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Fundamentos
de Eletrotécnica
série AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Fundamentos de
Eletrotécnica
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Robson Braga de Andrade
Presidente
Conselho Nacional
Fundamentos
de Eletrotécnica
© 2012. SENAI – Departamento Nacional
A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico,
mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização,
por escrito, do SENAI – Departamento Regional do Rio Grande do Sul.
FICHA CATALOGRÁFICA
S491f
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional
Fundamentos da eletrotécnica / Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial.Departamento Nacional, Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. Brasília: SENAI/DN, 2012.
188 p.: il. (Série Automação Industrial)
ISBN 978-85-7519-502-4
CDU- 621.3
SENAI Sede
Serviço Nacional de Setor Bancário Norte . Quadra 1 . Bloco C . Edifício Roberto
Aprendizagem Industrial Simonsen . 70040-903 . Brasília – DF . Tel.: (0xx61)3317-9190
Departamento Nacional http://www.senai.br
Lista de ilustrações
Figura 1 - Pizza...................................................................................................................................................................25
Figura 2 - Frações prórias...............................................................................................................................................26
Figura 3 - Frações imprórias..........................................................................................................................................26
Figura 4 - Frações aparentes.........................................................................................................................................26
Figura 5 - Frações equivalentes....................................................................................................................................26
Figura 6 - Números mistos.............................................................................................................................................27
Figura 7 - Decimais infinitos inteiros..........................................................................................................................30
Figura 8 - Decimais infinitos fracionários.................................................................................................................30
Figura 9 - Conversão decimal binário........................................................................................................................36
Figura 10 - Conversão decimal hexadecimal..........................................................................................................37
Figura 11 - Função de 1º grau.......................................................................................................................................41
Figura 12 - Função de 1º grau - 1.................................................................................................................................42
Figura 13 - Função de 1º grau - 2.................................................................................................................................42
Figura 14 - Função de 1º grau - 3.................................................................................................................................43
Figura 15 - Função de 1º grau - 4.................................................................................................................................43
Figura 16 - Função de 2º grau.......................................................................................................................................43
Figura 17 - Vértice e eixo de simetria.........................................................................................................................45
Figura 18 - Sistema com 2 LEDs...................................................................................................................................45
Figura 19 - Gráfico da função logarítmica................................................................................................................47
Figura 21 - Trigonometia básica arco.........................................................................................................................49
Figura 22 - Trigonometia básica ângulo...................................................................................................................49
Figura 20 - Potenciômetro logarítmico.....................................................................................................................49
Figura 23 - Trigonometia básica..................................................................................................................................50
Figura 24 - Arco com o ângulo determindado.......................................................................................................50
Figura 25 - Pitágoras........................................................................................................................................................51
Figura 26 - Ciclo trigonométrico..................................................................................................................................51
Figura 27 - Função seno..................................................................................................................................................52
Figura 28 - Valores notáveis do seno..........................................................................................................................52
Figura 29 - Gráfico da função seno.............................................................................................................................52
Figura 30 - Função cosseno...........................................................................................................................................53
Figura 31 - Valores notáveis do cosseno...................................................................................................................53
Figura 32 - Gráfico da função cosseno......................................................................................................................53
Figura 33 - Função tangente.........................................................................................................................................54
Figura 34 - Valores notáveis do tangente.................................................................................................................54
Figura 35 - Gráfico da função tangente....................................................................................................................54
Figura 36 - Relação trigonométrica............................................................................................................................55
Figura 37 - Teorema de Pitágoras................................................................................................................................55
Figura 38 - Bola de bilhar...............................................................................................................................................59
Figura 39 - Átomo.............................................................................................................................................................60
Figura 40 - Experiência de Rutherford.......................................................................................................................60
Figura 41 - Modelo planetário do átomo.................................................................................................................61
Figura 42 - Átomo 1..........................................................................................................................................................61
Figura 43 - Máquinas eletrostáticas antigas............................................................................................................62
Figura 44 - Repulsão.........................................................................................................................................................64
Figura 45 - Atração...........................................................................................................................................................64
Figura 46 - Eletrostática..................................................................................................................................................64
Figura 47 - Pulseira antiestática...................................................................................................................................64
Figura 48 - Aterramento.................................................................................................................................................64
Figura 49 - Eletrização por contato.............................................................................................................................65
Figura 50 - Equacionamento da distribuição de cargas......................................................................................65
Figura 51 - Equacionamento da distribuição de cargas1...................................................................................65
Figura 52 - Equacionamento da distribuição de cargas2...................................................................................66
Figura 53 - Eletrização por atrito.................................................................................................................................66
Figura 54 - Eletrização por indução............................................................................................................................67
Figura 55 - Tensão elétrica.............................................................................................................................................68
Figura 56 - Simbologia do voltímetro em um circuito elétrico........................................................................69
Figura 57 - Simbologia de uma fonte........................................................................................................................69
Figura 58 - Pilha.................................................................................................................................................................69
Figura 59 - Pilhas em série.............................................................................................................................................69
Figura 60 - Pilhas em série e contrapostas...............................................................................................................69
Figura 61 - Corrente elétrica..........................................................................................................................................70
Figura 62 - Simbologia do amperímetro no circuito elétrico............................................................................70
Figura 63 - Simbologia do amperímetro ligado em série a um circuito elétrico.......................................70
Figura 64 - Caminho do elétron livre.........................................................................................................................71
Figura 65 - Simbologia do ohmímetro no circuito................................................................................................71
Figura 66 - Simbologia do ohmímetro ligado em paralelo no circuito elétrico.........................................71
Figura 67 - Resistência elétrica.....................................................................................................................................73
Figura 68 - Tensão alternada.........................................................................................................................................74
Figura 69 - Determinação da corrente elétrica.......................................................................................................77
Figura 70 - Determinação da tensão elétrica..........................................................................................................78
Figura 71 - Determinação da resistência elétrica..................................................................................................79
Figura 72 - Multímetro ...................................................................................................................................................80
Figura 73 - Osciloscópio.................................................................................................................................................83
Figura 74 - Osciloscópio 1..............................................................................................................................................83
Figura 75 - Represenção característica Lei de Ohm..............................................................................................88
Figura 76 - Bipolo ôhmico..............................................................................................................................................88
Figura 77 - Bipolo ôhmico 1..........................................................................................................................................89
Figura 78 - Resistores em série.....................................................................................................................................89
Figura 79 - Resistores em paralelo..............................................................................................................................90
Figura 80 - Resistores em paralelo 1...........................................................................................................................90
Figura 81 - Resistores em paralelo 2...........................................................................................................................91
Figura 82 - Resistores em paralelo 3...........................................................................................................................91
Figura 83 - Circuito elétrico...........................................................................................................................................92
Figura 84 - Rede elétrica.................................................................................................................................................92
Figura 85 - Circuito elétrico 1........................................................................................................................................93
Figura 86 - Representação de circuitos elétricos...................................................................................................93
Figura 87 - Circuito...........................................................................................................................................................94
Figura 88 - Representação das malhas ADEFA e BCDEB.....................................................................................94
Figura 89 - Malha...............................................................................................................................................................95
Figura 90 - Malha 1...........................................................................................................................................................95
Figura 91 - Malha 2...........................................................................................................................................................95
Figura 92 - Malha 3...........................................................................................................................................................95
Figura 93 - Malha ABEFA.................................................................................................................................................95
Figura 94 - Malha BCDEB................................................................................................................................................95
Figura 95 - Esquema de circuito..................................................................................................................................97
Figura 96 - Esquema de circuito 1...............................................................................................................................98
Figura 97 - Esquema de circuito 2...............................................................................................................................98
Figura 98 - Esquema de circuito 3...............................................................................................................................98
Figura 99 - Circuito ligado em série......................................................................................................................... 103
Figura 100 - Circuito ligado em série 1................................................................................................................... 104
Figura 101 - Circuito ..................................................................................................................................................... 105
Figura 102 - Circuito 1.................................................................................................................................................. 106
Figura 103 - Divisores de tensão e corrente......................................................................................................... 109
Figura 104 - Divisor de corrente............................................................................................................................... 109
Figura 105 - Circuito misto.......................................................................................................................................... 110
Figura 106 - Circuito 3.................................................................................................................................................. 111
Figura 107 - Circuito 4.................................................................................................................................................. 111
Figura 108 - Circuito misto 1...................................................................................................................................... 111
Figura 109 - Circuito 5.................................................................................................................................................. 111
Figura 110 - Circuito equivalente............................................................................................................................. 112
Figura 111 - Teorema da superposição - circuito ............................................................................................... 112
Figura 112 - Teorema da superposição - circuito 1............................................................................................ 113
Figura 113 - Teorema da superposição - circuito 2............................................................................................ 113
Figura 114 - Teorema de Thévenin - circuito ....................................................................................................... 115
Figura 115 - Teorema de Thévenin - circuito 1..................................................................................................... 115
Figura 116 - Teorema de Thévenin - circuito 2..................................................................................................... 116
Figura 117 - Teorema de Thévenin - circuito 3..................................................................................................... 116
Figura 118 - Teorema de Thévenin - circuito 4..................................................................................................... 116
Figura 119 - Teorema de Norton - circuito ........................................................................................................... 117
Figura 120 - Teorema de Norton - circuito 1......................................................................................................... 118
Figura 121 - Teorema de Norton - circuito 2......................................................................................................... 118
Figura 122 - Teorema de Norton - circuito 3......................................................................................................... 118
Figura 123 - Teorema de Norton - circuito 4......................................................................................................... 119
Figura 124 - Hidrelétrica.............................................................................................................................................. 121
Figura 125 - Gráfico da tensão alternada em graus........................................................................................... 121
Figura 126 - Gráfico da tensão alternada em radiano...................................................................................... 121
Figura 127 - Tensão e corrente alternada - gráfico 1......................................................................................... 122
Figura 128 - Gráficos de ciclos e períodos de diversas formas de onda CA.............................................. 122
Figura 129 - Circuito resistivo puro.......................................................................................................................... 124
Figura 130 - Circuito resistivo puro - grafico senoidal...................................................................................... 124
Figura 131 - Circuito resistivo puro - gráfico fasorial......................................................................................... 124
Figura 132 - Circuito indutivo puro......................................................................................................................... 125
Figura 133 - Circuito induivo puro - diagrama fasorial..................................................................................... 126
Figura 134 - Circuito capacitivo puro...................................................................................................................... 126
Figura 135 - Circuito capacitivo puro - diagrama fasorial................................................................................ 126
Figura 136 - Circuito RLC em paralelo 2................................................................................................................. 127
Figura 137 - Fios enrolados em forma helicoildal.............................................................................................. 131
Figura 138 - Simbologia de bobinas....................................................................................................................... 131
Figura 139 - Indutores.................................................................................................................................................. 133
Figura 140 - Associação em série aditiva............................................................................................................... 134
Figura 141 - Associação em série subtrativa........................................................................................................ 134
Figura 142 - Associação em paralelo - circuito.................................................................................................... 135
Figura 144 - Perfil magnético de Automóvel....................................................................................................... 135
Figura 143 - Associação em paralelo - circuito 1................................................................................................ 135
Figura 145 - Bobinas..................................................................................................................................................... 136
Figura 146 - Sensor indutivo...................................................................................................................................... 136
Figura 147 - Simbologia capacitores....................................................................................................................... 137
Figura 148 - Capacitores de diferentes capacitancias....................................................................................... 137
Figura 149 - Capacitor em paralelo......................................................................................................................... 138
Figura 150 - Capacitor em paralelo 1...................................................................................................................... 138
Figura 151 - Associação de capacitores em série............................................................................................... 139
Figura 152 - Capacitor.................................................................................................................................................. 140
Figura 153 - Capacitor eletrolítico de 25uF 100V............................................................................................... 140
Figura 154 - Capacitores cerâmicos......................................................................................................................... 141
Figura 155 - Capacitores plásticos........................................................................................................................... 141
Figura 157 - Capacitor de Von Musschenbroek.................................................................................................. 142
Figura 156 - Capacitores eletrolíticos..................................................................................................................... 142
Figura 158 - Esquema elétrico................................................................................................................................... 145
Figura 159 - Esquema elétrico 1............................................................................................................................... 146
Figura 160 - Gráfico senoidal..................................................................................................................................... 146
Figura 161 - Representação fasorial........................................................................................................................ 146
Figura 162 - Gráfico senoidal 1.................................................................................................................................. 147
Figura 163 - Representação fasorial 1..................................................................................................................... 147
Figura 164 - Gráfico senoidal 2.................................................................................................................................. 148
Figura 165 - Representação fasorial 2..................................................................................................................... 148
Figura 166 - Gráfico senoidal com três tensões.................................................................................................. 148
Figura 167 - Representação fasorial 3..................................................................................................................... 148
Figura 168 - Resolução de circuitos RLC - circuito.............................................................................................. 149
Figura 169 - Resolução de circuitos RLC - representação fasorial................................................................. 149
Figura 170 - Resolução de circuitos RLC - representação fasorial 1............................................................. 149
Figura 171 - Resolução de circuitos RLC - representação fasorial 2............................................................. 150
Figura 172 - Resolução de circuitos RLC - circuito 1.......................................................................................... 150
Figura 173 - Resolução de circuitos RLC - representação fasorial 3............................................................. 150
Figura 174 - Resolução de circuitos RLC - representação fasorial 4............................................................. 150
Figura 175 - Impedância no circuito RLC em série - representação fasorial............................................. 151
Figura 176 - Impedância no circuito RLC em série - representação fasorial 1.......................................... 151
Figura 177 - Impedância no circuito RLC em série - representação fasorial 2.......................................... 152
Figura 178 - Impedância no circuito RLC em série - representação fasorial 3.......................................... 152
Figura 179 - Impedância no circuito RLC em série - representação fasorial 4.......................................... 152
Figura 180 - Impedância no circuito RLC em série - representação fasorial 5.......................................... 152
Figura 181 - Impedância no circuito RLC em série - representação fasorial 6.......................................... 152
Figura 182 - Impedância da associação - Pitágoras........................................................................................... 153
Figura 183 - Impedância da associação - Pitágoras 1....................................................................................... 153
Figura 184 - Impedância no circuito RLC em série - circuito.......................................................................... 153
Figura 185 - Circuito RLC em paralelo..................................................................................................................... 154
Figura 186 - Circuito RLC em paralelo 1................................................................................................................. 155
Figura 187 - Circuito RLC em paralelo - gráfico senoidal................................................................................. 155
Figura 188 - Circuito RLC em paralelo - representação fasorial..................................................................... 155
Figura 189 - Circuito RLC em paralelo - gráfico senoidal 1.............................................................................. 156
Figura 190 - Circuito RLC em paralelo - representação fasorial 1................................................................. 156
Figura 191 - Circuito RLC em paralelo - representação fasorial 2................................................................. 156
Figura 192 - Circuito RLC em paralelo - circuito.................................................................................................. 156
Figura 193 - Circuito RLC em paralelo - circuito 1............................................................................................... 157
Figura 194 - Determinação gráfica da frequência de ressonância............................................................... 157
Figura 195 - Representação fasorial da correntes na ressonância............................................................... 158
Figura 196 - Ressonância - circuito.......................................................................................................................... 159
Figura 197 - Imã.............................................................................................................................................................. 163
Figura 198 - Material ferromagnético..................................................................................................................... 164
Figura 199 - Material paramagnético..................................................................................................................... 164
Figura 200 - Imã 2.......................................................................................................................................................... 164
Figura 201 - Imã 3.......................................................................................................................................................... 164
Figura 202 - Divisão de Imã........................................................................................................................................ 164
Figura 203 - Propriedades dos imãs........................................................................................................................ 165
Figura 204 - Linhas de força representando o campo magnético............................................................... 165
Figura 205 - Experiência.............................................................................................................................................. 165
Figura 206 - Imã 4.......................................................................................................................................................... 165
Figura 207 - Circuito não-energizado..................................................................................................................... 166
Figura 208 - Circuito energizado.............................................................................................................................. 166
Figura 209 - Limalhas de ferro distribuídas aleatoriamente .......................................................................... 166
Figura 210 - Circuito energizado com linhas de indução do campo magnético.................................... 167
Figura 211 - Regra da mão direita............................................................................................................................ 167
Figura 212 - Atração...................................................................................................................................................... 167
Figura 213 - Repulsão................................................................................................................................................... 168
Figura 214 - Campo eletromagnético em espira................................................................................................ 168
Figura 215 - Direção campo eletromagnético em espira................................................................................ 169
Figura 216 - Campo eletromagnético em espira 1............................................................................................ 169
Figura 217 - Carretel...................................................................................................................................................... 170
Figura 218 - Bobina sem núcleo de ferro.............................................................................................................. 170
Figura 219 - Bobina com núcleo de ferro.............................................................................................................. 170
Figura 220 - Espiral da bobina................................................................................................................................... 170
Figura 221 - Espiral da bobina 1............................................................................................................................... 170
Figura 222 - Representação da regra da mão direita........................................................................................ 171
Figura 223 - Representação da regra da mão direita 1..................................................................................... 171
Figura 224 - Eletroimã.................................................................................................................................................. 172
Figura 225 - Eletroimã 1............................................................................................................................................... 172
Figura 226 - Circuito Magnético............................................................................................................................... 172
Figura 227 - Entreferro................................................................................................................................................. 173
Figura 228 - Entreferro 1.............................................................................................................................................. 173
Figura 229 - Tipos de núcleo...................................................................................................................................... 175
Figura 230 - Forma de onda....................................................................................................................................... 175
Figura 231 - Transformador com mais de uma bobina.................................................................................... 175
Figura 232 - Derivação central.................................................................................................................................. 175
Figura 233 - Transformador trifásico....................................................................................................................... 176
Figura 234 - Autotransformador trifásico.............................................................................................................. 176
Quadro 1 - Fontes de energia geradoras de força eletromotriz .......................................................................73
Quadro 2 - Observação da malha ABEFA ..................................................................................................................95
Quadro 3 - Observação da malha BCDEB..................................................................................................................96
2 Conceitos..........................................................................................................................................................................21
2.1 Potência de base dez..................................................................................................................................21
2.1.1 Representando quantidades numéricas com potência de dez................................22
2.1.2 Operações aritméticas com potências de dez.................................................................24
2.2 Números fracionários e decimais...........................................................................................................25
2.2.1 Números fracionários...............................................................................................................25
2.2.2 Números decimais.....................................................................................................................29
2.3 Múltiplos e submúltiplos..........................................................................................................................32
2.3.1 Características do sistema métrico decimal.....................................................................32
2.3.2 Prefixos métricos........................................................................................................................32
2.4 Conversão de base numérica..................................................................................................................34
2.4.1 Sistema de numeração binário.............................................................................................35
2.4.2 Conversão binário decimal.....................................................................................................35
2.4.3 Conversão decimal binário.....................................................................................................36
2.4.4 Sistema de numeração hexadecimal..................................................................................36
2.4.5 Conversão de hexadecimal para decimal.........................................................................37
2.4.6 Conversão de decimal para hexadecimal.........................................................................37
2.5 Sistema linear................................................................................................................................................37
2.5.1 Classificação dos sistemas lineares......................................................................................38
2.5.2 Equação linear.............................................................................................................................38
2.5.3 Sistema linear com solução por matrizes..........................................................................39
2.6 Funções de 1º grau, 2º grau, exponencial, logarítmica e trigonométricas.............................41
2.6.1 Função de 1º grau......................................................................................................................41
2.6.2 Função de 2º grau......................................................................................................................43
2.6.3 Função exponencial..................................................................................................................45
2.6.4 Propriedades de potenciação...............................................................................................46
2.6.5 Equações exponenciais...........................................................................................................46
2.6.6 Função logarítmica....................................................................................................................46
2.6.7 Trigonometria básica................................................................................................................49
2.7 Representação gráfica de funções.........................................................................................................51
2.7.1 Função seno.................................................................................................................................51
2.7.2 Função cosseno..........................................................................................................................52
2.7.3 Função tangente........................................................................................................................53
2.8 Relações trigonométricas.........................................................................................................................55
2.8.1 Teorema de Pitágoras...............................................................................................................55
2.8.2 Relações trigonométricas de ângulos................................................................................56
3 Conceitos de eletricidade básica.............................................................................................................................59
3.1 Eletrostática...................................................................................................................................................59
3.1.1 Carga elétrica...............................................................................................................................61
3.1.2 Princípios de eletrostática.......................................................................................................63
3.1.3 Força elétrica – A lei de Coulomb........................................................................................67
3.2 Grandezas elétricas.....................................................................................................................................68
3.2.1 Tensão elétrica............................................................................................................................68
3.2.2 Corrente elétrica.........................................................................................................................70
3.2.3 Resistência elétrica....................................................................................................................71
3.3 Fontes de energia........................................................................................................................................73
3.4 Potência e energia elétrica.......................................................................................................................75
3.5 Instrumentos de medidas.........................................................................................................................77
3.5.1 Classificação dos instrumentos de medidas elétricas..................................................77
3.5.2 Medição de corrente.................................................................................................................77
3.5.3 Medição de tensão....................................................................................................................78
3.5.4 Medição da resistência.............................................................................................................79
3.5.5 Medição por meio de multímetro digital..........................................................................80
3.5.6 Osciloscópio.................................................................................................................................82
Referências......................................................................................................................................................................... 179
Índice................................................................................................................................................................................... 181
Introdução
1
Nesta unidade curricular conheceremos os principais assuntos que contribuem para o desen-
volvimento das competências de um técnico em Automação Industrial, que proporcionará a aqui-
sição de fundamentos técnicos e científicos necessários à Automação Industrial, bem como capaci-
dades sociais, organizativas e metodológicas adequadas a diferentes situações profissionais.
Esta unidade curricular“Fundamentos da Eletrotécnica”permite aos alunos, por meio dos fundamen-
tos de eletroeletrônica aplicáveis aos sistemas de controle e automação, a construção de uma base con-
sistente que possibilite o desenvolvimento das competências profissionais do Técnico em Automação
Industrial. Considera o desenvolvimento de fundamentos matemáticos, elétricos e eletrônicos. (DCN-DN)
Ainda nesta unidade curricular iremos reconhecer fundamentos de eletricidade aplicáveis
aos sistemas de controle e automação. É importante identificar os tipos de instrumentos de
teste. Aplicar fundamentos de eletricidade na medição de grandezas elétricas. E ainda, inter-
pretar representações gráficas aplicáveis aos sistemas automatizados de manufatura.
A seguir são descritos na matriz curricular os módulos e as unidades curriculares previstos
e as respectivas cargas horárias.
Tabela 1: Técnico em Automação Industrial
Módulos Denominação Unidades Curriculares Carga Carga Horária
Horária Módulo
Módulo Básico Fundamentos Técnicos e • Fundamentos da Comunicação 100h 340h
Científicos • Fundamentos da Eletrotécnica 140h
• Fundamentos da Mecânica 100h
Módulo Fundamentos Técnicos e • Acionamento de Dispositivos 160 h 340h
Introdutório Científicos Atuadores
• Processamento de Sinais 180 h
Específico I Manutenção e Implemen- • Gestão da Manutenção 34h 340 h
tação de Equipamentos e • Implementação de Equipamentos 136h
Dispositivos Dispositivos
• Instrumentação e Controle
• Manutenção de Equipamentos e 102h
Dispositivos 68h
Específico II Desenvolvimento de • Desenvolvimento de Sistemas de 100h 340h
Sistemas de Controle e Controle
Automação • Sistemas Lógicos Programáveis 160h
• Técnicas de Controle 80h
Fonte: SENAI
Conceitos
Potência de base dez é uma forma prática de representar e utilizar algebricamente quanti-
dades numéricas e também converter unidades de medidas maiores em unidades de medidas
menores e vice-versa. A potência de base dez possui algumas propriedades que são utilizadas
nestas conversões, são elas:
Propriedades:
• Multiplicação de potências = conserva a base e soma os expoentes.
10m x 10n = 10(m+n)
• Divisão de potências = conserva a base e diminui os expoentes.
10m : 10n = 10m / 10n = 10(m-n)
• Potência de potências = conserva a base e multiplica os expoentes.
(10m)n = 10(m.n)
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
22
Sendo n> 0:
O “n” indica quantas vezes multiplicamos um número pela base dez.
Assim:
1x100 =1x1=1
1x101 =1x10=10
1x102 =1x10 x 10=100
2x102 =2x10x10=200
Sendo n<0:
O “n” indica quantas vezes dividimos um número pela base dez. Assim:
1x10-1 = 1 / 101 =1 / 10 =0,1
1x10-2 = 1 / 102 =1 / 10x10 =1/100=0,01
1x10-3 = 1 / 103 =1 / 10x10x10=1/1000=0,001
Para representar numerais menores que a unidade (1) como numerais inteiros,
devemos deslocar a casa decimal, ou seja, deslocar a vírgula para a direita, até ob-
ter uma casa de inteiros. A seguir, multiplicamos o número obtido por 10 elevado
a uma potência negativa igual ao número de casas decimais deslocadas.
Observe:
0, 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 6
0 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 1, 6
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
>
Deslocamos a vírgula 19 vezes para a direita 1,6
Agora, multiplicamos o número obtido por 10, elevado a uma potência igual
ao número de casas deslocadas. Fica, portanto, a distância percorrida pela luz du-
rante um ano, igual a 9,46x1013 metros.
Para converter um número expresso como uma potência positiva de 10 num
número decimal, deslocamos a casa decimal para a direita tantas casas ou posi-
ções quanto o valor do expoente.
Exemplos:
3,14x102 = 314
234,16x106 = 234160000
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
24
• Adição e subtração:
Para efetuar a adição de dois ou mais numerais expressos em potência de 10,
somamos ou subtraímos os numerais conservando o expoente, quando estes fo-
rem iguais, conforme demonstrado no exemplo a seguir.
Exemplos:
5x103 +15x103 = (5+15)x103 = 20x103
5x103 - 15x103 = (5-15)x103 = -10x103
Porém, quando os expoentes não são iguais, devemos ajustá-los ao mesmo ex-
poente antes de efetuar a adição, conforme é demonstrado no exemplo a seguir.
Exemplo:
>
>
Por muito tempo o ser humano utilizou apenas os números inteiros; porém,
com o passar do tempo e a necessidade de efetuar medições, foi necessária a
criação de outros tipos de números, surgindo, então, os números fracionários ou
racionais. Eles resolveram o problema, de por exemplo, repartir grandes quanti-
dades de terras em pedaços menores. Vamos compreender melhor a importância
do uso destes números.
Figura 1 - Pizza
Fonte: Autor
3 denominador
• Adição e subtração
Adição e subtração com o mesmo denominador: Adicionamos ou subtraímos
os numeradores e mantemos o denominador.
Assim: 7 + 5 = 12 7 5
8 ou 8 - 8 = 8
2
8 8
Adição e subtração de frações com denominadores diferentes: reduzimos as
frações ao mesmo numerador calculando o mmc e procedemos, agora, à soma ou
à subtração de frações com o mesmo denominador.
Assim: 3 + 2 = 15 + 8 = 23 ou 3 - 2 = 15 - 8 = 7
4 5 20 20 20 4 5 20 20 20
• Multiplicação:
A multiplicação de frações é efetuada multiplicando os numeradores entre si e
os denominadores entre si.
Assim: 5 x 7 = 35
6 4 24
Numa multiplicação de frações, costumamos simplificar os fatores comuns ao
numerador e ao denominador antes de efetuá-la. Exemplo:
Simplificado
>
4 x 5 -> 4 x 5 -> 4 x 1 = 4 = 1
5 8 5 8 1 8 8 2
2 CONCEITOS
29
• Divisão de frações:
A divisão de duas frações é efetuada multiplicando a primeira fração pela fra-
ção inversa da segunda.
Alguns procedimentos devem ser observados:
1º Transformar os números mistos em frações impróprias, se for o caso.
2º Transformar os números inteiros em frações aparentes, se for o caso.
3º Simplificar.
4º Multiplicar os numeradores e os denominadores entre si.
5º Extrair os inteiros.
Exemplo: 4 3 = 4 x 5 = 20
7 5 7 3 21
3 5 = 3 x 7 = 21 = 1 1
4 7 4 5 20 20
Casa decimal:
Casa decimal é a posição que um algarismo (signo gráfico que representa um núme-
ro) ocupa após a vírgula. A vírgula separa a parte inteira da parte fracionária do número.
Tabela 2: Nomenclatura das casas decimais
VALOR NOME CASAS DECIMAIS
1x10-1
décimo 1
1x10-2 centésimo 2
1x10-3
milésimo 3
1x10-4
décimo de milésimo 4
1x10-5 centésimo de milésimo 5
1x10-6
milionésimo 6
1x10-7
décimo de milionésimo 7
1x10-8 centésimo de milionésimo 8
1x10-9
bilionésimo 9
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
30
Decimais Infinitos
Para separar as classes dos inteiros usamos o ponto, e para separar a parte in-
teira da parte fracionária usamos a vígula.
Exemplo:
• Adição e subtração
Para adicionar números decimais, devemos posicionar o número inteiro
abaixo de número inteiro, vírgula abaixo de vírgula e casa decimal abaixo de
casa decimal.
Exemplos:
Somando os números:
Subtraindo os números:
• Multiplicação e divisão
Para multiplicar números decimais, multiplicamos os números decimais
como se fossem naturais e no produto colocamos a vírgula contando da di-
reita para a esquerda um número de casas decimais igual à soma das casas
decimais dos fatores.
Exemplo:
3,456 x 20,12
3, 456 <- três casas decimais
- 20, 12 <- duas casas decimais
69,53472 <- cinco casas decimais
Em 1795 foi introduzido na França o Sistema Métrico Decimal que, por sua ra-
cionalidade, logo se espalhou por todo o mundo. Vários sistemas foram utilizados
desde então, a exemplo do Metro-Quilograma-Segundo (MKS) e do Centímetro-
-Grama-Segundo (CGS), que usavam as bases do sistema métrico decimal, até
que em 1960, durante a 11ª Conferência de Pesos e Medidas realizada em Paris,
foi formulado um novo sistema baseado também do Sistema Métrico Decimal,
ao qual se denominou Sistema Internacional de Unidades (SI). Este Sistema passa
por revisões periódicas.
O sistema binário utiliza dois dígitos (base 2) para representar qualquer quan-
tidade. De acordo com a definição de um sistema de numeração qualquer, o nú-
mero binário 1101 pode ser representado da seguinte forma:
1101 = 1 . 23 + 1 . 22 + 0 . 21 + 1 . 20
1101 = 8 + 4 + 0 +1 = 13
Note que os índices foram especificados em notação decimal, o que possibilita a con-
versão binária-decimal como descrito acima. Através do exemplo anterior, podemos no-
tar que a quantidade de numerais necessária para representar um número qualquer, no
sistema binário, é muito maior quando comparada ao sistema decimal. A grande vanta-
gem do sistema binário reside no fato de que, possuindo apenas dois dígitos, eles são fa-
cilmente representados por uma chave aberta e uma chave fechada, ou um relé ativado
e um relé desativado, ou um transistor saturado e um transistor cortado; o que torna sim-
ples a implementação de sistemas digitais mecânicos, eletromecânicos ou eletrônicos.
Em sistemas eletrônicos, o dígito binário (0 ou 1) é chamado de BIT, enquanto
um conjunto de 8 bits é denominado BYTE.
Impossível ou incompatível
quando não admite solução
Exemplos:
1) Dada a equação linear 4x - y + z = 2, encontre uma de suas soluções.
Resolução: Vamos atribuir valores arbitrários a x e y e obter o valor de z.
2 CONCEITOS
39
x=2 4.2 - 0 + z = 2
V
y=0 z = -6
3.(-1) - 2 a = 5
x = -1
(-1, a) -3 - 2 a = 5
V
y=a
-2 a = 8 -> a = -4
Resposta: a = – 4
Denominamos sistema linear de m equações nas n incógnitas x1, x2, ..., xX todo
sistema da forma:
a11x1 + a12x2 + ... + a1nxn = b1
a21x1 + a22x2 + ... + a2nxn = b2
... a11, a12, ..., a1n, b1, b2, ..., bn são números reais.
V
...
am1x1 + am2x2 + ... + amnxn = bn
Se dois sistemas lineares, S1 e S2, admitem a mesma solução, eles são ditos sis-
temas equivalentes. Veja o exemplo:
x + 3y = -5 3x + y = 2
2
S1: S1 = {(1,-2)} S2: -x + y = -1 S2 = {(1,-2)}
V
2x - y = 4 3
matriz constituída pelos matriz coluna consti- matriz coluna dos ter-
Exemplo:
2x1 + 5x2 - x3 = 0
Seja o sistema: 4x1 - 3x2 + 6x3 = -1
7x1 + x2 - 2x3 = 8
2 5 -1 x1 0
4 -3 6 x2 = -1
7 1 -2 x3 8
x 0 1 2 3
Y = 2x + 5 5 7 9 11
Graficamente teremos:
y
x
Figura 12 - Função de 1º grau - 1
Fonte: Autor
B) Considere: y = -2x + 5, x R.
Observe que o coeficiente A é negativo; portanto, y decresce com x
(função decrescente).
x 0 1 2 3
Y = -2x + 5 5 3 1 -1
Graficamente teremos:
y
1) A = 0
Com A = 0, a equação y = A.x + B fica reduzida a y = B. A função y = B recebe o
nome de função constante. Observe que o valor de y não varia com o aumento de x.
Exemplo: Considere: y = 5
x 0 1 2 3
5 5 5 5 5
2 CONCEITOS
43
Graficamente teremos:
y
x
Figura 14 - Função de 1º grau - 3
Fonte: Autor
2) B = 0
Se B = 0, a equação y = A.x + B fica reduzida a y = A.x. Seu gráfico é uma reta
pela origem.
Exemplo: y = 2x
x 0 1 2 3
Y 0 2 4 6
Graficamente teremos:
y
Representação gráfica:
Podemos então escrever: f(n)=22 ou y = 2n, com n = 1,2,... A expressão y = 2n é uma fun-
ção exponencial, onde y é o número de possibilidades e é função de n, número de LEDs.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
46
b b
(am)n = am.n
a0 = 1
a-n = 1n (para a≠0)
a
1
an = n a
m
a n =( n a )m = n
am com sendo Real positivo e m, n = 1,2,3,....
A função logarítmica é definida como sendo a função g que associa a cada nú-
mero real x>0, o número real loga x, com domínio em R+* (Reais positivos, excluído
o zero) e imagem em R(Reais).
2 CONCEITOS
47
Exemplos:
g(x) = log2 x g(x) = log1/2 x
O gráfico da função logarítmica é uma hipérbole, conforme demonstrado nas
figuras a seguir:
Onde: c: logaritmo;
b: base do logaritmo;
a: logaritmando.
Veja alguns exemplos de aplicação:
• Vamos calcular o logaritmo de 81 na base 3.
Log381 = x
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
48
V
V
Então: 3x = 81
Daí: 3x = 34
Donde: x=4
Logo, log3 81 = 4.
Veja este segundo exemplo: Determinar o valor de log1 3 3
9
1 3
3
log1 3 3 = log3-2 ( 31. 3 2 ) = log3-2 3 2 =
9
4
Usando as propriedades anteriores { log ba = c bc = a }
b= 1 a= 3 3 c= 3
9 4
13/4 = -0,75
9
N
loga N
10ª logb N =
loga b
2 CONCEITOS
49
2π rad = 360º
x 30º.
V
Teorema de Pitágoras:
O “teorema de Pitágoras” trabalha apenas com os lados do triângulo, não en-
volvendo os ângulos.
c2= a2 + b2
Exemplos:
a = cateto oposto
b = cateto adjacente
c = hipotenusa
Figura 25 - Pitágoras
Fonte: Autor
CICLO TRIGONOMÉTRICO
em graus em radianos
Figura 26 - Ciclo trigonométrico
Fonte: Autor
Y = sen X
No ciclo trigonométrico abaixo, definimos como seno do ângulo x determi-
nado pelo arco AP como sendo a medida do segmento de reta orientado OY1 .
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
52
sen = a
c
Figura 27 - Função seno
Fonte: Autor
y = cos x
No ciclo trigonométrico abaixo, definimos como cosseno do ângulo x determi-
nado pelo arco AP como sendo a medida do segmento de reta orientado OX1 .
2 CONCEITOS
53
cos = b
c
Figura 30 - Função cosseno
Fonte: Autor
y = tan x
No ciclo trigonométrico abaixo, definimos como tangente do ângulo x deter-
minado pelo arco AP como sendo a medida do segmento de reta orientado At .
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
54
Notação: y = tan x ou
tan = a
b
Figura 33 - Função tangente
Fonte: Autor
O grego Pitágoras (570–501 a.C.) formulou o seguinte teorema, que tem hoje
o seu nome e relaciona a medida dos diferentes lados de um triângulo retângulo:
“A soma do quadrado dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa”.
Ou seja: se x e y forem o comprimento dos dois catetos e h o comprimento da
hipotenusa, teremos:
x² + y² = h²
A demonstração deste teorema pode ser efetuada através do cálculo de
áreas de triângulos retângulos e de quadrados. A área de um quadrado com
comprimento do lado de valor L é dada por L2. Para um retângulo de compri-
mento de base B e de altura A a área é dada pelo produto destes dois compri-
mentos, isto é, B×A.
Se dividirmos esse retângulo com uma diagonal, teremos dois triângulos re-
tângulos, com catetos de comprimento a e b. A área de cada um será, então, me-
tade da área do triângulo a . b .
2
Seno de x
Coseno de x
Tangente de x
Recapitulando
Anotações:
Conceitos de eletricidade básica
3.1 Eletrostática
O termo eletrostática vem do grego: elektron + statikos, que significa elétron estacionário.
O primeiro modelo atômico de que temos conhecimento foi concebido por Leucípo (450 a.C.),
o primeiro a pensar na divisão da matéria em partículas menores até o limite do indivisível. Já De-
mócrito (470 a.C. - 380 a.C), discípulo de Leucípo, divulgou o termo átomo, que em grego signifi-
ca a = não e tomo = parte, ou seja, não parte, “indivisível”. Com isso ele explicou o que chamou de
descontinuidade da matéria. Também é de Demócrito a proposição de que a matéria era formada
a partir da combinação de átomos de quatro elementos: água, ar, terra e fogo.
Em 1808, John Dalton (1766 – 1825) apresentou um modelo de átomo como sendo uma
minúscula esfera maciça, indivisível, impenetrável e indestrutível.
É relevante o fato de que no período entre 380 a.C. e 1808 não ocorreram mo-
delos atômicos novos para explicar a matéria. A Idade Média foi, sem dúvida, um
período da história humana bastante complicado para a ciência.
Em 1897, o físico inglês Joseph John Thomson (1856 – 1940) propôs que a
“bola de bilhar” de Dalton teria propriedades elétricas. A grande contribuição de
Thomson foi perceber que o movimento de uma gota ionizada na “câmara de
bolhas”, desenvolvida por seu assistente C.T.R. Wilson, é justamente o mesmo de
uma gota esférica num campo gravitacional. Assim, Thomson concebeu a existên-
cia do elétron e de sua carga. O modelo de Thomson ficou conhecido como “bolo
de passas” (Plum Cake). Um átomo ainda maciço recheado de elétrons com carga
elétrica negativa e 1.1x10-19 Coulomb como sendo sua carga alétrica.
Figura 39 - Átomo
Fonte: Autor
Rutherford verificou que, para aproximadamente cada 10.000 partículas alfa que in-
cidiam na lâmina de ouro, apenas uma era desviada ou refletida. Sendo assim, concluiu
que o raio do átomo era 10.000 vezes maior do que o raio do núcleo atômico. O modelo
nucleado proposto era revolucionário, pois admitia a existência de espaços vazios no
átomo, portanto, na matéria. O modelo planetário do átomo, como ficou conhecido, era
constituído por um núcleo central positivo e a eletrosfera, espaço do entorno do núcleo
contendo os elétrons, com carga elétrica negativa e estática. O modelo atômico conce-
bido pelo físico dinamarquês Niels Bohr (1855-1962) explicava muito bem a dinâmica
do átomo de hidrogênio, mas apresentou-se inadequada para esclarecer os espectros
atômicos mais complexos. Bohr deu velocidade aos eletrons no interior do núcleo.
3 Conceitos de Eletricidade Básica
61
Figura 42 - Átomo 1
Fonte: Autor
CASOS E RELATOS
Você já ouviu e já estudou que “cargas elétricas de mesmo sinal se repelem e cargas
elétricas de sinais opostos se atraem”. A isto chamamos de Princípio da atração e repulsão.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
64
Eletrização
Figura 46 - Eletrostática
Figura 47 - Pulseira antiestática
Fonte: Autor, baseado em banco de imagens google
Fonte: Autor, baseado banco de imagens google
Aterramento
Aterramento é o ato de ligar um condutor eletrizado à Terra; com isso ele per-
de sua eletrização, ou seja, se descarrega.
Figura 48 - Aterramento
Fonte: Autor
3 Conceitos de Eletricidade Básica
65
Formas de eletrização:
Q1 e Q2 são as cargas das esferas antes do contato; (Q1+Q2)/2 são as cargas nas
esferas após o contato.
Q’1 = R1 . Q1 + Q2
(R1 + R2)
Q’2 = R2 . Q1 + Q2
(R1 + R2) Figura 52 - Equacionamento da dis-
tribuição de cargas2
Fonte: Autor
Q1 e Q2 são as cargas das esferas antes do contato; Q’1 e Q’2 são as cargas nas
esferas após o contato.
b) Eletrização por atrito:
O atrito de corpos de naturezas diferentes motiva a passagem de elétrons de
um corpo para o outro. Os corpos ficam carregados com a mesma quantidade de
carga, porém com sinais diferentes.
Passo1
Passo2
A figura ao lado mostra que, aproximan-
do do corpo B um corpo condutor A carre-
gado positivamente, provocamos a polariza-
ção do corpo B; isto é, elétrons são atraídos
para um polo (lado) do corpo B. Assim, um
polo fica com excesso de elétrons e o outro,
com falta destes. O corpo A é chamado de
indutor, e o corpo B é chamado de induzido.
3 Conceitos de Eletricidade Básica
67
Passo3
Na presença do indutor, o induzido é
conectado à Terra. Elétrons são atraídos
pelo polo positivo do corpo B.
Passo4
Passo5
Afastando o indutor os elétrons, agora
em excesso no induzido, espalham-se ime-
diatamente por sua superfície, ficando o
corpo B eletrizado negativamente.
Figura 54 - Eletrização por indução
Fonte: Ramalho, 2007
F a 12
d
Q1 . Q2
Daí: F a
d2
k = 9 x 109 N.m
2
C2
Então, duas cargas pontuais, Q1 e Q2, separadas por uma distância d, se atraem
ou se repelem com uma força F dada por:
F = k. Q1 . Q2 [ N ], unidade no SI : Newton.
d2
A direção da força F é dada pela reta que une as duas cargas.
O sentido da força F será de atração se as cargas apresentarem sinais diferen-
tes, e de repulsão se possuírem o mesmo sinal.
A distância entre as cargas deve estar representada em metros.
Para o estudo dos fenômenos elétricos não podemos imaginar uma disciplina
de estudo isoladamente. Serão necessários estudos em outras disciplinas, como a
Química, por exemplo. Assim como a Física visa explicar os fenômenos da natureza,
a Eletricidade (parte da física) visa explicar os fenômenos elétricos, às vezes sem
justificá-los; afinal, são fenômenos da natureza. Mas a compreensão deles é muito
útil para aplicá-los, seja na elaboração de um aparelho ou de uma máquina elétrica.
Vamos compreender alguns destes fenômenos, ou seja, destas grandezas.
Tensão elétrica é a diferença de potencial (ddp) entre dois corpos. Ela mede o
quanto um corpo está carregado eletricamente em relação ao outro. O símbolo
para a tensão elétrica pode ser V, E ou U. Em nosso estudo adotaremos a letra V. A
unidade de medida da tensão elétrica é o Volt (V).
Na figura 55, considere os corpos:
Observe que, quando as pilhas estão contrapostas, o resultado será uma soma
algébrica de valores.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
70
Fontes de energia são dispositivos que convertem uma forma de energia, seja
ela eólica, química, térmica ou outra em energia potencial elétrica. Esta energia
potencial é conhecida como força eletromotriz (fem). As tensões medidas nas fon-
tes de fem são simbolizadas pela letra V.
Veja a seguir, no quadro 1, exemplos de alguns tipos de dispositivos que con-
vertem outras energias em energia elétrica potencial.
A unidade da potência no sistema MKS é joules por segundo (J/s) ou watts (W).
Na forma matemática, temos:
P=VxI
Onde:
P potência em watts (W)
V
P = R x I2
P = V2 / R
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
76
Caso o amperímetro seja utilizado para uma faixa de medição n vezes superior
à existente (fator de amplificação n), então uma parte da corrente passará pelo
amperímetro e (n-1) partes passarão pelo derivador.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
78
Rn = Ri
n-1
Onde:
Rn = resistência
Ri = resistência do instrumento
n =fator de amplificação
Veja o exemplo a seguir:
A faixa de medição de amperímetro deve ser ampliada de 100μA para 1A. A
resistência interna é de 2Ω. Qual é o tamanho do derivador Rn?
n = 1 = 10, Rn = Ri = 2 = 2 = 0,22 ohms
0,1 n-1 10-1 9
Para a medição de correntes alternadas elevadas são usados transforma-
dores de corrente.
Rp = Ri x (n - 1)
Onde:
RP = resistor de pré-ligação
Ri = resistência interna do instrumento
Veja o exemplo a seguir:
A faixa de medição de um voltímetro de 12 volts deve ser ampliada para 60
volts. A resistência interna do instrumento é de 2000 ohms. Qual o valor de Rp?
Fator n = 60 = 5; Rp = Ri (n-1) = 2000 (5-1) = 8000 ohms
12
Para a medição de tensões alternadas elevadas empregamos transformadores
de potencial.
A determinação da resistência de uma carga pode ser feita por medição in-
direta. Para tanto, o elemento resistivo é ligado a uma tensão, medindo-se sua
queda de tensão e a absorção da corrente. O valor da resistência é obtido atra-
vés da aplicação da Lei de Ohm:
R= V/I
Onde:
R é a resistência dada em ohms,
V é a tensão dada em volts, e
I é a intensidade de corrente elétrica dada em ampères.
Nas medições de grande precisão devem ser levadas em consideração a resis-
tência interna e a corrente absorvida pelo instrumento de medição.
O multímetro digital é uma ferramenta utilizada para medir várias grandezas, como:
• resistência elétrica;
• tensão elétrica contínua (DC) ou alternada (AC);
• corrente elétrica contínua (DC) ou alternada (AC);
Figura 72 - Multímetro
Fonte: Autor
Multímetro
CASOS E RELATOS
3.5.6 Osciloscópio
Figura 73 - Osciloscópio
Fonte: Autor
Figura 74 - Osciloscópio 1
Fonte: Autor
Recapitulando
Existe uma relação direta entre a tensão aplicada e a corrente que circula em um circuito elé-
trico. Quando aplicamos uma tensão entre os terminais de um resistor, verificamos que a inten-
sidade da corrente que o atravessa depende da tensão nele aplicada. Portanto, determinamos
a resistência elétrica de um resistor com a razão entre a tensão nele aplicada e a intensidade da
corrente que o atravessa.
Veja o enunciado da Lei de Ohm:
Nos bipolos lineares, a corrente que os atravessa é diretamente proporcional à tensão apli-
cada aos seus terminais, resultando na equação a seguir:
I=V
R
onde:
R = resistência em ohms (Ω)
V = tensão (ddp) em volts (V)
I = corrente em ampères (A).
A equação da Lei de Ohm foi formulada em 1827 por Georges Simon Ohm
(1787-1.854). Ela estabeleceu as bases da Eletricidade e da Eletrônica.
VOCÊ
Quando a resistência de um elemento for constante, a razão V/I também
SABIA? será constante. Neste caso, os elementos são considerados bipolos
lineares ou bipolos ôhmicos.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
88
Para cada valor de tensão ajustado obtemos uma corrente. Colocados em uma
tabela, tais valores permitem o levantamento da variação da tensão e da corrente.
Onde temos:
Resultado
1 = 1 + 1 + 1
Req 10 10 5
1 = 0,1 + 0,1 + 0,2 =
Req
1 = 0,4
Req
Req = 1 = 2,5Ω
0,4
Req = R1 . R2
R1 + R2
Então:
Req = (10 . 10 ) / (10 + 10 ) = ( 100 ) / ( 20 ) = ( 10 ) / ( 2 ) = 5 Ω
Na associação de três ou mais resistores é possível determinar o resistor equivalen-
te, associando-os dois a dois, com a finalidade de simplificar as operações de álgebra.
4 Lei de Ohm e Kirchhoff
91
Exemplo:
Req1 = R1 . R2 e Req2 = R3 . R4
R1 + R2 R3 + R4
Dai:
SAIBA
Req = R
onde: N
MAIS
N é o número de resistores
R é a resistência ôhmica
Então, para:
Podemos fazer:
Req = R / N = 10 / 2 = 5 W
I= V
Req
Onde: V é a ddp (diferença de potencial e Req é a resistência equivalente
do circuito).
A segunda Lei de Kirchhoff é chamada de Leis das Malhas, ou LKT (Lei de Kir-
chhoff para as tensões).
“Numa malha, a soma algébrica das ddps (diferença de potenciais) é nula”.
Percorrendo a malha ABEFA num determinado sentido da corrente elétrica,
partindo de um ponto especifico e chegando a este mesmo ponto, a soma das
tensões com as “quedas de tensões” na malha tem resultado nulo.
Então: (VB – VE) + (VF – VA) = 0, considerando que VAB = 0 e VEF = 0
VBE + VFA = 0
Para que exista deslocamento de elétrons por um elemento de circuito elétrico é neces-
sário que haja uma ddp (diferença de potencial) nos terminais desse componente. Assim,
na medida em que a corrente elétrica se desloca numa malha do circuito, a diferença de
potencial pode ser positiva ou negativa nos terminais do componente (resistor ou bateria).
1 1
Figura 92 - Circuito
Fonte: Autor
Malha Malha
ABEFA BCDEB
3º passo
Nas malhas selecionadas, devemos atribuir um sentido positivo para a corren-
te em cada malha. Existem quatro possibilidades para orientar as correntes nas
duas malhas, conforme demonstrado nas figuras 94, 95, 96 e 97 a seguir.
4 Lei de Ohm e Kirchhoff
95
Estabelecendo, então, uma LKT (Lei de Kirchhoff para Tensão) para a malha 1,
a partir do ponto A, temos:
- R3i2 - V1 + R1i1 = 0
i1 tem o sentido positivo adotado para a malha
ABEFA da figura 94.
Então: i1 . R1 e -V1 pois i1 entra no polo negativo
Observe que na malha ABEFA da figu- do gerador.
ra 93
i2 tem sentido contrário ao adotado para a malha
ABEFA da figura 94.
Então: -i2 . R3
Quadro 2 - Observação da malha ABEFA
Fonte: Autor
Estabelecendo, então, uma LKT (Lei de Kirchhoff para Tensão) para a malha 2,
a partir do ponto B, temos:
R2 . i3 + V2 + R3 . i2 = 0
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
96
0 - 40i2 - 32 = 0 (equação 6)
Resolvendo a equação 6:
-40i2 - 32 = 0
-40i2=32
i2= 32 i2 = - 0,8A
V
-40
O sinal negativo para i2, significa que o sentido adotado originalmente para o
ramo não é o correto. Verificamos, então, que no ramo BE a corrente tem o sentido
de B para E, não de E para B como originalmente proposto.
Finalmente, podemos determinar a tensão VBE:
VR3 =VBE =i2 . R3
VBE = 0,8 . 15
VBE = 12V
1º passo: Verificamos que o circuito tem três malhas; portanto, vamos necessi-
tar de duas equações para equacioná-lo.
2º passo: Devemos escolher duas das três malhas do circuito indicado.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
98
-11
O sinal negativo no resultado obtido significa que devemos alterar o sentido
arbitrado para a corrente I2.
Com valor determinado da corrente I2, devemos determinar a corrente I1.
2 . I1 - 5 . I2 = 24
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
100
CASOS E RELATOS
Recapitulando
No circuito da figura acima há somente um caminho para circular corrente, de forma que:
I = I1 = I2 = I3
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
104
A corrente que circula pelos resistores R1, R2 e R3 é a mesma corrente que circu-
la pela fonte V. Aplicando a segunda Lei de Kirchhoff, teremos:
+ V - V1 - V2 – V3 = O
Logo,
V = V 1 + V 2 + V 3 (A soma das tensões dos resistores é igual à tensão apli-
cada ao circuito).
Multiplicando a equação acima por I, temos:
V. I = V1 . I + V2 . I + V3 . I
Mas, como a tensão multiplicada pela corrente é igual à potência do circuito, temos:
Pfonte = PR1 + PR2 + PR3
Onde:
Pfonte - potência fornecida pela fonte
PR1 - potência dissipada por R1
PR2 - potência dissipada por R2
PR3 - potência dissipada por R3
A potência fornecida pela fonte é igual à soma das potências dissipadas pelos
resistores do circuito, o que satisfaz a lei da conservação da energia estabelecida
pela segunda Lei de Kirchhoff.
V = V1 +V2 +V3
Aplicando a Lei de Ohm, onde:
V1 = R1 . I1
V2 = R2 . I2
V3 = R3 . I3
e sabendo que: I = I1 = I2 = I3, temos:
V = R1 . I1 + R2. I2 + R3 . I3
ou:
V = (R1 + R2 + R3) . I
Dividindo por I, temos:
V =R +R +R
1 2 3
I
Note que o valor de Vt dividido por I é igual ao valor de uma resistência, que
relaciona a tensão da fonte com a corrente total do circuito em série.
Logo, uma resistência cujo valor seja a soma das resistências associadas em sé-
rie no circuito será percorrida por uma corrente de mesmo valor que a associação.
Esta é a resistência equivalente (Req) do circuito série.
Req = R1 + R2 + R3
A ideia pode ser estendida para qualquer quantidade de resistores. No caso de
uma associação de n resistores, a resistência equivalente é:
Req = R1 + R2 + .... + Rn-2 +Rn-1 + Rn
Para compreender os conceitos estudados até aqui, analisemos os exem-
plos a seguir:
Primeiro exemplo
Com os dados abaixo, calcule a resistência equivalente do circuito:
Tensão V = 12V
R1 = R2 = R3 = 2Ω
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
106
Corrente I?
Tensões V1, V2 e V3?
Req = R1 + R2 + R3 = 2 + 2 + 2 = 6Ω
I = V = 12 = 2A
Req 6
I = I1 = I2 = I3 = 2A (Circuito Série)
V1 = V2 = V3 onde cada tensão é calculada como:
(R1 = R2 = R3) . I = 2 . 2 = 4V em cada resistência.
Note que:
• A tensão sobre um resistor em uma associação série é igual ao valor da re-
sistência desse resistor, dividido pela resistência equivalente da associação série,
multiplicado pela tensão total da associação.
• O valor de V é a tensão nos terminais da associação série.
R2
• o valor da tensão V pode ser dividido por um fator K, onde K = , ma-
(R1 + R2)
nipulando os valores das resistências da associação.
• A fórmula V2 = R2 . I, denominada divisor de tensão, pode ser estendida para
associação série de n resistores.
R1 . R2 . It
Então: V=
(R1 + R2)
(R . R ) 1
Dai, I2 fica: I2 = 1 2 . It . R
(R1 + R2) 2
Simplificando:
R1
I2 = .I
(R1 + R2) t
Note que:
• A corrente sobre um resistor, em uma associação paralela, é igual ao valor da
outra resistência dividido pela soma do valor das resistências da associação, mul-
tiplicado pela corrente total da associação.
• O valor de I é a corrente nos terminais da associação paralela.
R1
• O valor da corrente I pode ser dividido por um fator Z, onde Z = , ma-
(R1 + R2)
nipulando os valores das resistências da associação.
• A fórmula acima é utilizada em associação paralela de dois resistores.
Onde:
Rp é igual a R2 paralelo com R3. O novo circuito apresenta uma associação em
série com R1 e Rp.
Calculamos o valor de uma resistência equivalente desta associação, que será
o valor da resistência equivalente Req de todo o circuito. O circuito equivalente
do circuito total será:
Observação:
Este circuito apresenta uma associação paralela (R2 e R3) e uma associação em
série (R1 + Rp). Logo, é denominado circuito misto.
Veja o exemplo a seguir:
Calcular o valor da resistência equivalente (Req) para o circuito misto da figura 113:
Solução:
Fazendo o paralelo entre R2 e R3, temos:
= 463,9 Ω
Solução:
Considerando que a fonte é de 20V e substituindo a fonte de 3V por um curto
circuito, temos:
R2 + R3 1 6
I3 = 1 . 3,43 = 0,57A
6
Cálculo das tensões:
V1 = R1 . I1 = 5 . 3,43 = 17,15V
V2 = R2 . I2 = 1 . 2,86 = 2,86V
V3 = R3 . I3 = 5 . 5,57 = 2,85V
Observação:
Considerando que a fonte é de 3V e substituindo a fonte de 20V por um curto
circuito, temos:
R1 . R3
Req = R2 +
R1 + R3
V
Req 3,50
R2
I1 = .I I1 = -5 . 0,86 = -0,43A
V
R1 + R2 2 10
R1
I3 = .I V I3 = -5 . 0,86 = -0,43A
R1 + R2 2 10
Observação:
Os sinais atribuídos nos cálculos aparecem, em vista que as correntes da fonte
de 3V estão no sentido contrário ao indicado na figura.
Calculando as tensões, temos:
V1 = R1 . I1 = 5 . (-0,43) = -2,14V
V2 = R2 . I2 = 1 . (-0,86) = -0,86V
V3 = R3 . I3 = 5 . (+,043) = +2,14V
Cabe salientar que estes valores são referentes à fonte de 3V. Fazendo a soma
algébrica dos resultados obtidos para cada fonte, temos o resultado final utilizan-
do as duas fontes, no caso, agindo simultaneamente no circuito:
Observe que os resultados conferem com os calculados anteriormente, vali-
dando o Teorema.
V1 = V1 (-F3v) + V1 (-F20V ) V1 = 17,15 - 2,14 = 15,01 V
V
E as correntes:
I1 = 3,43 - 0,43 = 3,00 A
I2 = 2,86 - 0,86 = 2,00 A
I3 = 0,57 + 0,43 = 1,00 A
Ou ainda:
15,01
I1 = = 3,00 A
5
1,99
I2 = = 2,00 A
1
4,99
I3 = = 1,00 A
5
5 Circuitos de Corrente Contínua
115
O Teorema de Thévenin diz que qualquer rede de dois terminais contendo fon-
tes de tensão pode ser representada por um circuito equivalente, consistindo de
uma fonte de tensão, de valor igual à tensão de circuito aberto do circuito origi-
nal, em série, com uma resistência medida entre os terminais do circuito aberto,
com as fontes “desligadas”.
Considerando um ramo do circuito como carga, o ramo que desejamos calcu-
lar as grandezas elétricas, sendo o restante considerado como a rede que quere-
mos o equivalente de Thévenin. (fig. 119)
6,67
IRL = = 211mA
10+21,67
b) Para RL = 50 Ω temos;
50
VRL = . 6,67 = 4,7V
50+21,67
6,67
IRL = = 93mA
50+21,67
O teorema de Norton diz que qualquer rede de dois terminais contendo fontes
de tensão e/ou corrente pode ser representada por um circuito equivalente, con-
sistindo de uma fonte de corrente, de valor igual à corrente de um curto circuito
no circuito original, em paralelo com uma resistência medida entre os terminais
do circuito aberto, com as fontes “desligadas”.
Considerando um ramo do circuito como carga, o ramo que desejamos calcu-
lar as grandezas elétricas, sendo o restante visto como a rede que se queremos o
equivalente de Norton.
a) RL = 10 Ω
b) RL = 50 Ω
2º - Calcular a corrente nos terminais que ficaram abertos de onde foi tirada a carga,
por meio de um curto-circuito. Para tal, pode ser usado qualquer método estudado ante-
riormente. Observe que a corrente IN é a corrente através do resistor de 15 ohms temos:
15
Req = 10 + = 18,57Ω
20
10
Ieq = = 538,46Ω
18,57
Daí, por divisor de corrente:
20
Ieq = . 538,46 = 307,69 mA
20+15
3º - Retir as fontes do circuito. Fontes de tensão são substituídas por um curto,
e fontes de corrente por um circuito aberto, da mesma forma que calculamos Rth.
4º - Calcular a resistência equivalente neste circuito nos terminais que ficaram abertos.
10
RN = 15 + = 21,67Ω
20
5º - Montar o circuito equivalente de Norton.
5 Circuitos de Corrente Contínua
119
VRL = 93 . 50 = 4,6 V
CASOS E RELATOS
Onde
5 Circuitos de Corrente Contínua
121
Figura 130 - Gráfico da ten- Figura 131 - Gráfico da tensão alternada em radiano
são alternada em graus Fonte: Autor
Fonte: Autor
Figura 135 - Circuito resistivo puro - gráfico senoidal Figura 136 - Circuito resistivo puro -
Fonte: Autor gráfico fasorial
Fonte: Autor
5 Circuitos de Corrente Contínua
125
Onde:
VL - é a tensão induzida;
L - é a indutância e;
Im - é a corrente do indutor.
A corrente num circuito indutivo puro está atrasada da tensão em 90°.
Para determinar a reatância indutiva utilizamos a expressão matemática:
ω. L = XL
Onde:
ω - é a velocidade angular e;
L - é a indutância.
XL = 2 πf
Onde:
XL= reatância indutiva
A unidade da reatância indutiva é o ohm (Ω). A reatância indutiva XL é a oposi-
ção que a corrente alternada encontra ao passar por um indutor.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
126
Quando ligado a uma tensão alternada senoidal (V = Vm sen ωt), esta varia
periodicamente e também faz variar, da mesma forma, a carga do capacitor, pois
Q = V. C
Onde:
Q - é a carga do capacitor;
V - é a tensão e;
C- é o valor do capacitor.
As variações da carga originam a corrente alternada no circuito, pois quando a
carga aumenta os elétrons nos fios se deslocam numa direção, e quando a carga
diminui os elétrons se deslocam em sentido contrário.
Se a variação da carga fosse uniforme, teríamos para calcular a corrente:
i=Q
t
5 Circuitos de Corrente Contínua
127
Onde:
Q - é a carga do capacitor;
I - é a corrente e;
t - é o tempo.
Mas no circuito capacitivo puro, a corrente está adiantada da tensão em
90°. Para tornar a expressão coerente com a Lei de Ohm, a corrente é expres-
sa da seguinte forma:
Onde:
Xc = reatância capacitiva, Ω;
f = frequência, Hz;
C = capacitância do capacitor, f.
π = 3,14
Z=V
i
Z = 12v
0,0117A
Z = 1026Ω
5.7.5 Ressonância
Recapitulando
Anotações:
Indutores e capacitores
6.1 Indutores
Os indutores são fios condutores enrolados de forma helicoidal (conforme figura 142) cha-
mados também de bobinas ou solenoides. Nos circuitos elétricos, as bobinas são elementos
que geram campo magnético a partir da passagem de uma corrente elétrica.
A : núcleo de ar;
B : núcleo de ferrite;
C : núcleo de ferro laminado.
Figura 143 - Simbologia de bobinas
Fonte: Autor
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
132
Vi
L=
∆i / ∆t
Onde:
L: indutância [H];
Vi: tensão induzida no indutor [V];
∆i / ∆t: taxa de variação da corrente.
A corrente varia na razão de um ampère por segundo.
∆
Reescrevendo a equação anterior Vi = L . ∆i , temos que a tensão induzida nos ter-
t
minais do indutor é diretamente proporcional à indutância e à variação da corrente no
indutor. Significa dizer que, quando a corrente tender a variar nos terminais do indutor,
a oposição a essa variação da corrente se dará através de uma tensão induzida Vi.
A indutância depende da constituição dos indutores, tais como:
• a forma como os fios são enrolados;
• o material do núcleo em torno do qual a bobina foi “enrolada”;
• o número de espiras ou espirais da bobina que formam o enrolamento;
• a área abrangida em cada espira;
• o comprimento da bobina.
Equacionando XL:
XL = ω.L
ω = taxa de alternância da corrente
L = indutância da bobina.
Como:
ω = 2.π.f
Onde:
π = valor de referência 3,14
f = frequência em que ocorre a alternância.
Sendo assim, a equação para determinar a reatância indutiva será:
XL = 2.π.f.L
ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE
Leq = L1 + L2
Onde:
Leq = indutância equivalente à associação
L1 e L2 = indutores 1 e 2
• Associação em série aditiva
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
134
Leq = L1 + L2 – 2LM
Onde:
Leq = indutância equivalente à associação;
L1 e L2 = indutores 1 e 2;
LM = indutância mútua.
ASSOCIAÇÃO EM PARALELO
Na associação em paralelo, os indutores não possuem acoplamento mútuo, ou
seja, ficam dispostos como na figura 142, porém também afastados de modo que
um não interfira eletromagneticamente no outro.
6 Indutores e Capacitores
135
SAIBA
MAIS
FIQUE
ALERTA
SAIBA
MAIS
6.2 Capacitores
6.2.1 Capacitância
A carga que foi induzida, representada por + Q, fluirá na direção da placa cole-
tora do outro condensador. Com isso, a carga –Q será induzida na placa conden-
sadora e a carga positiva fluirá para a placa coletora de um terceiro capacitor, que
induzirá a carga negativa em sua placa coletora, e assim por diante.
Com isso podemos concluir que, quando os capacitores estão em série, eles apresen-
tarão cargas iguais. Quando falamos da tensão representada por V, podemos afirmar que
ela, na associação, é considerada a soma de todas as tensões individuais de cada capacitor.
Vejamos:
Veq = V1 + V2 + V3 + ...
Cada capacitor apresenta:
V1 = Q / C1
V2 = Q / C2
V3 = Q / C3 ...
Se considerarmos Ceq como sendo a capacitância do capacitor total ou tam-
bém chamada de equivalente, teremos:
Ceq como: ( 1 ) = ( 1 ) + ( 1 ) + ( 1 ) ...
Ceq C1 C2 C3
CAPACITORES CERÂMICOS
154
CAPACITORES PLÁSTICOS
CAPACITORES ELETROLÍTICOS
CASOS E RELATOS
Recapitulando
No capítulo anterior você compreendeu o que é reatância capacitiva e indutiva, o que será im-
portante para que você equacione adequadamente o circuito RLC, que é uma associação de resis-
tores, indutores e capacitores. Existem, ainda, duas formas de associação: em série e em paralelo.
O circuito RLC série é formado por uma série de resistores, indutores e capacitores. A figura
163, demonstra essa forma de associação. Onde:
Para que exista corrente elétrica no resistor R, é necessário que exista tensão, VR
nos seus terminais. Segundo a Lei de Ohm, essa tensão será determinada por VR = I . R.
A tensão VR está na mesma fase que a corrente I, ou seja, não existe diferença
de fase entre tensão e corrente. Por exemplo, se analisarmos no gráfico senoidal
na figura 165, veremos que os valores máximos de VR e I estão na mesma fase, ou
seja, ocorrem no mesmo instante no tempo. Outra maneira de representar é por
diagrama de fasores. Um fasor tem a mesma representação de um vetor; a dife-
rença é que o vetor varia no espaço e o fasor varia no tempo. No caso da repre-
sentação fasorial, a seguir, I e VR estão “apontando na mesma direção”; logo, não
há diferença de fase entre elas. (fig. 166)
REPRESENTAÇÃO FASORIAL
É importante relembrar que no circuito RLC série existe uma única corrente I
e três tensões envolvidas (VR, VL e VC). A seguir, representamos através do gráfico
senoidal e representação fasorial o comportamento das tensões e a função da
corrente. (fig. 171 e 172)
Como: VL = i . XL
VR = i . R
VC = i . XC
Reescrevendo o diagrama das tensões:
= I . XL
=I.R
= I . XC
Figura 187 - Impedância da associação - Pitágoras Figura 188 - Impedância da associação - Pitágoras 1
Fonte: Autor Fonte: Autor
Analisando primeiro IR, temos que ela está em fase com a tensão aplicada ao
circuito, conforme representado no gráfico senoidal e representação fasorial a
seguir: (fig. 192 e 193)
Como na ressonância XL = XC
Portanto, diminuindo os seus valores XL - XC =0 , teremos zero no resultado.
Então:
Z = R2 + (0)2
Como iL = iC
Temos que:
i = iR2 + (0)2
i = iR2
i = iR
No circuito RLC paralelo a corrente total tem o valor mínimo na frequência de
ressonância. Como conseqüência, a impedância do circuito é máxima.
Como:
Z= V
i
CASOS E RELATOS
Recapitulando
Anotações:
Magnetismo, eletromagnetismo e
transformadores
O termo magnetismo provém de magnetita (Fe3O4), uma rocha que recebeu esse nome por
ter suas propriedades magnéticas primeiramente observadas por um pastor grego chamado
Magnes. Existe também a hipótese de que o nome magnetita se deva ao fato de a rocha ter
sido encontrada em grande quantidade da cidade de Magnésia (Grécia Antiga).
Campo magnético é uma região no espaço em torno do imã onde ocorrem intera-
ções magnéticas. O campo magnético de um imã é uma grandeza vetorial, pois, além de
sua intensidade, precisamos determinar sua direção e seu sentido, para que esse campo
fique perfeitamente definido. Representamos o campo nessa região através de linhas de
indução, como mostra a figura 209. Por convenção, as linhas de indução saem do polo
Norte do imã e entram em seu polo Sul. Observe também que as linhas nunca se cruzam.
V
As interações nos campos magnéticos são verificadas através das forças mag-
néticas. Colocando em diversos pontos do campo magnético um condutor ener-
gizado, podemos medir a força que o campo magnético exerce sobre o condutor
em cada um desses pontos e obter, dessa forma, uma informação quantitativa
que permitirá definir a intensidade do campo magnético.
Neste estudo, é importante que você associe a força magnética ao campo
magnético, pois isso possibilitará aplicações práticas no eletromagnetismo.
8.1.2 Eletromagnetismo
Se existir a corrente elétrica, ela produzirá o campo com o espectro circular de-
monstrado pela figura a seguir. No esquema desta figura é importante observar que
as linhas de indução que representam geometricamente o campo estão num plano
perpendicular (90º) em relação ao condutor. A orientação das linhas de indução é
determinada pelo sentido da corrente no condutor, como demonstra a figura 215.
8 Magnetismo, Eletromagnetismo e Transformadores
167
Para orientar o vetor campo eletromagnético gerado pela espira, vamos usar no-
vamente a regra da mão direita, demonstrado na figura 220. O polegar é orientado
pelo sentido da corrente elétrica na espira. O dedo médio aponta para o centro da
espira e a palma da mão indica o sentido do campo.
Então, segure (ou imagine segurar) o solenoide com a mão direita mantendo
o polegar esticado, como mostra a figura 227. As pontas dos dedos indicam o
sentido da corrente e o dedo polegar, o polo Norte.
N S
N S NORTE
NORTE
Onde:
B é fluxo magnético em Gauss;
S é a secção transversal do núcleo em cm2 representada na figura acima.
Para calcular o fluxo magnético necessário na(s) bobina(s) do eletroímã para
produzir a força F devemos usar a expressão:
4 . π . F . 9,18 . 105
B=
S
8.2 Transformadores
Inclusive a bobina pode ter derivação; neste caso chamamos de Tape Center. (fig. 237)
Recapitulando
MORETTO, V. P. Eletricidade e Eletromagnetismo: física hoje. 3. ed. São Paulo: Ática, 1989.
PENTEADO, Paulo Cesar Martins. Física: conceitos e aplicações. 1. ed. São Paulo: Moderna, 1998
RAMALHO JR., Francisco; FERRARO, Gilberto; SOARES, Paulo A. de Toledo. Os fundamentos da físi-
ca. 8. ed. São Paulo: Moderna, 2007.
Universidade Federal do Paraná. Aula 4 - Indutores e Circuitos RC. Disponível em: <http://
fisica.ufpr.br/cf071/aula_4_2011_indut_RC_v0.pdf> Acesso em 21 set. 2011.
A
Amperímetro 70, 77, 78, 80, 81
Associação de capacitores 129, 131
Associação de indutores 125, 126
Associação dos resistores 87, 89
Associação paralela de dois resistores 108
Associação paralela de resistores de mesmo valor 108
Associação RLC em série 137
C
Campo eletromagnético em espiras 168
Campo magnético 123, 124, 150, 163, 165, 166, 167, 168, 172, 173, 174, 175
Capacitância 80, 129, 131, 132, 133, 134, 156
Capacitância de um capacitor 129
Capacitores 123, 128, 129, 130, 131, 132, 133, 134, 137, 146
Capacitores cerâmicos 133
Capacitores eletrolíticos 133
Capacitores plásticos 133
Ciclo trigonométrico 51
Circuito capacitivo puro 155
Circuito eletrônico 71, 128
Circuito indutivo puro 154
Circuito misto 110, 111
Circuito paralelo 106, 108, 147
Circuito paralelo de corrente contínua 106
Circuito resistivo puro 153
Circuitos corrente alternada 149
Circuitos de corrente contínua 103
Circuito série 103, 105, 141
Circuitos RLC em CA 137
Circuitos RLC em corrente alternada 137
Circuitos série de corrente contínua 103
Coeficiente 41, 42, 88
Comprimento da circunferência 50
Condutores 72, 73, 123, 149, 167, 168
Conversão binário decimal 35
Conversão de base numérica 21, 34
Conversão decimal binário 36
Conversão decimal hexadecimal 37
conversão de um número do sistema binário 35
Converter 21, 23, 24, 33, 34, 36, 50, 67, 74, 154
Corrente alternada 13, 74, 75, 77, 131, 137, 149, 150, 151, 155, 174
Corrente contínua 74, 76, 77, 103, 106, 149
Corrente elétrica 70
Cosseno 52, 53
Coulomb 22, 60, 62, 67, 163
Curto circuito 113, 115, 116, 117
D
Diagrama de fasores 138, 139, 141, 143
Diferença de potencial 68, 69, 89, 92, 93, 94, 104, 106, 107, 110, 129
Divisor de corrente 109
Divisor de tensão 109
Divisores de tensão e corrente 109
E
Eletroimãs 171
Eletromagnetismo 150, 163, 166, 179
Eletrostática 59, 63, 64
Equação 38, 39, 42, 43, 44, 46, 49, 61, 76, 87, 88, 90, 94, 96, 97, 99, 100, 104, 107, 108, 124, 125, 128,
139, 142, 143, 157
Equação linear 38
Equações exponenciais 46
F
Fontes de energia 59, 73
Força eletromotriz 74
Fórmula de Báskara 44
Função cosseno 52, 53
Função de 2º grau 43, 44
Função exponencial 45
Função linear 41, 42
Função logarítmica 46, 47
Função seno 51, 52
Função tangente 53, 54
Funções de 1º grau, 2º grau, exponencial, logarítmica e trigonometricas 41
G
Gráfico 29, 41, 43, 47, 88, 138, 139, 140, 147, 150, 151, 153, 157
Grandezas elétricas 59, 68
I
Impedância 143, 144, 145, 149, 157, 158, 159
Indutância 124, 125, 126, 127, 128, 154
Indutores 123, 125, 179
Instrumentos de medidas 59, 77
Isolantes 72
K
Kirchhoff 87, 91, 92, 93, 94, 95, 97, 98, 99, 101, 104, 106, 107
L
Lei de Coulomb 67
Lei de Kirchhoff 92
Lei de Ohm 75, 79, 87, 88, 105, 107, 138, 156
Leis de Kirchhoff 87, 91, 92, 94, 97, 101
Logaritmo 46, 47
M
Magnetismo 163
Magnetismo e eletromagnetismo 163
Medição da resistência 79
Medição de corrente 77
Medição de tensão 78
Medição por meio de multímetro digital 80
Multímetro 80, 81
Multímetro digital 80
Múltiplos e submúltiplos 21, 32
N
Números decimais 29, 31, 36, 37, 56
Números fracionários 25
O
Ohm 71, 75, 79, 87, 88, 105, 107, 131, 138, 143, 145, 149, 156
Ohmímetro 71, 80
Operação com frações 28
Operações aritméticas com potências de dez 24
Operações com números decimais 31
Osciloscópio 82, 83
P
Potência de base dez 21
Potência e energia elétrica 59, 75
Potência elétrica 75
Prefixos métricos 32
Princípios de eletrostática 63
Propriedades de potenciação 46
Propriedades dos logarítmos 48
R
Reatância capacitiva 131
Reatância indutiva 124, 125, 137, 138, 145, 154, 155, 158
Redução de frações ao mesmo denominador 27
Regra da mão direita 167, 169, 170, 171
Relações trigonométricas 21, 55, 56
Relações trigonométricas de ângulos 56
Representação fasorial 138, 139, 140, 141, 142, 143, 144, 147, 148
Representação gráfica de funções 21, 51
Resistência 71, 72, 73, 104, 107
Resistência elétrica 13, 33, 49, 71, 72, 73, 79, 80, 87, 88, 108
Resistência equivalente 92, 104, 105, 106, 108, 109, 110, 111, 112, 115, 116, 117, 118
Resistência equivalente de associação paralela 107
Resistência específica 72
Resistores em paralelo 90, 91
Resistores em série 89
Ressonância 157, 158, 159
S
Seno 51, 52, 53, 56, 149
Senóide 52
Sistema de numeração binário 35
Sistema de numeração hexadecimal 36
Sistema linear 37, 39
T
Tangente 53, 54, 56, 88
Tensão e corrente alternada 150, 151
Tensão elétrica 68
Teorema da superposição 112, 113
Teorema de Norton 117, 118, 119
Teorema de Pitágoras 51, 55, 143
Teorema de Thévenin 115, 116
Transformadores 75, 78, 79, 149, 163, 173, 175
Trigonometria básica 49
V
Valor eficaz 151
Voltímetro 69, 79, 80, 81
SENAI – DEPARTAMENTO NACIONAL
Unidade de Educação Profissional e Tecnológica – UNIEP
Diana Neri
Coordenação Geral do Desenvolvimento dos Livros
Enrique S. Blanco
Fernando R. G. Schirmbeck
Luciene Gralha da Silva
Maria de Fátima R.de Lemos
Design Educacional
Regina M. Recktenwald
Revisão Ortográfica e Gramatical
Camila J. S. Machado
Rafael Andrade
Ilustrações
Enilda Hack
Normalização
i-Comunicação
Projeto Gráfico
ISBN 978-85-7519-502-4
9 788575 195024