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02 Familiarity and Contempt
As adaptações são muito frequentes hoje em dia. No entanto, elas não são algo
novo. Hutcheon aponta para o fato de Shakespeare ter adaptado as histórias
comuns em seu tempo para o mundo do teatro. E assim, usa uma citação de
Walter Benjamin “storytelling is always the art of repeating stories”
02 No mundo atual, tanto na crítica, quanto em resenhas jornalísticas, as adaptações
consideradas secundárias, são vistas com uma conotação negativa, como algo de
qualidade inferior
03 A autora afirma que parece mais aceitável adaptar Romeu e Julieta como um
balé ou uma ópera, mas não como um filme.
03 Virginia Woolf chega a afirmar que o cinema é um parasita que transforma as
obras literárias em presas, apesar de reconhecer que esse meio transpõe muitos
símbolos e emoções que as palavras não conseguem expressar.
03 As adaptações, segundo Hutcheon, relatam as histórias de forma diferente,
usando os mesmos recursos que os contadores de histórias utilizam: atualizam
ou tornam as ideias concretas, fazem simplificações, mas também ampliam;
fazem analogias, criticam de forma positiva ou negativa
04 Segundo Robert Stam, a literatura sempre será, para alguns, superior a qualquer
forma de arte para a qual seja adaptada, já que é mais antiga que as demais.
Hutcheon aponta isso como uma forma de iconofobia e logofilia. Mas também,
uma visão negativa da adaptação pode ser devido à decepção de um fã,
esperando fidelidade ou proximidade em relação ao texto de origem.
04 A autora questiona que se as adaptações são realmente inferiores, por que
estariam tão presentes em nossa cultura?
04-05 Parte do sucesso, segundo a autora, vem da repetição do texto fonte com alguma
variação, ou um elemento surpresa, causando o seu consumo prazer ao receptor.
A autora aponta também para o fato da adaptação gerar recurso financeiro,
principalmente, com obras que já foram aprovadas ou receberam aclamação
quando adaptadas.
05 Treating Adaptations as Adaptations
06 Conceber a adaptação como adaptação é pensá-las como um palimpsesto. Para
quem conhece a obra fonte, ela permanece uma sombra na adaptação. Ao
chamar um trabalho de adaptação, se pensa automaticamente em sua relação
com outra obra.
No entanto, este fato não implica na adaptação como uma obra que não, possa
ser autônoma.