Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Olá amigos,
1
Pois, apesar de brasileiro nato, nasci na cidade do Panamá situada no país Panamá na América Central.
Sendo filho de pais brasileiros, fui registrado na Embaixada Brasileira e vim para o Brasil ainda bebê,
com apenas dois anos de idade. Morei no Rio de Janeiro por toda minha infância e me mudei para Juiz de
Fora na adolescência, onde, hoje, felizmente, construo minha vida com minha esposa e minha cadelinha.
1
Pablo Farias Souza Cruz www.pontodosconcursos.com.br
Aula 1 – PF – 2013 – Criminologia
Teoria e Exercícios Comentados
com a aprovação para o cargo de Delegado de Polícia no concurso da
Polícia Civil do Estado de Minas Gerais, promovido em 2005.
3
Pablo Farias Souza Cruz www.pontodosconcursos.com.br
Aula 1 – PF – 2013 – Criminologia
Teoria e Exercícios Comentados
Criminologia para o cargo de Delegado Federal da
Polícia Federal.
Aula 1:
Aula 1:
1 Criminologia.
1.1 Conceito.
Criminologia
2
SOUZA, Arthur de Brito Gueiros, Curso de direito penal: parte geral / Arthur de Brito Gueiros Souza, Carlos
Eduardo Adriano Japiassú. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2012, p. 3-4.
6
Pablo Farias Souza Cruz www.pontodosconcursos.com.br
Aula 1 – PF – 2013 – Criminologia
Teoria e Exercícios Comentados
Primeiramente importa definir o que vem a ser criminologia,
disciplina nem sempre presente nos currículos das faculdades de
Direito do país, mas que vem ganhando destaque nas provas e
exames do país, à exemplo do que ocorre agora no concurso para o
cargo de Delegado Federal.
Conceito de Criminologia
7
Pablo Farias Souza Cruz www.pontodosconcursos.com.br
Aula 1 – PF – 2013 – Criminologia
Teoria e Exercícios Comentados
Na oportunidade, informamos que adotamos o seguinte
conceito de criminologia moderna: “Ciência empírica e
interdisciplinar, que se ocupa do estudo do crime, da pessoa do
infrator, da vítima e do controle social do comportamento delitivo, e
que trata de subministrar uma informação válida, contrastada, sobre
a gênese, dinâmica e variáveis principais do crime, contemplado este
como problema individual e como problema social, assim como sobre
os programas de prevenção eficaz do mesmo e técnicas de
intervenção positiva no homem delinqüente e nos diversos modelos
ou sistemas de resposta ao delito.”3
Assim visualizamos o Direito Penal e o Direito Processual Penal
como elementos formadores do que se convencionou chamar de
Ciência total do Direito Penal.
Nos inspiramos, para essa definição, nas lições Lélio Braga
Calhau que tratando da denominada Ciência Total do Direito Penal,
faz referência as ideias de Franz Von Liszt, Jorge Figueiredo Dias e
Claus Roxin. Franz Von Liszt a definia como gesamte
Strafrechtswissenschaft propondo uma disciplina completa que
fundisse a dogmática, a criminologia e a política criminal. Assim,
CALHAU afirma: Política criminal, dogmática jurídico-penal (onde
vislumbramos o Direito Penal e Processual Penal) e Criminologa são
assim, do ponto de vista científico, três âmbitos autônomos, ligados,
porém, em vista do integral processo de realização do Direito Penal,
em uma unidade teleológica-funcional4.
Nesse contexto indagamos: O que vem a ser política criminal?
Respondemos apontando a lição lapidar da professora Maria
Carolina de Almeida Duarte que expõe:
3
GOMES, Luiz Flávio e PABLOS DE MOLINA, Antônio Garcia. Criminologia. 5.ed.rev. e atual.- São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2007.
4
CALHAU, Lélio Braga. Resumo de Criminologia. Niterói, RJ: Impetus, 2009, 4ª edição, p. 25/28.
8
Pablo Farias Souza Cruz www.pontodosconcursos.com.br
Aula 1 – PF – 2013 – Criminologia
Teoria e Exercícios Comentados
10
Pablo Farias Souza Cruz www.pontodosconcursos.com.br
Aula 1 – PF – 2013 – Criminologia
Teoria e Exercícios Comentados
2) Outro defendido por Günther Jakobs, onde a função do Direito
Penal é a garantia da vigência (eficácia) da norma (Funcionalismo
Sistêmico). É entendido como um funcionalismo radical.
Sobre o tema: "O direito penal moderno é próprio e característico da
"sociedade de risco". O controle, a prevenção e a gestão de riscos gerais
são tarefas que o Estado deve assumir, e assume efetivamente de modo
relevante. Para a realização de tais objetivos o legislador recorre ao tipo
penal de perigo abstrato como instrumento técnico adequado por
excelência. Por ele, o direito penal moderno, ou ao menos uma parte
considerável dele, se denomina "direito penal do risco". GRACIA MARTIN,
Luis. Modernización del derecho penal penal y derecho penal del enemigo.
Lima: IDEMSA, 2007. p. 45
11
Pablo Farias Souza Cruz www.pontodosconcursos.com.br
Aula 1 – PF – 2013 – Criminologia
Teoria e Exercícios Comentados
ser afastadas algumas garantias, com o escopo de agilizar a aplicação da lei
penal. Embora ainda com certa resistência, tem-se procurado entender o Direito
Penal do Inimigo como uma terceira velocidade. Seria, portanto, uma velocidade
híbrida, ou seja, com a finalidade de aplicar penas privativas de liberdade
(primeira velocidade), com uma minimização das garantias necessárias a esse fim
(segunda velocidade). (Fonte: http://www.rogeriogreco.com.br/?p=1029)
5
DUARTE, Maria Carolina de Almeida. Política criminal, criminologia e vitimologia: caminhos para um direito
penal humanista. Jus Navigandi, Teresina, ano 11, n. 1236, 19 nov. 2006 . Disponível
em: <http://jus.com.br/revista/texto/9150>. Acesso em: 28 fev. 2013.
12
Pablo Farias Souza Cruz www.pontodosconcursos.com.br
Aula 1 – PF – 2013 – Criminologia
Teoria e Exercícios Comentados
Métodos: empirismo e interdisciplinaridade.
6
GOMES, Luiz Flávio e PABLOS DE MOLINA, Antonio García. Criminologia, 5.ed.rev.
e atual.- São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.
14
Pablo Farias Souza Cruz www.pontodosconcursos.com.br
Aula 1 – PF – 2013 – Criminologia
Teoria e Exercícios Comentados
Criminologia devam ser reputadas como exatas, concludentes ou
definitivas. Pelo contrário, justamente por ter como enfoque um
problema social, se compromete, dentro do possível, a proceder sua
conferencia sob a análise dos mais diversificados ramos do
conhecimento.
Pode-se inclusive afirmar que o próprio modelo ou paradigma
de ciência hoje dominante dista muito do causal-explicativo acolhido
pelo positivismo naturalista, com base em pretensões de segurança e
certeza.
Porque não existe o terreno neutro e pacífico do dado, salvo
que se confunda o método empírico com o empirismo crasso ou que
se invoque aquele como base de decisões ideológicas já adotadas. O
"conhecimento" científico da realidade, por outro lado, é sempre
parcial, fragmentado, provisório, fluido e os campos próprios das
diversas disciplinas que versam sobre o homem e a sociedade,
estreitamente relacionados entre si, se ampliam e se modificam sem
cessar. De sorte que o saber empírico, outrora paradigma de
exatidão, tornou-se cada vez mais relativo e inseguro: é um saber
provisório, aberto. 7
Foi exatamente com a adoção do empirismo como método
(adotado pelo positivismo em geral), que a Criminologia adquiriu sua
autonomia científica.
De fato, como advertiu magistralmente Ferri, a luta de escolas
(positivismo versus classicismo) não foi senão um enfrentamento
entre partidários do método abstrato, formal e dedutivo (os clássicos)
e os que propugnavam pelo método empírico e indutivo (os
positivistas).
7
GOMES, Luiz Flávio e PABLOS DE MOLINA, Antonio García. Criminologia, 5.ed.rev.
e atual.- São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.
15
Pablo Farias Souza Cruz www.pontodosconcursos.com.br
Aula 1 – PF – 2013 – Criminologia
Teoria e Exercícios Comentados
"Falamos de duas linguagens diferentes - afirmou Ferri,
referindo-se aos clássicos. Para nós, o método experimental
(indutivo) é a chave de todo conhecimento; para eles, tudo deriva de
deduções lógicas e da opinião tradicional. Para eles, os fatos devem
ceder seu lugar ao silogismo; para nós, os fatos mandam...; para
eles, a ciência só necessita de papel, caneta e lápis, e o resto sai de
um cérebro cheio de leituras de livros, mais ou menos abundantes e
feitos da mesma matéria. Para nós, a ciência requer um gasto de
muito tempo, examinando os fatos um a um, avaliando-os,
reduzindo-os a um denominador comum e extraindo deles a ideia
nuclear. Para eles, um silogismo ou uma anedota é suficiente para
demolir milhares de fatos conseguidos durante anos de observação e
análise; para nós, o contrário é a verdade".(Ferri, E. Polemica in
difesa della Scuola Criminale Positiva, 1886. Reimpresso como Studi
sulla criminalità ed altri saggi, p. 244.) E conclui Ferri: "A Escola
Criminal Positiva não consiste unicamente no estudo antropológico do
criminoso, pois constitui uma renovação completa, uma mudança
radical de método científico no estudo da patologia social criminal e
dos que há de mais eficazes entre os remédios sociais e jurídicos que
nos oferece. A ciência dos delitos e das penas era uma exposição
doutrinária de silogismos, dados à luz pela força exclusiva da fantasia
lógica; nossa escola fez disso uma ciência de observação positiva
que, fundando-se na Antropologia, na Psicologia e na Estatística
criminal, assim como no Direito Penal e nos estudos penitenciários,
chega a ser a ciência sintética que eu mesmo chamo Sociologia
Criminal, e assim esta ciência, aplicando o método positivo no estudo
do delito, do delinquente e do meio, não faz outra coisa que levar à
Ciência Criminal clássica o sopro vivificador das últimas e irrefutáveis
conquistas feitas pela ciência do homem e da sociedade, renovada
pelas doutrinas evolucionistas".(Ferri, E. Polemica in difesa della
16
Pablo Farias Souza Cruz www.pontodosconcursos.com.br
Aula 1 – PF – 2013 – Criminologia
Teoria e Exercícios Comentados
Scuola Criminale Positiva. Cf. García-Pablos de Molina, A. Tratado de
criminología, 1999, p. 402 e ss.)”8
10
Cf. SERRANO MAILLO, Alfonso. Introdução à Criminologia. p. 36 e ss.
11
Cf. SERRANO MAILLO, Alfonso. Introdução à Criminologia. p. 37 e ss.
18
Pablo Farias Souza Cruz www.pontodosconcursos.com.br
Aula 1 – PF – 2013 – Criminologia
Teoria e Exercícios Comentados
metodologia experimental, naturalística e indutiva para estudar o
delinquente, não sendo suficiente, no entanto, para delimitar as
causadas da criminalidade. Por consequência disso, busca auxílio dos
métodos estatísticos, históricos e sociológicos, além do biológico".12
12
PENTEADO FILHO, Nestor Sampaio. Manual Esquemático de Criminologia. 2ª
edição, São Paulo: Saraiva, 2012, p. 24/25.
19
Pablo Farias Souza Cruz www.pontodosconcursos.com.br
Aula 1 – PF – 2013 – Criminologia
Teoria e Exercícios Comentados
atingindo a denominada interdisciplinaridade.
Nesse momento cabe o alerta feitos pelos professores Pablos de
Molina e Luiz Flávio Gomes:
Mas, a análise científica reclama uma instância superior que
integre e coordene as informações setoriais procedentes das diversas
disciplinas interessadas no fenômeno delitivo; que elimine possíveis
contradições internas e instrumentalize um genuíno sistema de
"retroalimentação",13 conforme o qual cada conclusão particular é
corrigida e enriquecida ao ser contrastada com as obtidas em outros
âmbitos e disciplinas. Somente por meio de um esforço de síntese e
integração das experiências setoriais e especializadas é que cabe
formular um diagnóstico científico, totalizador, do crime, mais além
dos conhecimentos fragmentados, parciais e incompletos que possam
oferecer aquelas, e da perigosa "barbárie dos especialistas", tão
acertadamente denunciada por Ortega e Gasset.
Logicamente, esta é a função que corresponde à Criminologia,
embora o princípio interdisciplinar implique espinhosas dificuldades,
tanto do ponto de vista conceitual como operativo.14
A interdisciplinaridade é assim uma exigência estrutural do
saber científico, necessário em virtude da natureza totalizadora deste
tipo de saber. Assim, a interdisciplinaridade acaba por afastar
qualquer ideia de monopólio, prioridade, ou exclusão entre as
disciplinas envolvidas.
13
Vide Rodríguez Manzanera, L. Criminología, p. 42. Qualificando, não obstante, de
"obviedade" o debate sobre a "interdisciplinaridade" do método criminológico (e da
própria Criminologia como "ciência"); e de "instrumento de ciências" a
compreensão desta disciplina como instância superior que coordena e integra as
informações setoriais sobre o problema criminal procedentes das diversas ciências,
temos Garrido Ge¬novés, V.; Stangeland, P.; Redondo, S. Principios de
criminología, p. 53-59.
14
GOMES, Luiz Flávio e PABLOS DE MOLINA, Antonio García. Criminologia, 5.ed.rev.
e atual.- São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.
20
Pablo Farias Souza Cruz www.pontodosconcursos.com.br
Aula 1 – PF – 2013 – Criminologia
Teoria e Exercícios Comentados
Objetos da criminologia:
21
Pablo Farias Souza Cruz www.pontodosconcursos.com.br
Aula 1 – PF – 2013 – Criminologia
Teoria e Exercícios Comentados
de análise para passar a abarcar em seu estudo: a vítima e as formas
de controle social.
Delito
15
GOMES, Luiz Flávio e PABLOS DE MOLINA, Antonio García. Criminologia, 5.ed.rev.
e atual.- São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.
22
Pablo Farias Souza Cruz www.pontodosconcursos.com.br
Aula 1 – PF – 2013 – Criminologia
Teoria e Exercícios Comentados
16
García-Pablos, A. Tratado de Criminología, cit., p. 90 e ss. Contrapondo dois
modelos criminológicos, o "positivista" e o "crítico", Baratta, A. "Criminología y
dogmática Penal. Pasado y futuro del modelo integral de la Ciencia Penal", in
Papers, Revista de Sociología, n. 13, p. 17 e ss. Apud GOMES, Luiz Flávio e PABLOS
DE MOLINA, Antonio García. Criminologia, 5.ed.rev. e atual.- São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2007.
17
GOMES, Luiz Flávio e PABLOS DE MOLINA, Antonio García. Criminologia, 5.ed.rev.
e atual.- São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.
24
Pablo Farias Souza Cruz www.pontodosconcursos.com.br
Aula 1 – PF – 2013 – Criminologia
Teoria e Exercícios Comentados
A Filosofia e a Ética, por sua vez, valem-se de outras pautas e
instâncias além do direito positivo: da ordem moral, da
natural, da razão etc. O conceito filosófico de "delito natural" –
tanto em sua versão positivista como na jusnaturalista –
tampouco atende às necessidades da Criminologia.
O Direito Penal, por exemplo,
serve-se de um conceito formal
e normativo, imposto por Formularam-se muitos outros
conceitos materiais de delito, por
exigências inexoráveis de
Sellín, (Sellin, T. Culture conflict and
legalidade e segurança jurídica: crime. p. 25 a 46, sobre estes conceitos
delito é toda conduta prevista materiais de delito.) Gottfredson e
na lei penal e somente a que a Hirschi, (Gottfredson, M.R. e Hirschi, T. A
lei penal castiga. general theory of crime, p. 4 e ss.)
Fishbein.( Fishbein, D. H. Biobehavioral
Delito perspective in Criminology, p. 86 e ss.)
Gottfredson e Hirschi exigem "força
física ou engano" (force or fraud) e a
busca de interesse próprio. Fishbein
pretende elaborá-lo em torno do
conceito de agressão por ser esse um
componente real dos comportamentos
Assim, o "positivismo criminológico" – anti-sociais, suscetíveis de medição e
para citar somente uma de suas estável ou permanente ao largo das
inumeráveis construções –, em seu diferentes culturas.
intento de formular um conceito
"material" de crime,
independentemente de toda variável A Sociologia utiliza o conceito de "conduta desviada"
espacial, temporal e legal, criou a (deviant behavoir, Abweichendes Verhalten etc.), que toma
imprecisa expressão "delito natural", como critério de referência as expectativas sociais, (Sobre o
que Garófalo definiria como "uma conceito sociológico de "conduta desviada", vide Eisenberg, U.
lesão daquela parte do sentido moral, Kriminologie, cit., p. 7; Kaiser, G. Kriminologie, cit., p. 18 e ss.;
Wiswede, G. Soziologie Abweichenden Verhalten, p. 18 e ss.; Opp, K.
que consiste nos sentimentos D. Abweichendes Verhalten und Gesellschaftsstrukturen, p. 38 e ss.;
altruístas fundamentais (piedade e Parsons, T. The social system, p. 250 e ss.; Matza, D. El proceso de
probidade) segundo o padrão médio desviación, cit., p. 21 e ss.) pois não existe – nem pode existir –
em que se encontram as raças um catálogo apriorístico e neutro de condutas
humanas superiores, cuja medida é objetivamente desviadas (desviadas in se ou per se)
necessária para a adaptação do prescindindo daquelas. Desviado será um comportamento
indivíduo à sociedade"; (Garófalo, R. concreto na medida em que se afaste das expectativas
Criminología, 1885, p. 30 e ss.) outros sociais em um dado momento, enquanto contrarie os
autores, no entanto, realçam a padrões e modelos da maioria social. Não importam, pois,
nocividade social da conduta ou a as qualidades objetivas da conduta, inerentes a esta ou
periculosidade do seu autor. (Sobre referidas a valorações que procedem de outras instâncias
outras noções "materiais"do delito, vide normativas, senão o juízo social dominante e a conduta
Hurwitz, S. Criminology, p. 372 (risco
social); Pinatel, L. Traité de Droit Pénal et de
"esperada". De algum modo – conforme esta orientação – a
Criminologie, v. III, p. 500 e ss.; Mannheim, desviação não reside na conduta mesma, porém na dos
H. Vergleichende Kriminologie, cit., p. 74 e demais. (Vide Kaiser, G. Kriminologie, cit., p. 118-120. Também:
ss.; Eisenberg, U. Kriminologie, cit., p. 7 e Vold, G. B. Theoretical Criminology, cit., p. 253 e ss.; Vetter, H. J. e
ss.; Rodríguez Manzanera, L. Criminología, Silverman, I. J. Criminology and crime: an introduction, p. 11 e ss.)
cit., p. 22-23; Cf. García-Pablos, A. Tratado Mais ainda, as teses "interacionistas" do labelling approach
de Criminología, cit., p. 85. Sobre os chegam a negar a existência de um conceito de delito, por
diversos conceitos de delito, vide, entender que este só tem uma natureza "definitorial", isto é,
recentemente, Sessar, K. "Sobre el concepto tratar-se-ia da etiqueta que o seletivo e discriminatório
de delito", in Revista de Derecho Penal y
Crimi¬nología (UNED), p. 269 a 301. )
sistema legal atribui a certos autores e não das qualidades
negativas de certos comportamentos. (Sobre o problema, vide
García-Pablos, A. Tratado de Criminología, cit., p. 86 e ss.
Ressaltando o caráter meramente "definitorial"do delito: Becker, H.
S. The outsiders: studies in the sociology of deviance, p. 9 e ss.;
também, Rüther, W. "La criminalidad o ‘el delincuente’ a través de
las definiciones sociales (‘o etiquetamiento’) respecto de las
dimensiones esenciales del enfoque del etiquetamiento (labelling
approach) en el campo de la Sociología Criminal", in Cuadernos de
Política Criminal, 8, p. 51.)
25
Pablo Farias Souza Cruz www.pontodosconcursos.com.br
Aula 1 – PF – 2013 – Criminologia
Teoria e Exercícios Comentados
A doutrina conclui que nenhum desses conceitos de delito pode
ser assumido sem maiores implicações pela Criminologia.
Em que pese o conceito do direito penal ser um ponto de
partida para a Criminologia, o mesmo não é suficiente, haja vista a
metodologia empírica e interdisciplinar desta ciência. Assim, pode-se
afirmar a inadequação do dogma nullum crimen sine lege ao
estudo criminológico.
Assim, o Delito para criminologia envolve fatos que podem ser
irrelevantes para o Direito Penal, como o chamado "campo prévio" do
crime, a "esfera social" do infrator, a "cifra negra", as condutas
atípicas, etc...);
Interessa à Criminologia não tanto a qualificação formal
"correta" de um acontecimento penalmente relevante, senão "a
imagem global do fato e do seu autor": a etiologia do fato real,
sua estrutura interna e dinâmica, formas de manifestação,
técnicas de prevenção do mesmo e programas de intervenção
no infrator etc.18
O criminólogo então, fazendo críticas e adequações às
definições de delito à sua ciência, acaba por chegar as seguintes
conclusões:
1) O conceito criminológico de delito é um conceito empírico,
real e dinâmico.
Segundo Serrano Maillo, A. (Introducción a la Criminología, cit.,
p. 26 e 27), seguindo premissas próximas ao labelling approach,
o delito tem uma natureza "em boa parte de construção social",
pelo que interessa à Criminologia não apenas sua tipificação
penal, como também sua definição pela sociedade, pela polícia,
pela Administração da Justiça etc. e, desde logo, o processo de
elaboração das leis penais, comprovando se em dito processo
predomina o interesse geral ou o interesse particular.
18
No sentido do texto, Göppinger, H. Criminología, cit., p. 3-4.
26
Pablo Farias Souza Cruz www.pontodosconcursos.com.br
Aula 1 – PF – 2013 – Criminologia
Teoria e Exercícios Comentados
2) A moderna Criminologia se interessa, antes de tudo, por
temas de maior transcendência que a própria definição formal do
delito, como, por exemplo, as funções que desempenha o delito como
indicador da efetividade do controle social, seu volume, estrutura e
movimento, a distribuição da criminalidade entre os distintos estratos
sociais etc.
3) O delito, para a Criminologia, é um problema social e
comunitário, que exige do estudioso uma determinada atitude
(empatia19) para se aproximar dele. Nesse contexto se percebe que
como o crime recebeu várias conceituações dos penalistas, filósofos,
moralistas, sociólogos, políticos, etc... seriam necessárias algumas
reflexões pelo criminólogo.
Para o penalista, não é senão o modelo típico descrito na norma
penal: uma hipótese, produto do pensamento abstrato. Para o
patologista social, uma doença, uma epidemia. Para o moralista, um
castigo do céu. Para o experto em estatística, um número, uma cifra.
Para o sociólogo, uma conduta irregular ou desviada.
A Criminologia, por seu turno, deve contemplar o delito
não só como comportamento individual, mas, sobretudo, como
problema social e comunitário, entendendo esta categoria
refletida nas ciências sociais de acordo com sua acepção
19
Os problemas sociais reclamam uma particular atitude do investigador, à qual a
Escola de Chicago denominou "empatia". O crime, também. Mas, empatia, desde
logo, não significa simpatia nem cumplicidade com o infrator e seu mundo, senão
interesse, apreço, fascinação por um profundo e doloroso drama humano e
comunitário: um drama próximo, mas, ao mesmo tempo, enigmático e
impenetrável. Referida paixão e atitude de compromisso com o cenário criminal e
seus protagonistas são perfeitamente compatíveis com a distância do objeto e da
neutralidade requeridas do cientista. Contrária à empatia é a atitude indiferente e
fatigada, tecnocrática, dos que cuidam do fenômeno delitivo como qualquer outro
problema, esquecendo sua natureza aflitiva, sua amarga realidade como conflito
interpessoal e comunitário. Ou a atitude estritamente formalista que vê no delito
um mero comportamento típico previsto na norma penal ou antecedente lógico da
conseqüência jurídica, que fundamenta a inexorável pretensão punitiva do Estado.
Apud in GOMES, Luiz Flávio e PABLOS DE MOLINA, Antonio García. Criminologia,
5.ed.rev. e atual.- São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.
27
Pablo Farias Souza Cruz www.pontodosconcursos.com.br
Aula 1 – PF – 2013 – Criminologia
Teoria e Exercícios Comentados
original, com toda sua carga de enigma e relativismo.
Para Oucharchyn-Dewitt e outros20, um determinado fato ou
fenômeno deve ser definido como "problema social" somente se
concorrem as seguintes circunstâncias: que tenha uma incidência
massiva na população; que referida incidência seja dolorosa, aflitiva;
persistência espaço-temporal; falta de um inequívoco consenso a
respeito de sua etiologia e eficazes técnicas de intervenção no
mesmo; consciência social generalizada a respeito de sua
negatividade.
Como se verifica o delito seria a conduta no mínimo enquadrada
como um "problema social", quando então configurar na
caracterização acima.
Delinquente
20
Em Approaches toward social problems: a conceptual model of basic and applied
social psychology, p. 275-287. Cf. Jiménez Burillo, F. Psicología social y sistema
penal, p. 19 e ss.
28
Pablo Farias Souza Cruz www.pontodosconcursos.com.br
Aula 1 – PF – 2013 – Criminologia
Teoria e Exercícios Comentados
Sobre a referida imagem, quatro acepções são paradigmáticas:
a clássica, a positivista, a correcionalista e a marxista.21
O mundo clássico O positivismo criminológico, pelo A filosofia O marxismo,
partiu de uma contrário, destronaria o homem, correcionalista, por por último,
imagem sublime e privando-lhe de seu cetro e de seu sua vez – e o atribui a
reinado, ao negar-lhe a
ideal do ser marxismo –, opera responsabilida
possibilidade de livre controle
humano, como sobre seus atos e seu com diferentes de do crime a
centro do universo, protagonismo no mundo natural, imagens do infrator. determinadas
como dono e no universo e na história. O Aquela, pedagógica, estruturas
senhor absoluto de homem, dirá Ferri, não é o rei da pietista, vê no econômicas, de
si mesmo, de seus Criação, como a Terra não é o criminoso um ser maneira que o
atos. O dogma da centro do universo, senão "uma inferior, deficiente, infrator torna-
liberdade – no combinação transitória, incapaz de dirigir por se mera vítima
infinitesimal da vida... uma
esquema clássico – si mesmo – inocente e
combinação química que pode
tornou iguais todos lançar raios de loucura e de livremente – sua fungível
os homens (não há criminalidade, que pode dar a vida, cuja débil daquelas:
diferenças irradiação da virtude, da piedade, vontade requer uma culpável é a
qualitativas entre o do gênio, porém não mais que um eficaz e sociedade.
homem átomo de toda a universalidade da desinteressada (Quanto à
delinqüente e o vida". (Ferri, E. "Il dinamismo intervenção tutelar imagem do
não-delinqüente) e biologico di Darwin", in Arringhe e do Estado. Desde a homem
discorsi, p. 351 e ss. ) O livre delinqüente das
fundamentou a utopia e o eufemismo
arbítrio, conclui Ferri, é uma teorias do
responsabilidade: o "ilusão subjetiva".22 Em paternalista do conflito, vide
absurdo conseqüência, o positivismo pensamento García-Pablos, A.
comportamento criminológico insere o correcional (a Tratado de
delitivo só pode ser comportamento do indivíduo na Besserungstheorie Criminología, cit.,
atribuído ao mau dinâmica de causas e efeitos que alemã), o homem Capítulo XXI.)
uso da liberdade rege o mundo natural ou o mundo delinqüente aparece
em uma concreta social, em uma cadeia de diante do sistema
estímulos e respostas: fatores
situação, não a como um menor de
determinantes internos, endógenos
razões internas, (biológicos) ou externos e exógenos idade, como um
nem a influências (sociais) explicam sua conduta inválido. (Sobre a
externas. O crime, inexoravelmente. O arquétipo imagem do homem
pois, possui suas ideal, quase algébrico, dos delinqüente que
raízes em um clássicos dá lugar a uma imagem professa o
materializada e concreta do correcionalismo – e, em
profundo mistério
homem, semelhante a uma particular, a
ou enigma. Para os Besserungstheorie
equação, a uma fórmula, a uma
clássicos, o alemã – vide García-
reação química e, de outro lado, o
delinqüente é um princípio da "equipotencialidade" Pablos, A., Estudios
pecador que optou dá lugar ao da "diversidade" do penales, p. 36 e ss.)
pelo mal, embora homem delinqüente, sujeito
pudesse e devesse qualitativamente distinto do
respeitar a lei. honrado que cumpre as leis. Para
o positivismo criminológico, o
infrator é um prisioneiro de sua
própria patologia (determinismo
biológico) ou de processos causais
alheios a ele (determinismo social):
um ser escravo de sua carga
hereditária, enclausurado em si e
separado dos demais, que olha o
passado e sabe, fatalmente escrito,
seu futuro – um animal selvagem e
perigoso.
21
Vide García-Pablos, A. "Explicaciones estructural-funcionalistas del delito", in
Delincuencia. Teoría e investigación, p. 165-193.
22
Ferri, E. Los nuevos horizontes del Derecho y el procedimiento penal, p. 23 e ss.
29
Pablo Farias Souza Cruz www.pontodosconcursos.com.br
Aula 1 – PF – 2013 – Criminologia
Teoria e Exercícios Comentados
Sobre o tema já se indagou em concurso:
Vítima
25
Cf. Sangrador, J. L. La Victimología y el sistema jurídico penal, cit., p. 68-84.
26
A Criminologia clássica se caracterizou por um radical individualismo que
polarizava em torno – exclusivamente – da pessoa do delinquente a análise do fato
delitivo. Nem do ponto de vista etiológico nem preventivo algo interessava mais
que o infrator. A possível relevância, para ambos efeitos, de outros "protagonistas"
do acontecimento delitivo – e a interação recíproca de todos eles na dinâmica
criminal – muito raramente foi objeto de preocupação.
34
Pablo Farias Souza Cruz www.pontodosconcursos.com.br
Aula 1 – PF – 2013 – Criminologia
Teoria e Exercícios Comentados
Assistencial etc.), porque o Estado "social" de Direito conserva
demasiados hábitos e esquemas do Estado liberal individualista. O
crime continua sendo um fatal acidente individual, para todos os
efeitos: a solidária reparação do dano e a ressocialização da vítima,
uma meta longínqua.27
Sobre a fase redescobrimento, é importante o alerta lançado
pelos professores Luiz Flávio Gomes e Antonio Garcia Pablos de
Molina:
27
Trechos do livro Criminologia, de autoria do Dr. Luiz Flávio Gomes e Antonio García-Pablos de Molina (5.ed.rev. e atual.- São
Paulo: Revista dos Tribunais, 2007).
28
Vide Diez Ripollés, J. L. El nuevo modelo penal de la seguridad ciudadana, cit., p. 9 e ss.
29
Assim, nos Estados Unidos e com relação à pena de morte, se consolidaram duas práticas lamentáveis. Uma, que a Promotoria
(em casos de assassinato onde caberia optar entre dita pena e outra privativa de liberdade) pode fundamentar sua petição de pena
capital nos sofrimentos dos familiares e das pessoas próximas da vítima, aportando uma "declaração de impacto sobre as vítimas"
que reuniria os testemunhos e informes pertinentes. Outra, que alguns Estados autorizam aqueles para que presenciem a execução do
35
Pablo Farias Souza Cruz www.pontodosconcursos.com.br
Aula 1 – PF – 2013 – Criminologia
Teoria e Exercícios Comentados
Porém, tampouco é lícito contrapor suas expectativas frente
aos direitos e garantias do infrator (para prejudicá-lo), como
fizera o positivismo criminológico. Este apelou sistematicamente
aos interesses da vítima do delito, porém com o propósito de negar
os direitos do delinqüente, isto é, como pretexto defensista (da
ordem), "antigarantista". E tudo isso a partir de postulados
ideológicos que não são assumidos hoje pelo Estado de Direito
(natureza monolítica da ordem social, patologia da desviação,
diversidade do delinqüente, necessidade do total extermínio da
criminalidade etc.).”30
delinqüente, invocando o chamado "ponto final" (closure) que lhes permitiria, psicologicamente, "virar a página" e relegá-la ao
passado. Cfr. Diez Ripollés, J. L., El nuevo modelo penal de la seguridad ciudadana, cit., p. 10, nota 11.
30
Trechos do livro Criminologia, de autoria do Dr. Luiz Flávio Gomes e Antonio García-Pablos de Molina (5.ed.rev. e atual.- São
Paulo: Revista dos Tribunais, 2007).
36
Pablo Farias Souza Cruz www.pontodosconcursos.com.br
Aula 1 – PF – 2013 – Criminologia
Teoria e Exercícios Comentados
professor Benjamim Mendelsohn e Hans Von Henting.
Segundo Benjamim Mendelsohn as vítimas podem sere
classificadas:
38
Pablo Farias Souza Cruz www.pontodosconcursos.com.br
Aula 1 – PF – 2013 – Criminologia
Teoria e Exercícios Comentados
O 1º grupo se refere ao reincidente que é hostilizado no cárcere
e que vem a delinquir novamente em virtude da repulsa social que
encontra fora dele.
O 2º grupo se refere às vítimas de drogas que, para sustentar
seu vício, se sentem obrigadas a traficar, passando de usuárias a
traficantes.
O 3º grupo é exemplificado por linchamentos, saques,
alcoolismo, etc.33
33
PENTEADO FILHO, Nestor Sampaio. Manual Esquemático de Criminologia. 2ª
edição, São Paulo: Saraiva, 2012, p. 69.
34
PENTEADO FILHO, Nestor Sampaio. Manual Esquemático de Criminologia. 2ª
edição, São Paulo: Saraiva, 2012, p. 75/76.
39
Pablo Farias Souza Cruz www.pontodosconcursos.com.br
Aula 1 – PF – 2013 – Criminologia
Teoria e Exercícios Comentados
Vitimização terciária: falta de amparo dos órgãos públicos às
vítimas; nesse contexto, a própria sociedade não acolhe a vítima, e
muitas vezes a incentiva a não denunciar o delito às autoridades,
ocorrendo o que se chama de cifra negra (quantidade de crimes que
não chegam ao conhecimento do Estado).
40
Pablo Farias Souza Cruz www.pontodosconcursos.com.br
Aula 1 – PF – 2013 – Criminologia
Teoria e Exercícios Comentados
Questões da aula de hoje:
41
Pablo Farias Souza Cruz www.pontodosconcursos.com.br
Aula 1 – PF – 2013 – Criminologia
Teoria e Exercícios Comentados
(Funcionalismo Racional-Teleológico). É entendido como um
funcionalismo moderado.
2) Outro defendido por Günther Jakobs, onde a função do Direito
Penal é a garantia da vigência (eficácia) da norma (Funcionalismo
Sistêmico). É entendido como um funcionalismo radical.
Sobre o tema: "O direito penal moderno é próprio e característico da
"sociedade de risco". O controle, a prevenção e a gestão de riscos gerais
são tarefas que o Estado deve assumir, e assume efetivamente de modo
relevante. Para a realização de tais objetivos o legislador recorre ao tipo
penal de perigo abstrato como instrumento técnico adequado por
excelência. Por ele, o direito penal moderno, ou ao menos uma parte
considerável dele, se denomina "direito penal do risco". GRACIA MARTIN,
Luis. Modernización del derecho penal penal y derecho penal del enemigo.
Lima: IDEMSA, 2007. p. 45
42
Pablo Farias Souza Cruz www.pontodosconcursos.com.br
Aula 1 – PF – 2013 – Criminologia
Teoria e Exercícios Comentados
liberdade do cidadão, devendo, pois, ser priorizadas as penas restritivas de
direitos e a pena de multa. Nessa segunda velocidade do Direito Penal poderiam
ser afastadas algumas garantias, com o escopo de agilizar a aplicação da lei
penal. Embora ainda com certa resistência, tem-se procurado entender o Direito
Penal do Inimigo como uma terceira velocidade. Seria, portanto, uma
velocidade híbrida, ou seja, com a finalidade de aplicar penas privativas de
liberdade (primeira velocidade), com uma minimização das garantias necessárias
a esse fim (segunda velocidade).
Fonte: http://www.rogeriogreco.com.br/?p=1029
43
Pablo Farias Souza Cruz www.pontodosconcursos.com.br
Aula 1 – PF – 2013 – Criminologia
Teoria e Exercícios Comentados
e) o delito, o delinquente, a vítima e o método.
Gabarito: C
44
Pablo Farias Souza Cruz www.pontodosconcursos.com.br
Aula 1 – PF – 2013 – Criminologia
Teoria e Exercícios Comentados
c) uma pena que recupere o delinquente, sociabilizando-o, com
trabalho e educação.
d) uma punição exemplar para o delinquente, de forma que se
cumpra a função retributiva da pena.
e) a reparação dos danos e indenização dos prejuízos da
vítima.
Gabarito: E
45
Pablo Farias Souza Cruz www.pontodosconcursos.com.br