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VENTILADORES
São os responsáveis pelo fornecimento de energia ao ar, com a
finalidade de movimenta-lo, quer seja em ambientes, quer seja
em sistema de dutos.
Pós-Graduação em Engenharia de A função básica de um ventilador é, pois, mover uma dada
quantidade de ar por um sistema de ventilação a ele conectado.
Segurança do Trabalho. Assim o ventilador deve gerar uma pressão estática suficiente
para vencer as perdas do sistema e uma pressão cinética para
manter o ar em movimento.
Basicamente, há dois tipos de ventiladores: os axiais e os
Professor: Diogo Barradas Braz
centrífugos.
diogo@essenciadaterra.eng.br
AXIAL
VENTILADORES
O ventilador de hélice consiste em uma hélice montada muna
TIPO DE VENTILADOR AXIAL
armação de controle de fluxo, com o motor apoiado por
suportes normalmente presos à estrutura dessa armação. O
ventilador é projetado para movimentar o ar de um espaço
fechado a outro a pressões estáticas relativamente baixas. O
tipo de armação e posição da hélice tem influência decisiva no
desempenho do ar e eficiência do próprio ventilador
b) Axial comum
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Sistemas de Tratamento do Ar
Pressão Total
• A quantidade de energia específica que o ventilador Os poluentes exauridos do ambiente de trabalho (vapores, gases,
transfere ao fluido de trabalho, sob certas condições de névoas, particulados e poeiras) devem ser coletados ou tratados para
referência, é denominada de pressão total. liberação na atmosfera.
• A pressão total, por definição, é a soma da pressão
manométrica na saída do ventilador com a pressão
dinâmica também na seção de descarga do ventilador,
expressa em comprimento de coluna de água (milímetro ou
metro, mmH2O ou mH2O), ou em Pa.
• PT=PE + PD ou TP = SP + DP(inglês)
• PE = é a própria impendância ou resistência ao fluxo da
mistura no sistema de ventilação
• PD= é a variação da pressão de velocidade ou pressão
cinética ou pressão dinâmica.
• Observação: Ao inverter a rotação de um ventilador
centrífugo a vazão reduz em até 40%, mantendo o mesmo
sentido de sucção e recalque.
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Coleta e eliminação de PARTÍCULAS Os filtros atuam em virtude dos seguintes mecanismos de interação
com as partículas:
• ação de filtragem (coleta via meio poroso – FILTROS)
- Impacto inercial: partículas (φ>3µ) são coletadas devido sua
• ação da força de gravidade (COLETORES GRAVITACIONAIS ou de inércia impedir de acompanhar o fluxo do ar ao redor dos
SEDIMENTAÇÃO) filamentos do tecido. O efeito cresce com a massa e velocidade da
partícula. Elas deixam o fluxo e colidem com os filamentos do
• ação de forças de inércia (COLETORES INERCIAIS) tecido. (1µ mícron = 10-6 m ).
• ação das forças centrífugas (CICLONES) - Interceptação direta: partículas com φ (1 – 3) µ que acompanham
o fluxo do ar são retidas nas malhas constituídas por fios
• ação de lavagem por água (LAVADORES, câmaras ou torres de micrométricos do tecido.
BORRIFO, lavadores VENTURI)
- Movimento browniano: partículas entre (0,1 – 1,0) µ tocam os
• ação de ionização e atração eletrostática (PRECIPITADORES filamentos face seu movimento aleatório. Partículas menores têm
ELETROSTÁTICOS) mais mobilidade browniana, expondo-se mais que as maiores à
colisão com os fios.
• Scrubbers, Demisters e Redlers
Plantas em escritórios servem como filtros naturais de ar A escolha do filtro depende do tipo de pó e do “diâmetro” médio
Hoje em dia é muito comum ver funcionários de um mesmo escritório (φ) das partículas.
"culparem" o uso do ar-condicionado por problemas respiratórios e A tabela mostra indicações de tamanho das partículas de vários
doenças crônicas. Porém, muitas vezes isso acontece por causa das materiais:
longas horas que este funcionário passa em um ambiente fechado, que
Cabelo humano (50 - 200 )µ
pode sofrer com a chamada "síndrome do prédio doente". Para efeitos comparativos
Esta síndrome acontece em locais que possuem ar-condicionado sem Limite de visão humana (10 – 40) µ
manutenção e um grande número de máquinas, fazendo com que o
ozônio acumulado no escritório fique preso no ambiente. De acordo com
pesquisa realizada pela Universidade do Estado da Pensilvânia,
ambientes fechados que contam com vasos de plantas, apresentam
uma concentração mais baixa.
Um benefício do uso de plantas no ambiente de trabalho é a
possibilidade de ter um filtro natural de ar, capaz de filtrar as impurezas
existentes em um ambiente sem ventilação natural. Por serem locais
fechados, os escritórios possuem como grande vilão os poluentes
liberados por aparelhos eletrônicos como ar-condicionado, impressoras
e copiadoras.
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Chapa perfurada
Válvula Rotativa
Equipamento adaptado em filtros e ciclones para
controlar a quantidade de material a ser descarregado
em transporte pneumático ou qualquer outro tipo de
recipiente.
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No fluxo de (E – S) as
partículas maiores vão
se depositando no cone
de coleta. O pó
acumulado é retirado
periodicamente por A.
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Aplicações
-Coleta de material
particulado ou fibroso
Entrada Tangencial
-Baixo custo
-Fácil de projetar ciclones-padrão A e B
Vantagens -Consomem pouca potência
-Fácil construção e manutenção
-Pode usar com T elevada
Pó coletado Pó
coletado
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Dimensões do Ciclone
Cálculo do Diâmetro do Ciclone
(v = 15 m/s)
• Velocidade na entrada do Ciclone (v = 10 - 20m/s) :
Adotar: vi = 15 m/s
• Área de entrada do ciclone:
Q = 14.500 m3/h = 4,0278 m3/s
Ai = Q/vi = 4,02778 / 15 = 0,268519 m2
• Da Tabela (segundo Lapple) :
• Ai = 0,5D x 0,25D = 0,125D2
• Diâmetro do Ciclone:
Ai = 0,125D2 => D2 = Ai / 0,125
D = (0,268519/0,125)1/2
D = 1,46 m
Classificação
LAVADORES •Lavadores de pratos: torre vertical •Lavadores de enchimento:
(SCRUBBERS) com um ou mais pratos com
aberturas onde o líquido flui de
cima para pelos vários pratos
utilizados como absorvedores
de gases, mas em alguns
poucos casos, como
coletores de partículas.
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Classificação Classificação
•Lavadores com elementos •Lavadores com atomização pelo gás: as gotas são
fibrosos: leitos de lã de vidro, lã formadas pela ação da velocidade do gás sobre o líquido
de rocha, fibra de vidro, etc. que aspergido, num orifício ou garganta.
são aspergidos continuamente •Exemplo: lavador tipo Venturi.
com o líquido de lavagem.
Lavadores de anteparos e
elementos direcionais: com
mudança de direção do fluxo por
meio de anteparos, discos etc.
Classificação Classificação
•Lavadores de impactação e re-entrada: o fluxo
•Lavadores centrífugos: lavadores ciclônicos, ou gasoso impacta numa superfície líquida formando as
ciclones úmidos, um misto de ciclone com bicos gotas. Exemplo: lavador de orifício ou auto-induzido.
aspersores.
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• Mecanismos de coleta:
– impactação inercial (principal)
– Interceptação
– difusão.
• Uso: pré-coletor ou coletor final para ampla
faixa de tamanho de partículas
Vantagens Desvantagens
• Alto consumo de energia para eficiência alta
• Exigem tratamento de efluentes líquidos
• Vida útil menor por causa da umidade
•Sem restrição quanto à temperatura e • Necessita água
umidade dos gases • Necessitam de materiais resistentes à corrosão
•Utilizados para partículas e alguns (lavador e após o mesmo)
gases • Formação de pluma visível nos dias frios (condensação
•Controle de partículas adesivas da umidade)
• Material coletado na forma úmida: em geral, necessita
•Compactos tratamento para reutilização
•Altas eficiências de coleta. • Exemplos: lavadores de spray, lavadores ciclônicos,
torres de enchimento, lavadores de impactação,
lavador venturi, lavador ejetor.
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Verificação de Lavadores
• Lavadores: eficiência dependente da perda de carga
e da quantidade e pressão do líquido de lavagem.
• Utilizados tanto como pré-coletores para retirada
de partículas grosseiras e médias (maiores que 10
µm), como coletor final, especialmente o lavador
tipo venturi.
• Sistemas úmidos: atmosfera agressiva e necessitam
de material resistente à corrosão (aço inoxidável,
plástico, fibra de vidro reforçada com resina, por
exemplo).
Construído através da união de chapas corrugadas que formam câmaras com o desenho de "S",
pelas quais passa o fluxo de ar, cujas partículas de líquido se chocam contra as paredes destas,
aglomerando-se e sendo eliminadas pela ação da força de gravidade. Quando montado na Ciclone com sistema de
horizontal (fluxo vertical de ar), permite que as gotas drenadas escorram no contrafluxo do ar; borrifamento de água, as partículas
quando montado na vertical (fluxo horizontal de ar), deve ter inclinação entre 5 e 10° em relação à tendem a escorrer pela superfície
vertical, facilitando a drenagem do líquido separado. Trabalha com velocidades de 2,5 a 3,5 m/s, em
sistemas ar/água, e apresenta perda de carga de 1,27 mmca e eficiência de remoção de até 99%. do coletor até o local onde é feita a
coleta do material retido sob a
forma de lodo ou lama.
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(Ref.4, pág.378)
Características
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ABSORÇÃO SOLUBILIDADE
física: a dissolução do poluente no líquido Solubilidade de cada substância num líquido:
Absorção Verificada pela constante de Henry (m)
química: reação com o líquido
Relaciona a concentração do poluente em equilíbrio
com o líquido (x) e a concentração do poluente na fase
gasosa (y), conforme a fórmula: y = m x
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http://lcqar.ufsc.br/adm/aula/Cap%207%20MetControle%20PATM.pdf
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A pirólise controlada
propicia a cristalização do
carbono, formando poros
dentro do carvão.
Os flares são equipamentos que estão localizados no ponto de emissão dos poluentes e que
promovem a queima destes em espaço aberto. Este equipamento é utilizado quando os gases
combustíveis estão em concentrações próximas ou acima do limite inferior de inflamabilidade.
Podem ser do tipo elevado, localizados na chaminé de saída das substâncias ou ao nível do solo.
CONDENSAÇÃO – FUNDAMENTOS
Os elevados são à melhor condição para a dispersão dos poluentes.
São empregados basicamente em refinarias de petróleo e/ou em petroquímicas, servindo tal
equipamento também como dispositivo de segurança. Os efluentes tem poder calorífico p/
manter a combustão sem o uso de um combustível adicional.
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• Os condensadores de superfície formam a grande parte dos condensadores usados para controle Coalescência - fenômeno físico de crescimento da massa das gotículas
de poluição do ar. líquidas por contato com outras
Lavador de Gases
Eliminador de Névoa de Óleo
Os Lavadores de Gases são destinados à limpeza de gases
Trata-se de um equipamento compacto para a instalação no corpo de máquinas
via úmida, caracterizados por alta versatilidade e eficiência e baixo
operatrizes consumo de energia.
(tornos automáticos e outras máquinas), destinado à exaustão e retenção da névoa
de óleo Aplicações:
proveniente do processo de usinagem. - abatimento de vapores ácidos, básicos, etc.
- controle de odores
Funcionamento: - despoluição de tanques de galvanoplastia
A névoa é aspirada e retida em três estágios através de uma manta - alta eficiência, baixa energia
de feltro instalada interiormente. Simultaneamente, por centrifugação
e aglutinação, o óleo é acumulado, drenado e devolvido ao processo. Funcionamento:
Uma bomba d'água (5) eleva o líquido de lavagem da piscina ao
distribuidor (3) no topo do leito de recheio. O líquido de lavagem
Vantagens:
desce por gravidade através do recheio (2), umedecendo-o
- diminui a poluição do ambiente de trabalho; continuadamente. Os gases poluídos (1) são forçados em
- elimina a concentração da névoa, reduz a contracorrente através deste recheio. Como o meio líquido
manutenção das máquinas adjacentes; possui mais afinidade com os poluentes do que com os gases,
- longe do contato com a névoa o operador fica estes poluentes passam dos gases para o líquido de lavagem.
resguardado de eventuais irritações da pele; Este líquido, geralmente composto de água e reagente,
- evita a adoção de um sistema central tornando as máquinas neutraliza e estabiliza os poluentes.
independentes, com baixo consumo e livres para modificações
Eficiência:
de layout;
A eficiência se relaciona com as concentrações
- recupera o óleo em forma de névoa devolvendo-o ao processo;
e propriedades dos poluentes. Com a profundidade
- fácil reposição das mantas. do recheio, tamanho e tipo de corpos de enchimento e
1 - Entrada de Gases 4 - Eliminador de Névoas
reagentes/aditivos do líquido de lavagem. 2 - Recheio 5 - Bomba de Recirculação
3 - Distribuidor d'Água 6 - Depósito de Sólidos
• Seleção de Coletores
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ADSORÇÃO
ADSORÇÃO - FUNDAMENTOS APLICAÇÃO EM CONTROLE DE POLUIÇÃO DO AR
ADSORÇÃO ADSORÇÃO
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Animação flash
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Bibliografia
-Mesquita, A.L.S.,Et Alii,Engª de Vent.Ind.São Paulo, CETESB 1988.
-Macintyre, A.J,Ventilação Industrial e Controle da Poluição, LTC, 2ª
Ed.1990.
-Clezar, C.A., et al, Ventilação Industrial.Ed. UFSC, Florianópolis, 1999
-Costa,Ennio Cruz da, Ventilação, Ed. Ed.Blucher, São Paulo , 2005.
-Industrial Ventilation-ACGIH, A Manual of Recommended Practice,
22ª Ed., Michigan, Lasing, 1995.
- Material do Curso de Tecnologia de Controle da Poluição do Ar para
Material Particulado, Gases, Vapores, Odores e Verificação de
Sistemas da CETESB, Engenheira Lígia Siqueira, 2014.
- Assunção JV de. Tecnologia de Controle da Poluição do Ar Para
material particulado, Gases, Vapores e Odores e Verificação de
Sistemas. 2014
- Imagens: Internet.
-Publicações.Normas,Portarias,Resoluções,da FUNDACENTRO,
ABRAVA, SBCC , IBF, ABHO , AIHA, ANVISA , ABNT, ACGIH, ASHRAE,
etc…
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