Dimensionamento de Pavimentos Flexíveis

IGEC01037 -
PAVIMENTAÇÃO
Prof. Msc. Alan Borges

Contato: alan@unifesspa.edu.br
Dimensionamento de pavimentos
flexíveis
Veremos 3 Métodos Empíricos
 A – Método do Índice de grupo = IG
 B – Método do Highway Research Board (H.R.B)
 C – Método California Bearing Ratio – CBR – ou

Índice Suporte Califórnia
flexíveis
 Método Empírico
B – Método do Highway Research Board (H.R.B)
É um método que também tem por base os resultados
dos ensaios de caracterização dos solos:
 LL
 LP
 Ensaios de granulometria
Obs.: Este método enquadra-se entre os métodos que
não utilizam ensaios de resistência dos solos.
flexíveis
Este método relaciona propostas de espessuras e
materiais de camada com os grupos de solos de
classificação da Public Roads Administration – P.R.A.
A P.R.A. classifica os solos em dois grupos:
Solos granulares
Solos finos
flexíveis
Classificação Grupo Subgrupo
A1a
A1
A1b
Granulares A2a
A2
A2b
A3 -
A4 -
A4 -
Finos A6 -
A75
A7
A76
flexíveis
Obs. 1 : Dos solos do grupo A 1, os solos do subgrupo

“A 1 a” podem ser utilizados como sub-base;
Obs. 2 : Dos solos do grupo A 1, os solos do subgrupo

“A 1 b” podem ser utilizados como base.
flexíveis
A tabela abaixo mostra as recomendações do Highway Research
Board para as espessuras das camadas do pavimento, com base
na classificação de solos citada:
flexíveis
Verifica-se, por exemplo, que para um solo A1a plástico, a
espessura total do pavimento varia de 18 a 48 cm:
Sendo: 5 cm de revestimento, 13 cm de base e 0 a 30 cm de sub-
base.
flexíveis
Veremos 3 Métodos Empíricos
 A – Método do Índice de grupo = IG
 B – Método do Highway Research Board (H.R.B)
 C – Método California Bearing Ratio – CBR – ou

Índice Suporte Califórnia
flexíveis
CBR ou Índice Suporte Califórnia
Uma das características mais aceitas para avaliar o

comportamento de um solo, quer como fundação de
pavimento, quer como componente das camadas
desse pavimento;
Foi idealizado por O. J. Porter, no final dos anos 30,

para definir a resistência dos materiais granulares
empregados nos serviços de pavimentação.
flexíveis
O ensaio CBR consiste na determinação da

relação entre a pressão necessária para
produzir uma penetração de um pistão num
corpo de prova de solo, e a pressão necessária
para produzir a mesma penetração numa
mistura padrão de brita estabilizada
granulometricamente.
flexíveis
 Essa relação é expressa em porcentagem. O
ensaio pode ser realizado de duas formas:
1- Moldando-se um corpo de prova com

teor de umidade próximo ao ótimo
(determinado previamente em ensaio de
compactação);
flexíveis
 Essa relação é expressa em porcentagem. O
ensaio pode ser realizado de duas formas:
2- Moldando-se corpos de prova para o
ensaio de compactação (em teores de umidade
crescentes), com posterior ensaio de penetração
desses mesmos corpos de prova, obtendo-se
simultaneamente os parâmetros de
compactação e os valores de CBR.
flexíveis
- O ensaio Índice de Suporte Califórnia é uns dos maiores aliados no
que se diz respeito a qualidade e economia em pavimentação.
- O ensaio é dividido em três fases:
•1 - Compactação do corpo de prova
•2 - Expansão
•3 - Resistência à penetração:
O resultado é determinando pela seguinte expressão:
•A pressão padrão dada na expressão acima, é 6,90 e 10,35 MPa para

as penetrações de 2,54 e 5,08 mm respectivamente
flexíveis
Etapas
1- Compactação do corpo de prova: é realizada
a compactação com energia padrão (Proctor),
atentando-se ao número correto de golpes e
camadas, correspondentes à energia desejada,
normal ou modificada.
flexíveis
É comum moldar no mínimo 5 corpos de prova, variando o teor de
umidade para que seja possível caracterizar a curva do CBR (Figura
abaixo).
flexíveis
Etapas
2- Expansão: após a moldagem dos corpos de prova, é

hora de obter os valores de expansão. Para isso, o
conjunto já preparado para o ensaio, é imergido em
água por no mínimo 4 dias, devendo ser realizado
leituras no extensômetro a cada 24 horas.
flexíveis
Etapas
3- Resistência à penetração: é retirado o corpo de

prova, após o período de imersão, e deixado a ser
drenado naturalmente por 15 minutos. Logo em
seguida, leva-se o corpo de prova para a prensa, onde
será rompido através da penetração de um pistão
cilíndrico, com uma velocidade de 1,27 mm/min.
Utilizando um anel dinamômetro na prensa, registra-se
os valores necessários para o cálculo das pressões de
cada penetração.
flexíveis
Observações
 Os resultados dos ensaios, são variáveis de acordo

com a textura (granulometria) do solo e da
constituição mineral de suas partículas, tornando-se
difícil a previsão do CBR.
flexíveis
Observações
Pode-se entretanto afirmar que os siltes e outros
solos expansíveis, apresentam baixos valores de CBR,
inferiores a 6%;
 Enquanto que solos finos em geral, incluindo solos
arenosos, apresentam valores de CBR entre 8% e
20%;
 Já os solos grossos, como pedregulhos e as britas
graduadas, situam-se em patamares de 50% a 100%,
podendo atingir valores mais elevados.
flexíveis
Observações
Diferente dos índices de CBR, os índices de expansão

não afetam diretamente no dimensionamento de
pisos e pavimentos, porém a sua avaliação é
imprescindível, pois um solo potencialmente
expansivo, poderá provocar manifestações
patológicas irreparáveis.
flexíveis
Observações
 Segundo o manual de pavimentação do DNIT, os
valores usuais de expansão são categorizados de
acordo com o tipo de função estrutural exercida,
conforme a seguinte classificação:
• Sub-base: Expansão < 1 %,
• Subleito: Expansão < 2 %, e
• Reforço do subleito: Expansão < 2 %.
flexíveis
Curvas originais de Porter
Porter relacionou o C.B.R. do subleito a intensidade
de tráfego com as espessuras mínimas necessárias
do pavimento;
As curvas originais de Porter, curvas A e B, levam a

essas espessuras para o tráfego pesado (curva A) e
leve (curva B);
flexíveis
Curvas originais de Porter
flexíveis
Adaptações das curvas de dimensionamento
Leva-se em consideração as cargas produzidas pelas
rodas dos veículos. Classificou-se da seguinte forma:
3.200 kgf / roda = tráfego leve
4.100 kgf / roda = tráfego médio
5.500 kgf / roda = tráfego pesado
O ábaco resultante dos estudos de adaptação relaciona
a espessura do pavimento com o C.B.R.
flexíveis
Passo a passo para o dimensionamento
1º Verifica-se o valor do CBR do solo do subleito;
2º Parte-se para a verificação da espessura total no
ábaco a partir do valor do CBR do subleito;
3º Verifica-se o valor do CBR da sub-base;
4º Parte-se para a verificação do valor da base +
revestimento no ábaco a partir do valor do CBR da sub-
base;
5º Considerar o valor do revestimento entre 4 e 6 cm;
6º Determinar o valor da sub-base.

Dimensionamento de Pavimentos Flexíveis

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 A – Método do Índice de grupo = IG

 B – Método do Highway Research Board (H.R.B)

 C – Método California Bearing Ratio – CBR – ou

Obs. 1 : Dos solos do grupo A 1, os solos do subgrupo

Obs. 2 : Dos solos do grupo A 1, os solos do subgrupo

 A – Método do Índice de grupo = IG

 B – Método do Highway Research Board (H.R.B)

 C – Método California Bearing Ratio – CBR – ou

Uma das características mais aceitas para avaliar o

Foi idealizado por O. J. Porter, no final dos anos 30,

O ensaio CBR consiste na determinação da

1- Moldando-se um corpo de prova com

•A pressão padrão dada na expressão acima, é 6,90 e 10,35 MPa para

2- Expansão: após a moldagem dos corpos de prova, é

3- Resistência à penetração: é retirado o corpo de

 Os resultados dos ensaios, são variáveis de acordo

Diferente dos índices de CBR, os índices de expansão

As curvas originais de Porter, curvas A e B, levam a

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