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15/08/2016

VENTILADORES
São os responsáveis pelo fornecimento de energia ao ar, com a
finalidade de movimenta-lo, quer seja em ambientes, quer seja
em sistema de dutos.
Pós-Graduação em Engenharia de A função básica de um ventilador é, pois, mover uma dada
quantidade de ar por um sistema de ventilação a ele conectado.
Segurança do Trabalho. Assim o ventilador deve gerar uma pressão estática suficiente
para vencer as perdas do sistema e uma pressão cinética para
manter o ar em movimento.
Basicamente, há dois tipos de ventiladores: os axiais e os
Professor: Diogo Barradas Braz
centrífugos.
diogo@essenciadaterra.eng.br

AXIAL
VENTILADORES
O ventilador de hélice consiste em uma hélice montada muna
TIPO DE VENTILADOR AXIAL
armação de controle de fluxo, com o motor apoiado por
suportes normalmente presos à estrutura dessa armação. O
ventilador é projetado para movimentar o ar de um espaço
fechado a outro a pressões estáticas relativamente baixas. O
tipo de armação e posição da hélice tem influência decisiva no
desempenho do ar e eficiência do próprio ventilador

TIPO DE VENTILADOR CENTRÍFUGO.


CENTRÍFUGO
Um ventilador centrífugo consiste em um rotor, uma carcaça de
conversão de pressão e um motor. O ar entra no centro do
rotor em movimento na entrada, e acelerado pelas palhetas é
impulsionado da periferia do rotor para fora da abertura de
Carcaça em forma de voluta descarga.
(caracol)

b) Axial comum

Possui ampla calota central, que possibilita sua utilização a


VANTAGENS E DESVANTAGENS pressões mais elevadas. É freqüentemente usado em
ventilação de minas subterrâneas e, em algumas ocasiões,
Os tipos principais de ventiladores Axiais e Centrífugos são os da Figura em industrias. Nesse tipo de ventilador, a forma das pás é
abaixo muito importante, e eles não devem ser usados onde haja
As principais vantagens essenciais de cada tipo são dadas a seguir. risco de erosão e corrosão.
a) - Axial propulsor.

É tipo mais barato para mover grandes volumes de ar a baixas pressões,


sendo freqüentemente utilizado para circulação de ar ambiente. Figura
abaixo. c) Tubo-axial
trata-se de um propulsor, com pás mais grossas mais
largas, colocado dentro de um tubo, o que permite direta
conexão como dutos.

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e) Centrífugo, pás radiais


d) Centrífugo, pás para trás
- Um ventilador robusto, para movimentar efluentes com grande
- Possui duas importantes vantagens: 1ª - apresenta maior carga de poeira, poeiras pegajosas e corrosivas. Apresenta menores
eficiência e auto-limitação de potência. Isso significa que, se o possibilidades de "afogar", sendo usado para trabalhos mais
ventilador está sendo usado em sua máxima potência, o motor pesados. A eficiência desse tipo de ventilador é baixa, e seu
não será sobrecarregado por mudanças de sistema de dutos. É funcionamento, barulhento.
um ventilador de alta eficiência e silencioso, se trabalhar num
ponto adequado.

f) - Centrífugo, pás para frente


- Mais eficiente, tem maior capacidade exaustora a baixas
velocidades, e não é adequado para trabalhos de alta pressão nem
para altas cargas de poeira, apresentando problemas freqüentes de
corrosão, se mal utilizado.
Centrífugo com pás para trás

DADOS NECESSÁRIOS PARA A SELEÇÃO


Ventiladores de Fluxo Misto CORRETA DE UM VENTILADOR:
-Capacidade ou Vazão?
-Pressão Estática ou Total?
-Potência Absorvida?
• O escoamento no -O ventilador será centrífugo ou axial?
-Pode ser silencioso, de médio ou alto ruído?
interior da carcaça -Vai aspirar ar limpo, sujo, com pós, fiapos ou corrosivos?
-Sendo corrosivo, quais são os agentes?
passa a 45o -Qual a temperatura do ar aspirado?
-Qual o diâmetro da peça onde vai ser ligado o ventilador, se for o caso?
-Trata-se de instalação de ventilação para fins de conforto ou para fins de aspiração de
poeiras, ou troca de calor, ou de ar condicionado, civil ou industrial, ou torres de
arrefecimento de água, ou de cabine de pintura?
-Não sabendo a capacidade, indicar o volume do ambiente, o numero de pessoas presentes,
a potência instalada, os Kg/Hora de óleo queimado, etc.
-No caso de o ventilador ser centrífugo, indicar a posição da boca de saída, olhando do lado
do motor ou da polia.
-Qual é o diâmetro e o comprimento dos dutos onde vai ser ligado o ventilador?
-Quantas curvas tem esse duto?
-Esse duto termina na atmosfera ou dentro de una máquina? Como se chama essa máquina?
-Se vai aspirar de una coifa ou captor, quais as suas dimensões?
-No caso de substituição de ventilador existente, indicar:

Sistemas de Tratamento do Ar
Pressão Total
• A quantidade de energia específica que o ventilador Os poluentes exauridos do ambiente de trabalho (vapores, gases,
transfere ao fluido de trabalho, sob certas condições de névoas, particulados e poeiras) devem ser coletados ou tratados para
referência, é denominada de pressão total. liberação na atmosfera.
• A pressão total, por definição, é a soma da pressão
manométrica na saída do ventilador com a pressão
dinâmica também na seção de descarga do ventilador,
expressa em comprimento de coluna de água (milímetro ou
metro, mmH2O ou mH2O), ou em Pa.
• PT=PE + PD ou TP = SP + DP(inglês)
• PE = é a própria impendância ou resistência ao fluxo da
mistura no sistema de ventilação
• PD= é a variação da pressão de velocidade ou pressão
cinética ou pressão dinâmica.
• Observação: Ao inverter a rotação de um ventilador
centrífugo a vazão reduz em até 40%, mantendo o mesmo
sentido de sucção e recalque.

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Os equipamentos para a coleta ou tratamento de poluentes do ar


FILTROS
podem ser agrupados segundo os mecanismo de: Um dos mais antigos métodos de remoção de partículas de um fluido gasoso.

Coleta e eliminação de PARTÍCULAS Os filtros atuam em virtude dos seguintes mecanismos de interação
com as partículas:
• ação de filtragem (coleta via meio poroso – FILTROS)
- Impacto inercial: partículas (φ>3µ) são coletadas devido sua
• ação da força de gravidade (COLETORES GRAVITACIONAIS ou de inércia impedir de acompanhar o fluxo do ar ao redor dos
SEDIMENTAÇÃO) filamentos do tecido. O efeito cresce com a massa e velocidade da
partícula. Elas deixam o fluxo e colidem com os filamentos do
• ação de forças de inércia (COLETORES INERCIAIS) tecido. (1µ mícron = 10-6 m ).
• ação das forças centrífugas (CICLONES) - Interceptação direta: partículas com φ (1 – 3) µ que acompanham
o fluxo do ar são retidas nas malhas constituídas por fios
• ação de lavagem por água (LAVADORES, câmaras ou torres de micrométricos do tecido.
BORRIFO, lavadores VENTURI)
- Movimento browniano: partículas entre (0,1 – 1,0) µ tocam os
• ação de ionização e atração eletrostática (PRECIPITADORES filamentos face seu movimento aleatório. Partículas menores têm
ELETROSTÁTICOS) mais mobilidade browniana, expondo-se mais que as maiores à
colisão com os fios.
• Scrubbers, Demisters e Redlers

Plantas em escritórios servem como filtros naturais de ar A escolha do filtro depende do tipo de pó e do “diâmetro” médio
Hoje em dia é muito comum ver funcionários de um mesmo escritório (φ) das partículas.
"culparem" o uso do ar-condicionado por problemas respiratórios e A tabela mostra indicações de tamanho das partículas de vários
doenças crônicas. Porém, muitas vezes isso acontece por causa das materiais:
longas horas que este funcionário passa em um ambiente fechado, que
Cabelo humano (50 - 200 )µ
pode sofrer com a chamada "síndrome do prédio doente". Para efeitos comparativos
Esta síndrome acontece em locais que possuem ar-condicionado sem Limite de visão humana (10 – 40) µ
manutenção e um grande número de máquinas, fazendo com que o
ozônio acumulado no escritório fique preso no ambiente. De acordo com
pesquisa realizada pela Universidade do Estado da Pensilvânia,
ambientes fechados que contam com vasos de plantas, apresentam
uma concentração mais baixa.
Um benefício do uso de plantas no ambiente de trabalho é a
possibilidade de ter um filtro natural de ar, capaz de filtrar as impurezas
existentes em um ambiente sem ventilação natural. Por serem locais
fechados, os escritórios possuem como grande vilão os poluentes
liberados por aparelhos eletrônicos como ar-condicionado, impressoras
e copiadoras.

Tipos de Filtros FILTROS DE TECIDOS


PAINÉIS -Captação de poeira de
usa vários tipos de meio filtrante, conforme a classe, sob forma - Sacos moagem
de mantas alojadas em armações. - Mangas - Mistura e pesagem de
Formas Aplicações grãos
- Painéis lisos
- Moagem de pedra, argila
- Painéis ondulados e minerais
- Trituração de cimento
- Limpeza por abrasão

• Quando a (C) de partículas é muito alta, usa-se, antes do filtro,


um separador tipo inercial para reter as partículas maiores
• O rendimento dos filtros de tecido supera 93%

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Materiais de tecidos usados em filtros industriais FILTROS DE MANGA

Modelo antigo usado em VI: Ar c/


pó entra por dentro da manga e
deixa o pó no lado de dentro do
tecido (“feltro agulhado”- meio
fibroso de grande eficiência de
coleta). A eficiência de retenção
no tecido aumenta c/ o acúmulo
de material coletado que gera
aumento da perda de carga. Neste
tipo, o sistema de limpeza
interrompe a produção fabril.

Chapa perfurada

Modelo novo ar c/ pó penetra de fora p/ Usa em poeiras finas em


dentro das mangas e sai pela parte central forte (C) em processos
da boca superior, deixando o pó no lado contínuos, limpeza por ar
de fora do tecido. comprimido com comando
automático.

Válvula Rotativa
Equipamento adaptado em filtros e ciclones para
controlar a quantidade de material a ser descarregado
em transporte pneumático ou qualquer outro tipo de
recipiente.

Filtro automático de mangas

CAMARA DE SEDIMENTAÇÃO Eficiência de Coleta


GRAVITACIONAL
• Câmara metálica de grandes dimensões, em relação às do duto
que nela introduz o ar poluído, com o fim de reduzir a velocidade
do fluxo, permitindo a deposição de partículas relativamente
grandes φ (100 – 200) µ pelo seu peso.
• O fluxo de ar entra na câmara de sedimentação. sendo:
• Por ação da força da gravidade partículas (> 30 µm) são separadas g = aceleração da gravidade;
do fluxo e coletadas na parte inferior da câmara. Lc = comprimento da câmara
• Partículas não coletadas: seguem com o fluxo de ar. Bc = largura da câmara
Q = vazão de gases através da câmara
• Para aumentar a eficiência: deve-se aumentar o comprimento da K = o fator de correção para desvios das condições de Stokes (em
câmara.
geral usa-se K = 0,5).

Velocidade do gás na câmara: < 3m/s para evitar a reentrada das


partículas coletadas no fluxo gasoso.

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COLETORES GRAVITACIONAIS (de sedimentação)


Esquema de uma Câmara de Sedimentação
Gravitacional

No fluxo de (E – S) as
partículas maiores vão
se depositando no cone
de coleta. O pó
acumulado é retirado
periodicamente por A.

(Coletor gravitacional de 1 câmara)

-Baixo custo -Pré-coletor em indústria COLETOR DE CÂMARAS INERCIAIS


-Pouco desgaste -Coletas de cinzas em
Vantagens São câmaras em que se faz o desvio do fluxo do ar e devido à inércia, as
-Consomem pouca potência Aplicações caldeiras a carvão partículas mais pesadas tendem a conservar sua trajetória original caindo em
-Recebem gases com altas T´s -Operações de refino de dispositivo de captura.
metais - Pré-coletores
Aplicações
Solução para uma maior Solução para uma - φ Є (50-200)µ
deposição de partículas maior deposição de
médias e pequenas pós finos
(coletor de câmaras múltiplas) (coletor de câmaras múltiplas, de chicanas,
placas dispostas alternadas p/ induzir
formação de redemoinhos de eixo
perpendicular ao fluxo)

O fluxo é complexo e não existe um


COLETORES CENTRÍFUGOS ou CICLONES modelo analítico p/ o projeto. Usa-se
Usado para coletar as partículas de maior modelos experimentais em que os
tamanho e peso específico funcionando parâmetros determinantes na
como pré-coletor, de modo a reduzir a carga seleção do ciclone são a eficiência e
de coleta no coletor principal. perda de carga.

Induzem um movimento rotatório para o gás Ciclones de veloc, de entrada alta e


de modo que a força centrífuga sendo maior de raio pequeno originam grandes
que o peso e a coesão, resulta num perdas.
lançamento das partículas contra as
paredes, separando-as do fluxo do gás. Na seleção do ciclone há uma
A entrada do gás é tangencial à periferia da solução de compromisso entre a
parte alta do cone de modo a criar um fluxo eficiência e a perda de carga.
helicoidal descendente que ao alcançar a
parte inferior retorna como fluxo helicoidal Em geral se fixa a perda admissível
ascendente central até a boca de saída na e se obtém a eficiência como
parte superior do ciclone. As partículas consequencia.
sólidas em suspensão no ar, sob o efeito da
força centrífuga, tendem a deslocar-se para Δp = K ½ ρar ve2 ;
a película de ar junto às paredes do ciclone.
K = 21,16 (Ae / As )1,21 (SI)

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Aplicações
-Coleta de material
particulado ou fibroso
Entrada Tangencial

-Baixo custo
-Fácil de projetar ciclones-padrão A e B
Vantagens -Consomem pouca potência
-Fácil construção e manutenção
-Pode usar com T elevada

-Baixo rendimento para φ < 5µ


-Desgaste rápido com pó de alta dureza
Desvantagens e velocidade
-Podem entupir com poeiras pegajosas,
úmidas e em altas C.

Entrada Axial Tipo - Multiciclone

Saída dos gases


Saída Entrada
dos dos
gases gases
Entrada dos
gases

Pó coletado Pó
coletado

Convenção utilizada para Dimensões de Ciclones


Multiciclone Tangenciais
• Agrupamento de pequenos ciclones de 20 a 30 cm de
diâmetro, que trabalham em paralelo e possuem entrada
radial.
• Vantagens em relação aos ciclones: Os ciclones podem ser
– São mais eficientes projetados utilizando-se
– Custam menos relações padronizadas entre
– Ocupam menos espaço suas dimensões, sendo a
velocidade de entrada no
– Apresentam menor perda de carga para eficiências
equivalentes ciclone o dado inicial de
– Resistem melhor à erosão. projeto.
• Problema sério: entupimento freqüente.

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Relações geométricas padronizadas para ciclones


tangenciais Exercício sobre ciclone
Velocidade de entrada no ciclone o dado inicial para o projeto.

Dimensões do Ciclone
Cálculo do Diâmetro do Ciclone
(v = 15 m/s)
• Velocidade na entrada do Ciclone (v = 10 - 20m/s) :
Adotar: vi = 15 m/s
• Área de entrada do ciclone:
Q = 14.500 m3/h = 4,0278 m3/s
Ai = Q/vi = 4,02778 / 15 = 0,268519 m2
• Da Tabela (segundo Lapple) :
• Ai = 0,5D x 0,25D = 0,125D2
• Diâmetro do Ciclone:
Ai = 0,125D2 => D2 = Ai / 0,125
D = (0,268519/0,125)1/2
D = 1,46 m

Classificação
LAVADORES •Lavadores de pratos: torre vertical •Lavadores de enchimento:
(SCRUBBERS) com um ou mais pratos com
aberturas onde o líquido flui de
cima para pelos vários pratos
utilizados como absorvedores
de gases, mas em alguns
poucos casos, como
coletores de partículas.

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Classificação Classificação
•Lavadores com elementos •Lavadores com atomização pelo gás: as gotas são
fibrosos: leitos de lã de vidro, lã formadas pela ação da velocidade do gás sobre o líquido
de rocha, fibra de vidro, etc. que aspergido, num orifício ou garganta.
são aspergidos continuamente •Exemplo: lavador tipo Venturi.
com o líquido de lavagem.

• Lavadores com pré-atomização


(spray): gotas formadas pela ação
da pressão nos bicos aspersores.

Lavadores de anteparos e
elementos direcionais: com
mudança de direção do fluxo por
meio de anteparos, discos etc.

Classificação Classificação
•Lavadores de impactação e re-entrada: o fluxo
•Lavadores centrífugos: lavadores ciclônicos, ou gasoso impacta numa superfície líquida formando as
ciclones úmidos, um misto de ciclone com bicos gotas. Exemplo: lavador de orifício ou auto-induzido.
aspersores.

Classificação Classificação segundo eficiência (energia)


• Lavadores de leito móvel ou •Combinação de lavadores:
fluidizado: com zona móvel de combinação dos vários
leito, usualmente de esferas tipos.
plásticas ou de vidro, onde o gás
e as partículas podem ter uma
boa mistura. O líquido pode ser
aspergido por baixo e/ou por
cima do leito. A coleta é feita
pela impactação das partículas Energia Perda de carga
tanto nas gotas como nos
elementos do leito móvel. Baixa até 75 mmCA
Média 75 e 250 mmCA
•Lavadores com ajuda mecânica:
incorpora rotor acionado Alta acima de 250 mmCA
mecanicamente, onde é introduzido
o líquido, e que causa a
movimentação do fluxo gasoso e a
impactação das partículas nas
gotas formadas.

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Mecanismos de coleta e usos

• Mecanismos de coleta:
– impactação inercial (principal)
– Interceptação
– difusão.
• Uso: pré-coletor ou coletor final para ampla
faixa de tamanho de partículas

Vantagens Desvantagens
• Alto consumo de energia para eficiência alta
• Exigem tratamento de efluentes líquidos
• Vida útil menor por causa da umidade
•Sem restrição quanto à temperatura e • Necessita água
umidade dos gases • Necessitam de materiais resistentes à corrosão
•Utilizados para partículas e alguns (lavador e após o mesmo)
gases • Formação de pluma visível nos dias frios (condensação
•Controle de partículas adesivas da umidade)
• Material coletado na forma úmida: em geral, necessita
•Compactos tratamento para reutilização
•Altas eficiências de coleta. • Exemplos: lavadores de spray, lavadores ciclônicos,
torres de enchimento, lavadores de impactação,
lavador venturi, lavador ejetor.

Prinicpais parâmetros Eficiência de Coleta

• Diretamente proporcional à energia


fornecida, tanto pela resistência à passagem
do gás (perda de carga) quanto pela energia
fornecida pelo líquido.
• Eficiência se correlaciona com a perda de
carga.
• Quanto maior a perda de carga: maior será a
eficiência de coleta do lavador.

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Verificação de Lavadores
• Lavadores: eficiência dependente da perda de carga
e da quantidade e pressão do líquido de lavagem.
• Utilizados tanto como pré-coletores para retirada
de partículas grosseiras e médias (maiores que 10
µm), como coletor final, especialmente o lavador
tipo venturi.
• Sistemas úmidos: atmosfera agressiva e necessitam
de material resistente à corrosão (aço inoxidável,
plástico, fibra de vidro reforçada com resina, por
exemplo).

LAVADORES O contato íntimo é obtido por via


do fluxo gasoso passar em
Objetivam a coleta de pó (impactação inercial) ou gases poluentes contra-corrente pelas gotas
(absorção) mesmo em T elevadas, por ação de lavagem c/ líquido lavador. obtidas por nebulização, ou por
meio do aumento da superfície de
contato do líquido c/ ajuda de
Usado quando a C de pó é alta e φ > 10 µ, funciona também com φ (1 – 10) µ. material de enchimento. Para
gases sujos é a única alternativa
disponível p/ processos
industriais.

O ar com pó recebe água Sua construção exige


pulverizada bombeada do conhecimentos tecnológicos
tanque do lavador. As específicos.
partículas em choque com
as gotículas de água de
φH2O (20 – 50) µ, caem
formando lodo. Um
eliminador de gotas
impede as gotículas
saírem do lavador.

Eliminador de Gotas CICLONE ÚMIDO


Executado com perfil especial de polipropileno tipo onda dupla, montagem modulada em
painéis, com dimensões que facilitam a desmontagem e limpeza e com alta capacidade de reter as
gotículas arrastadas pelo ventilador, reduzindo esse arraste a um percentual ínfimo da vazão de
água circulada.

Construído através da união de chapas corrugadas que formam câmaras com o desenho de "S",
pelas quais passa o fluxo de ar, cujas partículas de líquido se chocam contra as paredes destas,
aglomerando-se e sendo eliminadas pela ação da força de gravidade. Quando montado na Ciclone com sistema de
horizontal (fluxo vertical de ar), permite que as gotas drenadas escorram no contrafluxo do ar; borrifamento de água, as partículas
quando montado na vertical (fluxo horizontal de ar), deve ter inclinação entre 5 e 10° em relação à tendem a escorrer pela superfície
vertical, facilitando a drenagem do líquido separado. Trabalha com velocidades de 2,5 a 3,5 m/s, em
sistemas ar/água, e apresenta perda de carga de 1,27 mmca e eficiência de remoção de até 99%. do coletor até o local onde é feita a
coleta do material retido sob a
forma de lodo ou lama.

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PRECIPITADOR / FILTRO ELETROSTÁTICO


TIPOS
O ar c/ contaminantes em contato com uma alta ddp (entre o fio
ionizador e as placas coletoras) se ioniza, os íons chocam-se com as
partículas contaminantes, carregando-as eletricamente, causando a sua
migração em direção às placas coletoras.

(Ref.4, pág.378)

Unidade de controle de emissão de


particulados finos contidos nos
gases de combustão ou de outras
correntes gasosas (fumaça, poeira)
em processos industriais.

-Alto custo inicial (de


construção complexa)
- Usinas termoelétricas
-Requer espaço (espaço
- Fábricas de cimento entre placas coletoras de
- Aciarias 20-30cm)
Usos - Fundições de metais Desvantagens -Perigos de alta-tensão
não-ferrosos -Só serve para material
- Fábricas de celulose particulado

Características

- Rendimento de coleta em peso de (95 – 99%) para φ (0,1 – 200 µm);


- Podem tratar gases a altas temperaturas;
-A energia é consumida apenas para carregar as partículas. As veloc. do ar
entre placas é 1,5-3,0 m/s, baixas perdas de carga (10-15 mm H2O), cerca
de 1/10 dos filtros de manga;
-Vida útil longa / facilidade de limpeza por vibração c/ marteletes
mecânicos

• Separação e coleta de GASES E VAPORES


ABSORÇÃO
absorção (dissolução gás líquido): por líquidos no qual o gás é solúvel
(TORRES de BORRIFO (spray), de ENCHIMENTO, de PRATOS) • Transferência de massa (poluentes) da fase gasosa
para a fase líquida (absorvente).
adsorção: substâncias de alta porosidade retém poluentes gasosos/fumaças • Transferência depende do contato entre a mistura de
pela ação de forças de atração moleculares (Van der Waals) e afinidade gases e o líquido.
química (CARVÃO ATIVADO, ALUMINA ATIVADA, SÍLICA-GEL)
( colunas ou caixas c/ leitos ou camadas de adsorvedor c/ (15-90cm) de espessura. O gás
atravessa os leitos de adsorção c/ v=10m/min (odores) e v=20m/min (solventes) )

incineração de resíduos gasosos ( “FLARES” tochas, INCINERADORES)

condensação de vapores (resfriamento realizado em CONDENSADORES)

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ABSORÇÃO SOLUBILIDADE
física: a dissolução do poluente no líquido Solubilidade de cada substância num líquido:
Absorção Verificada pela constante de Henry (m)
química: reação com o líquido
Relaciona a concentração do poluente em equilíbrio
com o líquido (x) e a concentração do poluente na fase
gasosa (y), conforme a fórmula: y = m x

Eficiência de transferência: dita a eficiência do processo

Solubilidade do Velocidade da reação entre


poluente no líquido Depende da: o poluente e o líquido
(absorção física) (absorção química).

SOLUBILIDADE DE ALGUNS GASES NA ÁGUA SOLUBILIDADE


Solubilidade do Área disponível
gás no líquido ou para o contato
da reatividade gás-líquido
Taxa de
transferência
na interface
Concentração do gás-líquido
poluente na fase Vazão do gás
gasosa e na fase em relação à
Quanto maior o valor da constante menor é a solubilidade da líquida vazão do líquido.
substância no líquido.
Octano: praticamente insolúvel em água
Gás sulfídrico: pouco solúvel Absorvedor:
Amônia e o etanol: boa solubilidade. Deve ter boa área de contato
Amônia: absorção física
Gás sulfídrico: deve-se escolher um líquido (alcalino) que Deve-se utilizar uma vazão de líquido adequada
reaja com o mesmo para aumentar a taxa de transferência, para o volume de gases a serem tratados.
pois é um gás ácido.

TIPOS DE ABSORVEDORES TORRE DE ENCHIMENTO


Ótimo contato entre o filme líquido e os gases.

• Na prática: qualquer tipo de lavador pode ser


utilizado como absorvedor, sendo a eficiência
função do projeto.
• Absorvedores: conhecidos como lavadores de
gases.

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Enchimento (recheio) Enchimento (recheio)


Utilizado para aumentar a área disponível para transferência da
massa.
Ponto de incrustação e entupimentos.

http://lcqar.ufsc.br/adm/aula/Cap%207%20MetControle%20PATM.pdf

Torres de Pratos Lavador Venturi ou Lavador tipo spray


• Contato entre gás e líquido feito através da superfície das
Torres de pratos: contato é feito através dos gotas formadas (somente para gases com boa
borbulhadores. solubilidade ou boa reatividade no líquido absorvente
escolhido).

Lavador Venturi Lavador tipo spray

Algumas Aplicações Algumas Aplicações


Sistema “duplo-alcali”
•Sistema de controle de SO2 tipo úmido/seco
Processa a reação com soda cáustica, aproveitando a alta
–Torre (spray-dryer) onde se processa a atomização do líquido
absorvente alcalino (ex. carbonato de sódio) reatividade da soda com o SO2
–Entra em contato com os gases quentes contendo SO2, reagindo Em seguida, recupera a soda cáustica reagindo o efluente
formando um sal que se cristaliza com cal, diminuindo portanto o consumo de soda, que é
–Coletado por precipitador eletrostático ou filtro-manga (seco) mais cara que a cal.
–Sistemas instalados em indústrias de produção de vidro (SP) •Controle de SO2 com solução amoniacal:
–Vantagem: –Experiência na RMSP
•Coleta feita a seco
–Efluente gerado vendido para indústrias de fertilizante (fonte de N e
•Não gera efluente líquido S)
•Sólido coletado pode ser reutilizado em outras indústrias ou mesmo
no próprio processo de produtivo Gases e vapores orgânicos tratados por absorção
•Sistema controla também o material particulado emitido pelo forno Necessitam de liquido absorvente especial (orgânico)
de vidro. Em geral não são solúveis em água.
Uso da absorção é bastante limitado, requerendo testes
específicos.

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Torre Borrifo- o gás contido no ar atravessa a torre de baixo/cima, aspersores


espalham gotículas do solvente (H2O) que absorve o gás, caindo o Filtros de carvão ativado
condensado em bacia de onde é recirculado. / Torre de Enchimento- o gás
passa por leito de recheio p/ assegurar maior área de contato c/ o solvente que Funcionam segundo o fenômeno físico da adsorção molecular sendo mais
cai de aspersores do alto da torre (contracorrente) / Torre de Pratos- série de apropriados para eliminar odores desagradáveis. São postos após filtro
bandejas (pratos) c/ furos sobre os quais são postos “copos” invertidos que
permitem o gás ascendente borbulhar numa camada fina de líquido solvente convencional ou eletrostático, protegendo-os de poeira, pólen, bactérias e
lançado nas bandejas. particulados.

O carvão é de origem vegetal. Casca de coco fornece grande área de


adsorção sem liberação de pó.

O carvão ativado é obtido


através de pirólise
(carbonização)
controlada de materiais
carbonáceos de origem
vegetal, animal ou
mineral com posterior
ativação termoquímica.

A pirólise controlada
propicia a cristalização do
carbono, formando poros
dentro do carvão.

Lavador de Gases - Câmara de Borrifo

Os flares são equipamentos que estão localizados no ponto de emissão dos poluentes e que
promovem a queima destes em espaço aberto. Este equipamento é utilizado quando os gases
combustíveis estão em concentrações próximas ou acima do limite inferior de inflamabilidade.
Podem ser do tipo elevado, localizados na chaminé de saída das substâncias ou ao nível do solo.
CONDENSAÇÃO – FUNDAMENTOS
Os elevados são à melhor condição para a dispersão dos poluentes.
São empregados basicamente em refinarias de petróleo e/ou em petroquímicas, servindo tal
equipamento também como dispositivo de segurança. Os efluentes tem poder calorífico p/
manter a combustão sem o uso de um combustível adicional.

A incineração é um método bastante eficaz na eliminação de gases e vapores de origem orgânica. A


• Conversão:
combustão, que é o processo utilizado na incineração, transforma os contaminantes combustíveis em
dióxido de carbono e vapor de água, no caso de combustão completa. A incineração também pode ser
utilizada para a oxidação de compostos inorgânicos como por exemplo o gás sulfídrico, que é um gás Gás Líquido
de mau odor.

CONDENSAÇÃO - FUNDAMENTOS CONDENSAÇÃO - FUNDAMENTOS

Quanto mais volátil for um componente

menor seu ponto de ebulição


–Sistemas dois componentes (um é não-condensável (ex. ar)): a
condensação ocorre quando é atingido o ponto de orvalho
(PRIMEIRA GOTA)

menor será a temperatura necessária para condensar.

Condensação de gases permanentes : necessita da redução da temperatura e


aumento de pressão de forma simultânea (Ex: nitrogênio líquido)

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CONDENSAÇÃO TIPOS DE CONDENSADORES


APLICAÇÃO EM CONTROLE DE POLUIÇÃO DO AR
–Por abaixamento da temperatura (uso de pressões altas é caro).
–Uso na pré-coleta de vapores antes de um dispositivo ou como
equipamento de tratamento final. Contato direto: mistura gasosa em contato com o líquido
–Em pouquíssimos casos se aplica o processo de criogenia (condensação a
baixíssimas temperaturas, com o uso de nitrogênio líquido) devido ao frio
custo.
–Importante como sistema de recuperação ou de redução de volume para Quando o vapor a ser condensado é imiscível em água
o tratamento final. (ex. vários solventes orgânicos), o condensador de contato
–Uso limitado mas importante na recuperação de produtos
direto permite a separação do solvente devido à separação
das fases (água em baixo e solvente em cima por
Vapores em altas concentrações. exemplo).
Eficiências altas Depende de:
relação pressão de vapor e temperatura
da substância
temperatura do condensador.

TIPOS DE CONDENSADORES TIPOS DE CONDENSADORES


De superfície (indireto):
Redução da temperatura através de uma superfície
Líquido refrigerante não entra em contato com a fase
gasosa.

EXEMPLOS DE APLICAÇÃO EXEMPLOS DE APLICAÇÃO


a) Sistema de condensação para tanques de b) Sistema de condensação única de vapores para
armazenamento de combustível. vários tanques de armazenamento de combustível.

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CONDENSADORES DE VAPORES / coletores de condensação Filtros eliminadores de névoas


• Condensadores são dispositivos simples, baratos que usam água ou ar para resfriar uma corrente Eliminam névoa líquida, corrosivas e contaminantes solúveis contidos no ar
de vapor condensado. São usados como dispositivos de pré-tratamento, antes dos absorvedores
e incineradores, para reduzir o volume de gás total a ser tratado em equipamentos de controle ou em fluxo de outros gases, que ocorrem em processos e indústrias
mais caros. Reduzem o custo total do sistema de controle. químicas, petroquímicas, têxteis, fertilizantes, etc.
• A condensação de um gás ocorre de três maneiras: (1) em uma dada temperatura, a pressão do
sistema é aumentada (compressão do volume de gás) até que a pressão parcial do gás iguale a As partículas são
pressão de vapor; (2) em uma pressão fixada, o gás é resfriado até que a pressão parcial iguale a
pressão de vapor; ou (3) usando uma combinação de compressão e resfriamento do gás até que coletadas, agregadas e
a pressão parcial iguale a pressão de vapor. coalescem formando
uma lâmina líquida,
• Na prática, os condensadores operam através da extração de calor. Os condensadores diferem na que pela pressão
maneira de remover calor e no tipo de dispositivo usado. As duas diferentes maneiras de
condensação são contato direto (ou contato), onde o meio resfriante com vapores e dinâmica do gás,
condensados estão intimamente misturados e combinados, e indireto (ou superficial), onde o move-se através do
meio resfriante e vapor/condensado são separados por uma superfície de algum tipo.
leito. Formado um
• Os condensadores de contato são mais simples, mais baratos de instalar, e requerem menos fluxo líquido, este é
equipamentos auxiliares e manutenção. O condensado/resfriado de um condensador de contato drenado por gravidade.
tem um volume de 10 a 20 vezes a superfície condensadora.

• Os condensadores de superfície formam a grande parte dos condensadores usados para controle Coalescência - fenômeno físico de crescimento da massa das gotículas
de poluição do ar. líquidas por contato com outras

Lavador de Gases
Eliminador de Névoa de Óleo
Os Lavadores de Gases são destinados à limpeza de gases
Trata-se de um equipamento compacto para a instalação no corpo de máquinas
via úmida, caracterizados por alta versatilidade e eficiência e baixo
operatrizes consumo de energia.
(tornos automáticos e outras máquinas), destinado à exaustão e retenção da névoa
de óleo Aplicações:
proveniente do processo de usinagem. - abatimento de vapores ácidos, básicos, etc.
- controle de odores
Funcionamento: - despoluição de tanques de galvanoplastia
A névoa é aspirada e retida em três estágios através de uma manta - alta eficiência, baixa energia
de feltro instalada interiormente. Simultaneamente, por centrifugação
e aglutinação, o óleo é acumulado, drenado e devolvido ao processo. Funcionamento:
Uma bomba d'água (5) eleva o líquido de lavagem da piscina ao
distribuidor (3) no topo do leito de recheio. O líquido de lavagem
Vantagens:
desce por gravidade através do recheio (2), umedecendo-o
- diminui a poluição do ambiente de trabalho; continuadamente. Os gases poluídos (1) são forçados em
- elimina a concentração da névoa, reduz a contracorrente através deste recheio. Como o meio líquido
manutenção das máquinas adjacentes; possui mais afinidade com os poluentes do que com os gases,
- longe do contato com a névoa o operador fica estes poluentes passam dos gases para o líquido de lavagem.
resguardado de eventuais irritações da pele; Este líquido, geralmente composto de água e reagente,
- evita a adoção de um sistema central tornando as máquinas neutraliza e estabiliza os poluentes.
independentes, com baixo consumo e livres para modificações
Eficiência:
de layout;
A eficiência se relaciona com as concentrações
- recupera o óleo em forma de névoa devolvendo-o ao processo;
e propriedades dos poluentes. Com a profundidade
- fácil reposição das mantas. do recheio, tamanho e tipo de corpos de enchimento e
1 - Entrada de Gases 4 - Eliminador de Névoas
reagentes/aditivos do líquido de lavagem. 2 - Recheio 5 - Bomba de Recirculação
3 - Distribuidor d'Água 6 - Depósito de Sólidos

Seleção econômica de coletores p/ contaminantes sólidos de


granulometria conhecida
Obs. Rotoclones são ciclones associados a ventiladores que aumentam a aceleração centrífuga do pó.

• Seleção de Coletores

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ADSORÇÃO
ADSORÇÃO - FUNDAMENTOS APLICAÇÃO EM CONTROLE DE POLUIÇÃO DO AR

Processo seletivo e importante para a remoção de


gases e vapores a baixas concentrações. –Controle de emissões de solventes, em altas
Fenômeno de superfície (atração). concentrações, pode ser feita com adsorção com
regeneração do material adsorvente e com recuperação
do solvente.
–Alta eficiência para eliminação de compostos odoríferos
em baixas concentrações.
• Vantagem econômica significativa em relação à
incineração: sem uso de combustível auxiliar.

ADSORÇÃO ADSORÇÃO

MATERIAIS ADSORVENTES Carvão ativado


•Pertence ao grupo dos sólidos não polares
• Mais utilizados: –Um dos mais antigos
– Carvão ativado –Material mais utilizado na prática (versatilidade,
disponibilidade e custo)
–Produzido pelo aquecimento de sólidos orgânicos (carvão,
– Alumina ativada (óxido de alumínio) coco, madeira dura, etc.) a ~ 600oC, em atmosfera redutora, e
posterior passagem de vapor d’água, ar ou gás carbônico, a altas
temperaturas.
– Peneiras moleculares
(aluminosilicatos de sódio, potássio
Processo até
e cálcio). Apenas
retirada de todos
combustão
os voláteis
da madeira

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Carvão ativado CARACTERÍSTICAS DE ALGUNS


MATERIAIS ADSORVENTES
Diâmetro
Porosidade Área Volume dos Densidade,
Adsorvente médio
interna superficial poros seco
dos poros
(%) (m2/g) (cm3/g) (g/cm3)
(Angstrom)

Carvão 55 – 75 1.600 1,20 0,50 2.000*


Ativado

Alumina 40 300 0,37 1,00 2.000


Ativada

Peneiras 55 700 0,38 0,80 900


Moleculares
Polímeros - 1.100 1,16 0,40 -
Sintéticos**

•microporos 10 a 100 Å; mesoporos 100 a 1000 Å; macroporos > 1000 Å.


•Controle de poluição do ar usualmente exige poros menores, média na faixa dos microporos.
** valores de 2 tipos de um fabricante

EFICIÊNCIA DE REMOÇÃO EFICIÊNCIA DE REMOÇÃO

Carvão ativado: Capacidade de Adsorção:


- Eficaz na remoção de vários tipos de poluentes gasosos
Quantidade que um dado material adsorvente pode reter
- Para gases e vapores em baixas concentrações
de um determinada substância, até a saturação, numa
- Projeto e operação para eficiências entre 95 e 100%.
determinada temperatura e pressão.
Expressa em g/100 g.
Dados experimentais ou práticos:
Estabelecer as condições de operação para oCapacidade de trabalho:
eficiência desejada numa dada aplicação
Quantidade que pode ser adsorvida até o breaking
Estabelecer o breaking point (ponto em que o
material adsorvente começa iniciar a fase de point (faixa de 25% - 50% da capacidade de adsorção
saturação). até a saturação).

CAPACIDADE DE ADSORÇÃO NA SATURAÇÃO TIPOS DE ADSORVEDORES


E RETENTIVIDADE DO CARVÃO ATIVADO
Leito Leito
Leito fixo
móvel fluidizado

Animação flash

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MÉTODOS DE REGENERAÇÃO PARÂMETROS DE PROJETO


• Aquecimento por vapor d’água a 100ºC, cerca de 20 • Velocidade superficial no leito: 0,1 a 0,5 m/s
minutos (mais usual e eficiente) para remoção do
material adsorvido com posterior incineração. • Espessura do leito:
– 0,2 a 0,6 m (sistemas não regenerativos para filtragem de ar)
• Atinge remoção de 98% da substância adsorvida. – 0,3 a 1,2 m (sistemas regenerativos para controle de poluição
• Outro método: aquecimento com passagem de gás do ar)
inerte a 100ºC, cerca de 20 minutos; redução da
pressão (vácuo) de 50 mmHg, por cerca de 20 minutos. • Tempo de saturação: depende da concentração e da capacidade
de adsorção do material adsorvente
• Temperatura do gás na entrada do leito: máximo de 50ºC
• Perda de carga: Varia de acordo com as características do
material adsorvente e velocidade superficial no leito de
Após a regeneração: implantar equipamento de adsorção.
controle para evitar que os compostos retidos
retornem para atmosfera (como lavador,
incinerador)

5) NBR 10085: Medições de temperatura em condicionamento de


NORMAS REGULAMENTADORAS ar.
1) NBR 14679:2001: Sistemas de condicionamento de ar e
6) Recomendação Normativa ABRAVA - Associação Brasileira de
ventilação – Execução de serviços de higienização. Refrigeração, Ar condicionado, Ventilação e Aquecimento.
Origem: Projeto 04:008.08-001:2000
ABNT/CB-04 – Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos 7) Recomendações Técnicas da Sociedade Brasileira de Meio
CE-04:008:08 – Comissão de Estudo de Ventilação Industrial
Esta Norma foi baseada na Recomendação Normativa ABRAVA I – Renabrava I: 1999. Válida a partir
Ambiente Qualidade de Ar de Interiores – BRASINDOOR.
de 30.05.2001
Palavras-chave: Serviços de higienização. Ventilação. Ar-condicionado 8) Resolução-RE nº 176, de 24 de outubro de 2000, da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, do Ministério da Saúde.
(estabelece critérios e metodologias de análise para avaliar a qualidade do ar interior em
2) NBR 16401:2008: Instalações centrais de ar-condicionado ambientes climatizados artificialmente de uso público e coletivo e relaciona as principais
para conforto – Parâmetros de projeto. fontes poluentes químicas e biológicas).

9) Portaria nº 3.523/GM, de 28 de agosto de 1998, da Agência


3) NBR 13971:1997: Sistemas de refrigeração, condicionamento Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, do Ministério da Saúde.
(estabelece procedimentos de verificação visual do estado de limpeza e manutenção da
de ar e ventilação – Manutenção programada. integridade e eficiência de todos os componentes dos sistemas de climatização para garantir a
qualidade do ar e prevenção de riscos à saúde dos ocupantes de ambientes climatizados).

10)Resolução 09/2003 da ANVISA.


4) NBR 10080: Instalações de ar condicionado para salas de
computadores. 11) NR-15/2010- Atividades e operações insalubres. Nível de emissão
no ambiente laboral limite de tolerância (anexo 11)

Bibliografia
-Mesquita, A.L.S.,Et Alii,Engª de Vent.Ind.São Paulo, CETESB 1988.
-Macintyre, A.J,Ventilação Industrial e Controle da Poluição, LTC, 2ª
Ed.1990.
-Clezar, C.A., et al, Ventilação Industrial.Ed. UFSC, Florianópolis, 1999
-Costa,Ennio Cruz da, Ventilação, Ed. Ed.Blucher, São Paulo , 2005.
-Industrial Ventilation-ACGIH, A Manual of Recommended Practice,
22ª Ed., Michigan, Lasing, 1995.
- Material do Curso de Tecnologia de Controle da Poluição do Ar para
Material Particulado, Gases, Vapores, Odores e Verificação de
Sistemas da CETESB, Engenheira Lígia Siqueira, 2014.
- Assunção JV de. Tecnologia de Controle da Poluição do Ar Para
material particulado, Gases, Vapores e Odores e Verificação de
Sistemas. 2014
- Imagens: Internet.
-Publicações.Normas,Portarias,Resoluções,da FUNDACENTRO,
ABRAVA, SBCC , IBF, ABHO , AIHA, ANVISA , ABNT, ACGIH, ASHRAE,
etc…

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