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OSTEOMUSCULAR
1
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................................................................................. 5
2. OSTEOLOGIA........................................................................................................................ 11
3. EXERCÍCIOS - OSTEOLOGIA...............................................................................................13
4. ARTROLOGIA........................................................................................................................ 17
5. EXERCÍCIOS - ARTROLOGIA............................................................................................... 49
6. MIOLOGIA.............................................................................................................................. 71
7. EXERCÍCIOS - MIOLOGIA.................................................................................................... 79
8. SISTEMA NERVOSO............................................................................................................. 97
10.BIBLIOGRAFIA................................................................................................................... 137
2
3
4
INTRODUÇÃO
5
6
1. INTRODUÇÃO À ANATOMIA
3. FORMAS DE ESTUDO:
INSPEÇÃO EXAMES COMPLEMENTARES:
PERCUSSÃO TOMOGRAFIA
MENSURAÇÃO ECOGRAFIA
PALPAÇÃO RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
AUSCULTAÇÃO RADIOGRAFIAS
DISSECAÇÃO
5. DIVISÕES DA ANATOMIA:
7
ESPLANCNOLOGIA (Sistema Visceral) Ventilatório
Digestório
Genital
Urinário
Endócrino
6. DIVISÕES DO CORPO HUMANO:
CABEÇA MEMBROS SUPERIORES
TRONCO MEMBROS INFERIORES
7. CAVIDADES DO CORPO:
VENTRAIS TORÁCICA
ABDOMINOPÉLVICA
DORSAIS CRANIANA
VERTEBRAL
9. PLANOS DO CORPO
PLANO ANTERIOR
PLANO POSTERIOR
TANGENCIAIS PLANO SUPERIOR
PLANO INFERIOR
PLANO LATERAL
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PLANO SAGITAL / PARASAGITAL
SECCIONAIS PLANO CORONAL OU FRONTAL
PLANO TRANSVERSAL OU HORIZONTAL
PLANO OBLÍQUO
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10. TERMOS ANATÔMICOS:
10
2. OSTEOLOGIA
1. COMPOSIÇÃO ÓSSEA:
mucopolissacarídeos
sais (cálcio predominantemente)
células ósseas:
OSTEOBLASTOS – envolvidos na formação óssea secretam
mucopolissacarídeos e fosfatase alcalina.
OSTEOCLASTOS – células ricas em fosfatase ácida que
promovem a reabsorção óssea.
OSTEÓCITOS - participam da reabsorção óssea quando
estimuladas pela atividade da glândula paratireóide.
1. REVESTIMENTO ÓSSEO:
EXTERNO:
INTERNO :
11
3. FUNÇÕES:
Sustentação do corpo
Proteção das partes moles
Locomoção
Depósito de cálcio
Hematopoética – determinada pela medula óssea que tem a capacidade de
produzir vários elementos do sangue. Existem dois tipos de medula óssea:
RUBRA - produz células sangüíneas
FLAVA - tecido adiposo (“tutano”)
ossos da cabeça
ESQUELETO AXIAL ossos do tórax
ossos da coluna vertebral
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1. CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS:
OSSOS LONGOS
Comprimento maior que a largura e a espessura.
Apresentam canal medular.
Possuem um corpo (diáfise) e duas extremidades (epífises).
Metáfise: é a parte da diáfise perto da cartilagem de crescimento; é
rica em suprimento sangüíneo. Quando cessa o crescimento ósseo, o
disco epifisário desaparece e as epífises se fundem com a diáfise.
Exemplos: FÊMUR, ÚMERO, TÍBIA, FÍBULA, RÁDIO, ULNA.
OSSOS CURTOS
Espessura, largura e comprimento aproximadamente iguais.
Exemplos: OSSOS DO CARPO e do TARSO.
OSSOS SESAMÓIDES
OSSOS PLANOS
Ossos finos e normalmente mais recurvados e torcidos.
Exs.: ESTERNO, COSTELA, ABÓBODA CRANIANA, ESCÁPULA.
OSSOS IRREGULARES
Ossos que não possuem características regulares.
Exemplos: VÉRTEBRAS e OSSOS DO QUADRIL.
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9. TERMINOLOGIA DAS SUPERFÍCIES ÓSSEAS
SUPERFÍCIES ÓSSEAS ARTICULARES
FORAME: um buraco
FOSSA: uma depressão freqüentemente utilizada como superfície articular
FÓVEA: uma cova, geralmente usada como uma fixação
MEATO: um canal
SEIO: um espaço ósseo interno
SULCO: uma goteira
CAVIDADE ARTICULAR: uma depressão óssea mais profunda
INCISURA: uma fenda
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Esqueleto do corpo humano
(Retirado de: Tortora, 2000 ).
15
CABEÇA (CRÂNIO E FACE)
ÍMPARES
FRONTAL
OCCIPTAL
ETMÓIDE
NEUROCRÂNIO ESFENÓIDE
(8 ossos) PARES
TEMPORAIS
PARIETAIS
OSSOS
DA ÍMPARES
CABEÇA MANDÍBULA
VÔMER
VISCEROCRÂNIO PARES
(FACE) CONCHAS NASAIS INF.
(14 ossos) NASAIS
LACRIMAIS
ZIGOMÁTICOS
MAXILARES
PALATINOS
16
CRÂNIO
17
VISTA ANTERIOR DO CRÂNIO
ZIGOMÁTICO
Apresenta uma superfície lateral (face), uma orbital (na órbita) e uma
temporal.
Processos: frontal (articula-se com o osso frontal) e temporal (articula-se
com o osso temporal).
ARCO ZIGOMÁTICO: formado pelo processo zigomático e pelo
processo temporal.
OSSOS DO NARIZ
MAXILA
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MANDÍBULA
ESFENÓIDE
PALATINO
MAXILA
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COLUNA VERTEBRAL
CERVICAL - 7 vértebras
TORÁCICA - 12 vértebras
LOMBAR- 5 vértebras
SACRAL - 5 vértebras fundidas
COCCÍGEA- 4 vértebras
20
Coluna vertebral
(Retirado de: Netter, ,2000)
VÉRTEBRAS
PARTES DE UMA VÉRTEBRA TÍPICA
Corpo, forame vertebral, faces articulares (superior e inferior),
processos transversos, pedículo, processo espinhoso, lâmina.
21
VÉRTEBRAS CERVICAIS
- 2a vértebra cervical
ÁXIS - apresenta um processo odontóide (dente) que se
articula com a vértebra atlas.
22
VÉRTEBRAS TORÁCICAS
Suportam as costelas.
As primeiras 8 vértebras torácicas possuem duas fóveas costais:
fóveas costais dos processos transversos e fóveas costais superiores.
A 9a, 10a, 11a e 12a vértebras possuem apenas fóveas costais presentes
no corpo vertebral.
Processos espinhosos longos e inclinados para baixo.
As últimas vértebras torácicas assemelham-se às vértebras lombares
(vértebras de transição).
VÉRTEBRAS LOMBARES
Corpo volumoso.
Forame vertebral triangular.
Ausência de fóveas costais e forames transversos
Processos espinhosos longos, largos, horizontais e achatados
lateralmente.
SACRO
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É um osso em forma de cunha formado por 5 vértebras fundidas (no
adulto).
Articula-se superiormente com a L5, lateralmente com os ossos do
quadril e inferiormente com o cóccix.
Apresenta 3 faces: pelvina, dorsal e laterais.
A base superior saliente do sacro é chamada PROMONTÓRIO.
CÓCCIX
ESQUELETO DO TÓRAX
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Formado pelos seguintes ossos:
A) MANÚBRIO
B) CORPO
C) PROCESSO XIFÓIDE
COSTELAS
25
São 12 pares que protegem estruturas torácicas como os pulmões
e o coração. São classificadas de acordo com sua ligação ao esterno
em:
26
CINTURA ESCAPULAR CLAVÍCULA
ESCÁPULA
BRAÇO ÚMERO
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CLAVÍCULA - osso longo, pode ser palpado. Articula-se:
medialmente ao esterno e lateralmente ao acrômio.
ESCÁPULA - osso achatado e triangular (plano). Articula-se:
lateralmente ao úmero.
Acrômio: é a continuação da espinha da escápula
BRAÇO
ÚMERO - osso do braço e do ombro. Articula-se:
proximalmente (ombro) à escápula e
distalmente (cotovelo) ao rádio e à ulna.
ANTEBRAÇO
RÁDIO - posiciona-se na parte lateral do antebraço. Articula-se:
proximalmente ao úmero;
distalmente ao carpo;
medialmente à ulna.
ULNA - osso mais longo do antebraço, posiciona-se na porção medial.
Articula-se:
proximalmente ao úmero;
distalmente ao disco intercalar;
lateralmente ao rádio.
COTOVELO: formado principalmente pelo olécrano da ulna.
PUNHO: composto pelos carpos (8 ossos).
28
CINTURA PÉLVICAOSSOS DO QUADRIL (ílio, ísquio, púbis)
COXA FÊMUR
PATELA
CALCÂNEO
TARSO TÁLUS
(7 ossos) Fileira anterior (distal)
NAVICULAR
PÉ CUBÓIDE lateral
CUNEIFORMES intermédio
medial
proximal
DEDOS FALANGES (14 falanges) (inter)média
distal
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CÍNGULO DO MEMBRO INFERIOR
COXA
FÊMUR - mais longo e mais pesado osso do corpo. Articula-se:
proximalmente ao acetábulo;
distalmente com a tíbia.
JOELHO
PATELA – osso triangular. Articula-se na face patelar do fêmur.
(o ápice é porção inferior)
PERNA
TÍBIA - osso da “canela”. Segundo osso mais longo e mais pesado do
corpo. Localiza-se na parte anterior e medial da perna. Articula-se:
inferiormente ao fêmur e a patela;
medialmente à fíbula;
superiormente aos tarsos.
FÍBULA – localiza-se na porção lateral da perna. Articula-se:
superiormente à tíbia;
inferiormente ao tálus.
CALCANHAR
TARSOS - normalmente formado por 7 ossos.
PÉ
METATARSOS – 5 ossos. Unem aos ossos tarsos aos dedos (falanges).
FALANGES - organizadas semelhantemente as falanges da mão.
HÁLUX: “dedão do pé”.
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EXERCÍCIOS - OSTEOLOGIA
Indique na escápula direita articulada ao úmero direito em vista anterior, os seguintes acidentes ósseos:
cavidade glenóide, processo coracóide, acrômio, ângulo acromial, incisura da escápula, fossa
subescapular, tubérculo infraglenoidal, ângulo superior, ângulo inferior, cabeça do úmero, epicôndilo
medial, epicôndilo lateral, tróclea, capítulo, fossa radial, fossa coronóide, tuberosidade deltóidea, sulco
bicipital, tubérculo maior e menor.
31
Indique na escápula e úmero direito, em vista posterior, os seguintes acidentes ósseos:
espinha da escápula, acrômio, cavidade glenóide, borda medial, borda lateral, fossa infra e
32
Indique no osso do quadril em vista lateral os seguintes acidentes ósseos: ílio, ísquio,
púbis, face sinfisial, face auricular, acetábulo, tuberosidade isquiática, espinha isquiática,
incisura isquiática maior e menor, ramo ísquio-púbico, EIAS, EIAI, EIPS, EIPI, fossa ilíaca,
crista ilíaca, face glútea, linhas glúteas, forame obturado, acetábulo (incisura e face
semilunar), eminência ílio-púbica, linha arqueada, linha pectínea.
33
Indique no fêmur direito em vista anterior e posterior: cabeça, fóvea da cabeça, colo, trocânter
maior e menor, fossa trocantérica, crista intertrocantérica, linha pectínea, linha áspera,
tuberosidade glútea, face patelar, fossa intercondilar, fossa poplítea, epicôndilo medial e lateral,
côndilo lateral e medial.
34
Indique na tíbia e fíbula direitas, em
vista anterior: tuberosidade da tíbia,
platô tibial (face articular superior),
processo (eminência) intercondilar
lateral e medial, tubérculo de Gerdy,
maléolo medial, incisura fibular, crista
(ou margem) anterior, maléolo lateral,
cabeça e processo estilóide da fíbula.
35
Identifique na mão os 8 ossos do carpo, os 5 metacarpos e as falanges dos dedos (base,
corpo e cabeça).
36
Identifique no pé os 7 ossos do tarso, os 5 metatarsos e as falanges dos dedos (base,
corpo e cabeça).
Nesta figura identifique as porções do osso esterno (manúbrio, corpo e processo xifóide), suas
incisuras (jugular, claviculares e costais), cartilagens costais, fossa epigástrica e classifique as costelas
em verdadeiras, falsas e flutuantes.
37
Classifique as vértebras a seguir em cervical, torácica e lombar e encontre os seguintes
acidentes anatômicos: processo transverso, forames do processo transverso, forame
vertebral, pedículo, lâmina, processo espinhoso, corpo vertebral, processo articular
superior, fóveas costais.
38
39
Nas figuras a seguir encontre os seguintes acidentes anatômicos:
Suturas
Coronal: osso frontal e 2 parietais
Sagital: une dois ossos parietais
Lambdóide: une os ossos parietais e o occipital
Escamosa: une os ossos parietais e ossos temporais
Pontos:
Bregma: sutura coronal/sagital
Lambda: sutura sagital/lambdóide
Násio: ossos nasais/frontal
Ptério : parietal/esfenóide/frontal/temporal
Órbita : cavidade
borda supra e infra-orbital
fissura orbital superior e inferior
Palato: processo palatino da maxila
lâmina horizontal do palatino
Mandíbula
FRONTAL
Glabela
Seio frontal
Arcos superciliares
Forame supra-orbital
OCCIPITAL
Forame magno
Fossas cerebrais
Fossas cerebelares
Côndilos do occipital
Canal condilar
Canal do hipoglosso
Linha nucal superior
Linha nucal inferior
Protuberância occipital externa e interna
TEMPORAL (2)
Fossa mandibular
Meato acústico externo e interno
Processo mastóide
Processo estilóide
Processo zigomático do arco zigomático
Canal carótido
Forame estilomastóideo
40
ESFENÓIDE
Asa maior
Asa menor
Sela turca (túrcica)
Fossa hipofisária
Fissura orbital superior
Canal óptico
Processos clinóides (anterior e posterior)
Processo pterigóide (lâmina lateral e medial)
Forame redondo
Forame oval
Forame espinhoso
ETMÓIDE
Crista etmoidal (Galli)
Lâmina crivosa
Forames crivosos
Lâmina perpendicular
Conchas nasais superior e média
MAXILA (2)
Processo frontal
Forame infra-orbital
Processos alveolares
Processo zigomático
Processo palatino
Canal incisivo
Seios maxilares (seios paranasais)
Espinha nasal anterior
PALATINO (2)
Lâmina horizontal (forma parte posterior do palato)
Lâmina vertical (parte da cavidade nasal)
ZIGOMÁTICO (2)
Processo temporal do arco zigomático
VÔMER
Septo nasal
(Porção inferior do septo, sutura com lâmina perpendicular do etmóide)
NASAL (2)
LACRIMAL (2)
Fossa lacrimal
MANDÍBULA
Ângulo da mandíbula (gônio)
Corpo
Ramos
Protuberância mentual (mentoniana)
Forame mentual (mentoniano)
41
Processo coronóide
Processo condilar (côndilo))
Incisura mandibular
Forame mandibular
Língula
Processos alveolares
42
43
44
45
ARTROLOGIA
Estudo das articulações
Conceitos:
Funções:
crescimento diferencial;
transmissões de forças (elástica, compressora, torção);
movimento (dependente do tipo de articulação e da idade do indivíduo);
estabilidade.
46
Plana
Sindesmose Sínfise Gínglimo
Trocóide
Sutura Sincondrose Condilar
Selar
Gonfose Esferóide
DISCUTIR!
Sinartroses Anfiartroses Diartroses
Plana
Sutura Sínfise Gínglimo
Trocóide
Gonfose Sindesmose Condilar
Selar
Sincondrose Esferóide
ARTICULAÇÕES FIBROSAS
Suturas
Sindesmoses
47
Consiste em uma anfiartrose (movimento limitado). Segundo BONTRAGER
a única sindesmose verdadeira no corpo é a articulação tibiofibular distal, no
entanto outros autores incluem a articulação radioulnar.
Gonfoses
ARTICULAÇÕES CARTILAGINOSAS
48
Sínfise
São consideradas articulações anfiartroses (movimento limitado). Possuem
um disco largo, achatado de fibrocartilagem, entre as duas superfícies ósseas.
Sincondroses
São consideradas Sinartroses (imóveis). Uma sincondrose é uma forma
temporária de articulação na qual a cartilagem hialina é convertida em osso
após chegar à vida adulta.
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
49
Planas
50
Gínglimo
51
São consideradas Diartroses (livremente móvel). As superfícies articulares
de um gínglimo permitem apenas movimentos de flexão e extensão. Forma de
dobradiça.
Trocóide
Condilar
52
São consideradas Diartroses (livremente móvel). Gera movimentos em dois
planos de movimentos.
Selar
Esferóide
53
São consideradas Diartroses (livremente móvel) permite a maior liberdade
de movimento. Quanto maior a profundidade do encaixe, mais limitado é o
movimento, entretanto, a articulação é mais forte e mais estável. Os
movimentos das articulações esferóides são flexão, extensão, adução,
abdução, rotação medial e lateral, circundução.
- Superfície articular
- Cartilagem articular
- Cápsula articular
- Membrana sinovial
- Líquido sinovial
- Lábios
- Discos ou meniscos
- Bolsas sinoviais ou bursas
54
SUPERFÍCIES ARTICULARES: superfície dos ossos que entram em contato
com o osso adjacente (vizinho).
55
As fibras de algumas cápsulas são dispostas em feixes paralelos denominados
ligamentos (cápsula e ligamentos possuem o mesmo tecido de origem, o que
muda é a disposição das fibras do conjuntivo, principalmente colágeno). Como
possuem pequena extensibilidade são responsáveis pela estabilidade estática
das articulações.
1. MOVIMENTOS ARTICULARES:
56
Os movimentos articulares são produzidos pela ação dos músculos e
podem ser classificados em simples e compostos:
SIMPLES:
FLEXÃO - diminuição do ângulo entre os segmentos ósseos que se articulam.
57
ROTAÇÃO INTERNA OU MEDIAL - movimento em torno do eixo longitudinal,
aproximando o segmento da linha média do corpo.
COMPOSTOS:
REGIONAIS:
ANTEVERSÃO PÉLVICA
RETROVERSÃO PÉLVICA
BÁSCULA MEDIAL (ROTAÇÃO INFERIOR)
BÁSCULA LATERAL (ROTAÇÃO SUPERIOR)
58
Tipos de articulações sinoviais
(Retirado de: Moore ,2000)
59
GRAUS DE LIBERDADE ARTICULAR:
5. EXERCÍCIOS
ARTROLOGIA
60
61
62
63
64
6. MIOLOGIA
65
apresentando estrias transversais. Além disso, apresentam contração rápida,
vigorosa e sujeita ao controle voluntário.
Inicialmente, o músculo divide-se em ventre muscular (parte contrátil) e
tendão (parte não contrátil). Os tendões unem ambas as extremidades do
músculo à cobertura mais externa dos ossos, o periósteo.
Visto em corte, um músculo aparece formado de feixes cada vez menores de fibras musculares, separados
66
Resumo dos principais eventos da contração muscular (Tortora, 2000)
67
UNIDADE MOTORA: É composta de um neurônio motor e todas as
fibras musculares que ele estimula. Músculos que controlam movimentos
precisos podem possuir menos de 10 fibras para cada unidade motora.
Movimentos mais amplos e “grosseiros” podem ter até 2.000 fibras para
cada unidade motora.
TÔNUS
Estado mantido de contrações parciais em recrutamento muscular. O
tônus muscular é essencial na manutenção da postura. O aumento
(hipertonia) ou diminuição (hipotonia) do tônus são considerados
anormalidades e estão, em geral, associados à lesões neurológicas.
O músculo está sempre fixo pelo menos a dois ossos diferentes, salvo
exceções de músculos cutâneos e esfincterianos. Os pontos de união são
chamados fixações e podem ser:
68
INSERÇÃO DE ORIGEM (ORIGEM): fixação de um tendão muscular em um
osso estacionário (ponto fixo) – fixação proximal.
INSERÇÃO TERMINAL (INSERÇÃO): fixação do outro tendão do mesmo
músculo em osso móvel (ponto móvel) – fixação distal.
Um mesmo músculo pode ter várias origens e/ou várias inserções e podem
se fixar aos ossos de várias maneiras seja diretamente por meio de fibras
carnosas, por meio de uma lâmina tendinosa ou ainda de um tendão.
70
MOTOR OU AGONISTA: músculo ou grupo de músculos responsáveis pelo
movimento.
Podem ser classificados em (classificação varia entre autores):
motor primário - responsável por um movimento específico.
motor acessório – ajuda o motor primário a realizar a ação.
- EXEMPLO: bíceps braquial = motor primário na flexão de cotovelo.
71
Sinergia auxiliar ou concorrente: ocorre durante a ação de dois
músculos que são agonistas de uma determinada ação, mas que têm
também uma outra função, onde um é antagonista do outro. Dessa
forma cada músculo anula a ação indesejada do outro músculo.
72
As contrações musculares podem ser classificadas como estáticas ou
dinâmicas.
As contrações estáticas são chamadas de ISOMÉTRICAS.
ISOMÉTRICA: contração muscular sem movimento articular em qualquer
amplitude de movimento (estacionária), ocorre quando é desenvolvida tensão
dentro do músculo, mas nenhuma alteração apreciável ocorre no comprimento
do músculo ou no ângulo da articulação. Ou seja, a força produzida pelo
músculo é insuficiente para mover o segmento.
73
TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES
por serem mais escuras que outros tipos. São caracterizadas por
músculos posturais.
resistência à fadiga.
74
TABELAS DE ORIGEM E INSERÇÃO Tabela 1: MÚSCULOS DA CABEÇA.
NOME ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO
Gálea aponeurótica – membrana esbranquiçada e resistente que, juntamente com a pele e o
tecido conjuntivo denso, forma o escalpo. Anterior e posteriormente, o escalpo é constituído por
fibras musculares, a cujo conjunto se dá o nome de músculo occípito-frontal
Occípito-frontal Linha da nuca Pele da fronte Eleva os supercílios e enruga a fronte
Auricular Fáscia temporal Hélice da orelha Movimenta a orelha
anterior
Auricular Gálea Raiz da orelha Movimenta a orelha
superior aponeurótica
Auricular Tendão do Raiz da orelha Movimenta a orelha
posterior músculo
esternocleidomas
tóideo
Porção orbital Processo frontal Circunda a Fechamento da pálpebra
do músculo da maxila órbita
orbicular do olho
Parte palpebral Teto da órbita Pele da pálpebra Abertura da pálpebra
do músculo superior
orbicular do olho
Depressor do Acima do dente Parte Abertura das narinas
septo incisivo medial cartilagínea do
septo do nariz
Porção alar do Acima do dente Dorso do nariz Abertura das narinas
músculo nasal incisivo lateral
Porção Acima da raiz do Dorso do nariz Abertura das narinas
transersa do dente canino
músculo nasal
Bucinador Corpo da Ângulo da boca Comprime as bochechas contra a maxila e
mandíbula e a mandíbula para manter o alimento entre
maxila os dentes e a língua. Importante no
assobiar e soprar.
Orbicular da Fibras Pele do ângulo Fecha os lábios e dá forma aos mesmos
boca musculares da boca durante a fala
circundando o
músculo da boca
Risório Fáscia Ângulo da boca Retrai o ângulo da boca lateralmente (riso
massetérica forçado)
Depressor do Base da Ângulo da boca Traciona o ângulo da boca inferiormente
ângulo da boca mandíbula e lábio inferior
Zigomático Face lateral do Ângulo da boca Traciona o ângulo da boca superior e
maior osso zigomático lateralmente
Levantador do Maxila - fossa Musculatura do Eleva o ângulo da boca e acentua o sulco
ângulo da boca canina ângulo da boca nasolabial
e lábio superior
75
Zigomático Face lateral do Ângulo da boca Auxilia na elevação do lábio superior e
menor osso zigomático acentua o sulco nasolabial
Levantador do Margem infra- Asa do nariz e Eleva e everte o lábio superior e dilata a
lábio superior orbital do lábio superior narina
músculo orbicular
do olho
Levantador do Processo frontal Asa do nariz e Eleva e everte o lábio superior e dilata a
lábio superior e da maxila lábio superior narina
da asa do nariz
Depressor do Base da Lábio inferior Deprime o lábio inferior
lábio inferior mandíbula
Mentual Eminências Pele do mento Eleva a pele do mento e faz protrusão do
alveolares dos lábio inferior
dentes incisivos
laterais inferiores
76
1.9.2 MÚSCULOS DO PESCOÇO
Tabela 3: Anteriores.
NOME ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO
Platisma Fáscia deltóidea Mandíbula. Traciona a parte lateral do lábio inferior
e peitoral maior Músculo em para baixo e para trás. Deprime a
torno do ângulo mandíbula
da boca: pele da
parte inferior da
face
Digástrico Ventre posterior Os dois ventres Eleva o osso hióide e com ele a laringe,
(processo se unem no durante a fase involuntária da deglutição
mastóide do tendão
temporal) e intermediário,
ventre anterior que é ligado por
(fossa digástrica alça fibrosa ao
da mandíbula) corpo do hióide
Milo-hióideo Mandíbula Hióide Eleva o osso hióide e com ele a laringe,
durante a fase involuntária da deglutição
Gênio-hióideo Mandíbula Hióide Eleva o osso hióide e com ele a laringe,
durante a fase involuntária da deglutição
Estilo-hióideo Processo Hióide Eleva o osso hióide e com ele a laringe,
estilóide durante a fase involuntária da deglutição
Esterno-hióideo Manúbrio Hióide Abaixa o hióide, a laringe e o assoalho da
boca
Omo-hióideo Borda superior Hióide Abaixa o hióide, a laringe e o assoalho da
da escápula boca
Esternotireóideo Manúbrio Cartilagem da Abaixa o hióide, a laringe e o assoalho da
tireóide boca
Tabela 4: Laterais.
77
Tabela 5: Posteriores.
78
Tabela 7: Músculos do braço (Grupo Anterior).
79
NOME ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO
Flexor superficial
dos dedos
Flexor profundo Face anterior e Base das falanges Flexão dos quatro últimos dedos
dos dedos medial da ulna distais dos dedos (Flexão de punho, MCF, IFP e IFD)
II a V
Flexor ulnar do Epicôndilo medial do Osso pisiforme e Flexão do punho e desvio ulnar
carpo úmero e borda base do 5o
interna do olécrano metacarpiano
Flexor radial do Epicôndilo medial do Face palmar da Flexão do punho e desvio radial
carpo úmero base do 2o MTC
Palmar longo Epicôndilo medial do Fáscia palmar Flexão do punho
úmero
Braquiorradial Epicôndilo lateral do Processo estilóide Manter posição neutra do punho,
úmero do rádio retornar da prono ou supinação, desvio
radial
80
Tabela 12:
81
NOME ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO
Trapézio Base do occipital, Terço lateral da Superior: Elevação, adução e
ligamento nucal clavícula, acrômio e báscula lateral da escápula,
superior e processos espinha da escápula inclinação da cabeça
espinhosos, desde C7 Médio: Adução das escápulas
até T12 Inferior: Depressão, adução e
báscula medial da escápula.
Grande dorsal Processos espinho- Crista do tubérculo Ombro: adução do braço,
(Latíssimo do sos de T6 a L5, crista menor do úmero e extensão e hiperextensão,
dorso) ilíaca, crista sacral, sulco intertubercular rotação interna e extensão
fáscia toracolombar e horizontal
três últimas costelas Tronco: flexão lateral,
hiperextensão, rotação e
elevação da pelve
Serrátil póstero- Ligamento nucal e Segunda à quinta Sem participação individual, atua
superior processos espinhosos costelas na inspiração forçada
de C7 até T3
Serrátil póstero- Processos espinhosos Quatro últimas Sem participação individual, atua
inferior das duas últimas costelas na expiração forçada
vértebras torácicas e
das duas ou três
primeiras lombares
82
NOME ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO
Eretor da Crista ilíaca, face Em diversos Extensão e hiperextensão da
espinha posterior do sacro e pontos da goteira coluna vertebral, inclinação
(Paravertebrais: processos espinhosos vertebral lateral
Iliocostais, sacrais e lombares
Longos e inferiores
Espinhais)
Intertransversári Do sacro até C2: suas Em diversos Extensão, inclinação lateral da
os fibras ligam o processo pontos da goteira coluna
transverso de uma vertebral
vértebra suprajacente
Interespinhais Ligam os processos Entre processos Extensão e hiperextensão da
(Cervicais e espinhosos de vértebras espinhosos coluna vertebral
Lombares) adjacentes
Rotadores
Multifido
Semiespinhais
83
NOME ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO
Reto do Processo xifóide, Sínfise e crista Flexão do tronco
abdômen 5a e 6a púbica Acessório: expiração forçada
cartilagens
costais
Piramidal Corpo do púbis Parte inferior da Mantém tensionada a linha alba
linha alba
Oblíquo externo Oito últimas Fibras póstero- Flexão e rotação do tronco para o lado
costelas, inferiores na oposto (contralateral)
interdigitando-se crista ilíaca;
com os fibras ântero- Acessório: expiração forçada
músculos serrátil superiores na
anterior e grande bainha do reto e
dorsal linha alba
Oblíquo interno Aponeurose Bainha do reto Flexão e rotação do tronco para o mesmo
toracolombar lado (ipsilateral)
Acessório: expiração forçada
Transverso do Face interna das Bainha do reto Flexão lateral, função visceral (contensor
abdômen seis últimas de conteúdo abdominal, auxiliar na
cartilagens expiração forçada, micção, defecação e
costais, parto)
aponeurose Acessório: expiração forçada
toracolombar e
crista ilíaca
1.9.8 MÚSCULOS DOS MEMBROS INFERIORES
Tabela 17: Músculos do quadril.
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Gêmeo inferior Tuberosidade do Fossa trocantérica Rotação externa do quadril
ísquio
Obturador Contorno interno Fossa trocantérica Rotação externa e abdução do quadril
interno do forame
obturado
Obturador Contorno externo Fossa trocantérica Rotação interna e abdução do quadril
externo do forame
obturado
Quadrado da Tuberosidade do Crista Rotação externa e abdução do quadril
coxa ísquio intertrocantérica
do fêmur
85
NOME ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO
Grácil Corpo e ramo inferior Face medial da tíbia Adução do quadril, flexão e
do púbis rotação interna do joelho
Pectíneo Linha pectínea do Linha pectínea do Flexão e adução do quadril
púbis fêmur
Adutor longo Corpo do púbis Linha áspera do Adução e flexão do quadril
fêmur
Adutor curto Corpo e ramo inferior Linha áspera do Adução e rotação externa do
do púbis fêmur quadril
Adutor magno Ramo inferior do púbis Linha supracondilar Adução e extensão do quadril
e tuberosidade medial e tubérculo
isquiática adutor
86
Extensor longo Côndilo lateral Falanges média e Dorsiflexão e eversão do pé e
dos dedos da tíbia, parte distal dos quatro extensão dos dedos
superior da últimos dedos
fíbula e
membrana
interóssea
87
hálux inferiores da face distal do hálux inversão do pé
posterior da
fíbula e parte
inferior da
membrana
interóssea
Flexor longo dos Face posterior Falanges distais Flexão dos quatro últimos dedos, flexão
dedos da tíbia, abaixo dos quatro plantar, inversão e adução do pé
da linha do últimos dedos
músculo sóleo
Tibial posterior Face posterior Tuberosidade do Inversão do pé e flexão plantar
da tíbia e fíbula e osso navicular,
membrana ossos
interóssea cuneiformes e
base dos
metatarsianos
88
Flexor curto do Cubóide e Falange Flexão do hálux
hálux cuneiforme proximal do
lateral hálux
Adutor do hálux Base dos 2,3,4 Falange Adução do hálux
MTT proximal do
hálux,
lateralmente
Flexor curto do Base do 5 MTT Falange Flexão do 5 dedo
dedo minimo proximal do 5
dedo
Interósseos Entre os MTT Base das 1: desvio medial do 2 dedo
dorsais falanges 2: desvio lateral do 2 dedo
proximais do 3: abdução do 3 dedo
2,3,4 dedos
4: abdução do 4 dedo
Interósseos Corpo 3,4,5 MTT Falange Adução do 3, 4,5 dedos
plantares proximal do
3,4,5 dedos
89
Abdutor longo do Terço médio do Base do 1 MTC Abdução do polegar
polegar rádio e ulna e
membrana
interóssea
Abdutor curto do Escafóide e Falange Abdução do polegar
polegar trapézio proximal do
polegar
Flexor longo do Terço médio do Falange distal do Flexão do polegar
polegar rádio e polegar
membrana
interóssea
Flexor curto do Trapézio, Falange Flexão do polegar
polegar Capitato e 1 proximal do 1
MTC dedo
Oponente do Trapézio e Corpo do 1 MTC Oposição do polegar
polegar retináculo dos
flexores
Adutor do Capitato, base Falange Adução do polegar
polegar do 2 e 3 MTC proximal do
polegar
Lumbricais Tendão do flexor Tendão dos Flexão das MCF e extensão das IF
profundo dos extensores dos
dedos
Interósseos Entre os MTC Falange Auxiliam os lumbricais
dorsais proximal do 2,
3,4 dedos
Interósseos 2, 4 e 5 MTC Falange Adução do 2, 4 e 5 dedos
palmares proximal do 2, 4
e 5 dedos
7. EXERCÍCIOS - MIOLOGIA
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92
93
10. BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
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STAUBESAND, J. Atlas de Anatomia Humana (de Sobotta) . 19. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. 2 v.
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