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FACULDADE DE ENGENHARIA
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA HABILITADA EM TELECOMUNICAÇÃO
Juiz de Fora
2017
DOUGLAS REZENDE PAULO
Juiz de Fora
2017
DOUGLAS REZENDE PAULO
USO DA PLATAFORMA ASTERISK PARA GERENCIAMENTO DO SISTEMA DE TELEFO-
NIA/ DOUGLAS REZENDE PAULO. – Juiz de Fora, 2017-
49 p. : il. (algumas color.) ; 30 cm.
Professor
Convidado 1
Professor
Convidado 2
Juiz de Fora
2017
Dedicatória
Dedico este trabalho à minha família, por sua capacidade de acreditar e investir
em mim. Aos meus pais e queridos tios, seus cudiados e dedicação foram o que deram,
em alguns momentos, a esperança para seguir nessa caminhada.
Aos meus amigos, pelas alegrias, tristezas e dores compartilhadas.
E sobre todas essas coisas, dedico a Deus, por mais essa vitória em minha
vida.
Agradecimentos
Este documento tem seu estudo direcionado para uma solução tecnológica de gestão
da telefonia de uma Micro ou pequena empresa. Tal solução tecnológica é baseada em
cima do Asterisk que é uma plataforma telefônica open source que pode executar todas
as funções PABX convencional, como URAs, correio de voz, conferências, transferên-
cias de chamadas, entre outras, junto com as principais tecnologias de comunicação
existente: linhas telefônicas analógicas, linhas telefônicas digitais, GSM e VoIP se
tornando uma completa solução de integração. Além da integração proporcionada
pelo seu uso o Asterisk consegue separar cada segmento entre a origem e destino
de uma ligação e monitorar todo o tráfico de áudio entre eles. Para demonstrar esta
solução baseada no Asterisk será necessário abordar todos os conceitos envolvidos
no processo necessários para sua implementação.
Palavras-chaves: Asterisk, PABX,VoIP
Abstract
Lista de ilustrações
1 Introdução ......................................................................................................... 13
2 Asterisk...............................................................................................................17
2.1 Motivação ...........................................................................................................17
2.2 Características do Asterisk .......................................................................... 18
2.2.1 O que se pode fazer com o Asterisk .............................................................. 18
2.2.2 O que o Asterisk não é ..................................................................................... 22
2.2.3 Trade-Offs .....................................................................................................................22
5 Conclusão ......................................................................................................... 48
Referências ....................................................................................................... 49
13
1 Introdução
No cenário atual da economia muito se tem falado no termo recessão, devido aos
vários acontecimentos que afetaram de forma negativa a economia brasileira. Dessa
forma gestores buscam cortar os gastos, principalmente com internet e telefonia, que
são recursos básicos e essenciais aos processos operacionais, mas que, mal geridos,
podem gerar desperdícios financeiros. Esse retrocesso na economia fez com que seja
colocado em foco a infraestrutura operacional das empresas buscando objetivos como
otimização, eficácia e eficiência dos processos afim de reduzir esses desperdícios
causado pela má gestão.
No setor de telecomunicações, os modelos tradicionais, as empresas usavam
centrais telefônicas independentes PABX (Private Automatic Branch Exchange ), que
tinha como objetivo receber as ligações da rede pública PSTN (Public switched te-
lephone network) e de distribui-las em todos os departamentos da empresa a ela
conectada. Os PABX foram muitos utilizados por empresas na última década para
cortar os altos custos de linha analógicas de operadoras, mas um dos problemas dessa
central telefônica era que ela não era escalável, assim quando a empresa necessitava
mudar a sua infraestrutura era necessário que novos recursos fossem incluídos através
de placas e circuitos a central PABX. Esse procedimento além de ser trabalhoso devido
à complexidade das centrais exigia ainda um alto investimento na compra de novos
hardwares, cabo e mão de obra especializada para implementação e manutenção.
Com a chegada e amadurecimento da internet, o aparecimento de novos dispo-
sitivos, novos processos e formas de comunicação, levou a necessidade de adequar
as antigas centrais telefônicas a nova demanda do mercado na busca de recursos
mais maleáveis e escaláveis. Dessa conjuntura surge o sistema de PABX por software,
onde a comutação deixa de ser por circuitos e passa a ser por pacotes através da
rede de computadores, daí o termo IPBX. Esse progresso na comunicação possibilitou
surgimento de modelos de gestões otimizadas e mais eficientes, que permitem maior
controle do fluxo de ligação, escolhas de melhores rotas, aumento da produtividade e a
principal vantagem a redução de custos. Os IPBX têm os mesmos recursos da central
convencional e ainda conseguem reutilizar a estrutura já existente de telefonia. Além
disso possuem recursos como gravações de ligações, siga-me, conferências, call backs
e secretárias eletrônicas podem ser adicionados ao cenário com muita facilidade.
Capítulo 1. Introdução 14
PABX IPBX
PABX IPBX
•Funcionalidades flexíveis
•Aumento da produtividade
•Integração da empresa
•Escalabilidade
•Segurança
17
2 Asterisk
2.1 Motivação
Para definirmos se o Asterisk é uma boa solução temos que conhecer o que
esse software pode e o que ele não pode fazer e assim analisar seus trade-Offs.
•Truncamento de linha
•Gravação de chamadas
pode ou não fazer, pois o Asterisk fornece o recurso, cabe a nós determinar se ele é
apropriado e útil para emprega-lo em nossa solução proposta de sistema de telefonia.
No Asterisk temos que a manipulação de ramais é bem flexível, mas como o sis-
tema é digital e baseado em VoIP, para poder ter um ramal existem alguns requisitos,
o primeiro é que telefones analógicos comuns irão precisar de um conversor digital
para analógico (DAC- Digital-to-Analog Converter) para poderem funcionar, para isso
existe um equipamento chamado ATA (Adaptador para Telefone Analógico). O ATA é
autenticado no servidor Asterisk através de um usuário, senha e endereço IP criados e
configurados em ambos os lados, e possuem portas para saída analógica que serão
usadas para conectar os aparelhos analógicos. Outro modo para realizar a conexão
de aparelhos analógicos seria através de aquisição de interfaces PCI, PCI Express
ou EBS (External Board Serie), que realizam essa conversão (DAC) ou então o uso
de equipamentos Media Gateways que possuem diversas saídas analógicas. Outro
recurso muito interessante seria a aquisição de IP Fones, esses aparelhos telefônicos
são digitais, não necessitando de um conversor (DAC) para transformação do sinal, pois
o próprio aparelho já faz a autenticação direto ao servidor Asterisk por meio da rede
interna ou externa e muitas empresas também utilizam o recurso de Softphone, que é
um programa que vem com um interface parecida com a de um telefone e é instalado
no computador, necessitando apenas um Headphone conectado ao computador para
poder efetuar e receber chamadas ou instalado em um smartphone.
Além de originar ligação externa o VoIP consegue também receber ligação externa,
graças à possibilidade de se realizar o atrelamento de números telefônicos ao link
VoIP pelas operadoras de serviços. Quando empresas já possuem números fixos em
suas linhas analógicas ou digitais (canais E1), o sistema Asterisk permite a integração
através de placas PCI normal, PCI Express e EBS para esses casos e que comparado
ao custo de integração dessas placas como os PABXs é significativamente menor, além
de existir modelos para chips de celular, fazendo com que as ligações para móveis
saiam por essa interface, reduzindo dessa forma ainda mais o custo da operação. As
principais marcas são a internacional Digium e as nacionais Digivoice e Khomp.
Capítulo 2. Asterisk 22
Agora que discutimos o que podemos fazer com Asterisk, precisamos discutir
o que o Asterisk não é, pois dessa podemos avaliar a importância dessa plataforma,
para determinar se o Asterisk é adequado para a operação.
2.2.3 Trade-Offs
comando. Alguns sistemas PBX oferecem uma interface gráfica de usuário (GUI) para
atualizar as configurações. Outros não permitem que a configuração seja alterada,
exceto pela discagem de códigos nos aparelhos telefônicos. Outros ainda não podem
ser configurados, exceto por técnicos certificados que recebem o software e os cabos
necessários do fabricante do sistema de telefone. Algumas boas ferramentas de código
aberto estão sendo criadas para facilitar o gerenciamento do Asterisk. No entanto,
para obter a capacidade total de personalização do Asterisk, a edição de arquivos de
texto ainda é necessária. Ao avaliar o Asterisk, devemos nos perguntar se estamos
confortáveis em trabalhar com arquivos de configuração de texto para o nosso sistema
de telefonia. Se não quisermos ou não conseguimos fazê-lo, o Asterisk pode não ser a
melhor escolha.
3 Processo de instalação
3.1 Etapas
Ao iniciar um projeto é preciso saber por onde começar, assim teremos uma ideia
mais clara do que está envolvido para alcançar nosso objetivo final. Na implementação,
provavelmente estaremos implantando novos softwares, utilizando equipamentos de
rede, e consequentemente gerando mais tráfego na intranet, com isso, deveremos
considerar a seguinte pergunta: a rede atual do cliente está pronta para receber estes
equipamentos?
Antes de começar, avaliar se a infraestrutura está pronta atualmente é impres-
cindível. Desta maneira, teremos uma melhor ideia do que adquirir, e a ideia referente
ao desempenho que o projeto trará ao cliente, não ferindo as suas expectativas e a
cima de tudo buscando a redução de custos.
Nesta etapa, será feito o levantamento de todo o ambiente do cliente, iden-
tificando o número de pontos que deverão ser interligados, número de usuários da
telefonia, se possui um PABX convencional instalada, tipo de rede usada (ADSL, Frame
Relay, Rádio, Link dedicado, etc.), custo atual da telefonia analisando ligações (fixo
local, fixo longa distância, móvel local e móvel longa distância), qual o tipo de dispositivo
a ser utilizados (telefones IP, ATAs ou softphones) e se a rede atual possui QoS para
priorização do trafego de voz.
Capítulo 3. Processo de instalação 26
equipe técnica nos produtos que estão sendo utilizados, verificar na prática se a solução
está enquadrada nas especificações do projeto, executar testes nos equipamentos
através de várias formas diferentes, tentando extrair a melhor capacidade possível,
pois, dependendo da configuração realizada, um equipamento pode funcionar com
mais eficiência, dar início ao processo de documentação, registrando a solução, pois
problemas futuros podem ser rapidamente solucionados caso tenha um documento
descrevendo a sua resolução e confirmar que todos os equipamentos estão em pleno
funcionamento.
Após a realização de testes em um ambiente piloto, e a verificação de que
tudo está funcionando perfeitamente, é hora de realizar a transição da solução para
ambiente do cliente.
A solução tem de ser de fácil utilização para que operadores, desde os níveis
mais básicos de conhecimento de informática até os de níveis mais altos, possam
utilizar facilmente a solução. Isto evita que muito chamados sejam abertos no suporte
ao usuário.
•Segurança da Rede
•Instalação do VMware
•Instalação do Debian
•Configuração de rede
•Instalação do Asterisk
À esquerda, você pode ver um painel que lista todas as suas máquinas vir-
tuais. Uma linha de botões acima permite que você crie VMs novas ‘’Novo‘’ ou que
configure VMs existentes ‘’Configurações‘’, caso já tenha maquinas virtuais montadas.
O painel à direita exibe as propriedades da máquina virtual atualmente selecionada,
se houver. Novamente, uma vez que ainda não possui máquinas, o painel exibe uma
mensagem de boas-vindas. Para lhe dar uma ideia sobre o que o VirtualBox poderá ter.
Escolhido o S.O basta montar sua virtualização. Para montar sua primeira
máquina virtual clique no botão “Novo” na parte superior da janela do gerenciador do
VirtualBox. Um assistente aparecerá para guiá-lo através da configuração de uma nova
máquina virtual (VM):
Após clicar em continuar, o Linux irá procura pelos pacotes de instalação através
desse espelho de rede escolhido. Escolha as opções de software listadas na imagem
abaixo, pois isso facilitará seu trabalho
Basta agora fazer login como root e inserir a senha configurada no ato da
instalação para iniciar o sistema Debian.
•Extensões
•Prioridades
•Aplicações
•Contextos
Extensão
A extensão executa uma ação quando uma chamada é efetuada.
Capítulo 4. Instalação da plataforma Asterisk 44
Prioridades
Prioridades são passos numerados na execução de cada extensão. Cada pri-
oridade chama uma aplicação especifica. Se os números das prioridades não forem
sequenciais o Asterisk aborta a execução. A partir da versão 1.2 do Asterisk, tornou-se
comum o uso da prioridade “n”, no lugar da associação manual de números.
Aplicações
As aplicações são partes fundamentais do Asterisk, elas tratam o canal
de voz, tocando sons, aceitando dígitos ou encerrando uma chamada. As aplicações
são chamadas com opções que afetam a sua forma de funcionamento.
Contexto
Os contextos definem o escopo e permitem separar diferentes partes do plano
de discagem. Os contextos recebem o seu nome dentro de chaves ([]s). Os contextos
estão ligados diretamente aos canais. Quando uma ligação entra no Asterisk por um
canal ela é processada dentro do contexto deste canal.
Vamos agora editar esses arquivos para o cenário de teste de ligação de um
ramal para outro.
Edite o sip.conf
Edite o extensions.conf :
5 Conclusão
Referências