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PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO SEGURO ESTADO DA BAHIA LEI N* 651/06 DE 17 DE NOVEMBRO DE 2006 “Aprova 0 Plano Diretor de Porto Seguro, define o perimetro urbano e da outras providéncias.” EITO MUNICIPAL DE PORTO SEGURO, Estado da Bahia, no uso de suas amparado pelo inciso IV, do artigo 58, da Lei Organica do ER que a Camara Municipal APROVA e EU SANCIONO a OPRE atribuigdes legais, Municipio, FAZ SA seguinte Lei TITULOL DIRETRIZES GERAIS CAPITULO L OSICOES PRELIMINARES, DIS Art. 1° Fica aprovado e instituido 0 Plano Diretor de Porto Seguro, instrumento normativo da politica de desenvolvimento urbano ambientalmente sustentavel do Municipio Art. 2° O Plano Diretor, como instrumento basico de politica urbana, contém: 1-a modelagem espa I - a indicagao das areas urbanas onde poderao ser aplicados os instrumentos urbanisticos previstos na legislagao federal; al. III - as diretrizes para o desenvolvimento mun Art. 3° Integram esta Lei os seguintes Anexos: I~ Anexo I: Mapas: a) Mapa 01: Perimetro Urbano; b) Mapa 02: Sistema Viario Municipal; ©) Mapa 03: Esquema do Sistema Vidrio Estruturante do Municipio; d) Mapa 04: Equipamentos Estruturantes; ¢) Mapa 05: Zoneamento da Sede; f) Mapa 06: Zoneamento da Sede Il; g) Mapa 07: Sistema Viario da Sede Municipal; h) Mapa 08: Zoneamento de Arraial D’Ajuda; PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO SEGURO ESTADO DA BAHIA i) Mapa 09: Sistema Vidrio e Zoneamento de Francose; j) Mapa 10: Zoneamento de Caraiva; k) Mapa 11: Zoneamento APA Caraiva/Trancoso, I~ Anexo I: a) Quadro 01; Caracteristicas Fisicas do Sistema Vidrio; & b) Quadro 02: Pardmetros Urbanisticos para Arraial D’ Ajuda; MI - Anexo Il: Projetos para 0 Municipio de Porto Seguro. CAPITULO II DOS PRINCIPIOS E OBJETIVOS Art. 4° As diretrizes, programas ¢ projetos do Plano Diretor sav orientados pelos seguintes prineipios e diretrizes g ais da politica urbana: I - Reversio do modelo excludente de apropriagdo e estruturagao dos espagos urbanos que resultou em espagos extremamente segregados nos aspectos sociais, econdmicos e urbanisticos na Sede e Distritos onde © turismo se coloca como atividade predominante; IL- Integracao social e urbanistica das nucleages urbanas precarias; II - Busca progressiva da inclusdo social da populagao residente nas periferias da infra-estrutura e servicos urbanos basics; cidade, em espagos carentes d IV - Valorizagao e protegao do patriménio cultural; V - Preservagao, valorizagao e recuperagao ambiental; V1 - Compensagao pelos danos irreversiveis causados ao meio ambiente; VII - Democratizagao das instituiges e participagao social nas decisées sobre as politicas pliblicas e sobretudo na gestao urbanistica ¢ ambiental, rompendo-se com a pratica do clientelismo, do favor e de benesses ao setor privado; & VIII - Orientagdo prioritaria dos investimentos publicos para as demandas da populagio residente, revendo-se a politica governamental em curso dirigida prioritariamente 4s demandas externas dos turistas. Art, 5° © Plano Diretor tem como objetivos: orientar a politica urbana para o atendimento das fungdes sociais da Cidade; I - promover o desenvolvimento socioecondmico em bases sustentavels, contemplando a eqiiidade social, a melhoria da qualidade de vida, e a conservacao e valorizacao dos recursos naturais ¢ culturais; PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO SEGURO ESTADO DA BAHIA HI- promover a adequagao dos instrumentos de politica econdmica, tributaria & financeira aos objetivos do desenvolvimento urbano, de modo a privilegiar os investimentos geradores do bem-estar geral e a fruigdo dos bens pelos diferentes segmentos sociais; IV - recuperar os investimentos do Poder Publico que resultem na valorizagao de iméveis urbanos; ¢ V - efetivar no Municipio a qualidade ambiental pretendida por seus moradores. Art. 6° S propriedade urbana de Porto Seguro: © condicionantes para o cumprimento da fungdo social da Cidade © da 1-0 ordenamento do uso e da ecupagao do solo nas areas urbanas; 11 - a preservagao do patrimdnio historico, paisagistico e ambiental; HI - a melhoria das condigdes de habitagdes nas areas urbanas, principalmente nas zonas de exclusao social, através da implantagao de redes de infra-estrutura, equipamentos e servigos urbanos; IV - as intervengdes no sistema de cireulagao ¢ trifego no Municipio com a fungdo de reter as agdes degradantes que o Lurismo de massa provoca; ¢ V - a reversio da estratégia de investimentos do Estado que privilegiam historicamente a demanda externa, priorizando © atendimento da demanda local na perspectiva de progressiva © continuada integragao social e urbanistica das areas segregadas, em especial as localizadas na Cidade Alta. CAPITULO IIL DO SISTEMA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E GESTAO PARTICIPATIVA Segio | Diretrizes Gerais Art. 7° O processo de planejamento deverd ser permanente ¢ baseado na avaliagao da realidade presente e na andlise dos planos, programas e projetos existentes e propostos, com os seguintes objetivos: 1 -identificar as necessidades prioritarias de intervengao publica; IL - fornecer os subsidios necessarios para a definigdo de diretrizes gerais da politica de desenvolvimento urbano; UI - estabelecer os meios de operacionalizagao do Plano Diretor e de sua atualizacao; IV - fornecer subsidios para a elaboracdo de programas e projetos executivos. e a PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO SEGURO. sat ESTADO DA BAHIA Gusts’ Art. 8° Fica fundamentado: ado © Sistema Municipal de Planejamento e Gestao Participativa, Ina promogao de audiéncias publicas ¢ debates com a participagao da populagao & de associagSes representativas dos varios segmentos da comunidade; I IIT = no ac na publicidade quanto aos documentos e informacdes produzidos; & 10 de qualquer interessado aos documentos e informacées produzidos; Paragrafo nico. O Sistema Municipal de Planejamento e Gestao Participativa tera a seguinte composicia: 1 - Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano, érgao superior, com carater consultivo e deliberative, criado por esta Li Il - Secretaria de Planejamento, Urbanismo e Desenvolvimento Econémico, que coordenard as acdes e executara a politica de desenvolvimento urbano, integradam nte com a Secretaria de Infra-estrutura, Transito e Servicos Puiblicos ea Secretaria Municipal de Administragao e lazenda; II — Conselhos Comunitarios, colegiados de carater consultivo, formados pelos habitantes dos Distritos de Arraial D’Ajuda, Caraiva, Trancoso, Vale Verde ¢ Vera Cruz; Povoados de Pindorama, laporanga, Sd0 Geraldo e Sao José do Panorama; e as Regides Administrativas constantes no art. 28 desta Lei; IV - 0s demais orgaos setoriais da administragio municipal. Segio Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano Art. 9° Fica criado 0 Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano, para a discussao de proposig s € projetos de desenvolvimento e para o acompanhamento da implementagao do Plano Diretor e suas atualizagdes, e as seguintes atribuigdes: avaliar a execugao do Plano Diretor, seus planos especificos, programas ¢ projetos e redirecionar suas diretrizes; - aprovar os projetos estratégicus e de impacto para o desenvolvimento da Cidade; IIL - realizar debates regionais sobre o planejamento, desenvolvimento urbano; & Iv Urbano e do Fundo Municipal de Habitagao, quando instituido acompanhar a movimentagao c aprovar as contas do Fundo de Desenvolvimento Paragrafo tnico. O Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano sera composto. por representantes: 1 - do Poder Publico: : Sy PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO SEGURO eh ESTADO DA BAHIA ‘Ginais’ a) Secretaria de Planejamento, Urbanismo e Desenvolvimento Econémico; b) Secretaria de Infra-estrutura, Transito e Ser ©) Secretaria Municipal de Administr cos Puiblicos; cdo ¢ Fazenda; e d) Instituto de Patriménio Historico ¢ Artistico Nacional PHAN); I — de drgaos setoriais; III ~ dos Conselhos Comunitirios; IV - de organizagées representativas de interesses econdmicos privados, inclusive de profissionais liberais; ¢ V - de organizagoes representativas de interesses comunitarios avolvimento Urbano sera Art. 10. A composigao do Conselho Municipal de Des aprovada por ato do Poder Executivo no prazo de 60 (sessenta) dias apés a publicagao desta Lei. Paragrafo Unico. O Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano tera 0 prazo de 90 (noventa) dias, a partir da sua constituigdo, para elaborar e aprovar o seu Regimento. Segao HII Secretaria de Planejamento, Urbanismo e Desenvolvimento Econdmico Art. 11. Compete & Secretaria de Planejamento, Urbanismo e Desenvolvimento Econdmico, independentemente de outras atribuigdes que Ihe forem cometidas por lei: I — coordenar as diversas atividades relacionadas a execucao e atualizagao do Plano Diretor ambientalmente sustentavel ¢ promover a sua revisao a cada cinco anos; I — integrar-se com as demais Secretarias e Grgdos setoriais do Sistema de Planejamento e Gestao Participativa e assegurar o funcionamento dos seus diversos colegiados; ILL - implementar e acompanhar a atualizagio do Sistema de Informagoes do Municipio, criado por esta Lei; IV — promover a elaboragao dos projetos de lei para alteragao a legislagao urbanistica e encaminhar aqueles de iniciativa popular; ¢ cias correlatas. V - outras compete §1° Cabe a Secreta ria de Administragao e Fazenda: I~ articular a elaboracdo das leis orgamentarias para refletirem as diretrizes, normas, programas ¢ projetos do Plano Diretor; PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO SEGURO. ESTADO DA BAHIA ~ gerir o Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano e 0 Fundo de Habitagao, quando criado. §2° Cabe a Secretaria de Infra-estrutura, Transito ¢ Servigos Publicos aprovar os licenciamentos, encaminhando aqueles com indicios de potencial impacto ambiental ao Departamento de Meio Ambiente, da Secretaria de Meio Ambiente, Pesca e Agricultura, para 0 competente Parecer Técnico. Segio IV Conselhos Comunitarios Art 12. F organizagées civis com objetivos estatutarios voltados para a defesa de interesses dos am criados os Conselhos Comunitarios, colegiados formados por moradores das Sedes de Distritos ¢ Povoados, tendo por objetivo representar interesses dos moradores objeto do assunto sob apreciagao e deliberagao ne Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano. Paragrafo unico. Os Conselhos Comunitarios constituirao células integrantes do. Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e sua estrutura e funcionamento serdo definidos pelos respectivos regimentos, Secao V Orgaos Setori Art. 13, Compete aos drgaos setoriais da administragao municipal articular-se com a Secretaria de Planejamento, Urbanismo ¢ Desenvolvimento Feondmico para orientar 0 planejamento e a execugao de suas agdes segundo as diretrizes do Plano Diretor. CAPITULO IV DO SISTEMA DE INFORMACOES DO MUNICIPIO Art. 14, Fica criado 0 Sistema de Informagdes do Municipio, que compreenderé, pelo menos: I -as informagées basicas para o planejamento municipal; IE - as informagdes sobre operagdes de servigos public em especial transporte publico de passageiros, satide, educagao, seguranca, habitagdo, cultura, esportes e lazer; IIL - 0 Cadastro Imobiliario Urbano; IV - o cadastro das areas ocupadas pelas atividades agropecuarias; PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO SEGURO. ESTADO DA BAHIA V- a mapoteca ¢ registro historico-fotogratico; VI = as informagées quanto a situagao de meio ambiente & da disponibilidade de infra-estrutura, comércio e servigos das unidades de vizinhanca; VII - as Leis do Plano Plurianual (PPA), de Diretrizes Orgamentérias (LDO) e a Lei do Orgamento Anual (LOA); e VIII - a legislagai urbana. Paragrafo nico. Caberd a Secretaria de Planejamento, Urbanismo e Desenvolvimento Eeondmico implementar o Sistema de Informagdes do Municipio. Art. 15. O Poder bibliotecas o acesso ao banco de dados do Sistema de Informagdes do Municipio, em ecutive possibilitar’ aos drgaos puiblicos, escolas, residéncias e centros descentralizados de atendimento ao cidadao e por via da Internet. Paragrafo unico. O Conselho Mu © funcionamento do Servigo de Atendimento ao Cidadao, vinculado ao Sistema de nvolvimento Urbano regulamentara cipal de Des Informagdes do Municipio, visando facilitar 0 acesso dos cidadaos as informagées da Cidade e aos servigos da administragao piiblica, no prazo de até 120 (cento e vinte) dias ap6s a publicagao desta Lei. TITULO II DA MODELAGEM ESPACIAL. CAPITULO I DA ARTICULACAO REGIONAL E MUNICIPAL Art. 16. A articulacao regional e municipal é assegurada pela rede viaria representada no Mapa 02 ~ Sistema Viirio Municipal e no Mapa 03 — Esquema do Sistema Vidrio Estruturante do Municipio, do Anexo L, desta Lei, nos termos do pardgrafo tinico do art. 36, desta Lei, compreendendo: I- a Rodovia BR-367, nos trechos: a) Eundpolis-Porto Seguro; b) Porto Seguro ~ Cabralia; I~ a Rodovia BA-001; II-a Rua do Telégrafo; IV - a estrada de acesso a Santa Cruz Cabralia; juda — Trar V - a via litoranea no sentido Arraial D'/ @O}% PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO SEGURO ea ESTADO DA BAHIA CAPITULO IL DOS FQUIPAMENTOS ESTRUTURANTES Art. 17, Fica aprovada, na escala municipal, a implantagio dos seguintes equipamentos estruturantes, representados no Mapa 04 do Anexo I, desta Lei, e que deverdo ser incorporados nas leis orgamentarias municipais: 1- Portal Receptivo, na Rodovia BR-267; II - Porto Seco, nas margens da Rodovia BR-367; III - Complexo de Servigos, nas margens da Redovia BR-367; IV - Porto Turistico, na Sede; V - atracadouros © Marinas no Rio Buranhém, em Hacimirim, Ponta Grande, Arraial D’Ajuda, Trancoso e Caraiva; VI- sistemas de interligagao entre © tabuleiro e a planicie litoranea; VIL - passagens sublerraneas para transposigao da BR-367 no trecho da praca do Cabral até o limite com 6 Municipio de Cabralia; VIII - Centro Receptivo de Caraiv. IX - Vila Olimpica; X - Aeroporto Internacional de Pindorama; X1- Mercado Municipal do Baianao; XII - Mercado Municipal da Area Central; e XIII - Centro Administrativo Municipal; XIV — Central de Abastecimento de Hortifrutigranjeiros. CAPITULO IIL DO PERIMETRO URBANO. Art. 18. Fica definido como urbano e de expansao urbana todo o territério compreendido no interior do perimetro que abrange a area urbana e a faixa de terreno com 10 km (dez quilémetros) contados, ao Sul, a partir da linha de orla até o limite com 0 Rio Caraiva em sua margem Norte, incluido o nticleo urbano de Caraiva, eae Norte na divisa com o Municipio de Cabralia, representado no Mapa 01 ~ Perimetro Urbano, do Anexo I, desta Lei. Pardgrafo. dinico. Ficam excluidas do regime urbano as aldeias indigenas e respectivos territérios, conforme os termos das respectivas demareagoes. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO SEGURO. ESTADO DA BAHIA CAPITULO IV DO ZONEAMENTO. Secao 1 Disposigdes gerais Art. 19, Para fins de planejamento urbano, fica a area urbana da Sede dividida nas seguintes zonas, representadas nos Mapas 05 ¢ 06 do Anexo I, desta Lei, com as definiges de uso respectivo estabelecidas nos pardgrafos deste artigo: 1- Area de Planicie Litoranea 1 (APL-1), correspondente a faixa situada entre a praia ea Rodovia BR-367, no Litoral Norte; I - Area de Planicie Litoranea 2 (APL-2), correspondente a faixa situada entre a Rodovia BR-367 e a Rua do Telégrafo, no Litoral Norte; Il - Area de Planicie Litoranea 3 (APL-3), correspondente a faixa situada entre a Rodovia BR-367 e a falésia, até encontrar a Rua do Telégrafo no Mundai, ponto a partir do qual assume a faixa situada entre a Rua do Telégrafo e a falésia, no Litoral Norte; IV - Area de Tabuleiro Litoraneo (ATL), situada no tabuleiro, desde a bordada falésia, em faixa de 1 km (um quilémetro), correspondente a faixa edificavel a partir de 100m (cem metros), na borda das falésias; V - Area da Cidade Baixa (ACB), abrangendo Centro, Lagoa Grande, Campinho, Manoel Carneiro e Imbuque; VI - Area de Ocupagao Prioritaria (AOP), situada no tabuleiro apés a ATL, correspondent a areas loteadas, dotadas de infra-estrutur Vil - Area de Adensamento Controlado (ADC), correspondente a areas ocupadas, situadas no tabuleiro interior, dotadas de infra-estrutura; VIII - Area de Expansio Condicionada (AEQ), correspondente as areas vazias da mancha urbana, ainda nao infra-estruturadas; IX ~ Area de Concentragéo Linear de uso Multiplo (ALM), correspondente ao corredor de uso miultiplo que compreende a faixa ao longo da Rodovia BR-367, no trecho da Cidade Alta em diregao a Eundpolis; e X- Areas Especiais, descritas no art. 21 a 24, desta Lei. §1° A APL-1, com uso permitido de lazer, turismo e esportes de praia, sera objeto de projeto urbanistico especifico, ficando vedadas aprovacdes de projetos e construgdes de cardter definitivo até a conclusdo do Projeto da Orla Norte, que devera ser instituido no prazo de até 180 (cento e oitenta) dias apés a publicacdo desta Lei. Ul PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO SEGURO ley ESTADO DA BAHIA §2" A APL-2, com uso predominante de lazer, turismo e re iencial, com previsao de subzonas de comércio e servigos, tera os seguintes parametros ¢ indices urbanisticos: I- lotes minimos de: a) 5.000,00 m# (cinco mil metros quadrados), quando voltados para a Rodovia BR-367; b) 1,000,00 m? (mil metros quadrados), quando situados na Rua do Telégrafo e demais ruas; II - testadas minimas de: a) 40,00m (quarenta metros), para os terrenos com 5.000,00 m? (cinco mil metros quadrados), condicionados a um plano funcional da Rodovia; ¢ b) 20,00m (vinte metros) para os lotes de 1.000,00 m? (um mil metros quadrados); IIL - recuos frontais de: a) 10,00m (dez metros), para os terrenos com 5,000,00 m? (cinco mil metros quadrados), condicionados a realizagao do plano funcional da Rodovia; b) 5,00m (cinco metros) para os lotes de 1.000,00 m? (um mil met quadrados); ¢ ©) 10,00 (dez metros) na Rua do Telégrafo; IV - indice de Permeabilidade (Ip) = 0,3, observado o disposto no §14, deste artigo; V- Indice de Ocupagao (Io)=0,4; VI - indice de Utilizagao (Iu)= 0,7; e VIL - Gabarito maximo: dois pavimentos com altura de cumeeira nao superior a 8,00m (oito metros). §3" A APL-3, com uso de lazer, turismo e residencial, com previsao de subzonas de comércio e servigos, tera os seguintes parametros e indices urbanisticos: 1- lotes minimos de: a) 1.000,00 m? (mil metros quadrados), quando de frente para a Rua do Telégrafo; b) 500,00 (quinhentos metros quadrados), para os demais lotes; IL - testadas minimas de 20,00m (vinte metros); 10 PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO SEGURO. ESTADO DA BAHIA IIT - recuos frontais de a) 10,00m (dez metros), quando de frente para a Rua do Telégraty; e b) 5,00m (cinco metros) nos demais logradouros; IV - recuos laterais de 2,00m (dois metros); V - recuos de fundo de 2,50m (dois metros e cingiienta centimetros), exceto quando limitados ao fundo com a encosta, quando © recuo sera de 10,00m (dez metros) contados a partir da cota 7,000 (sete); VI - indice de Permeabilidade (Ip)= 0,3, observado o disposto no §14, deste artigo; VIL - indice de Ocupagao (1o}-0,4; VIII - indice de Utilizagao (Iu)= 0,7; e IX - gabarito ma imo: dois pavimentos com altura de cumeeira ndo superior a 8,00m (oito metros). §4° A ATL, com uso predominantemente residencial, tera os seguintes parametros & indices urbanisticos, observado 0 disposto no § 10, deste artigo: 1 - lotes minimos de 600,00 m? (seises ntos metros quadrados); IL- testadas minimas de 15,00m (quinze metros); 00m (cinco metros); IV - recuos laterais de 1,50m (um metro e cingiienta centimetros); III - recuos frontais de V - recuos de fundo de 1,50m (um metro e cingiienta centimetros); VI- indice de Permeabilidade (Ip)= 0,3, observado o disposto no §14, deste artigo;; VII - indice de Ocupagao (10)=0,4; VIII - indice de Utilizagao (Iu)= 0,7; e IX - Gabarito maximo: dois pavimentos com altura de cumeeira nao superior a 8,00m (ito metros) §5° A ACB, com uso misto, terd os seguintes pardmetros e indices urbanisticos, observado o disposto no § 10, deste artigo: 1- lotes minimos de 250,00 m? (duzentos e cingiienta metros quadrados); 11 - testadas minimas de 10,00m (dez metros); III - indice de Ocupagao (lo)=0,7, exceto nos terrenos situados nas margens da Estrada do Imbuque, cujo Indice de Ocupagao (lo) 6 =0,5; IV - Indice de Utilizagao (Iu enos situados nas margens da Estrada do Imbuque, cujo indice de Ocupagao (lo) 6 =1,0; V - Gabarito maximo: dois pavimentos com altura de cumeeira nao superior a 8,00m (oito metros). L4, exceto nos ter ” PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO SEGURO. ESTADO DA BAHIA §6° Na AOP, serao mantidos os pardmetros ¢ indices urbanisticos estabelecidos nos Termos de Acordo ¢ Compromisso (TAC) nos loteamentos com limite de gabarito de ate 2 (dois) pavimentos, com altura de cumeeira nao superior a 8,00 (oito) metros. Na AOP, para areas situadas dentro da faixa de 500 ,00(quinhentos) metros a direita da BR 367, sentido Porto Seguro / Eundpolis, fica estabelecido o gabarito maximo de 2 (dois) pavimentos, podendo a altura ser superior a 8,00 (oito) metros, caso seja Projeto Especial, com exigéncias técnicas e aprovado pela Prefeitura §7" f facultada nas AOP, observado o limite de gabarito de 3 (trés) pavimentos, com altura de cumeeira nao superior a 11,00m (onze metros), a utilizagdo do direito de construir transferido de outras areas, especialmente das Areas Especiais definidas no art. 21, 31 e 34, desta Lei, denominado, para fins desta Lei, “Transcom Ecoldgico”. §8° O Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano podera também estabelecer excegdes aos pardimetros estabele 46 e 47, desta Lei. clos por este artigo, observado o disposto nos arts. §9° A ADC, com uso predominantemente residencial, tera os seguintes parametros & indices urbanisticos: I lotes minimos de 1.000,00 nv (um mil metros quadrados); IL- testadas minimas de 20,00m (vinte metros); III - recuos frontais de 5,00m (cinco metros); IV - indice de Permeabilidade (Ip)= 0,7, observado o disposto no §14, deste artigo; Indice de Ocupagao (1o)=0,25; VI- indice de Utilizagao (lu)= Gabarito maximo: dois pavimentos com altura de cumeeira nao superior a 8,00m pe (ito metros). g10%. A AR seguintes parametros e indices urbanisticos: , observado o disposto neste paragrafo e no § 11, deste artigo, terd os 1- lotes minimos de 500,00 m? (quinhentos metros quadrados); IT- testadas minimas de 15,00m (quinze metros); III - recuos frontais de 5,00m (cinco metros); IV - recuos laterais de 1,50m (um metro ¢ cingiienta centimetros); V - indice de Permeabilidade (Ip) 0,3, observado o disposto no §14, deste artigo; VI indice de Ocupagao (Io)=0,4; VII - indice de Utilizagao (lu)= 0,7; e 12 PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO SEGURO ESTADO DA BAHIA VII - Gabarito maximo: dois pavimentus com altura de cumeeira nav superior a 8,00m (oito metros). §11. A ALM, com uso predominante de comércio e servigos, tera os seguintes parametros e indices urbanisticos: I-lotes minimos de 4.000,00 m? (quatro mil metros quadrados); I IIL - indice de Permeabilidade (Ip) = 0,25, observado o disposto no §14, deste artigo; IV - indice de Ocupagao (Lo) = 0,75; V - Indice de Utilizacao (lu VI - Gabarito maximo: dois pavimentos com altura de cumeeira nao superior a 8,00m testadas minimas de 40,00m (quarenta metros); (ito metros); e VII - faixa de protegao: 40,00 (quarenta metros), para cada lado, medidos a partir do cixo da Rodovia §12. Os loteamentos na ATL, ACB e AEC deverao ter a infra-estrutura completa realizada pelos incorporadores, de acordo com a Lei federal n° 6.766/79 e suas alt goes §13. Nas AEC, a ocupagio dev acordo com as disposigdes dos Termos de Acordo e Compromisso existentes, rd ser restringida e 0s projets, caso nao estejam de deverao ser objeto de projeto urbanistico especifico, submetido a audiéncia publica para aprovagio pela comunidade. §14. As licengas para localizagao referentes a empreendimentos ¢ edificagdes serdo condicionadas, no possivel, & preservacao de espécies vegetais de porte existentes. §15. Na impossibilidade de preservagio de espécie arbérea, devera 0 Conselho Municipal de Meio Ambiente, mediante Resolugao, estabelecer uma compensagado ambiental para sua erradicagao. Secao I Zona Urbana Historica Especial Art. 20. A Zona Urbana Historica Especial constitui patrimonio municipal sob rigido controle, de modo a impedir o seu perecimento, perda de sua integridade ou alteracao de feigao, e ¢ composta pelas seguintes sub-dreas: I- Area 1A, constituida pela Cidade Alta de Porto Seguro, compreendendo a area do Outeiro, que inclui as edificacdes, lotes € espacos abertos, assim delimitados, ao 13 PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO SEGURO. ESTADO DA BAHIA Norte, segundo borda superior paralela av Rio da Vila; av Sul: margem esquerda da Rodovia BR 367 até Trevo de acesso a Santa Cruz Cabralia; a Leste: borda superior paralela a BR 367 (trecho Porto Seguro/Santa Cruz Cabralia) até © Rio da Vila; a Oeste: Trevo de acesso a Cidade Alta, até 200,00m da Rodovia BR 367, no sentido de Eunapolis; e I - Area 1B, constituida pela Cidade Baixa de Porto Seguro, incluindo os lotes, edificagées e espagos abertos dos seguintes logradouros: Ay. Portugal, Rua Assis Chateaubriand, Praga da Bandeira, Praga Dr. Manoel Ribeiro Coelho, Rua Saldanha Marinho, Rua rui Barbosa, Rua Pedro Alvares Cabral, Rua Dois de Julho, Rua Virgilio Damasio, praca Visconde de Porto Seguro, Rua Sete de Setembro, Rua Marechal Deodoro, trecho da Ay. Raimundo Costa, compreendido entre a Praca da Bandeira © 0 espago fronteiro da Av. Portugal e trecho da Av. 22 de Abril, compreendido entre a Praga Inaid e a Rua do Golfo; §1° A Zona Urbana Histérica Especial 1A, com uso misto, tera os seguintes pardémetros e indices urbanisticos, observadas as normas e recomendagées do Instituto de Patriménio Historic e Artistico Nacional (IPHAN): 1 - lotes nao desmembraveis; IL - indice de Permeabilidade (Ip)= 0,7; IIL- indice de Ocupagao (lo), igual a: a) 0,2 para lotes vazios; ¢ b) 0,4 para lotes ocupados nas Ruas Antonio Ricaldi, Direita da Matriz e Misericérdia, Travessa Sio Bras, e ao redor das Pracas Misericérdia, Pero Campo Tourinho e Sao Benedito; IV - Indice de Utilizagao (Iu) 0,1; ¢ V - Gabarito maximo: um pavimento, com altura maxima de cumeeira de 5,50m (cinco metros e cingiienta centimetros). §2° A Zona Urbana Historica pardmetros e indices urbanisticos, observadas as normas @ recomendagées do ito de Patriménio Histérico e Artistico Nacional (IPHAN): pecial ~ 1B, com uso misto, tera os seguintes Ins 1- lotes minimos de 250,00 m? (duzentos ¢ cingiienta metros quadrados; I1-- testadas minimas de 10,00m (clez metros); IIL- indice de Permeabilidade (Ip)= 0,2; IV - indice de Ocupagao (lo)=0,7; V - Indice de Utilizagao (Tu)= 1,4; e VI - Gabarito maximo: (cinco metros e cingiienta centimetros) 1m pavimento, com altura de cumeeira nao superior a 5,50m oP PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO SEGURO ESTADO DA BAHIA Gm Segao I Areas Especiais Art. 21. Sao Areas Especiais (AE) integrantes do Zoneamento estabelecide por esta Lei: 1- Areas de Protegao dos Drenos (APD); IL- Area de Recuperagio Ambiental do Manguezal; ¢ III - Parque Cultural de Porto Seguro, abrangendo os bairros do Centro e Pacata, na Cidade Baixa, com limite entre 0 Trevo do Cabral e a encosta do Aeroporto, Av Raimundo Costa e Rua Marechal Deodoro, seguindo em diregao ao Centro Cultural, §1° As Areas de Protegao dos Drenos serao non aedificandi e deverao ser delimitadas contornadas por vias de protegao no contorno das encostas. §2° A Area de Recuperagao do Manguezal, cupada por populagao de baixa renda, deverd ser objeto de projeto de reassentamento e recuperagao da vegetagao de manguezal. §3" O Parque Cultural de Porto Seguro (PCPS), observaré os parametros estabelecidos pelo Instituto de Patriménio Histérico e Artistico Nacional (IPHAN) para as areas 1B, mantendo, contudo o gaba jo maximo de dois pavimentos com altura de cumeeira nao superior a 8,00m (ito metros), para as demais areas, Segao IV Area da Ponta Grande Art. 22, A Area da Ponta Grande, situada no interior da APA da Coroa Vermelha, que abrange as respectivas Zonas ‘Turisticas de Baixa Densidade (ZB), e Zona Hoteleira e Hoteleira Residencial (ZHR), com uso destinado a implantagéo de equipamentos hoteleiros de luxo, tera os seguintes pardmetros e indices urbanisticos: 1 - lotes minimos de 1.000,00 m? (mil metros quadrados), na planicie litoranea, entre a Zona Turis as de Baixa Densidade (ZTB) ¢ a falésia; II - lotes minimos de 25.000,00 m? (vinte e cinco mil metros quadrados) na Z'TB para equipamentos de hotela & 10,000,00 m? (dez mil metros quadrados) para os demais usos; IIL - indice de Permeabilidade (Ip)= 0,7; IV - Indice de Ocupagao (1o)=0,15; 15 PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO SEGURO ESTADO DA BAHIA V - Indice de Utilizagao (lu)= 0,3; VI - Gabarito maximo: dois pavimentos com altura de cumeeira nao superior a 8,00m (cito metros). Pardgrafo nico. Para o licenciamento de programas e projetos na Area da Ponta Grande, 0 Poder Executivo ouvird a Administragio da APA da Coroa Vermelha sobre os respectivos aspectos ambientais, quando localizados fora do perimetro urbano, estabelecendo prazo de 45 (quarenta e cinco) dias para recebimento dos Pareceres técnicos pertinentes, seguindo 0 processo automaticamente para 0 érgdo ambiental municipal apés esse prazo. Secao V Zonas Especiais de Interesse Social Art, 23. Ficam criadas as seguintes Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS): I - Zona Especial de Interesse Social (ZEIS-1), areas ocupadas por populagao de baixa renda, localizadas nos bairros Baianao, Mercado do Povo e Casas Novas; ¢ I~ Zona Especial de Interesse Social (ZEIS-2), localizada nas ocupagées Sao Sebastido, Sao Luiz eda Paz. Art. 24, As ZEIS sdo criadas com © fim de estabilizar e urbanizar, sempre que possivel, dreas irregularmente ocupadas ¢ serao regidas por leis especificas, observadas, enquanto nao editadas, as disposigées da Lei de Parcelamento do Solo Urbano. Pardgrafo nico. Quando nao for possivel regularizar as areas ocupadas, 0 Poder Executivo fara relocar as ocupagées para areas proximas, dentro do perimetro urbano proposto, e, nesse caso, a drea ndo deverd mais ser ocupada. Secao VI Equipamentos Estruturantes Art. 25, Sao equipamentos estruturantes da Sede: I- a Cidade Hist6rica; II - a area histérica da Cidade Baixa, correspondente ao Parque Cultural de Porto Seguro; III - 0 Aeroporto internacional; IV -a Orla Norte; V -0 Centro de Convengées; 16 PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO SEGURO ESTADO DA BAHIA VI - 0 Hospital Regional; e VII - 0 Sub-Centro Baianao Segao VIL Sistema de Areas Verdes Art. 26. O Sistema de Areas Verdes e Espagos Abertos & composto pelas areas de protecéo permanente, Unidades de Conservacao, pragas, parques e jardins, e a linha que acompanha a borda das falésias. §1° Compoem o Subsistema de Areas Verdes: I~ na Cidade Alta, a praga do Mirante e os espagos destinados a implantagio de pragas, como a Praca dos Pardais (Mirante) ¢ a Praga Agua de Coco (Tabapiri) e dreas de lazer dos loteamentos; Il - na Cidade Baixa, as pragas do Relégio, da Bandeira, dos Pataxd, Visconde de Porto Seguro, Praga ACM, pragas do Dendé Cajuciro e de Sao Sebastiao; e III - na costa, a linha da borda das falésias, no trecho de tabuleiro até 100,00m (cem metros) da falésia, §2° Compdem o Subsistema de Espagos Abertos: I-a Cidade Historica; I - 0 conjunto da Passarela do Alcool; Ill - a Rua Marechal Deodoro, as margens do rio Buranheém; e IV - a drea arborizada onde se situa o Centro Cultural, na Av. dos Navegantes. §3" As Areas Verdes e Espacos Abertos sera dreas non aedificandi, com excegiv de equipamentos destinados a sua gestio, a visitago publica e contemplagao. Secao VIII Sistema Viario Art, 27. Na sede municipal, ficam aprovadas as seguintes categorias de vias, representadas no Mapa 07 do Anexo I, desta Lei, cujos parametros constam do Quadro 2, do Anexo II, desta Lei: 1 Vias Especiais, responsaveis pelas articulagdes interurbanas, compreendendo: a) os trechos intra-urbanos das Rodovias BR-367 e BA-001; e b) © anel vidio que contornara a Sede em diregdo a Rodovia BA-00) atravessando 0 Rio Buranhém; te i PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO SEGURO we) ESTADO DA BAHIA Gina” Il - Vias Arteriais, responsaveis pela articulagao, interbairros, possibilitando o transito: entre as regides da Cidade (Litoral Norte, C idade Alta, Cidade Baixa) e pela articulagao as vias coletoras a) o trecho de ligagao da Rotula da Rodovia BR-367, na zona urbana, com as balsas do rio Buranhem (Av. 22 de Abril /Rua do Cais); e b) a Rodovia BA-001 até o entroncamento do anel viario; IIL - Vias Coletoras, destinadas & penetragao nos conjuntos das areas residenciais, ou especiais, cumprindo © papel de coletar e/ou distribuir o transito das vias locais para as vias arteriais e destas para as vias locais, possibilitando interligagdes entre © trafego intenso das vias arteriais com o trafego leve das vias locais e a circulagao de transportes coletivos; IV - Vias Locais, que dao acesso direto as economias, com baixa capacidade de d trafego leve e lento, permitindo intersegdes em nivel com ou sem semaforo; mpenho, destinadas apenas a acesso local ou areas restritas, caracterizadas por V - Vias Marginais, situadas em paralelo com as vias especiais e arteriais, tendo como finalidade principal permitir o acesso aos lotes lindeiros sem prejudicar a fluidez da via principal; e item a ci VI - Vias de Pedestres, que nao per tlagdo de veiculos motorizados, excelo em situagdes especiais para carga e descarga, tendo seu uso destinagao exclusiva para pedestres. Secao 1X Regides Administrativas Art. 28. Visando aumentar a eficdcia da gestao admini trativa, incentivar a participagao popular e a criagao dos Conselhos Comunitarios, ficam instituidas cinco Regides Administrativas na sede municipal, envolvendo bairros vizinhos e de caracteristicas semelhantes: 1 - Administracao Regional 1: Cidade Historica; I - Administragéo Regional 2: Centro e Pacata; Campinho, Manoel Carneiro e Lagoa Grande, na Cidade Baixa; III - Administragio Regional 3: Cruzeiro, Curuipe, Itacimirim, Mundai, Taperapua, Ponta Grande e Ponta do Muta; IV - Administragao Regional 4: Mirante das Caravelas, Tabapiri, Fontana 1 ¢ 2, Cambolo, Cambolinho; V - Administragao Regional 5: Baianao, Casas Novas, Mercado do Povo, Paraguai, Vila Vitoria, Ubaldinao, Parque Ecolégico 1, 2¢ 3 e Porto Alegre 1 ¢ 2; PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO SEGURO ESTADO DA BAHIA CAPITULO V DAS DEMAIS AREAS URBANAS Art. 29. Ficani detinidos como urbanos os territ6rios abrangidos por un raiv de 2km (dois quilémetros) a partir do centro geografico dos nuicleos urbanos de Caraiva, Pindorama, Vale Verde e Vera Cruz. CAPITULO VI DO DISTRITO DE ARRAIAL D’'AJUDA Secao I Zoneamento Subsegao I Disposigdes Gerais Art. 30. Fica aprovady, de acordo com as condicdes sociais dos habitantes locais e sua configuragao no espago, as condigdes ambientais de seu entorno, a complexidade eo porte do nticleo urbano e as tendéncias de sua expansao, 0 zoneamento de Arraial D’‘Ajuda, representados no Mapa 08 do Anexo |, desta Lei, com as definigdes de uso respectivo estabelecidas nos paragrafos deste artig I - Borda Leste Parque Central (AA-1), constituida por area servida pela Via do Contorno situada no lado Leste do Parque Central e por parte da Lapinha, constituindo um cinturao de uso comercial em volta do Parque Central; Il - Expansao Sul do Centro (AA-2), servida pela Rua Mucugé e a faixa de contorno do Centro Histérico; MI - Tabu compreendendo as areas dos tabuleiros das falésias costeiras, 0 Alto do Mucugé, 0 iro das F% as Costeiras Recreio dos Passaros / Rio Mucugé (AA-3), Recanto dos Passaros, a Vila das Bugénias, o Sitio Dida, o Passo D’ Ajuda, a borda das falésias, e area de preservagao permanente do Rio Mucugé; IV - Borda das Falésias do Mangue (AA-4), compreendendo a Estrada de Trancoso e as falési V - Borda Norte do Parque Central (AA-5), compreendendo 0 Parque Central, a s do manguezal do Buranhém; estrada para Trancoso; VI-- Borda Sudeste do Parque Central (AA-6), compreendendo o primeiro quarteirao do Bairro de §. Francisco na borda com o Parque Central; VII - Bacia Nordeste Rio Mucugé (AA-7), compreendendo © Bairro Sao Francisco até 0 Rio Mucugé;

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