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Seção: Tutoriais Banda Larga

Redes Wi-fi I: Redes de Computadores

As redes de computadores são um sistema de comunicação e interligação entre um determinado grupo de


computadores, onde por meio delas é possível o compartilhamento de recursos computacionais.

As redes wireless têm o mesmo principio, onde elas podem substituir uma estrutura cabeada ou fazer
parte de uma, aumentando a área de cobertura de uma rede.

Classificações das Redes Cabeadas e Wireless

As redes de computadores cabeadas e wireless são classificadas quanto a sua área de cobertura.
Normalmente as redes cabeadas são classificadas em três grupos, e as sem fio em quatro, todas essas
descritas a seguir.

Local Area Network – LAN (Rede local)

“Chamamos de rede local (LAN – Local Area Network) um conjunto de computadores interligados numa
área dentro de um edifício ou Campus da empresa.” (SOUZA, 1999, p. 280).

“Elas são amplamente usadas para conectar computadores pessoais e estações de trabalho em escritórios
e instalações industriais de empresas, permitindo o compartilhamento de recursos e a troca de
informações (...)” (TANENBAUM, 2003 p. 18).

Metropolitan Area Network – MAN (Rede Metropolitana)

Definimos uma MAN como uma rede que cobre uma área bem maior que uma LAN, geograficamente
restrita a uma cidade, conforme a Figura 1. Normalmente ele á composta por LAN’s distantes
interconectadas.

Figura 1: Uma rede metropolitana baseada na TV a cabo


Fonte: TANENBAUM, 2003

Wide Area Network – WAN (Rede de Longa Distancia)

Uma rede WAN abrange uma grande área geográfica, seja um país ou continente. Estas redes contem um
conjunto de maquinas cuja finalidade e executar os programas e as aplicações do usuário.

Wireless Personal Area Network – WPAN (Rede Pessoal Sem Fio)

As WPAN’s não possuem um alcance muito grande, e são usadas em sua maioria em celulares. Esse tipo
de rede não necessita de uma grande taxa de velocidade, em sua maioria, principalmente pelos celulares.

As WPAN’s são empregadas através do Bluetooth, e em celulares mais antigos era usado o infravermelho
como tecnologia de transmissão.

Wireless Local Area Network – WLAN (Rede Local Sem Fio)

WLAN é um tipo de rede sem fio com um alcance maior que as WPAN’s. São muito utilizadas em
empresas, aeroportos, faculdades e etc. Através dela podemos conectar equipamentos que estão em
ambientes diferentes, mas em uma mesma construção, por exemplo, podemos conectar dois
computadores que estão em diferentes salas em uma mesma faculdade.

Wireless Metropolitan Area Network – WMAN (Rede metropolitana sem fio)

WMAN é um tipo de rede sem fio que tem um alcance bem maior que as WLAN’s e conseguem abranger
grandes regiões como bairros e cidade, como ilustra a Figura 2.

Figura 2: Redes WMAN

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Wireless Wide Area Network – WWAN (Rede de Longa Distância Sem Fio)

WWAN é um tipo de redes de maior alcance, capaz de conectar países ou continentes, como ilustra a
Figura 3.

Figura 3: Redes WWAN


Modelo OSI

Quando as redes de computadores surgiram, as soluções eram, na maioria das vezes, proprietárias, isto é,
uma determinada tecnologia só era suportada por seu fabricante. Não havia a possibilidade de se misturar
soluções de fabricantes diferentes. Dessa forma, um mesmo fabricante era responsável por construir
praticamente tudo na rede (TORRES, 2001, p 39).

Isso impossibilitava equipamentos de diferentes fabricantes pudessem se comunicar. A necessidade de


interconexão entre os diversos sistemas computacionais era cada vez mais evidente e diante dessa
situação a International Organization for Standardization (ISO - Organização Internacional de
Normalização), criou um subcomitê para o desenvolvimento de padrões de comunicação para promover a
interoperabilidade entre as diversas plataformas.

Dessa forma foi criado o modelo de referência Open Systems Interconnection (OSI - Interconexão de
Sistemas Abertos) cujo principal objetivo era facilitar a interconexão de sistemas de computadores. Vale
ressaltar que o modelo OSI é simplesmente um modelo que especifica as funções a serem implementadas
pelos diversos fabricantes em suas redes. Ele não detalha como estas funções devem ser implementadas,
deixando isto a cargo de cada empresa/organização.

O modelo OSI foi dividido em sete camadas, cada uma com funções próprias que complementam a
camada superior a ela, vide Figura 4.

“Na transmissão de um dado, cada camada obtém as informações passadas pela camada superior,
acrescenta informações pelas quais ela seja responsável e passa os dados para acamada imediatamente
inferior (...)” (TORRES, 2001, p 39).

Figura 4: Cada camada acrescentando suas informações


Fonte: TORRES, 2001

Camada de Aplicação

“A camada de aplicação faz a interface entre o protocolo de comunicação e o aplicativo que pediu ou
receberá a informação através da rede.” (TORRES, 2001, p 43).

Camada de Apresentação

“Transformação de dados de entrada para fornecer os serviços relacionados pela camada de aplicação.
Um exemplo de transformação de dados é a criptografia para fornecer segurança.” (HAYKIN; MOHER,
2008, p. 27).

Camada de Sessão

“Fornece a estrutura de controle para a comunicação entre usuários e o gerenciamento ordenado do


diálogo entre eles.” (HAYKIN; MOHER, 2008, p. 27).

A camada de Sessão permite que duas aplicações em computadores diferentes estabeleçam uma sessão
de comunicação. Nesta sessão, essas aplicações definem como será feita a transmissão de dados e
coloca marcações nos dados que estão sendo transmitidos. Se porventura a rede falhar, os computadores
reiniciam a transmissão dos dados a partir da última marcação recebida pelo computador receptor
(TORRES, 2001, p. 44).

Camada de Transporte
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“Controle fim-a-fim (isto é, fonte - ao- destino) das mensagens trocadas entre usuários.” (HAYKIN;
MOHER, 2008, p. 27).

A camada de Transporte é responsável por obter os dados enviados pela camada de Sessão e dividi-los
em pacotes que serão transmitidos pela rede, ou melhor dizendo, repassados para a camada de Rede. No
receptor, a camada de Transporte é responsável por pegar os pacotes recebidos da camada de Rede e
remontar o dado original para enviá-lo à camada de Sessão. Isso inclui controle de fluxo (colocar os
pacotes recebidos em ordem, caso eles tenham chegado fora de ordem) e correção de erros, tipicamente
enviando para o transmissor uma informação de reconhecimento (acknowledge), informando que o pacote
foi recebido com sucesso (TORRES, 2001, p. 44).

Camada de Rede

Essa camada determina a rota que os pacotes irão seguir para atingir o destino, baseada em fatores como
condições de tráfego da rede e prioridades, de forma a garantir bom desempenho no link de comunicação.

“A camada de Rede é responsável pelo endereçamento dos pacotes, convertendo endereços lógicos em
endereços físicos, de forma que os pacotes consigam chegar corretamente ao destino.” (TORRES, 2001, p
45).

Camada de Enlace

“Controle de erros para transferência confiável de informação através do canal.” (HAYKIN; MOHER, 2008,
p. 27).

A camada de Link de Dados (também chamada camada de Enlace) pega os pacotes de dados recebidos
da camada de Rede e os transforma em quadros que serão trafegados pela rede, adicionando informações
como o endereço da placa de rede de origem, o endereço da placa de rede de destino, dados de controle,
os dados em si (...) (TORRES, 2001, p. 45).

Camada Física

“Transmissão de bits puros de dados em um canal físico. Esta camada lida com as condições mecânicas,
elétricas, funcionais e procedurais para acessar o canal.” (HAYKIN; MOHER, 2008, p. 27).

A camada física pega os quadros enviados pela camada de Link de Dados e os transforma em sinais
compatíveis com o meio onde os dados deverão ser transmitidos. Se o meio for elétrico, essa camada
converte os 0s e 1s dos quadros em sinais elétricos a serem transmitidos pelo cabo. Se o meio for óptico
(uma fibra óptica), essa camada converte os 0s e 1s dos quadros em sinais luminosos e assim por diante,
dependendo do meio de transmitindo os de dados (TORRES, 2001, p. 46).

A Figura 5 ilustra que cada camada se comunica com sua respectiva camada.

Figura 5: As camadas comunicando-se com a sua equivalente


Fonte: TORRES, 2001

Modelo TCP/IP

O TCP/IP baseia-se em um modelo de referência OSI e possui quatro camadas.

O TCI/IP é, na realidade, um conjunto de protocolos. Os mais conhecidos dão justamente o nome desse
conjunto: TCP (Transmission Control Protocol, Protocolo de Controle da Transmissão) e IP (Internet
Protocol, Protocolo de Internet) (TORRES, 2001, p. 65).

Figura 6: Comparação OSI e TCP/IP

Conforme ilustrado na figura 6, cada camada do modelo TCP/IP corresponde a uma ou mais camadas do
modelo de referência de sete camadas de interconexão dos sistemas abertos proposto pela ISO.

O protocolo TCP/IP atualmente é o protocolo mais usado em redes locais. Isso se deve basicamente à
popularização da Internet, a rede mundial de computadores, já que esse protocolo foi criado para ser
usado na Internet. Uma das grandes vantagens do TCP/IP em relação a outros protocolos existentes é que
ele é roteável, isto é, foi criado pensando em redes grandes e de longa distância, onde pode haver vários
caminhos para o dado atingir o computador receptor (TORRES, 2001, p. 65).

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Protocolo e Primitivas de Serviços

Protocolo é um conjunto de regras que gerencia o formato e o significado dos quadros, pacotes ou
mensagens trocados entre entidades parceiras dentro de uma mesma camada. Os protocolos são
utilizados para implementar os serviços.

As primitivas de serviços são um conjunto de informações que uma camada oferece à camada superior
adjacente de forma a realizar um serviço, onde a camada inferior se comporta como provedora do serviço
e a superior a usuária do serviço. O Quadro 1 mostra os tipos de serviços executados e os protocolos
usados em cada camada do modelo TCP/IP.

Quadro 1: Descrição do TCP/IP


CAMADA DESCRIÇÃO PROTOCOLOS
HTTP, Telnet,
FTP, TFTP,
Define os protocolos de aplicativos TCP/IP e como os SNMP, DNS,
Aplicativo programas host estabelecem uma interface com os SMTP, X
serviços de camada de transporte para usar a rede. Windows, outros
protocolos de
aplicativos
Fornece gerenciamento de sessão de comunicação entre
Transporte computadores host. Define o nível de serviço e o status da TCP, UDP, RTP
conexão usada durante o transporte de dados.
Empacota dados em datagramas IP, que contêm
informações de endereço de origem e de destino usadas IP, ICMP, ARP,
Internet
para encaminhar datagramas entre hosts e redes. Executa RARP
o roteamento de datagramas IP.
Especifica os detalhes de como os dados são enviados Ethernet, Token
fisicamente pela rede, inclusive como os bits são Ring, FDDI, X.25,
Interface
assinalados eletricamente por dispositivos de hardware Retransmissão de
de rede
que estabelecem interface com um meio da rede, como Quadros, RS-232,
cabo coaxial, fibra óptica ou fio de cobre de par trançado. v.35
Fonte: O Modelo TCP/IP (Technet Library)

“Todos os protocolos do TCP/ IP são documentados nos RFCs (Request for Comments), que são
documentos descritivos do protocolo TCP/lP e que estão disponíveis na Internet” (TORRES, 2001, p. 65).

Padrões IEEE 802

O lnstitute of Electrical and Electronic Engineers – lEEE (Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos) é
uma associação profissional técnica sem fins lucrativos, que possui como missão desenvolver padrões
técnicos. Essa associação já criou várias séries de padrões de protocolos dentre os quais um dos mais
importantes foi a série de padrões IEEE 802 que é largamente usada e é um conjunto de protocolos
usados no acesso à rede.

Observa-se na figura 7, que os protocolos IEEE 802 possuem três camadas, que equivale as camadas 1 e
2 do modelo OSI. A camada de enlace (ou link de dados) do modelo 0SI é dividida em duas no modelo
IEEE: Logic Link ControI (LLC – Controle do Link Lógico) e Media Access Control (MAC – Controle de
Acesso ao Meio).

Figura 7: Comparação das camadas OSI E 802


Fonte: TORRES, 2001

Camada LLC

O papel da camada de LLC (padronizada como IEEE 802.2) é adicionar, ao dado recebido, informações do
protocolo responsável por ter passado essa informação, para que a camada de LLC do receptor consiga
entregar a informação ao protocolo de destino, e ler a informação corretamente. Para cumprir tal tarefa,
essa camada define pontos de comunicação entre o transmissor e o receptor chamados SAP (Service
Access Point, Ponto de Acesso a Serviços), como pode ser visualizado na Figura 8.

Figura 8: Funcionamento da camada LLC


Fonte: TORRES, 2001

Camada MAC

O controle de acesso ao meio é o que define o uso de um endereço MAC em cada placa de rede. O
padrão IEEE 802 é o mais usado em redes. Assim cada placa possui um endereço único gravado em
hardware.

Os Endereços MAC são representados por números em hexadecimal. Cada algarismo em hexadecimal
equivale a um número de quatro bits. Dessa forma, um byte é representado por dois algarismos em
hexadecimal e, com isso, o endereço MAC sempre é representado como um conjunto de 12 algarismos em
hexadecimal (TORRES, 2001p 72),

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O IEEE padronizou os endereços MAC com 12 dígitos hexadecimais agrupados dois a dois, onde os três
primeiros pares de dígitos é o endereço que indica o fabricante da placa de rede e os três últimos são
controlados pelo fabricante da placa de rede e cada placa de rede produzida por cada fabricante recebe
um número diferente. Por exemplo, o endereço MAC 00:26:C6:52:1D:0C, indica o endereço de uma placa
de rede sem fio Intel.

Cada fabricante dever ser cadastrado no IEEE para ter o seu número numero de identificação, conhecido
como Organizationally Unique Identifier (OUI – Identificador Único Organizacional).

“Um mesmo fabricante pode ter mais de um endereço OUI, evitando assim o problema, de ter produzido
mais placas do que o número de endereços que possui disponível para numerar as suas placas.”
(TORRES, 2001, p. 52).

Camada Física

A camada física especificada nos padrões IEEE 802 é responsável pela transmissão dos bits através do
canal de comunicação. Os diversos padrões são divididos em partes, publicados separadamente e diferem
na camada física e na subcamada MAC, porém são compatíveis na camada de enlace de dados.

Podemos citar, como exemplo, do exposto acima os dois tipos de redes mais usadas; as redes Ethernet,
que tem como padrão o IEEE 802.3, que utiliza como camada física os cabos e define a técnica Carrier
Sense Multiple Access with Collision Detection (CSMA/CD - Acesso Múltiplo com Sensoriamento da
Portadora/ Detecção de Colisão) para o acesso ao meio e semelhante as redes Ethernet, as redes wireless
que tem o “ar” como camada física, tem nos padrões 802.11 especificadas as técnica de transmissão de
dados (visualizadas na Figura 9) e técnica de controle de ao meio (a camada física e o MAC do padrão
802.11 será descrito a fundo no capítulo 3).

Como as redes wireless são o tema principal do trabalho, indo mais a fundo em sua camada física
podemos dividi-la em duas subcamadas:

Physical Medium Dependent (PMD – Dependente do Meio Físico): esta subcamada trata das
técnicas de transmissão, modulação e codificação do sinal sendo responsável pelo envio e
recebimento de pacotes no meio.
Physical Layer Convergence Procedure (PLCP – Procedimento de Convergência da Camada
Física): esta subcamada serve de interface entre a camada de enlace e a camada física, pois
entrega as informações recebidas da PMD à subcamada MAC. Esta subcamada conta com uma
ferramenta importante, o preâmbulo.

O preâmbulo é usado para informar ao receptor que os dados estão a caminho. Tecnicamente falando,
esta é a primeira parte do Protocolo de convergência da camada física/Unidade de dados de protocolo de
procedimento (PLCP). O preâmbulo permite ao receptor adquirir o sinal sem fio e sincronizar-se com o
transmissor. A porção restante é um cabeçalho e contêm informações adicionais que identificam o
esquema de modulação, a taxa de transmissão e o tempo a transmissão de uma estrutura de dados inteira
(fonte: http://www.intel.com/support/pt/wireless/wlan/sb/cs-025317.htm).

Figura 9: Subcamada MAC e camada física 802.11


Fonte: Adaptado de TANEBAUM, 2003.

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