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DIREITO E RELIGIÃO
CANOINHAS
2010
UnC- Universidade do Contestado
DIREITO E RELIGIÃO
CANOINHAS
2010
INTRODUÇÃO
Adiante, trata das fontes de direito demonstrando sua natureza com relação
a vontade do grupo social.
Conforme indica Henri L´evi- Bruhi, o direito è antes de tudo um fenômeno
social. [...] è o conjunto das normas obrigatórias que determinam as relações
sociais impostas a todo o momento pelo grupo ao qual pertence.
A propósito foi questionado: quais são os grupos que permitem impor seus
membros as normas de direito?
O campo de aplicação das normas morais difere das normas jurídicas haja
vista que, uma quantidade de atos e comportamentos amorais ou mesmo
imorais são indiferentes aos olhos do direito, para o qual tudo o que não è
proibido è permitido. Entretanto, moral e direito estão muito perto um do outro
gerando conflitos em determinados casos. A respeito, o sociólogo acredita que
e a norma do direito que deve ser obedecida, pois representa a vontade do
corpo social, enquanto a outra exprime uma opinião pessoal ou de uma fração
da sociedade.
Outra importante fonte do direito e a lei. Conta o autor que a lei aparece
mais tarde que o costume, e por duas razões; em primeiro lugar, em virtude da
escrita que só foi inventada em um período relativamente recente da historia da
humanidade. Porem, e possível imaginar normas de direito proclamadas
oralmente e com o alcance das normas legislativas. Por requerera lei a
existência de um órgão especializado que a elabore, praticamente não sendo
encontrada entre as populações mais arcaicas as quais vivem sob o regime de
costumes tradicionais.
Nota-se, segundo o autor que as primeiras leis estão muito próximas dos
costumes. Por sua vez, o código moderno tem um caráter totalmente distinto
sendo o produto de uma elaboração consciente e refletida. Cita o autor que
Savigny, líder da escola histórica, contrariando Thibaut chegou à conclusão de
que o costume deveria ser preferido à lei, posto que constituísse a expressão
direta e pura das aspirações da coletividade nacional. Longe de ser mais
flexível que a lei o costume tende a modificar-se com dificuldade.
Na época mais antiga a lei, era editada sob a forma de oráculos e rei
legislador constituía o órgão do Deus que falava por sua boca. Mais tarde, em
oposição à igreja, a lei passou a expressar-se pelas autoridades do estado com
procedimentos variados.
Importante observar que nem toda a lei tem o mesmo valor, a exemplo
das leis constitucionais, que são verdadeiras leis, mas, de uma natureza
particular tanto pelas matérias que regem como pelo lugar superior que
ocupam. Existe a subordinação das leis ordinárias as leis constitucionais em
que o legislador evita votar leis em contradição formal com a letra ou o espírito
dos textos constitucionais.
Ressalta ainda o autor que seria uma solução antidemocrática, pois teria
como atribuir ao juiz de fato o poder legislativo. Por fim, a doutrina surge como
uma das fontes do direito para a teoria clássica. Entretanto, segundo, o
sociólogo a doutrina não è uma fonte de direto. Entende-se por ala as opiniões
motivadas daqueles que se dedicam ao direito, os juristas.
Essa fonte de direito distingue-se das demais. Pode-se dizer que,
enquanto as outras fontes constituem fontes diretas, a doutrina não passa de
uma fonte indireta. Para o autor, as opiniões dos juristas não têm nenhuma
força jurídica e coercitiva. Somente adquiriram essa eficácia quando
consagradas pela lei, costume ou jurisprudência.
As leis mais antigas regiam sobre tudo. Podem-se citas as leis das 12
tabuas, nela se encontram descrições sobre os ritos religiosos, bem como
Sólon, que apesar de ser denominado legislador, sua obra contempla também
sobre rituais e cultos sagrados.
A priori das leis erma passadas de pai para filho através da crença,
surge neste contexto uma idéia de direito natural, onde as leis não
necessitavam serem escritas, e mesmo quando começou a ser escrita, a lei
continuava ligada a um naturalismo religioso. o formato em que eram dispostas
as leis assemelhavam com os versículos dos livros sagrados. O autor ainda
cita Aristóteles, que alega as leis serem cantadas antes de serem escritas.
Para os antigos a lei esta ligada a religião de tal forma que quem não
participava dos cultos não era beneficiado pelas leis. Os estrangeiros e os
plebeus não eram amparados pela lei, nem os escravos, pois não eram
participantes da religião da cidade. Os estrangeiros e cidadãos poderiam viver
lado a lado, porem não poderiam estabelecer nenhum vinculo jurídico, se fosse
credor de algum cidadão não se poderia propor uma ação para o pagamento
da divida, pois a lei de forma alguma o protegeria.
CONCLUSÃO
Por meio de raciocínio alcançado com a leitura dos ensinamentos
sociológicos, deduz-se que, o direito è um sistema de sanções com efeitos no
plano terrestre e social para modificar as condições das pessoas e ate de seu
patrimônio, em contrapeso ao que se refere a religião pode influenciar na
formação das leis, e mesmo as leis positivas, antes de serem postas eram
repetidas por gerações na forma de costumes. A religião foi de grande
importância no processo de socialização. A religião acrescenta-se como um
dos fenômenos culturais mais antigos na humanidade, na qual esclarecemos
varias teorias nas origens da religião; como nasce no homem este sentido de
crença; vimos também que a religião emana a partir do mito que não pode ser
explicado nem comprovado cientificamente. E com a sua força imponente
sobre a humanidade no período medieval, funcionado como um dos mais
eficazes aparelhos ideológicos já criados.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS