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PR O PO ST A
Rip de Janeiro, 15 de Abril de 1994
À
Secretaria Executiva do PADCT
Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT
Secretaria de Coordenação de Programas - SECOP
Esplanada dos Ministérios, Bloco E, 4o andar
Atenciosamente
ESPAÇO MUSEU DA VIDA
ABRIL DE 1994
SUMARIO
APRESENTAÇÃO
DADOS INSTITUCIONAIS
INSTITUIÇÕES PROPONENTES
INSTITUIÇÃO EXECUTORA
CONSELHO CURADOR
CORPO PERMANENTE DE CONSULTORES
IMPLANTAÇÃO
ESCRITÓRIO TÉCNICO
OPERACIONALIZAÇÃO
BASE, ESTRUTURA E POLÍTICAS
PRAZO, CRONOGRAMA E ACOMPANHAMENTO CRÍTICO
ORÇAMENTO
APOIOS
ASSINATURA
é
APRESENTAÇÃO
i
MUSEU DE CIÊNCIA E
TECNOLOGIA DO RIO DE
JANEIRO
6
INSTITUIÇÕES PROPONENTES
REDE DE TECNOLOGIA
OBJETIVO
FUNCIONAMENTO
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
CONSELHO DIRETOR
♦ Maria Aparecida Stallivieri Neves - INT - Presidente
♦ Arthur João Donato - Firjan
♦ Benito Paret - FLUPEME
♦ Carlos Medicis Morei - FIOCRUZ
♦ Hésio Cordeiro - UERJ
♦ José Carlos Vieira de Figueiredo - SEBRAE/RJ
♦ José Raimundo Martins Romeo - UFF
♦ Pe. Laercio Dias de Moura - PUC
♦ Nelson Maculan Filho - UFRJ
♦ Xisto Vieira Filho - CEPEL
SECRETÁRIO EXECUTIVO
♦ Acher Mossé
INSTITUIÇÃO EXECUTORA
Consultores Estrangeiros:
Consultores Nacionais:
Alberto José da Costa Tornaghi - Físico. Especialista em Educação em Ciência.
ESPAÇO MUSEU DA
VIDA
Campus de Manguinhos
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IMPLANTAÇÃO
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Antecedentes
A primeira iniciativa do Museu de Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro e sua
etapa inicial de implantação é o Espaço Museu da Vida.
A apresentação desta proposta é o resultado de intenso processo de discussões
envolvendo representantes de instituições museológicas, universitárias e de Ciência e
Tecnologia, atualmente representadas pela Rede de Tecnologia do Rio de Janeiro.
Experiências anteriores de diferentes instituições contribuiram para sua formulação e
desenvolvimento, entre elas destacam-se as ações já desenvolvidas pela Fiocruz no
campo da educação científica, pelo Espaço Ciência Viva na divulgação interativa de
ciências e pelo Museu de Astronomia e Ciências Afins em trabalhos de divulgação, da
ciência, em geral, e da astronomia em particular.
A implantação deste projeto museológico está também respaldada no Conselho
Deliberativo da Fiocruz, que resolveu abrigar e manter em seu campus o Espaço
Museu da Vida. O espírito da deliberação foi sistematizar e ampliar o conjunto de
atividades na área de educação e popularização da ciência que a Fiocruz já empreende,
estruturando-as e organizando-as em torno de um espaço museológico dinâmico e
interativo.
A singularidade da instituição - que integra as áreas de pesquisa básica, ensino,
serviços, desenvolvimento de tecnologia e produção - e a diversidade dos campos de
conhecimento em que atua conferem-lhe a condição de lugar privilegiado para realizar
o intercâmbio necessário entre a sociedade e o conhecimento científico e tecnológico.
Além disso, a comunidade de Manguinhos vem se mostrando sensível à iniciativa de
construção de um museu dinâmico para educação e popularização da ciência, havendo
inclusive deliberado positivamente sobre o museu em seu Congresso Interno, em
meados de 1993.
A proposta conceituai e organizacional do Espaço Museu da Vida incorpora as
experiências acumuladas pela Fiocruz no campo da preservação da memória,
desenvolvimento cultural, popularização e educação em ciência.
Os eventos mais significativos desta retrospectiva são os seguintes:
♦ Detalhamento do processo de Tombamento e Preservação Ambiental dos
prédios históricos, do campus e conclusão de várias etapas do processo de
Restauração do Conjunto Histórico de Manguinhos.
♦ Iniciativas visando integrar o Conjunto Histórico de Manguinhos no
Roteiro Turístico Científico-Cultural da Cidade do Rio de Janeiro, entre as
quais destacamos a sua inclusão no Guia Michelin.
♦ Exposições de caráter histórico e científico, entre as quais destacamos as
de maior impacto que aconteceram nos últimos quatro anos: Carlos
Chagas, Vida e Obra, realizada na Academia Nacional de Medicina,
durante as comemorações dos 80 anos da descoberta da Doença de
Chagas; Instituto Pasteur: 100 Anos a Serviço da Saúde Pública -
Fundação Oswaldo Cruz: a Permanente Aventura da Modernidade",
montada no Palácio da Cultura, no Rio de Janeiro, 1989; "A Ciência a
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JUSTIFICATIVA
A civilização atual encara a ciência e a tecnologia como base para a organização
da vida humana. Esta visão faz parte tanto do ideário das comunidades científicas,
quanto das expectativas da própria sociedade. Cresce a consciência de que seu objetivo
deve ser a busca da saúde e da felicidade humana, em equilíbrio holístico com outras
vidas e com a saúde do nosso planeta.
A criação, difusão e conservação do saber, a exigência de rigor na produção de
conhecimento e a extensão e limites da tecnologia, articuladas com as questões éticas,
são temas centrais da reflexão contemporânea da humanidade.
Hoje, percebe-se que o esforço de decodificação e comunicação da produção
científica e tecnológica para o senso comum gera efeitos indutivos na própria
construção do conhecimento, na ampliação de suas condições de desenvolvimento e na
elevação dos padrões técnicos, críticos e éticos da comunidade científica.
Governos, sociedades e instituições de alguns países investem grande volume de
recursos nos seus museus de ciência, centros de popularização e educação de ciência e
tecnologia.
Na França temos, entre outros, a Cité des Sciences et de LTndustrie, inaugurada
em Paris, em 1986, como parte do complexo cultural La Villette. Criado como um
centro de comunicação destinado a fazer das ciências um meio de cultura à dimensão
do homem e mostrar seu papel num mundo cada vez mais complexo, o museu já
contava no ano seguinte de sua criação com três milhões de visitantes por ano.
Nos Estados Unidos, há vários museus de ciência, entre os quais, o Museum of
Science and Industry de Chicago, atendendo seis milhões de usuários ao ano, e muitos
Science Centers.
Segundo a Association o f Science-Technology Centers, que agrega mais de cem
instituições americanas do gênero, estes centros atendem, por ano, a mais de cinqüenta
milhões de pessoas. São instituições que enfatizam a interatividade do público com os
experimentos e atuam na conscientização da importância da ciência, no despertar das
vocações científicas e no estímulo aos sonhos e fantasias das crianças, adolescentes e,
inclusive, adultos americanos.
Hoje a ciência é encarada como a principal base promotora da própria cultura
que caracteriza a civilização moderna, encontrando-se, nos textos científicos,
elementos que, de alguma forma, orientam decisões e julgamentos do senso comum. A
despeito deste fato, constatamos a considerável distância que separa as informações
fragmentadas e a presença absoluta dos artefatos tecnológicos no cotidiano, de um
lado, e o engajamento intelectual efetivo, de outro.
Este tema, abordado por diferentes cientistas e filósofos, mereceu especial
atenção na obra de Max Weber. Na conferência intitulada A Ciência como Vocação,
hoje texto clássico sobre as atividades científicas na modernidade, o autor afirmou que
um selvagem sabia mais sobre os artefatos de sua cultura do que o homem do século
XX sobre os diversos equipamentos que utilizava. O processo de racionalização não
indicava um conhecimento maior e mais amplo das condições de vida, mas crença na
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PUBLICO E OBJETIVOS
A diretriz básica de fazer do Espaço Museu da Vida um polo irradiador de
experiências e informações condicionou a concepção de suas atividades aos seguintes
parâmetros:
♦ as suas exposições e eventos terão, sempre que possível, o caráter de
itinerância para permitir acesso a um maior número de pessoas do próprio
Estado do Rio de Janeiro e de outras regiões do país.
♦ as informações sobre os seus acervos, históricos ou referenciais, integrarão
base de dados textuais e iconográficos para acesso remoto, através de
redes nacionais, de forma a ampliar seu potencial de disseminação.
♦ as suas atividades irão gerar e acumular materiais e informações de apoio
ao ensino descentralizado de ciências (Experimentoteca, base de dados,
biblioteca especializada e videoteca), constituindo-se como centro de
referência local e nacional.
O Espaço Museu da Vida terá duas áreas de atuação: uma de Popularização da
Ciência e outra de Educação em Ciência. Ambas contemplarão circuitos e
programações alternativas para atender às expectativas e necessidades de diferentes
usuários e faixas etárias.
O museu foi dimensionado para o atendimento direto, nos dois primeiros anos,
de cento e sessenta mil usuários por ano. Deste total, estima-se que oitenta mil serão
estudantes e professores de Io e 2o graus, que participarão prioritariamente das
atividades e circuitos relativos à alfabetização em ciência. Serão circuitos programados
e planejados de forma prévia, para alcançar objetivos educacionais. O acesso destes
usuários acontecerá predominantemente através do Programa de Visitação Escolar.
O público do museu, tenderá a crescer conforme a ampliação de suas atividades
e com a criação dos novos espaços previstos (ver item sobre a descrição dos espaços').
Assim, estima-se que o público do museu nos próximos cinco anos poderá atingir a
casa de quinhentas mil pessoas ano.
A população alvo do programa será muito maior do que o público visitante do
museu, pois suas atividades foram dimensionadas para gerar efeitos multiplicadores. Os
professores de ciência, por exemplo, que participarem das atividades do museu
poderão oferecer aos seus alunos, mesmo aos que ainda não o tenham visitado, um
conjunto de atividades e experimentos desenvolvidos no museu. A mesma situação
ocorrerá com as publicações, vídeos e redes de dados do museu, que atingirão um
público maior do que o de visitantes.
O museu pretende também preencher a grande carência de espaços culturais e de
divulgação científica, especialmente na região em que está localizado. E uma região
densamente povoada por diversos estratos sociais, sem alternativas de lazer. Uma
especial atenção será dirigida aos estudantes das escolas de Io e 2o graus.
A proposta engloba objetivos de natureza mais geral e objetivos específicos, que
expressam de forma mais precisa os resultados que se pretende alcançar.
Entre os objetivos de natureza geral, destacam-se:
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Metodologia e Plano
Pedagógico
população em geral. Dyson (1991) ressalta, inclusive, que os museus deveriam ser tão
comuns na sociedade como são as escolas.
Assim, reconhecendo que o conhecimento não é inato, mas adquirido e
acumulado, o papel do museu fica reforçado como veículo bastante eficiente de
transmissão e educação em ciência.
Este projeto do Espaço Museu da Vida representa, dessa maneira, uma
importante iniciativa de popularizar a ciência desde entre os mais jovens e até os
adultos, no sentido de contribuir para a formação de cidadãos com possibilidade de
participação na sociedade contemporânea.
Proposta Metodológica
leve em conta a realidade cotidiana, conduz a uma percepção global dos principais
conceitos relacionados à vida.
Nosso objetivo principal é, portanto, a criação de um museu em que o
conhecimento é apresentado através de exposições que levam o público a estabelecer
conexões entre os materiais exibidos, a situar as conquistas científicas e tecnológicas
no contexto social em que tais avanços ocorreram e continuam a ocorrer, e a vivenciar
alguns experimentos, além de propor outros, viáveis de serem executados no espaço
do museu. A preocupação de que a participação do usuário fortaleça a ligação entre o
pensamento e a manipulação é uma constante em nossa proposta, dado que
pretendemos incitar à visão de que um fato científico só tem sentido em relação a um
sistema de pensamento e, assim, pode ser interpretado de formas diversas.
Dessa forma, fica claro que não se trata de um museu destinado à exposição de
objetos históricos intocáveis, nem de um acervo interessante de maquinaria moderna
cujo convite à participação se reduz ao aperto de botões (Oppenheimer, 1968) ou ao
manusear de equipamentos.
No museu interativo que se quer criar, sustenta-se a idéia de que não é qualquer
tipo de contato fisico que garante o crescimento intelectual do usuário. Esta proposta
de museu enfatiza, sim, o engajamento intelectual do visitante. Sua interação física com
os objetos expostos ou a vivência de experimentos propostos ou sugeridos pelos
próprios usuários terá sempre como objetivo o desenvolvimento do raciocínio, mesmo
porque a reflexão precede a experimentação.
Além disso, as exposições participativas do Espaço Museu da Vida procurarão
não perder de vista a perspectiva histórica da evolução da ciência e da técnica, à
diferença dos chamados Science centers. A história da ciência permite a visualização
dos processos de construção e reconstrução dos conceitos científicos, tornando
possível a percepção das diferentes idéias que os seres humanos desenvolveram sobre
um mesmo fenômeno, ao longo da história. Isto é fundamental para a compreensão de
que um empreendimento científico ou tecnológico é um processo, com uma história e
uma evolução não linear, produzida coletivamente através do intercâmbio de
informações, e não simples e subitamente por alguns gênios iluminados. Trata-se de
proporcionar aos visitantes a visão de que a ciência tem uma história que não é,
simplesmente, cumulativa, ressaltando-se, ainda, as dificuldades e os fracassos dos
pesquisadores, além das discussões e conflitos que se estabelecem entre eles.
Nossa preocupação é que esse espaço de divulgação e educação para a ciência
propicie aos visitantes em geral, e particularmente, aos escolares, condições para que
possam problematizar a realidade formulando hipóteses, planejando e executando
investigações (experimentais ou não), sem a preocupação de alcançar resultados
previamente estabelecidos. Com isto pretende-se mostrar a ciência como uma
aventura: a aventura que pretende enfrentar criativamente problemas concretos, a
constatação gratificante de que as próprias idéias têm validade e que, para uma
resposta certa a uma determinada questão, milhares de tentativas erradas podem ter
sido feitas.
Construindo o Conhecimento
estabelecer uma relação mais formal com a ciência, poderão compreender a existência
de conhecimentos estabelecidos sobre os fenômenos naturais, mesmo que estes
conhecimentos não sejam definitivos. A partir dessa faixa etária, a metodologia
científica já pode ser apresentada, ainda como atividade criativa, porém mais rigorosa,
que põe em dúvida as certezas do senso comum, imaginando novas possibilidades a
título de hipóteses e submetendo tais hipóteses a testes.
A diferença do método pedagógico da redescoberta, calcado na simulação da
atividade científica e no alcance dos resultados esperados como coroamento da
imitação de experiências anteriores, o museu procurará levar aos visitantes a idéia de
que a seleção dos fatos na realidade, a forma de olhá-los ou os recortes do real são
decisões que se pode tomar ao fazer ciência. Assim, não existe neutralidade científica,
já que o olhar do pesquisador pode permitir a observação de alguns fatos em
detrimento de outros.
Partindo de uma conceituação de vida não biológica, mas filosófica, Ortega y
Gasset(1963), em contraponto a Piaget, não entende a razão como resultado de
processos biológicos, nem tampouco como o tipo mais elevado de conhecimento, mas
sim como método, no centro do qual se coloca o problema da vida em sentido
biográfico e não biológico. (Idéias são produto do "poder de representação" que
moldam diferentes "mundos interiores”).
Ao enunciar sua conhecida proposição "Eu sou eu e minha circunstância",
Ortega y Gasset emite um conceito central em toda sua filosofia. Circunstâncias são
condições de vida, que o Homem tem que "esculpir", "formar" de acordo com sua
perspectiva. Um projeto pedagógico que pretenda contextualizar ciência e elevar a
consciência crítica do público é devedor da reflexão de Ortega y Gasset, em especial
quanto às idéias de "circunstância" e "homem das massas".
Embora ressaltando a epistemiologia genética de Piaget como enfoque
indispensável em nossa proposta de museu, principalmente pelo recurso aos métodos
ativos e sua relação constante com a História das Ciências visando à construção dos
conceitos científicos, apoiaremos nossas ações, também, em outras abordagens
teóricas do desenvolvimento cognitivo.
Se Piaget está interessado, principalmente, no conhecimento, Bruner, por outro
lado, preocupa-se com o processo de conhecer, isto é, como uma pessoa trata a
informação através da seleção, retenção e transformação. As experiências educacionais
significam em seu ponto de vista, "amplificadores externos".
Se a visão de Bruner para o desenvolvimento cognitivo também é individual,
Vygotsky(1992) nos oferece uma instigante abordagem sobre a dimensão social no
desenvolvimento psicológico (La Taille et al, 1992), discordando de Piaget em um
único ponto, mas essencial. Este presume que o desenvolvimento e o aprendizado
sejam processos totalmente separados, e que a função da instrução é apenas introduzir
formas adultas de pensamento, que entram em conflito com as formas de pensamento
da criança e as superam.
Já Vygotsky acena para a importância da interação entre o desenvolvimento eo
aprendizado, inclusive porque este não se inicia na escola. Afirma, ainda, ter
descoberto vínculos internos complexos entre os conceitos "espontâneos" e os
científicos, esperando que futuras investigações comparativas ajudem a esclarecer a sua
interdependência.
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Perspectiva Integradora
Se a ciência é uma instituição social como outras e como tal deve ser vista pelos
usuários do museu, a educação para a ciência deve se desenvolver de forma a ligar as
ciências experimentais (biologia, física, química e matemática) às sociais e humanas.
Isto significa que os conceitos científicos precisam ser explorados à luz dos conceitos
metacientíficos. Tal integração poderá implicar em uma atenuação das fronteiras entre
os campos do conhecimento, trazendo uma compreensão globalizante dos conceitos.
A metodologia educacional do Espaço Museu da Vida explicita-se mais
claramente em relação aos Espaços da Descoberta e da Experimentação, onde serão
vivenciados especialmente os processos pedagógicos do museu.
Ciência no Cotidiano
Atividades Experimentais
História da Ciência
Temas Unificadores
Diretrizes
BIBLIOGRAFIA
ALEXANDER, E.P.(1979) Museums in Motion: An Introduction to the History and
Functions o f Museums. Nashville, American Association for State and Local
History Press.
ASTOLFI, J.P. e DEVELAY, M.A. (1990) A Didática das Ciências. Campinas (SP),
Papirus.
LUCAS, A.M. (1983) "Scientific Literacy and Informal Learning". Studies in Science
Education, n° 10, pp. 1-36.
UCKO, D. (1975) "Science Literacy and Science Museum Exhibits". Curator. vol. 28,
n° 4, pp. 287-300.
Portaria da Fiocruz
Espaço da Descoberta
Castelo Mourisco
Espaço da Experimentação
A idéia de ciclo poderá ser explorada, por exemplo, a partir do tema "os dias e as
noites", presente no cotidiano de uma pessoa de qualquer classe social. Esse tema
oferece desdobramentos em termos de fenômenos físicos e biológicos que são de
enorme importância no funcionamento da natureza terrestre e da sociedade humana.
Em termos físicos, os dias e as noites relacionam-se com o padrão de distribuição do
calor solar na superfície terrestre, associando-se a fenômenos da importância das
estações do ano, do clima, da formação de solos etc. Em termos sociais e econômicos,
relacionam-se com questões como agricultura e formação de costumes. Uma
abordagem que parta do cotidiano ajuda a problematização das observações. Por que o
dia acaba, dando lugar à noite, que também acaba e dá lugar ao dia, e assim por diante?
Qual é a razão deste vaivém de dias e noites? Este é um dos nossos objetivos para o
Espaço da Experimentação: levar à elaboração de hipóteses.
Outro tema interdisciplinar a ser explorado será o ciclo da água. Novamente,
através de experiências simples os visitantes poderão vivenciar o ciclo da água. Para os
mais jovens, uma simples observação do fenômeno da evaporação já pode remeter à
compreensão da ação cotidiana de secar roupa estendida no varal.
Para os maiores, uma experiência que requer um frasco de vidro, um pouco de
permanganato de potássio e um bastão, já será suficiente para introduzir questões
como a capacidade da água em dissolver substâncias e a perda das substâncias
dissolvidas quando ocorre a evaporação, além da observação principal de fenômeno da
ebulição causado pelo aquecimento do sistema água com permanganato de potássio.
Poderá ser feita, ainda, uma analogia com o ciclo da água na natureza. A percepção da
destilação enquanto processo capaz de purificar a água é fundamental. Poderá se
mostrar ao grupo o interior de uma vela de filtro de onde se pode retirar um pouco do
carvão ativo. Da reação entre este e certa quantidade de água barrenta os visitantes
observarão a clarificação da água. Em seguida, com o auxílio do monitor, poderá ser
proposta uma discussão sobre a importância de se beber água filtrada, assinalando-se
que os medicamentos injetáveis são preparados com água bi ou tridestilada, já que esta
deve possuir altíssimo grau de pureza.
A idéia de sistema poderá ser trabalhada, também, através de experiências que
permitem uma abordagem interdisciplinar. A montagem de um terrário, por exemplo,
proporciona tanto um trabalho com o enfoque biológico, acerca de um ecossistema
que permite a sobrevivência dos seres vivos, quanto um olhar químico, podendo ser
esquematizado o ciclo do oxigênio. O terrário, também, permite a integração entre os
quatro temas básicos propostos, inicialmente, para serem trabalhados no Espaço da
Experimentação: energia, ciclo, sistema e vida (o terrário, devido à sua transparência, é
aberto para a entrada de luz; lá dentro as plantas, através da fotossíntese, garantem a
manutenção da vida).
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Para trabalhar a idéia de sistema poderemos oferecer, aos visitantes mais jovens,
experiências sobre a separação de líquidos. Outra experiência, na mesma linha, poderá
ser proposta para os mais velhos. Com apenas um frasco de vidro, leite de magnésia e
um xarope expectorante poderão ser desenvolvidos, também, os conceitos de
homogeneidade e heterogeneidade.
No corredor que liga as salas da energia, ciclo e sistema à sala da vida será
disposto um painel sobre a escala do tempo geológico, mostrando a origem da Terra,
há cerca de cinco bilhões de anos, até o Pleistoceno, assinalando o surgimento
relativamente recente da espécie humana. Neste painel será apresentado o curso da
evolução da vida, dos diferentes grupos de invertebrados aos diversos vertebrados,
assinalando a passagem da vida aquática para a terrestre. A idéia principal que se quer
passar no painel é a de que os homens ocupam um pequeníssimo trecho da história da
vida na terra e que, portanto, precisam ser sensibilizados para não destruírem a
biosfera, produto do desenrolar emocionante da evolução da vida.
Na sala da vida serão trabalhadas as idéias de relações entre animais e plantas
que mantém o equilíbrio do ecossistema, a saúde como produto do equilíbrio biológico
e social, as organizações sociais de algumas espécies, a diversidade entre os seres
vivos, tipos de desenvolvimento e suas fases, a reprodução como característica vital e
o próprio ciclo da vida. Através de jogos de classificação baseados na observação de
diferenças menos ou mais evidentes, mas também de pontos comuns, serão tratados
assuntos relacionados à sistemática; outros jogos que trabalhem a menor ou maior
adaptação de animais ao meio serão usados para explorar a idéia de evolução das
espécies, sempre com a preocupação de introduzir a história das idéias científicas sobre
o tema, de Aristóteles a Darwin. Favorecendo a postura naturalista, ainda, poderá ser
construído um grande formigueiro, que permita sua observação interna através de
paredes transparentes. Poderão ser explorados assuntos como o tipo de organização
social que proporciona a sobrevivência das espécies, os papéis diferentes de rainhas e
operárias, a transmissão das informações com vistas à nutrição e o odor que exalam em
seus trajetos. Poderá ser testada a influência das cores sobre o comportamento das
espécies de formigas através do uso de pedaços de papel celofane.
Para explorar a idéia de ciclo da vida a partir de coisas simples, será reproduzido,
numa estufa, um ambiente propício a borboletas tropicais que sirva, principalmente,
para a observação das etapas do ciclo da vida de um animal com desenvolvimento
indireto (ovos, lagarta, pupa e borboleta). As características de cada fase serão
assinaladas pelo monitor, como o fato de que as lagartas só comem as folhas das
plantas onde nascem. Assistir ao nascimento de borboletas é um espetáculo
emocionante que alguns poderão testemunhar. De toda forma, um vídeo de curta
duração será também apresentado, disposto ao lado da estufa, assim como outro vídeo
sobre a reprodução e sexualidade humanas, abordando ainda o nascimento e
desenvolvimento que, neste caso, à diferença da borboleta, é direto.
Experiências simples como, por exemplo, a germinação do grão-de-pólem, a
fermentação ou ainda a fecundação de ouriços poderão ser propostos em uma bancada.
Importante é ressaltar que os conceitos e princípios científicos explorados nos
espaços da energia, ciclo e sistema concorrem todos para a compreensão da vida de
forma bem abrangente.
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Nas duas salas contíguas do segundo andar do Prédio Central, Oswaldo Cruz
trabalhou entre 1909 e 1917. A primeira era a sala de direção e a outra foi ocupada por
seu laboratório.
A ambiência da Sala de Oswaldo Cruz sugere uma viagem pelo tempo. Nela o
visitante poderá se transferir para o passado, encontrando-se virtualmente com
Oswaldo Cruz, podendo, inclusive, entrevistá-lo através de um programa de
computador que estabelecerá a interatividade entre o visitante e o cientista.
Videoteca de Ciências
Espaço Iconográfico
Este espaço contará com duas salas no Pavilhão Mourisco onde serão montadas
exposições temporárias e interativas, baseadas no acervo das coleções científicas da
Fiocruz e de outras instituições de ciência. Estas coleções são registro de importante
significação histórica e científica, por esta razão e pelo seu potencial informativo
proporcionam riquíssimo material museológico para difusão do conhecimento
científico e alfabetização em ciência.
As exposições com base nas coleções científicas da Fiocruz enfatizarão aspectos
da biodiversidade do país, da pesquisa biomédica e de saúde pública, abordando
vetores e transmissores de doenças endêmicas e microorganismos de importância
biológica. Serão mostrados também aspectos históricos da constituição das coleções .
Os visitantes do espaço encontrarão computadores multi-mídia ligados na rede
Fiocruz e carregados com o software Mosaic com acesso as suas bases de dados. Estas
bases conterão informações das diversas coleções, incluindo imagens, som, e poinlers
para outros bancos e serviços do Web via Internet.
Nas salas, conforme a exposição, serão criados cenários através de sonorização e
projeções nas paredes, mostrará campos, florestas ou rios onde vivem insetos e outros
animais (mariposas, vagalumes, caramujos, sapos, peixes etc.)
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A reserva técnica das Mostras das Coleções Científicas terá seu acervo
inicialmente formado pelas diversas coleções mantidas pela Fiocruz e dentre elas
destacamos:
Pombal e Anfiteatro
MUSEU HISTÓRICO
1. Museu Histórico
2. Museu Comunitário da Atualidade da FIOCRUZ
3. Coordenação do Museu Histórico
4. Núcleo de Difusão Científica
5. Coordenação Geral do Museu Científico
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Esta oficina tem por finalidade criar e produzir instrumentos e suportes para a
realização de experiências, visando ao ensino de ciências baseado na experimentação.
Trabalhando com a idéia de modelos de experimentação, os instrumentos e suportes
possibilitarão isolar e controlar, para efeito de análise, as variáveis presentes na
ocorrência dos fenômenos a serem observados, visando orientar o processo de
aprendizado. O projeto estimulará também a iniciativa do estudante, colocando à sua
disposição suportes e instrumentos que sirvam de base ao exercício da livre
experimentação.
Para a produção dos suportes definidos pela equipe de criação, a oficina disporá
de equipamentos e de profissionais das áreas de vidraria, marcenaria e serralheria.
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Oficina de vidraria
Laboratório de Fotografia
Criado para dar suporte à atividades do museu, este laboratório especializou-se
na preservação e reconstituição das imagens que compõem o seu acervo iconográfico.
Nele são realizadas ampliações de longa permanência, duplicação de fotografias
e negativos para arquivo de segurança, geração de negativos de base flexível a partir
de negativos de vidro e de ampliações que não estão registradas em outros suportes.
Laboratório Fotográfico
Oficina de Arquitetura
RESERVAS TÉCNICAS
A reserva técnica do Espaço Museu da Vida conta com acervos bibliográficos,
museológicos e arquivistico, nas áreas de ciência básica, saúde pública e história da
ciência
A biblioteca possui um acervo especializado com cerca de 10.000 itens, reunindo
obras clássicas e de referência sobre as Ciências, a Biologia e a Medicina e material
bibliográfico recente nas áreas de História, Sociologia e Filosofia das Ciências. Ela
atende às diversas linhas de pesquisa da Fiocruz, sendo uma das poucas existentes no
país com especialização nas áreas anteriormente mencionadas.
A Biblioteca de Obras Raras e História das Ciências possui um acervo com cerca
de 5.000 títulos, publicados entre os séculos XVII e XX. Dentre suas obras destacam-
se: "O primeiro tratado sobre a História Natural do Brasil" de Piso; "O Mineral" de
Luis Gomes Ferreira, importante obra para o estudo da Medicina e do
desenvolvimento da Ciência e da técnica no Brasil Colônia e "A História Natural” de
Lineu, primeiro autor a criar um sistema internacional de nomenclatura zoológica e
botânica e o marco na história científica do Brasil.
O acervo museológico, dividido em nove séries, é constituído por objetos de
arte, documentos textuais, fotografias, mobiliário e aparelhos e instrumentos
científicos. Merece destaque a série Instrum ental Científico composta de
microscópios, balanças, vidraria, teodolito e mesas de laboratório, entre outros.
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As Coleções Cientificas da Fiocruz que integram esse acervo terão seu potencial
informativo explorado em diferentes atividades no âmbito do Espaço Museu da Vida.
Dentre essas coleções destacam-se as de Entomologia, que reúne cerca de 800.000
artrópodes e a maior coleção de flebotomíneos da América; a de Anatomia Patológica
com cerca de 520.000 peças entre necrópsias, cirurgias: e amostras hepáticas; a
Coleção Malacológica com 4.000 lotes de exemplares de molúsculos; a Coleção
Bacteriológica, uma das primeiras do Brasil e considerada de referência internacional
com cerca de 5.000 mil amostras, principalmente de enterobactérías e a Micológica
com cerca de 1.877 cepas de fungos nacionais e internacionais.
O Espaço das Coleções Científicas será também um local para difusão e trabalho
de educação científica, valorizando acervos da Fiocruz e de outras instituições
científicas.
O acervo arquivístico é composto por documentação de diferentes suportes e
origens. Nele são encontrados acervos de cientistas e de outras instituições, além de
um vasto arquivo de sons e imagens sobre a história de Manguinhos e da Ciência no
país.
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d) relógios de sol;
e) uma roda d'água
f) um biodigestor simples, utilizando excremento de animais do biotério da
Fiocruz, folhas ou sobras do bandejão;
g) um longo canteiro para evidenciar o fototropismo (fenômeno fisiológico das
plantas que permite um bom aproveitamento da energia radiante).
OBSERVATÓRIO MICROCÓSMICO
A parte inferior do prédio abrigará, ainda, lupas e microscópios dos mais antigos
e simples aos mais modernos e potentes, possibilitando aos usuários a observação
desses mundos. Essa área terá, ainda, computadores com programas multimídia
interativos e com interface amigável, que darão aos visitantes acesso a registros
fotográficos do microcosmo, enfatizando a área da saúde (agentes patogênicos como
protozoários, fungos, bactérias, vírus, células, moléculas, arranjos de substâncias
químicas etc). Tais computadores devem conter, ainda, informações que permitam ao
usuário contextualizar historicamente a evolução da microscopia e da microbiologia,
além de informações gerais e catálogos multimídia das coleções científicas de
microorganismos da Fiocruz. Nesse espaço serão integrados conhecimentos e
informações científicas da física, química e biologia.
MINI-FÁBRICA DE VACINAS
BIOTÉRIO AMBIENTAL
Neste prédio circular, os visitantes conhecerão os animais transmissores de
doenças ou utilizados como cobaias para pesquisas na Fiocruz. Serão recriados os
habitats originais e os locais para onde migram, com recursos de cenário, indicando os
riscos para a saúde humana. Em relação ao barbeiro, por exemplo, serão colocados
exemplares mortos em palmeiras, seu ambiente original, e em casas de pau-a-pique,
para onde migram ficando próximos do homem. Para enriquecer as informações, serão
associados fotos, cenários, desenhos esquemáticos e outros recursos de exposição.
Diversos tipos de mosquitos, caramujos e outros animais transmissores de doenças
estarão representados.
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Quanto aos animais usados como cobaias, o biotério incluirá espécimes vivos,
mantidos para a função exclusiva de demonstração, em viveiros adequados para
observação. Estes animais estarão associados a fotografias e outros recursos visuais,
de forma a revelar como são utilizados nas experiências, os processos a que são
submetidos e os cuidados com a sua criação.
Após a visita ao biotério, o público - principalmente os estudantes - será
convidado a desenhar, escrever ou debater sobre os animais de que mais gostaram,
suas impressões e julgamentos sobre a importância da pesquisa com modelos vivos,
como imaginaria outras alternativas etc.
Este prédio circular com cúpula transparente vai abrigar uma estufa de criação de
ervas medicinais. Em anexo, haverá uma sala para a representação virtual de técnicas
de extração de princípios ativos e demonstração das formas de se extrair essências de
algumas plantas. Serão indicados desde os processos e equipamentos mais antigos até
os mais modernos.
No mesmo prédio, ficará o herbário onde os visitantes terão contato com
técnicas de plantio e conservação dos vegetais, participando, se o desejarem, dessas
atividades. Este espaço do Museu oferecerá cursos de plantio, manipulação, uso e
efeitos terapêuticos de algumas ervas medicinais.
Este espaço incluirá, ainda, uma sala de experimentação, com demonstração
científica de alguns processos relativos à vida vegetal. Não poderá faltar uma sala de
computadores multimídia, com animação sobre a reprodução de algumas plantas, seu
crescimento e inserção no ambiente natural, além de informações sobre o patrimônio
genético de ecossistemas de países tropicais e recursos da natureza no campo da
saúde.
O Jardim de Plantas Medicinais terá, ainda, uma área de estar, onde os visitantes
se refrescarão com sucos naturais. Neste local haverá painéis ilustrativos e outros
recursos visuais que permitam correlacionar os sucos aos efeitos benéficos sobre a
saúde.
MINI-FÁBRICA DE MEDICAMENTOS
ESCRITÓRIO TÉCNICO DO
MUSEU DE CIÊNCIA E
TECNOLOGIA DO RIO DE
JANEIRO
OPERACIONALIZAÇÃO
B a s e , E s t r u t u r a e P o lí tic a s
( Continuação)
CRONOGRAMA FÍSICO
( Continuação)
ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DA EXECUÇÃO DA
PROPOSTA
Tal gráfico permitirá uma visualização das atividades programadas, pois cada
uma é indicada pela posição de uma barra no gráfico, que tem como referência um
tempo determinado - escala de tempo. Estas barras correspondem ao planejamento ou
previsto para ser realizado em um período de execução da proposta. Elas serão
representadas por uma cor específica no gráfico.
( Continuação )
GRAFICO DE ACOMPANHAMENTO CRITICO DO PROJETO
( Continuação)
GRAFICO DE ACOMPANHAMENTO CRITICO DO PROJETO
( Continuação)
GRAFICO DE ACOMPANHAMENTO CRITICO DO PROJETO
( Continuação)
GRAFICO DE ACOMPANHAMENTO CRITICO DO PROJETO
( Continuação)
GRAFICO DE ACOMPANHAMENTO CRITICO DO PROJETO
( Continuação )
GRAFICO DE ACOMPANHAMENTO CRITICO DO PROJETO
( Continuação)
GRAFICO DE ACOMPANHAMENTO CRITICO DO PROJETO
(Continuação)
GRAFICO DE ACOMPANHAMENTO CRITICO DO PROJETO
( Continuação )
GRAFICO DE ACOMPANHAMENTO CRITICO DO PROJETO
( Continuação)
GRAFICO DE ACOMPANHAMENTO CRITICO DO PROJETO
( C ontinuação)
ORÇAMENTO
O presente orçamento está estruturado em três biocos. O primeiro
refere-se à implantação do Espaço Museu da Vida dentro dos limites de
recursos de cerca de US$ 3.000.000,00 ( três milhões de dólares ), definidos
no Edital SPEC/PADCT, n° 01/93.
TRILHAS
OBSERVATÓRIO MiCROCÓSMICO
MINI-FÁBRICA DE VACINA
BIOTÉRIO AMBIENTAL
MINI-FÁBRICA DE MEDICAMENTOS
APOIOS
O projeto de criação do Museu de Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro já
recebeu, nesta primeira fase, o apoio das seguintes instituições
- Museu de Astronomia e Ciências Afins/CNPq;
- Espaço Ciência Viva;
- Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro
- Museu Naval e Oceanográfico;
- Universidade Federal Fluminense;
- Universidade Federal do Rio de Janeiro;
- Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro;
- Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA;
- Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE/RJ;
- Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem - FBTS;
- Instituto Nacional de Tecnologia - INT;
- Centro de Ciências do Estado do Rio de Janeiro;
- Escola Técnica Federal de Química;
- Instituto Brasileiro da Qualidade Nuclear - IBQN;
- Centro Nacional de Pesquisa de Tecnologia Agroindustrial de Alimentos
- Fundação Bio-Rio;
- Centro de Tecnologia Mineral/CNPq;
- Empresa Municipal de Informática Planejamento SA - IPLANRIO;
- Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil/SENAI;