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dx.doi.org/00.0000/NT0000-0000/0000.00.

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Notas Técnicas, v. 0, n. 0, p. 0–00, 0000

Nota Técnica CBPF


TRANSDUTOR DE TEMPERATURA USANDO SEMICONDUTORES

Fabio Marujo da Silva∗


Centro Brasileiro de Pesquisas Fı́sicas – CBPF/MCTI Rua Dr. Xavier Sigaud,
150 – Rio de Janeiro – RJ – Brasil.
Submetido em 11/09/2017

Resumo: Este trabalho é uma transcrição crı́tica do artigo LOW-TEMPERATURE METER WITH SEMICON-
DUCTOR TRANSDUCERS, onde este artigo descreve o método e a técnica da utilização de um semicondutor
para medir baixas temperatura a uma distância de 500 metros do ponto de medida. O circuito apresentado é
baseado em um sistema eletrônico que mede a resistência de um diodo com os mesmos erros e ruı́dos de um
equipamento comercial e associa a resistência do diodo em uma temperatura.

Palavras chave: temperature, semiconductor, sensor.

Abstract: This paper is a critical transcription of the LOW-TEMPERATURE METER WITH SEMICON-
DUCTOR TRANSDUCERS, where this paper describes the method and technique of using a semiconductor to
measure low temperature at a distance of 500 meters from the measurement point. The presented circuit is based
on an electronic system that measures the resistance of a diode with the same errors and noises of a commercial
equipment and associates the resistance of the diode in a temperature.

Keywords: temperature, semiconductor, sensor.

tores cuja resistência possui uma relação exponencial com a


temperatura [4].

2. A RESISTÊNCIA DO DIODO

1. INTRODUÇÃO Na região de polarização direta a corrente no diodo é rig-


orosamente aproximada por:
A aplicação de transdutores de temperatura semicondu-
tores [1][2][3] em termometria de baixa temperatura tem
possibilidades diferentes. A não-linearidade da caracterı́stica
do termômetro de resistência a semicondutores em condições qVd
operacionais não laboratoriais impede a decodificação de da- i = Is (e kT − 1),
dos, especialmente na gravação automática. A possibilidade
de medições remotas e sua estabilidade de ruı́do também são onde:
importantes para medições comerciais.
O desenvolvimento desta nota técnica consiste em um Is = corrente de saturação.
equipamento eletrônico destinado a medições remotas (até q = carga do elétron.
500 m) para medição de baixas temperaturas que operam sob T = temperatura absoluta em kelvin.
condições de ruı́do comercial com termômetros semicondu- k = contante de Boltzmann.
Vd = Tensão atravessando o diodo.

Nessa equação, Is , é uma constante para o diodo a determi-


∗ Electronic address: fmarujo@gmail.com nada temperatura. A relação entre Is e os parâmetros fı́sicos
2 Fabio Marujo da Silva

Figura 3: Circuito proposto.

Figura 1: Diagrama em blocos do Sistema de medição.

Figura 4: Circuito de integração do transdutor de frequência 2.

3. DESENVOLVIMENTO DO DO CIRTUITO

As medições foram feitas por meio do circuito mostrado


na Figura 3.
Figura 2: Resistência versus temperatura. O gerador 1, que é um circuito RC, compreende uma
forma de um quadrupolo R1 ,C1 ,C2 e RT . O transdutor
de frequência 2 consiste em um circuito para converter a
frequência de oscilações sinusoidais em uma voltagem DC
serão simplificadas por aproximações [5], e podemos simpli- alimentados ao instrumento de gravação 3. As oscilações
ficar que a resistência no diodo é chamada de RT , e pode ser harmônicas são primeiro convertidas em pulsos retangulares
dada por: de duração e amplitude constantes e, em seguida, em uma
tensão de corrente contı́nua por meio de um circuito de
integração mostrado na Figura 4.
A conversão funcional da temperatura em uma frequência
das oscilações do gerador 1, a utilização da modulação de
frequência melhora a estabilidade do circuito em relação à
interferência elétrica. O efeito da temperatura T no fator de
B frequência do gerador RC pode ser representado por:
RT = Ae( T ),
1 1 B
f= √ = √ e(− 2T ) ,
2π R1C1C2 RT 2π R1C1C2 RT
onde A e B são coeficientes constantes.

O diagrama em blocos da Figura 1 mostra a estrutura do A relação da tensão de saı́da U com a frequência de cir-
sistema de medição de temperatura desde o sensor até a sua cuito de integração f é:
leitura no estágio final[6][7].

O circuito de medição utiliza um transdutor no circuito Eτ f


U= ,
de sintonia de um gerador harmônico RC. Os termômetros 1+τf
de resistência consistem em cristais de germânio de 0,15 x
0,15 x 3 mm dopados com zinco e gálio e fornecido com onde U é a amplitude do pulso, T = R’C’
dois contatos de ı́ndio fundidos. O material e a tecnologia Isto contém as condições fornecidas t > 5RiC1 e T’ >
da produção do transdutor foram desenvolvidos pelo Insti- ”5R0C20 , onde t é a duração do pulso, e T”é o perı́odo de
tuto de Semicondutores da Academia de Ciências do UkrssR. oscilações.
O cristal é colocado em uma cápsula de cobre de 18 mm
de comprimento e 3 mm de diâmetro preenchido com hélio
gasoso. Um condutor usado para ligar o termômetro é levado
através de um isolador de vidro padrão e o outro está conec- 4. FUNCIONAMENTO DO CIRCUITO
tado à cápsula. A constante de tempo do termómetro a 20,4o
K é de aproximadamente 0,15 seg. A caracterı́stica tı́pica do A tensão de saı́da U depende da temperatura T da seguinte
transdutor é mostrada na Figura 2. maneira:
CBPF-NT-999/17 3

1
U = Ea B ) ,
( 2T
[e + a]

Onde

Figura 5: Esquema do circuito utilizado no projeto.


1
a= 0 0 √ ,
R C1 (2π R1C1C2 A)
peciais para sua melhoria. O gerador RC que funcionou
Para tornar a caracterı́stica de saı́da U(T) tão linear quanto no circuito consiste em um quadrupolo em forma de L
possı́vel, o ponto de inflexão Ti desta função deve ser tomado com válvulas de tubos de tipo 6K1B (dois estágios de
no meio do intervalo de temperatura medido: amplificação), 6Zh5B (seguidor de cátodo) e 6N17B (am-
plificador AGC). O gerador tem uma faixa de 5-50 kHz. Seu
circuito R1C1C2 está defasado (com uma camada de espuma
de plástico). A instabilidade de frequência desse gerador
T2 − T1
Ti = , para uma operação de 3 horas à uma única frequência, ele
2 representa 8x10−4 para um T da ordem de 0,02o . O cabo de
entrada (do transdutor ao gerador RC tem 50 m de compri-
onde T1 e T2 são os valores extremos desse intervalo. mento. Isso fornece medições remotas da temperatura, mas
Ao expandir U(T) em uma série de Taylor em relação a contribui com um erro adicional devido para variações ∆Cc
δT(δT = T-Ti), é possı́vel calcular em cada caso particular da capacitância de cabo Cc no curso de operação:
a extensão em que U(T) se desvia de uma linha reta. Para
obter um transdutor disponı́vel e, portanto, para um dado B
o valor requerido de Ti é necessário que deve-se preencher a ∆f 1 ∆CC
seguinte condição para U”(T) = 0: | |= ,
f 2 C2 +CC

onde C2 =35000 pF. Com ∆Cc =50 pF, encontramos que


B − 4Ti 2TB
a= e i, |∆f/f| ∼
= 8.10−4 e ∆T ∼ = 0.02o .
B + 4Ti Pulsos de amplitude estável são obtidos por meio de um
multivibrador retardado cujo circuito é descrito em [4] onde
O valor de a pode ser ajustado facilmente ajustando R’ou é usado para obter pulsos de amplitude constante com uma
C1 ’. duração da ordem de dezenas de microssegundos. Nosso
Para o intervalo de 14-33o K e um transdutor dado com multivibrador produz 3µ segundos de pulso. O circuito usado
B=66 obtemos uma não-linearidade relativa de δT / T ou 1% em [4] produz em o fim dos pulsos de tais durações negati
(δT é o desvio de uma função linear). Ao medir temperaturas maiores superamos o nosso multivibrador. Esses overshoots
mais elevadas, é possı́vel reter o mesmo intervalo com uma são eliminados por meio do diodo adicional D217 visto na
não-linearidade menor ou, para a mesma linearidade, obter Figura 5.
uma tolerância maior para o parâmetro do transdutor B. Foi Levando em consideração a relação quase linear de U para
calculado, por exemplo, que, para obter uma caracterı́stica T e a relação linear entre U e E, é possı́vel considerar que
de saı́da Desvio de linearidade de 1% em uma faixa de 63- ∆T ∼ = ∆E ou ∆T=∆ET3 /E. A instabilidade de amplitude
83o K, os valores de B podem variar de 300o a 1200o . As- ∆ET3 /E no circuito acima é reduzida a um valor da ordem
sim, o circuito acima é adequado em muitos casos para obter de 0,5% para T3 = 20o Portanto, o erro devido à instabilidade
uma escala de medição de temperatura praticamente linear. da amplitude do pulso é ∆T ∼ =0,1o para T3 = T2 − T1 .
A contribuição principal para o erro de medição é feita pela
instabilidade da frequência do gerador RC, variações da ca-
pacitância do cabo de entrada durante as operações, instabili-
5. CONCLUSÃO
dade de amplitude dos impulsos alimentados ao circuito inte-
grador e erro do gravador. Por meio de cálculos matemáticos
simples, é possı́vel encontrar a relação do erro máximo T Assim podemos concluir que, o erro de medição máximo
com a instabilidade do gerador RC: total, sem levar em consideração o instrumento de gravação,
equivale a < 0.15o . O erro de um instrumento de classe de
saı́da com 0.5o é aproximadamente da mesma ordem (us-
∆ f 2T 2 amos um gravador Epp-09 com uma escala de 10 mv e equiv-
∆T = . , ale a ∆T ∼ =0.13o (se 80% da escala for usada). Portanto, o
f B instrumento é adequado para gravação automática de tem-
peraturas. O erro total de medição é inferior a 0,3o . Na
Uma instabilidade ∆f/f da ordem de 10−3 ou mesmo mel- prática, o erro máximo foi de 0,2o (no curso de operação
hor pode ser obtida sem que sejam adotadas medidas es- nós determinamos o erro do quadrado médio da raiz e o erro
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máximo, que é igual a três erros de RMS). No decorrer de tos e do transdutor permaneceram nos limites mencionados
testes prolongados, as caracterı́sticas básicas dos instrumen- acima.

[1] BLAKEMORE, J.; SCHULTZ, J.; MYERS, J. Review of Scien- Physics Letters, AIP, v. 49, n. 2, p. 85–87, 1986.
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