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Leonardo Rio1
leonardorio01@gmail.com
Na primeira proposta de aula tentei usar um cânone muito divertido que nos foi
passado na aula de regência ou canto coral, na minha cabeça algo extremamente
simples, na realidade: não tão simples.
Voltei pra casa com reflexões e sentimentos conturbados, culpei a mim, aos
alunos, à cultura. Buscar culpados não iria resolver exatamente o problema, então ao
invés de buscar uma justificativa para meu fracasso, busquei uma solução para que não
se repetisse:
Crescemos e florescemos nossas mentes por pelo menos quinze anos de nossas
vidas dentro de uma educação bancária que forma o nosso habitus de como se aprende,
ou seja, nosso entendimento de como aprendemos as coisas, a se solidificar nesse
modelo tradicional de ensino - texto na lousa, livro aberto, sentados enfileirados, em
silêncio, absorvendo passivamente todo o conhecimento que o professor está nos
“transferindo”. Ao termos contato com uma possibilidade diferente de aprendizado,
como uma atividade lúdica de canto, percussão corporal ou outra, acabamos nos
aproveitando para transformar a aula em recreio, ou apenas rejeitamos essa nova
possibilidade por acomodação, rejeição as relações de aprendizado como um todo ou
preguiça de sair da zona de conforto. O novo é mais fácil de ser rejeitado pois não é
imposto desde que começamos a estudar, não estando legitimado como “forma de
aprender” o estudante não vê problema em dizer “não vou fazer isso”. Obrigar o
estudante sempre me pareceu problemático, não gostaria de inserir na música a mesma
relação que o estudante tem com outras matérias. Questões para outro diálogo.
Observação: