Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Nº 8 2007
Mirtilo
Qualidade pós-colheita
Novembro 2007
DIVULGAÇÃO AGRO 556
Novembro, 2007
Coordenação
► Pedro Brás de Oliveira (INRB / DPA)
Composição e Grafismo:
► Francisco Barreto (INRB / DPA):
Impressão e Encadernação
► INRB / DPA
Autor:
► Maria Beatriz Sousa (INRB / DTPA)
Co-autores:
► Teresa Curado (INRB / DTPA
► Fernando Negrão e Vasconcellos (INRB / DTPA)
► Maria João Trigo (INRB / DTPA)
Equipa de laboratório:
► Maria de Lurdes Gomes (INRB / DTPA)
► Maria Paula Antunes (INRB / DTPA)
► Fernanda Balsemão (INRB / DTPA)
Índice
pág.
1 Introdução ................................................................................. 3
2 Estado actual do conhecimento – algumas informações .............. 5
2.1 Morfologia do fruto ........................................................................ 5
2.2 Valor nutricional e evolução bioquímica ............................................ 6
Qualidades nutricionais .................................................................. 6
Qualidades funcionais, dietéticas e terapêuticas ................................. 7
2.3 Factores de qualidade dos frutos ..................................................... 8
Características físicas e químicas ..................................................... 8
Parâmetros biométricos .................................................................. 10
Cor .............................................................................................. 11
Textura ........................................................................................ 12
Propriedades sensoriais .................................................................. 12
2.4 Factores de qualidade à colheita e pós-colheita .................................. 13
Critérios de qualidade à colheita ...................................................... 13
Actividade respiratória ................................................................... 13
Crtérios de qualidade pós-colheita ................................................... 14
Grau de maturação ........................................................................ 15
Data de colheita ............................................................................ 15
Recomendações à colheita .............................................................. 15
Condições de pré-arrefecimento ...................................................... 16
Condições de armazenamento ......................................................... 16
2.5 Importância e relação entre factores de qualidade ............................. 16
2.6 Métodos de descontaminação .......................................................... 18
3 Material e métodos ..................................................................... 19
3.1 Matéria prima ............................................................................... 19
3.2 Métodos ....................................................................................... 20
4 Resultados ................................................................................. 22
Avaliação do tempo de vida útil durante a conservação a 2ºC .............. 23
Perda de massa ............................................................................. 23
Sólidos Solúveis Totais e Firmeza .................................................... 23
Acidez .......................................................................................... 24
Cor .............................................................................................. 24
Qualidade global ........................................................................... 25
Análise organoléptica ..................................................................... 26
Analise microbiológica .................................................................... 26
5 Formas de utilização ................................................................... 28
6 Referências bibliográficas ........................................................... 29
Mirtilo
Qualidade pós-colheita
Locais de demonstração:
Herdade Experimental da Fataca (HEF), Estação Agronómica Nacional (EAN)
Casa Nicolau – Sociedade Hortofrutícola, Lda
1. Introdução
3
Mirtilo
Qualidade pós-colheita
Europa e Ásia. A maior parte das actuais cultivares foram obtidas por
hibridação de diferentes espécies norte americanas, encontrando-se do
ponto de vista hortícola, divididas em vários grupos.
4
Mirtilo
Qualidade pós-colheita
5
Mirtilo
Qualidade pós-colheita
6
Mirtilo
Qualidade pós-colheita
Quadro I
7
Mirtilo
Qualidade pós-colheita
Nas últimas décadas têm sido desenvolvidos vários métodos para medir
a actividade antioxidante. Os métodos mais comuns incluem o TEAC
(capacidade antioxidante em equivalentes Trolox), FRAP (poder
antioxidante / redução férrica) e ORAC (Capacidade de absorvância dos
radicais de oxigénio). Cada um deles mede aspectos ligeiramente
diferentes da capacidade antioxidante. Entre os pequenos frutos o valor
ORAC do mirtilo é dos mais elevados (Quadro II).
Quadro II
Valor ORAC para o mirtilo[11]
Mirtilo 2400
8
Mirtilo
Qualidade pós-colheita
9
Mirtilo
Qualidade pós-colheita
10
Mirtilo
Qualidade pós-colheita
Quadro III
11
Mirtilo
Qualidade pós-colheita
12
Mirtilo
Qualidade pós-colheita
13
Mirtilo
Qualidade pós-colheita
Quadro IV
0,0006
0,0005
0,0004
TR 0,0003
0,0002
0,0001
0
24 48 72 96 120 144
Tempo (hora)
G SH P BB
14
Mirtilo
Qualidade pós-colheita
15
Mirtilo
Qualidade pós-colheita
Quadro V
16
Mirtilo
Qualidade pós-colheita
1,2 3
SH AR PB 00
1,0 2
COLORAC
0,8 2
FIRMEZA
0,6 1
0,4 1 PR EM00 SH AR PB 99
B B 99
PESO PR EM99
0,2 SUCULENC 0
SATURAC
0,0 SS_ACIDE -1 B L U E99B B 00
Co
Co
-0,2 -1
L
B L U E00
-0,4 -2
-0,6 -2
-1,2 -1,0 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 -2 -1 -1 -0 0 0 1 1 2 2
Componente 1 Componente 1
17
Mirtilo
Qualidade pós-colheita
18
Mirtilo
Qualidade pós-colheita
3. Material e métodos
Espécie estudada: Mirtilo (Vaccinium sp)
19
Mirtilo
Qualidade pós-colheita
3.2 Métodos
Análise microbiológica:
20
Mirtilo
Qualidade pós-colheita
Tabela 1
Correspondência dos tempos com os dias de conservação
Conservação
Tempo Dias
T1 1
T2 4
T3 7
T4 9
T5 11
T6 15
T7 17
T8 19
T9 22
T10 24
T11 26
T12 20
T13 31
21
Mirtilo
Qualidade pós-colheita
4. Resultados
Quadro VI
22
Mirtilo
Qualidade pós-colheita
Quadro VII
3
perda de massa (%)
0
T1 11
T1 12
3
10
2
T1
/T
/T
/T
/T
/T
/T
/T
/T
T
/T
T1
T2
T3
T4
T5
T6
T7
T8
0/
1/
2/
T9
T1
Tem po de conservação
23
Mirtilo
Qualidade pós-colheita
40,0 0,00
35,0
-2,00
30,0
25,0 -4,00
20,0
15,0 -6,00
10,0
-8,00
5,0
0,0 -10,00
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9 T10 T11 T12 T13
L saturação coloração(rad)
24
Mirtilo
Qualidade pós-colheita
5
Qualidade Global (QG)
0
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9 T10 T11 T12 T13
tem po de conservação
25
Mirtilo
Qualidade pós-colheita
Cor azul
5
Aroma estranho Cor baço
4
3
Sabor estranho Cor uniforme
2
1
Sabor doce
T1 T2 T3 T4 T5 T6
T7 T8 T9 T11 T12 T13
26
Mirtilo
Qualidade pós-colheita
Mirtilos
5
4
Log10 CFU
3
2
1
0
0 5 10 15 20 25 30
Tempo (dias)
27
Mirtilo
Qualidade pós-colheita
5. Formas de utilização
28
Mirtilo
Qualidade pós-colheita
6. Referências bibliográficas
1 Spiers, J.M., Marshall, D.A., Smith, B.J. e Braswell, J.H. 2004. Method to
determine chilling requirement in Blueberries. Acta Horticulturae 715: 105-
110.
2. Albrigo, L.G., Lyrene, P.M. e Freeman, B. 1980. Waxes and other surface
characteristics of fruit and leaves of native Vaccinium elliotti Chapm. J Am
Soc Hort Sci 105: 230-235
3. Eck, P. 1988. Blueberry Science. Rutgers University Press, New Brunswick
and London.
4. Sousa, M.B., Curado, T., Lavadinho, C. e Moldão-Martins, M. 2006. A survey
of Quality Factors in Highbush and Rabbiteye Blueberry cultivars in Portugal.
Acta Horticulturae 715: 567-572.
5. Jennings, D.L. 1988. Raspberries and blackberries: Their breeding, diseases
and growth. Academic press, New York, p.227
6. Somogyi, L.P., e Luh, B.S. 1996. Dehydration of fruits In Commercial Fruit
Processings, J.G. Woodroof and B.S. Luh (Eds.): Second Edition, Avi Publish
Company, in a Westport, CT, p. 353-405.
7. Rodrigues, R.M.A., Vázquez Oderiz, M.L., Simal-Lozano, J. e López
Hernández, J. 1992. Estudio de la composicion quimica de pequeños frutos,
arandano, framboesa, groselha blanca, grosella negra, grosella roja y
zarzamora producidos en Galicia. Industria conserve 67:29-33.
8. Bushway, R.J., McGann, D.F., Cook, W.P. e Bushway, A.A. 1983. Mineral and
vitamin content of lowbush blueberries (Vaccinium angustifolium Aiot.).
J.Food Sci. 48:1878-1880
9. Mauricio, S. 2005. O poder do vermelho. Mens´s Health, Set p46-48.
10. Kalt, W. 2006. Vaccinium berry crops and human health. Acta Horticulturae
715:533-536.
11. http://www.ars.usda.gov/is/pr/1999/990208.htm?pf=1, acedido em 26 de
Setembro de 2007.
12. Sousa, M.B., Curado, T. e Vieira, S. 2001. Características Físicas, Químicas e
Sensoriais de Cultivares de Mirtilo (Vaccinium sp) Introduzidas em Portugal.
In Actas 5º Encontro de Química de Alimentos: Qualidade, Segurança &
Inovação, Porto, p. 349-351.
13. Moore, J.N. 1988. Small Fruit Crop Management. Gene Galletta e David
Himetrich (Eds.), Prentice Hall, Englewood Cliffs, New Jersey, p. 124-243.
29
Mirtilo
Qualidade pós-colheita
14. Donahue, D.W. e Work, T.M. 1998. Sensory and Textural Evaluation of
Maine Wild Blueberries for the Fresh Pack Market. Journal of Texture
Studies, 29:305-312.
15. Stohr, H.E. e Hermann, K. 1976. The phenolic contents of fruits:VIII.
Changes of Flavonol concentration during fruit development. In Blueberry
Science. Rutgers Univ. Press Rutgers, p. 31-37.
16. Gao, L. e Mazza, G. 1984. Quantification and distribution of simple and
acylatated anthocyanins and other phenolics in blueberries. J. Food Sci.
59:1057-1059.
17. Mazza, G. e Miniat, E. 1993. Types of antocyanins. In Anthocyanins in fruits,
vegetables and grains. Mazza e Miniati (Eds.) CRS Press London.
18. Lavadinho, C., Sousa, M.B. e Moldão-Martins, M. 2001. Influência da data de
colheita na qualidade do mirtilo. Actas do 5º Encontro de Química de
Alimentos. Sociedade Portuguesa de Química, 346-348.
19. Anzaldúa-Morales, A. 1994. La Evaluación Sensorial de los Alimentos en la
Teoria y la Práctica. S.A, Zaragoza, Spain. Acribia Eds. p. 70-79.
20. Veazie, P.P. 2007. Blueberry. Acedido em 26 de Setembro de 2007 em
http://usna.usda.gov/hb66/039blueberry.pdf
21. Maroco, J. 2003. Análise estatística. 2ª ed.,Lisboa. Edições Silobo.
22. Trigo, M.J., Sousa, M.B., Sapata, M.M., Ferreira, A., Curado, T., Andrada, L.,
Ferreira, E.S., Antunes, C., Horta, M.P., Pereira, A.R., Botelho, M.L. e
Veloso, G. 2006. Quality of Gamma Irradiated Blueberry. Acta Horticulturae
715: 573-578.
23. Miller, W.R., Mitcham, E.J. e McDonald, R.E. 1994. Postharvest storage
quality of gamma-irradieted ‘Climax’ rabbiteye blueberries. HortScience
29:98-101.
24. Tournas, V.H. e Katsoudas, E. 2005. Mould and yeast flora in fresh berries,
grapes and citrus fruit. Int. J. Food Microb 105:11-17.
25. Crowe, K.M. 2002. Effects of post-harvest treatments on the microbiological
quality and pesticide residues of lowbush blueberries, Degree of Master of
Science (in Food Science and Human Nutrition) The Graduate School The
University of Maine, 81 pp.
26. Jackson, E.D., Sanford, K.A., Lawrence, R.A., McRae, K.B. e Star, R. 1999.
Lowbush blueberry quality changes in response to prepacking delays and
holding temperatures. Postharvest Biology and Technology 15:117–126.
30
Estação
Agronómica
Nacional