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com/ COMUNICADO

PROMESSAS POR CUMPRIR

“POLÍTICA DE FRAUDE” NA CÂMARA DE PAREDES

Numa conferência de imprensa que marcou a sua rentrée política, o Partido Socialista
de Paredes denunciou a “política de fraude”, promovida pela maioria na Câmara de
Paredes, liderada pelo PSD de Celso Ferreira, a par do lançamento de projectos
megalómanos e das promessas feitas aos paredenses que continuam por cumprir.
Os socialistas mostraram-se “desiludidos e preocupados”por Celso Ferreira continuar a
anunciar projectos megalómanos e de “realidade virtual”, insistindo em não cumprir as
grandes promessas feitas à população.
Para José Alberto Sousa, presidente da concelhia do PS, as opções tomadas por Celso
Ferreira são erradas. “Sentimos que Paredes precisa de ter uma ambição, mas uma
ambição realista. Neste momento, Paredes está numa situação de desgoverno. É
preciso trocar os projectos megalómanos por políticas de proximidade”.

PAREDES ESTÁ NUMA SITUAÇÃO DE DESGOVERNO

De acordo com o vereador eleito pelo PS, Alexandre Almeida, “esta ilusão que se quer
criar nas pessoas do concelho, está a ser feita de forma premeditada, organizada e
contínua”, dando como exemplo, a última edição do infomail/jornal da Câmara que,
não tem dúvidas, constitui um “logro”.
Alexandre Almeida destacou, com efeito, alguns dos projectos que considera
“megalómanos e de realidade virtual”, como os casos do maior complexo desportivo
do Norte e o segundo maior do país a seguir ao Jamor, que “já vem do mandato
anterior e não avança” e do Planit Valley – A cidade inteligente – que nada explicam,
nem sequer o envolvimento da autarquia no projecto. Neste caso, o vereador vai mais
longe e admite que “não nos admirará nada que dentro de um ano já não exista
projecto nenhum”.
Os socialistas desconhecem quanto é que este projecto pode custar ao orçamento
municipal e se os interesses dos proprietários dos terrenos, onde poderá vir a ser
implantado o projecto, estão acautelados.
Consideram que a Fábrica do Design também poderá não passar de uma ilusão,
questionando a forma de apresentação do projecto de uma Incubadora de empresas

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Avenida da República, n.º 163, 1º Andar, Esc. 3
4580-193 Paredes
Paredes
de Design, bem como a sustentação deste equipamento, depois de edificado e o seu
modelo de negócio.
Para o PS, como se já não bastassem os projectos da Pista de Fórmula Um, do Centro
de Estágios do Boavista e da ideia da construção do maior mastro do país, Celso
Ferreira persiste na “megalomania e na ilusão” e numa política de “caça ao voto”, que
no entender dos socialistas, tem por finalidade esconder dos paredenses as
verdadeiras necessidades do concelho.

CELSO FERREIRA PERSISTE NA “MEGALOMANIA E NA ILUSÃO” E NUMA POLÍTICA DE

“CAÇA AO VOTO”

O PS lamenta que a maioria do PSD na Câmara não dê resposta às necessidades da

população e não cumpra as promessas, que se prendem, designadamente, com as que
respeitam aos gimnodesportivos e aos relvados sintéticos prometidos às mais diversas
freguesias do Concelho; às ETAR’S que continuam a libertar cheiros nauseabundos e a
colocar em perigo a saúde das populações do concelho; à rede de saneamento básico
que não avança; à inexistência de planos ou projectos de habitação social, às obras
iniciadas à pressa antes das últimas eleições que estão paradas e outras arrastam-se
no tempo, entre outras.
Os socialistas consideram a requalificação da estrada Nacional 15, entre a rotunda de
Campo e a Ponte da Pica “autêntica obra de fachada”. Acrescentaram que não estão
contra obras que alarguem as vias de comunicação e passeios, mas discordam dos
milhares de euros gastos na requalificação da parte da frente de alguns prédios
privados.
Os socialistas de Paredes mostram-se preocupados com a grave situação financeira da
Câmara e com a falta de rigor empregue na construção dos três primeiros Centros
Educativos, que ditaram derrapagens financeiras de quase 25% a mais que o valor
inicial, que podem colocar em causa a viabilidade financeira da construção dos
restantes Centros Educativos prometidos. Com este dinheiro gasto a mais, os
socialistas interrogam-se: “será que os outros centros escolares que estão planeados
vão conseguir ver a luz do dia?”.

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