicia
esse período através de um cálculo feito a partir de um período profético
conhecido como 2.300 tardes e manhãs.
A. JUÍZO INVESTIGATIVO
1. Término dos 2.300 anos (Daniel 8:14) [Início da Consumação desta Era]
Purificação do Santuário Celestial
2. Proclamação da tríplice mensagem angélica
2. Julgamento dos cristãos
3. Enganos satânicos
4. Ecumenismo
5. Chuva serôdia
6. Sacudidura
7. Alto clamor
8. Decreto dominical
9. Abandono das grandes cidades
10. Selamento
11. Pequeno tempo de angústia
12. Fim do tempo de graça (fechamento da porta da graça)
B. JUÍZO SELETIVO
13. Grande tempo de angústia
14. Sete últimas pragas
15. Perseguição
16. Decreto de morte
17. Fuga das pequenas cidades
18. Ressurreição parcial (especial)
19. Angústia de Jacó
20. Armagedom (6ª praga)
21. Segundo advento de Cristo
22. Primeira ressurreição geral
23. Glorificação dos justos
24. Morte dos ímpios vivos
25. Arrebatamento dos santos
26. Prisão de Satanás
C. JUÍZO JUDICATIVO
27. Milênio
28. Bodas do Cordeiro
29. Julgamento dos perdidos (anjos e homens)
D. JUÍZO EXECUTIVO
30. Terceiro advento de Cristo
31. Segunda ressurreição geral
32. Assalto final dos ímpios
33. Julgamento do Trono Branco
34. Lago de fogo e enxofre [Término da Consumação desta Era].
35. Novo Céu e nova Terra [Início da Nova Era].