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Título de crédito X título executivo. Um contrato não é título de crédito, mas é título
executivo. Título de crédito é uma das modalidades de titulo executivo extrajudicial.
O titulo de crédito
Ex: eu vendo um apagador a prazo para meus clientes pagarem em 60 dias. Porém,
houve um imprevisto e eu preciso do dinheiro antes. Assim, eu posso pegar as
duplicatas que eu emiti (saquei) para esses clientes e descontar no banco antes do
prazo. O banco vai cobrar um taxa para o desconto e depois vai me pagar. Existem
varias formas de negociar isso: eu posso dar o título para o banco, o banco pode ficar
com o título enquanto eu devo o dinheiro, etc.
Títulos de crédito próprios: são aqueles que têm legislação, a lei que cria.
Títulos de créditos impróprios: são aqueles criados pelas partes e que têm o regime
cambiário diminuído (não é possível circular com facilidade).
Princípio da literalidade: por esse princípio o devedor somente se obriga pelo que está
escrito no título. O titulo tem o valor de face, ou seja, vale aquilo. Se ele não tiver
nenhum incide de correção prevista, ele vale apenas o valor indicado.
Princípio da autonomia: por esse princípio, uma vez emitido um titulo de crédito, as
relações obrigacionais nele contidas não se invalidam se as demais obrigações
apresentarem vícios. Ex: uma pessoa adquire um bem, e assina uma nota promissória
como pagamento. O vendedor põe a nota promissória em circulação. Em determinado
momento, a pessoa que comprou o bem descobre um defeito, e exige abatimento no
preço. Essa eventual discussão sobre o valor do bem não contamina o titulo de crédito
que já foi posto em circulação, protegendo assim o terceiro de boa fé.
Princípio da inoponibilidade das exceções: por esse princípio aqueles que forem
acionados em virtude de um título de crédito não podem propor exceções de fatos
alheios ao título em si. Não é possível alegar nenhuma exceção pessoal para se livrar
da obrigação do titulo de crédito. Ex: eu tenho uma empresa, vendi um produto,
saquei uma duplicata e coloquei em circulação. Determinado sujeito recebeu a
duplicata, endossa e já passa para outro. Depois de algum tempo é descoberto que a
primeira pessoa que recebeu a duplicata era incapaz. Sabendo disso, o ultimo não
pode dizer que não vai pagar o título porque quem assinou primeiro era incapaz. Só
poderia alegar isso caso tivesse recebido o titulo do próprio incapaz.
Quando há um titulo de crédito que teve vários endossos, e a pessoa que em tese é
devedora se recusa a pagar, é possível cobrar de qualquer um. No direito cambiário,
TODOS OS DEVEDORES SÃO SOLIDÁRIOS. Quem endossa um titulo assumiu a
obrigação de pagar. Obs: cabe direito de regresso contra quem emitiu o título.
Quanto ao modelo
a) Livre: a lei estabelece os elementos que o título deve ter, mas não o modelo.
(nota promissória e letra de câmbio)
b) Vinculado: tem que cumprir a forma/modelo que a lei estabelece. (cheque)
Quanto à estrutura
Quanto à circulação
a) Ao portador: não identificam o beneficiário. A transferência de título ao
portador se faz por simples tradição. Em regra, NÃO É ADMITIDO TÍTULO SEM
IDENTIFICAÇÃO DO BENEFICIÁRIO. Ex: cheque sem identificação do credor
b) Nominativo: identifica o beneficiário. A transferência ou circulação de tais
títulos só pode ser realizada por meio de endosso em preto ou por contrato de
cessão de crédito. Ex: cheque com identificação do credor
Quanto à natureza
LETRA DE CÂMBIO
É uma ordem de pagamento, quando uma pessoa ordena que uma segunda pessoa
pague determinado valor para uma terceira. É um “cheque de instituições financeiras”.
É um título livre.
Personagens:
Requisitos:
ATOS CAMBIÁRIOS
O sacador também pode lançar uma cláusula “não aceitável”. Se houver essa cláusula,
quando o sacado for procurado para responder pela obrigação, ele é obrigado a
apresentar quem está com o título, para que seja cobrada individualmente a
obrigação.
ENDOSSO: É o ato pelo qual o endossante transfere o seu crédito ao endossatário com
a entrega do título. Na letra de câmbio, O ENDOSSO SEMPRE VAI CEDER O CRÉDITO.
(Não é aceito endosso parcial, transfere tudo).
Formas de endosso
AVAL: O aval representa uma garantia dada por terceiro em favor do devedor da letra
de câmbio. O avalista, na letra de câmbio, NÃO É DEVEDOR SOLIDÁRIO. O aval
representa uma obrigação autônoma e equivalente a do avalizado, ou seja, quem
avaliza um título de crédito está dizendo que irá pagar o título, caso o devedor não o
faça.
ATENÇÃO: Mesmo que a obrigação principal seja nula, o aval é válido e deve ser
honrado por quem avalizou.
Características do aval
NOTA PROMISSÓRIA
É uma promessa de pagamento que o sacador faz ao sacado de pagamento futuro.
Existe a situação daquele que promete pagar quantia determinada, e a situação
daquele que se beneficia dessa promessa. É um título livre.
Personagens
Se eu tiver todos os requisitos, caso a nota promissória não seja paga, posso fazer o
protesto, e ainda cobrar judicialmente, por meio da AÇÃO CAMBIAL (ação de
execução).
Se faltar algum requisito, eu não posso executar judicialmente, mas posso propor
AÇÃO MONITÓRIA. (Eu tenho um documento escrito que representa uma obrigação
de pagar, mas que não é título de crédito).
ATENÇÃO: Quando a nota promissória está vinculada a algum tipo de contrato, ela
perde a característica de titulo próprio e se torna garantia.
CHEQUE
PERSONAGENS
O Banco pode recusar a ordem de pagar o cheque, dada pelo sacador? Só se for caso
de uma das alíneas contidas na lista de pendências elaborada pelo Banco Central. Por
mera liberalidade, o sacado não pode recusar a ordem.
I. Quando a conta não disponha de fundos suficientes para o seu integral
pagamento;
II. Quando conter emendas ou rasuras nas menções pré-impressas;
III. Ter sido apresentado a compensação 3 vezes;
IV. Conter "alongue" (folha anexa);
V. Faltar requisito principal (assinatura e/ou data de emissão e/ou quantia
determinada);
VI. Endosso irregular;
VII. Revogação pelo sacador (casos de roubo, furto, extravio);
VIII. Apresentação fora do prazo.
REQUISITOS DO CHEQUE
AÇÃO EXECUTIVA: Para poder ajuizar uma ação executiva de título extrajudicial
(cheque), é preciso contar o prazo de apresentação (30 ou 60 dias) + o prazo de
prescrição (6 meses). Quando esgota os dois, não pode mais promover uma execução,
mas AÇÃO MONITÓRIA.
CHEQUE PRESCRITO: Se em dois anos ele não der base a nenhuma tipo de medida, o
cheque deixa de ser título de crédito. Para propor qualquer tipo de demanda, é preciso
demonstrar qual foi o negócio realizado entre as partes que gerou a emissão do
cheque (Em regra, não é preciso justificar o negócio realizado).
MODALIDADES DE CHEQUE
SUSTAÇÃO DO CHEQUE
É um TÍTULO CAUSAL, ou seja, só pode ser emitida se houver uma compra e venda ou
prestação de serviço. A causalidade da duplicata está ligada a origem do título, não
ferindo o princípio da abstração. Quando a duplicata é colocada em circulação, ela se
desvincula do negócio jurídico que gerou a sua emissão (não pode arguir exceção
pessoal).
FORMAS DE ACEITE
PROTESTO
PRESCRIÇÃO