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Hino a Afrodite, de Proclus

Cantemos � linhagem daquela que nasceu


Da espuma das ondas;
Cantemos � real e imensa origem
De onde partiram alados, os imortais Desejos.
Destes, uns transpassam as almas com seus dardos
Espirituais, e as incitam, feridas j� pelo aguilh�o
Da nostalgia, a ascender at� o alto,
Buscando ardentemente o poder voltar a ver,
Resplandecentes como a chama do fogo,
As habita��es de sua M�e.
Os outros, obedientes aos desejos do Pai
E as previstas decis�es que separam
O mal do mundo, se esfor�a, por meio
Da gera��o, em multiplicar a vida no universo infinito,
Excitando nas almas o desejo de nascer sobre a terra.
H� outras que incessantemente vigiam os diferentes
Caminhos das intimas rela��es do matrim�nio
Para assim, conseguir que, gerando homens mortais,
Possa de este modo construir, imortal a ra�a
Dos homens, afligidos por infinitos males.
Todos, enfim, se cansam em secundar as obras
Da Citer�ia, procriadora do Desejo.
E quanto a ti, oh Deusa,
- j� que teu ouvido por toda �s partes est� atento-,
Seja que te estenda sobre o amplo horizonte
Celestial e al� sejas, tal como se dizem,
A alma divina do eterno universo; Seja que habites no seio do �ter,
Por cima das sete �rbitas dos planetas,
Derramando sobre tudo o que de ti prov�m.
Infinitas energias,
Escut�-me, e conduz, oh Vener�vel,
Com a ajuda de teus impulsos mais justos,
O penos�ssimo caminho da minha dolorosa vida
Apagando da minha alma o frio impulso
Dos desejos n�o divinos!

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