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Resenha do capítulo 1 do livro: secretariado: do escriba ao web writer, autores:

Rosimeri Ferraz Sabino e Fábio Gomes Rocha.

O texto se inicia com uma breve informação da importância do secretário, do


seu contato direto com os altos administradores e seu amplo acesso a informação,
características essas que desde meados da civilização já tornavam a profissão
privilegiada em relação as demais visto que o secretário dominava outras línguas e
possuía uma grande nível intelectual para poder assessorar as autoridades da
época. Na antiguidade os escribas desempenhavam o papel do que seria
atualmente o do secretário. Eles possuíam cargos públicos e devido aos seus
conhecimentos eram administradores de grandes propriedades.
A formação dessa categoria acontecia nas melhores escolas e seu status os
tornava indivíduos diferentes da grande massa da população que vivia como servos,
sem nenhum acesso a cultura ou crescimento profissional. Segundo o autor, uma
das primeiras capacidades que devem ter os altos administradores é a de escolher
as pessoas que os cercam, sendo necessário para isso sensibilidade e sabedoria,
uma vez que escolhendo bons profissionais, podiam contar com suas capacidades e
fidelidade, o domínio da língua através da escrita e a capacidade de administrar
mais uma vez são frisados como virtudes essenciais para o exercício da profissão,
que naquela época era exercida exclusivamente por homens.
É relatado que a primeira grande autoridade a contratar uma mulher como
secretária foi Napoleão Bonaparte, quando já ocupava o posto de General do
exército francês. Mais tarde, Lilian Sholes, filha do inventor Christopher Sholes seria
a primeira mulher a usar publicamente uma máquina de datilografia criada pelo pai.
Com o surgimento das grandes guerras, os homens tinham que ir para as
frentes de batalha e abriram espaço para que a mulheres assumissem postos
administrativos nas indústrias de tecelagem, logo, não obstante receberem menos
que os homens demonstraram grande capacidade organizacional e foram se
firmando com exclusividade nessa profissão. Na terceira fase da revolução industrial
a secretária foi assumindo responsabilidades cada vez mais bem definidas e com o
advento da tecnologia e as constantes mudanças no ambiente socioeconômico
foram desempenhando papeis gerenciais e, juntamente com o diretores, as
secretarias ficaram encarregadas em encontrar soluções ágeis e eficazes em
ambientes altamente flexíveis e turbulentos. O texto relata ainda a capacitação do
profissional de secretariado no Brasil, a qual, segundo o jornal inglês The Guardian,
são os mais bem preparados uma vez que para possuir o título de secretario-
executivo são necessários 4 anos de estudo em uma instituição de nível superior.
Apesar da atual ascensão da carreira, esses profissionais ainda são bastante
subestimados, sobretudo pelas pessoas que desconhecem ou desvalorizam sua
nobre função. Tal conduta encontra-se enraizada na cultura de uma parte da
população que devido ao processo histórico no qual os constantes ataques dos
meios de comunicação, publicidades irresponsáveis de algumas empresas, além do
assédio sofrido por secretárias em virtude de sua boa apresentação pessoal, fizeram
recair sobre a imagem deste profissional um estigma de cunho fortemente sexual,
amparado ainda pela equivocada ideia de ser uma profissão acessória com
atividades meramente domésticas como varrer ou servir café. Em que pese ter sido
produzido em meados de 2004, o texto nos aproxima bastante da atual realidade
vivida pelo secretário-executivo. Suas conquistas, oportunidades e expectativas
para o futuro continuam a fazer parte do mundo desse profissional que vem ao longo
dos anos demonstrando sua real importância no campo das organizações privadas e
públicas. Desta feita é crucial que saibamos distinguir e evidenciar suas virtudes,
qualidades e crescente área de atuação.

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