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-14-
TIIEOBALl>O MIRANDA SANTOS
> •• ,
METODOS
. . E tECHICAS
DO ESTUDO E
; D~- ; ClltTURA
Ler - Es(,'Te'1er - Conversar
Estuclar - Adquirir Cultura
2.ª Edi~o
~ -
METODOS E TECNICAS
DO
ESTUDO E DA CULTURA
Ler - Escrever - Conversar
Estudar - Adquirir Cultura
2.a EDIÇÃO
Exemplar N~ 3693
1957
Impresso nos Estados Unido" do nrn~il
P1"inlcrl in tl1c llnltccl States o/ llru;il
fNDICE
PRIMEIRA PARTE
COMO ESTUDAR
Que é estudar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
I - Definição de estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
II - Formas de estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
III - Métodos de estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
IV - Valor do estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Resumo ...... ...... ... ........ .. .... ...... ... ... .. 16
Bibliografia ....................................... 17
Tt"cnica de estudar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
I - O estudo -e o método . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
II - O estudo e a leitura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
III - Tipos de fichas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
IV - Processos de estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
V - Sistemas de ef-t udo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
Resumo .......................................... 61
Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
TPcnlca de fazf"r <'xam(ls · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · s::
I _ o estudo na escola . . · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 63
II - Preparação para os exames . . . . . . . . ... .. .. .. . .. .. . 6õ
III - Realização dos exames . .. . . . . . . .. . . .. .. ... . . . . .. . 68
Resumo . . .. . .. ... .. . . .. · · . . · . · . . . ... . .. .. .. . .. . . . 71
Bibliografia .. . .. . . .. . .. . . . . ... . ... . . . .... .. .. .. . . 72
SEGUNDA PARTE
COl\lO ADQUIRIR CULTURA
A aquisl~ão da cultura .. . . · . .. · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · . . . 75
I - Definição de cultura . . ..... · . . · . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
II - A cultura intelectual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
III - O campo da cultura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80
IV - O método da cultura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
Resumo . .. . . . . .. . .. .. . .. . .. . . . . .. . .. . .. . . .. .. .. .. 83
Bibliografia ...................................... 84
O estudo da matenuí.tka . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
I - Definição de matemática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
II - Método da m3temática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
III - Valor da matemática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
IV - Aprendizagem da aritmética . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90
V - Aprendizagem da geometria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93
Resumo .......................................... 96
Bibliografia ...................................... 97
TERCEIRA PARTE
LER, ESCREVER E CONVERSAR
Como ler
I - Psicologia da leitura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 191
II - Higiene da leitura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . l!l6
III - Regras para ler . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 198
IV - Seleção dos livros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 203
V - Os grandrs livros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 207
VI - Fichas e apontamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 210
VII - Leitura e estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 213
VIII - Notas sôbre a técnica de ler . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 218
Bibliografia . .. . .. .. . .. . .. . .. . .. .. . . . .. . .. . . . . ... 220
Como escrever
I - Psicologia da escrita . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 221
II - Higiene da escrita . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 224
III - Regras para escrever . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 226
IV - Formação do estilo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 229
V - A composição literária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 232
VI - A arte de e3crever cartas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 234
VII - Notas sôbre a técnica de escrever . . . . . . . . . . . . . . 238
Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2·10
Como conversar
I - Psicologia da conversação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 241
II - Higiene da conversação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 246
III - Regras para conversar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 250
IV - A discussão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 256
V - A conferência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 259
VI - A conversa pelo telefone . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 261
VII - A a1'te de contar histórias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 265
VIII - Notas sôbre a técnica de conversar . . . . . . . . . . . . . . 269
Bibliog1·afia ......................... : . . . . . . . . . . . . . 271
PRil\IEIRA PARTE
....
COMO ESTUDAR
QUE É ESTFDAH,
I. DEFINIÇ:iO DE ESTUDO
RESUMO
BIBLIOGRAFIA
1. O ESTUDO E A 8A"tDE
V. O ESTUDO E A MEMóHIA
RESUMO
BIBLIOGRAFIA
1. O ESTUDO E O MÉTODO
e::.>
Fig. 2 - Ficha horizontal perfurada.
V. SISTEl\IAS DE ESTUDO
1. SISTEMA DE HALL-QUEST
I. Pm·te Fisiea.
A) Meio a.mbiente. Veja-se se as condições exteriores !>ão
voráveis ao estudo.
1. Luz. Estude-se com luz qwe venha pela es-
querda.
2. Tempe1·atura. Faça:se o possível para que a
sala tenha temperatura tolerável. Isto depen-
de, em grande parte, do vestuário; da umida-
de do ar e da brisa.
3. Ventilação. Faça-se que o ar puro penetre
abundantemente na sala.
4. Distrações. Não trate de estudar (sempre
que se possa evitar):
a) Numa sala muito mobiliada e deco-
rada.
b) Num meio barulhento, principalment11
se os ruídos foren1 ásperos e intensos.
c) Onde haja outras pessoas ocupadas em
trabalho interessante, diferente do es-
tudo.
B) Higiene pessoal. Procure manter a saúde:
1. Com alimentação completa, bem cozida e equi-
librada: cereais, frutas e carne (esta última
uma só ver.: ao dia).
MÉTODOS E TÉCNICAS DO ESTUDO B DA CULTURA 47
I. Sabe1· escuta1·:
1.0 - É mais proveitoso escutar que falar. Saber escutai· não
é permanecer mudo e passivo diante de uma convei·sação interes-
sante, mas saber aproveitá-la bem como suscitá-la e orientá-la.
É preciso que o auditor se beneficie com a experiência das outras
pessoas, fazendo-as falar sôbre o assunto que lhe interessa e co-
lhendo na palestra aquilo que é útil aprendei-.
2. 0 - É preciso também saber escutar um curso. Escutar um
curso de modo proveitoso é reconstituir-lhe o esquema, penetrar
em suas idéias diretrizes, dai· às difei·entes noções seu valor i·ela-
tivo, reconstituir, de algum modo, a pe1·spectiva ela q11cstcio. Tomar
notas num curso regular é muito simples e, relativamente, fácil.
Mais difícil é tomar notas de observações ocasionais, ao sabor das
ocupações de cada dia. Ambas, porém, são importantes.
3.º - Saber escutar é ainda, cm outra ordem de idéias, saber
seguir a exposição de um m•gócio qualquer. O industrial, o co-
merciante que sabe escutar o cliente, que lhe vem trazer uma
V. Saber documentar-se:
1.º - Saber documentar-se é saber servir-se das bibliotecas.
Em primeiro lugar é preciso saber descobrir as bibliotecas, pú-
blicas ou particulares. Depois, é necessário conhecer sua organi-
zação, regulamento, maneira de se obter o livro de que se pre·
cisa, atitude do bibliotecário para com os leitores, etc. Cada bi-
blioteca tem, geralmente, para seu catálogo, um método de clas-
E-ificação que é necessá1·io assimilar ràpidamente.
2.0 - Quando se chega a uma biblioteca, sem ter noção das
obras que se referem ao assunto que nos interessa, é preciso
procurar no catálogo metódico ou num dicionário enciclopédico a
indicação do livro mais recente sôbre a matéria.
3. 0 - As pesquisas bibliográficas devem ser feitas por .via
ascendente. Um excelente meio de pesquisa bibliográfica cons~ste
em consultar, primeiramente, as obras gerais, · depo1s,· as pubhca-
- ·'d' · t b'bl' 'f'
çoes peno 1cas, as revis as 1 10gra 1cas, o s J 0rnais e as teses (1).
0
I. Ap1·oveitamento da mem.ória.
Pertence à memória arquiva1· os atos psíquicos e poder en-
contrá-los. É a um tempo, biblioteca e bibliotecária dos fenômenos
que passam pela consciência: sensações, imagens, sentimentos, ra-
ciocínios, volições.
A) Deve arquivar:
a) Sensações, imagens e atos; donde se segue que quan-
to mais conscientemente entrarem "pela receptivida-
de" e por meio de vários sentidos (ouvido, vista,
tato), tanto mais gravados ficarão. Daí a peda-
gogia.
B) Deve encontrar:
a) Dificilmente encontramos numa biblioteca os livros
nela entrados sem título ou não catalogados pelo
bibliotecário, ou colocados fora do lugar competente.
Do mesmo modo não nos lembramos dos atos semi-
conscientes do estudo sem concentração.
b) Recordamo-nos do que aprendemos ordenadamente,
com clareza, repouso, nexo, relacionando com outras
idéias afins: por exemplo, a parte com o todo, a
causa com o efeito, etc. Daí a utilidade das chaves,
resumos, fichas bem catalogadas, sinais a vermelho.
5. SISTEMA DE WPIIPPLE
C. Como concentrar-se
12. Assumir a atitude física de quem presta atenção.
13. Assumir a atitude mental de quem presta atenção.
14. Começar a trabalhar imediatamente.
15. Continuar, indo, firmemente, para o alvo: - trabalhar
intensivamente.
16. Se o alvo parecer distante demais, demasiadamente di-
fícil de atingir, pensar nêle, como uma série de alvos menores,
conseguindo-os, um por um.
17. Acostumar-se a não dai· sentido a distrações que vêm de
fora.
18, Habituar-se a não dar sentido a distrações que vêm de
dentro.
19. Não consentir que aplicação intensa se transforme em
confusão ou ânsia.
20. Fazer o trabalho com o intento de aprender e guardar
de memória.
21. Procurar um motivo, ou melhor, vários motivos., para
estudar bem. Tornar-se interessado no estudo.
22. Livrar-se da idéia de estar trabalhando para o professor.
!.\ 6%
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PANAMÁ I
"
14,4°/0
Fig. 6 - O g1·áfico é um . .
representarem os fonôm<m pro;csso,, s!11tPl1<'?• claro e suge~th·o de se
Glcovate, vemos 8 pe os. No gr.tf1<•0 ac1mn, de autoria de l\loi~ês
relacll rcentagem ele ensino primário nas Américas, em
0 com ª
populaclio total ele C'arla pats.
MÉTODOS E TÉCNICAS DO ESTUDO E DA CULTURA ' 61
RESUMO
BIBLIOGRAFIA
1. O ESTUDO NA ESCOLA
BIBLIOGRAFIA
A AQUISIÇ:\O DA CULTURA
I. DEFJNIÇ.4.0 DE CULTURA
RESUMO
BIBLIOGRAFIA
O ESTUDO DA !IATEnUTICA
I. DEFINIÇÃO DE MATEMÁTICA
V. APHENDIZAGE.M DA GEOMETRIA
P e e'
'
1
1
RESUMO
1. A matemática pode ser definida como a ciência da medida
das grandezas ou como a ciência da quantidade. 2. Divide-se em
ciências dos númc1·os (aritmética e álgebra) e ciências das fig111·as
(geometria, geometria analítica e mecânica racional). 3. Os
objetos matemáticos resultam, ao mesmo tempo, da i·azão e da
experiência. 4. No método da matemática é preciso distinguir
os processos de descoberta ou de invenção dos processos de prova
ou dcmonstraçiio. 5. A demonstração pode ser analítica e sinté-
tica. 6. Os elementos da demonstração são as ·clef inições, os
MÉTODOS E TÉCNICAS DO ESTUDO E DA CULTURA 97
BIBLIOGRAFIA
1. Brand, W. e Deutschbein - '"'lntl'oducción a la filosofia ma-
temática", trad., Madrid, 1930.
2. Bcckcr, O. - "Mathematik Existem:", Berlim, 1927.
3. Bruschwig, L. - "Les étapcs de la philosophie mathéma-
tiques", Paris, 1913.
4. Dubislav, E. - "Die Philosophic dei· Mathematik in der Ge-
genwart", Leipzig, 1939.
5. Costa, Amoroso - ''Idéias fundame11tais· da llfatemcítica'',
Rio, 1926.
6. Geiringcr, J. - "Die Gecla11/ce11wil i11 dei· Mathematik", B<.>r-
lim, 1922.
7. Gotseth, F. - "Philosophie Mathematiq11e'', Paris, 1939,
8. Lautmann, A. - No11vcllcs recherchcs sw· la structure dia-
lectique eles mathematiques", Paris, 1939.
9. Roxo, Euclides - "A llfatemútica na Educação Sec1rnclária:",
S. Paulo, 1935.
10. Russer, B. - "Inti·oduction into mathematical philosophy",
Londres, 1919.
LORD KELVIN
G11i111crn1r Tlw111sm1, J.or1l Kel-
vin, (1B2J-l!I07) foi um elos mais
notáveis fí'i<'llS inA"lü~1·s. PrnfesHor
!ln Física da UniverHhlade de Cam-
bridge, ten: at uaçiio 1lcstaca1la na
colocação !lo prim1:iro cabo sulnna-
1·ino através do AtH\ntico.
RESUMO
BIBLIOGRAFIA
o ESrruDO DA BIOLOGIA
1. DEFINIÇÃO DE BIOLOGIA
RESUMO
BIBLIOGRAFIA
ESTUDO DA GEOGRAFIA
l. DEFINIÇÃO DE GEOGRAFIA
RESUMO
BIBLIOGRAFIA
I. DEFINIÇÃO DE HISTólU.\
RESUMO
BIBLIOGRAFIA
1. DEFINIÇÃO DE LINGUAGEM
RESUMO
BIBLIOGRAFIA
1. DEFINIÇÃO DB PSICOLOGIA
{
Interna ou introspccç:ão Direta j Obras
{ Externa ou extrospecção { .
Indireta
Histó1ici
Lfngua
Arte
o
e.
e
f-<
1
llIHodos gerais
l
l\I"todo
Método
l\Ic'.'toclo
Método
Método
psico-flsiolõglco
psico-ffsico
comparativo
genético
patológico
Psicologia a~sociacionista
Psicologia de Würzbourg
Psicologia intukionista
Psicologia fenomenológica
Psicologia funcionalista
Pskologias
Psicologia gucstal tista
da
Psicologia estrutura lista
conscit-ncia
Psicolo1,ria evo!Útiva
Psicologia personalística
Psicologias Psicologia caracterológica
s11bjltii:r1s Psicologia C"ulturalbta
Psicologia existcnl'iah;;ta
Psicolog-ia nrg.'\ nic(,~tl inan1ista.
PHif'ologhi n(~o·tonlista
rsicologlas
l
P:<ieanáli:::e
do
lnconseil·nle Pskologia indh·idnal
Psicologia anal!tlca
1
P~icologin
Psicolot~ia
h6rmi<"rL
<linàmicri
V. APRENDIZAGEM DA PSICOLOGIA
RESUMO
BIBLIOGRAFIA
o ESTUDO DA SOCIOLOGIA
1. DEFINIÇÃO DE SOCIOLOGIA
G•;~l
A. Os Grupos Humanos
I ou 1B. Os Fatôrcs Culturais
teonca
c. As Estruturas Sociais e sua Evolução His-
tórica
A. Sociologia Educacional
II Especia-
B. Sociologia Econômica
lizada Olt
c. Sociologia Política
< mista
D. Sociologia Rural
..... Sociologia Colonial
E.
o F. Sociologia Religiosa
o da condição (miséria
...:l r 1. e pauperismo).
o a. Os Pro- 2. do espfrito (aliena-
..... cessos So- ção).
o ciais 3. dos sentidos (ceguei-
A. Descri-
o f tiva b. Os De- ra, su1·dez, mudez).
tl.l
sajusta- 4. da saúde (alcoolis-
1 mentos mo, lepra, moléstias
. III 1 Sociais e vícios).
! ApUoada 1 5. da economia (de-
semprêgo, greves).
B. Expcri-
l
a. O Servi-
mental ço Social 6. do ampm·o (velhice
1 ou meto- e infância).
l do lógica b. O Inqué-
rito Social
7. da conduta (delin-
qüência e crime).
e as Pes-
quisas lª· político (revolução e
guerra) (1)
11
166 THEOBALDO MIRANDA SANTOS
RESUMO
BIBLIOGRAFIA
6.
7·
;~~~~ra, A. -
Maumer, R. -
'' Prourn ma ~e S~iciologia Pô.r~? .Ale~~·e, 19~i:
·:·,
"Introcluctwn ct la sociolog1e , Paus, 19
8. Wiese, L. - "Sociologia", trad., Barcelona, 1932.
ARISTóTELES
,\ ristútelcs (384-322 A. C.) fi·
lo'.•:<ofo grego e um dos maiores gt;.
nloR da humanldalle. A filo~ofia de
Arist6teles se caracteriza pelo seu
realismo, pela sua ol>servação fiel.
da natureza, pela sua objetividade
cientHicn, pelo seu rigor metodolõ-
glco e pela unidade harmoniosa do
seu sistema.
O ESTFDO DA FILOSOFIA
1. DEFINIÇÃO DE FILOSOFIA
4. A filosofia se caracteriza:
a) pela natureza sintética e causal dos seus conhe-
cimentos. - Seu objeto material isto é, a matéria de
suas investiga"Gões, é tudo o que existe e é aces-
Rível à inteligência humana. Seu obieto formal, isto
é, o ponto de vista especial sob o qual estuda tudo o que
existe, é a causa primeira, a razão fundamental. "No
que se refere ao Reu objeto material, a filosofia depende
da contribuição das ciências particulares, cada qual no
setor de sua respectiva especialização. A filosofia en-
globa, porém, numa síntese universal, a contribuição es-
pecífica das ciências particulares sôbre a natureza dos
fenômenos e suas causas próximas e imediatas." Mas,
pelo seu objeto formal, vai a filosofia além das aquisi-
ções dessas ciências, investigando a seqüência da causas
remotas, até atingir a causalidade suprema de tôda a
ordem existencial.
•
STO. TOMAS
S/o. To•11fÍ.9 <Ir Aquino {l~~ã-
12.47) na~ci;u e~ Aquino ,na It:ilia e
fo1 um ~t;m~ umver><al. Cultivüu ti\.
das mi cwncm~ do 1--c)u tempo, !<ohre-
tudo,_ a f1lof'1.'l1a e a tcolug-ia. A fi.
losof1a de Sto. Tomús l'e caral·t.:-
riz:t pela sua foi<:ão ~-int(·l:ka e ür-
gfmica, pelo rlc;-or elo s .. u m'·toilo
pel_ii i-;_ua firleli<la~le il. .-\ri"t<•tele~:
CUJO ~1stema corrige, rle.-cnYolvc e
aperfe1c:oa, pela ~ua tPn•li•neia rm
hal'11;011i:r.ar a r~:mo e1.•m a fi5, PPla
limpHle7., prc-t:lsao e l;elr·za da ~ua
Jlngu:igem e )~elo !'eu cuidado cm
combma1· a investigação pc>ssoal
<·nn1 o r1-'HJlf... itn il tr:lrlir:ão, r>ro(·urnn-
do, c~1n suas I>f'~qui!:=n~, n:1o o novr)
ou antigo, mas tt verdade.
..
postçao e a crítica das opm10es divergentes. E' o que
os escolásticos chamavam disputa. Vemos, assim, que
o método da filosofia antiga e medieval não é a intui-
ção primária ou apreensão direta, mas a discuf:são dia-
lética através da <mal a intuição deve ser afirmada ou
negada.
confusão
. ·
d istmtas
caótica do univc··so .. ' ' to~clas· a S lC
· 1"
8IaS cJ .
que constituem 'l C''''e~ 11 c 1·a ela _ 1. 1 ·1 aias e
, . , ' ""' " rea ic ae e · . .
sal. A anahse e, portanto. o mãtodo qt l unne1-
cartes à intuição, e, a partir dê~te mom1e rtonctuz Des-
f"l 'e f , . en o, odos os
I o..,o os pos-cartcsianos ix: 8 ~;:-;m a con;;;i'clei·"r· -:i
1. t ". _
't 1
como o me oco, po1· exccF·ii·..:in, da filosofia. Scl- li~~ ·· " '· 11 mçao
e Heg·el ' 1·-,01· e'.• ce m Pl0, m~·F'mrtm c1un "1 1'ntt11·ç=- : 1e• 7.U1g
f l , , ~ e ' 10 1171 e <'C
ua• ·- e o metodo fnndamentd c~a 1)2sqvic:a filoso'rM. · ·,. -
lA f'l' . ·' . ica. ,~;t
opmiao e esses ·1 osofrn:i, a atividade da razão hti ·
• L' - d . mana
na mvesL1gaçao a reahdacle é dupla: i1or um Jnclo I
T t • t •-1..• • 1 (e-
\ e P~~e rar, i,~ t~11,1vnmen_te, na e8sência cla-3 coisas, à
maneu.a d? ~e~o~o. cartesiano; poi" outro lado, partindo
dessa mtmçao m1cial, deve construir, a priori sem re-
..
correr a' expenencrn, .'"...... . por me10. apenas de conceitos ' e
formas racionais, todo o arcabouço da realidade, tôda a
estrutura do universo.
Ontologia - o 8<'r
Metafisica { C'riterlologia. - o C'o1111eccr
Teoclic(ola - DCllB
l
C'c.smologin. Hat·lonnl - o .1Jm1dn
Fi101mfla da Illolo;_:ia RnC'lonal - a 1Tidci
Xatureza
l
.Antru11n!ogla nacional - o Jlo!llC'lll
ri LGglca - a l'crdt1dc
l
! ·3
~
.:...
Bst{,tku. - a. Bclt'Z"
f;tk:t - a Jlo111lr1tlc
~:-:1 1 1-'llmofia.
'i5.
rio Dir~Hn
Filo:;rifla da Religião, etc.
< i
Y. VALOR DA FILCSOFI.\
RESUMO
BIBLIOGRAFIA
1. PSICOLOGIA DA LEITURA
(1 > Mortlmer J. Adler, "A Arte ele Ler", Agir, trad., Rio, 1947,
pág-. 257.
MÉTODOS E TÉCNICAS DO ESTUDO E DA CULTURA 207
V. OS GRANDES LIVROS
BIBLIOGRAFIA
1. Mário Gonçalves Viana, ''A Arte da. Leit11rn ", Pôrto, 1940.
2. Mortimer J. Adler, "A Arte de Le I' º', trad., Rio, 194 7, Agir.
3. P. Chavigny, ''01·ga.nizciçüo elo Trabalho Intelectual"', trad.,
Rio, 1930.
4. G. M. Vlhipplc, "Como Estudar Eficientemente", trad.,
Rio, 1936.
5. Faria de Vasconcelos, "A Arte de Estudar", Lisboa, 1936.
6. A. D. Sertillanges, "La Vie lntelectuelle'', Paris, 1944.
7. A. W. Kornhauser, "Aprendei ci Estudar", trad., Rio, 1947.
8. H. Moore, "Reacling cozd Sturly Habits", New York, 1934.
9. W. B. Pitkin, "Art of Rapid Reading'', New York, 1929.
10. G. A. Yoakum, "Reading and Stucly·'' New York, 1929.
11. S. S. Seward, "Note-Taking", New York, 1910.
12. G. T. Boswell, "F1mda111ental Rcacling Habits", Chicago, 1922.
13. E. Meumann, "Pedagogicl Expel'imcntal", trad., Buenos Aires,
1947.
14. A. M. Aguayo, "Pedagogia Científica", trad., S. Paulo, 1936.
15. T. Miranda Santos, "Técnica de Est11da1" Rio, 1948.
0
',
COMO ESCHEVER
1. PSICOLOGIA DA ESCRITA
ciais. AHshn, l\ft:"u1nann, <lo acõr<1111 ali.ú:-., ('oJn Prey(•r, di~tingue os tipos
11<11 lll"ttÍ8 doR tiJJOS arli.ficlai8. Ü~ CHl'l"l'\'Clll de lllOflO natural,
)Jl"illll"il OS
t•m1>resta.ndo a. forma e ao enl:ll·e <las ldras um caráter próprio e lncll-
Ylclual. O::; i;egunllo:,; são OR que i111ita111 eh· tal morlu os moclelos caligrá.-
224 THEOBALDO MIRANDA SANTOS
(1) "Saber escrevi"!', diz Sílvio J~lia, não consiste, pois, numa
escravização aos ditames ela "St•nhnra r.ramftti<'a"; mas tambt'.'m não
está numa atitude rirlfC'ula de :-:oberano de1-=11rl·zo aos ci1nonC's da lfngua.
f..J que a gramátiC'a é simultiinPamente c·omli<;ão e impedimento da lin-
guagem. rnmlic;:io, pnrque SC'm gram:íliea não hfL lfngua e. sem Hngua,
é Impossível a arte litl•rária. Impedimento, porque, se não conseguir-
mos vencer as rC'sistênda::; ela uniformillacle grnmatic'al, cairemos na
vulgaridade e na inrli~i·nda rio estilo. A t<·ni<iio entre o •'spfrito t•riarlor e
as normas gramatk·ais t'· que ex11li<'a o fenômeno <lo ""tllo, na !'lia
gfnesc mais profunda".
MÉTODOS E TÉCNICAS DO ESTUDO E DA CULTURA 227
dos não devem ser muito longos nem muito curtos. De-
vem seguir a complexidade ou a simplicidade das idéias,
mas de maneira exata, concisa e harmoniosa.
15
230 THEOBALDO MIRANDA SANTOS
V. A COMPOSIÇÃO LITERÁRIA
(1) Ant0ine Albnlnt, "L' Art d'Écrit·e", Pari~. 19i7, pnclna 163.
THEOBALDO MIRANDA SANTOS
234
A CARTA
a} Data
1} Cabeçalhos
{ b} ::'\ ome do dl'stlnn tf1rlo
c} Seu enderêço
U) Saudação
b) Introdm;llo
2) Corpo da
j
carta c) Assunto principal
1 d) Conclusão
I. Parte& e) Despedida
r) Assinatura
1 a) Titulo do destinatário
b) Seu nome bem claro
1 c} Enclcrl!ço certo
l 3) Sobrescrito d)
e)
Sêlo
No verso da sobrecarta
o nome e enderêço do
remetente.
Tamanho adequado
1) Papel
{ Cheiro agradâvel
Cúr branca
2) Tinta { Preta
Azul-escura
Legível
~} Caligrafia { Firme
Limpeza
li. Re<1uisitos
4) Condições
higitlnicas
{ Sem borrões
Sem manchas
Ausêncla de emendas
8imple11
Natural
6) Llnt.'11a&"em
\ Correta.
Clara.
THEOBALDO MIRANDA SANTOS
238
BIBLIOGRAFIA
1. PSICOLOGIA DA CONVERSAÇÃO
--
e pohtica.
(!)
Hanios.
}"
·
Ir
· · AllJ>ort, "Social Psychologyº', pág. 2S9. ..\pud Arthur
244 THEOBALDO MIRANDA :::>ANTOS
IV. A DISCUSSÃO
29 ·
gem seja . <argt1 men t açao,
Na - e, necessário
· que a lmgua-
·
sivos os srimI)les,
, · ac10 , ·clara e viva, os têrmos ·J'ustos e expres-
cimos o:rdenados e precisos. Além disso,
25~ Tl!EOB,\LDO llllRANDA $ANTOS
V. A CONFERtNCIA
BIBLIOGRAFIA
*
Curso de Psicologia e Pedagogia
Obras do Profes3or
THEOBALDO MIRANDA SANTOS
(* volumes jú publicndos)
Edições da