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 Consequências para o filho

 Tudo que é exagerado não faz bem. Quando uma mãe possui apego exagerado ao
filho o mantém preso a sua vontade e transmite insegurança que, certamente, afetará a
vida adulta dele. Essa criança provavelmente será um adulto fraco, sem vontade própria,
sofrendo as consequências desse apego maternal no futuro. No processo natural da vida
em família chegará o momento dos filhos construírem a própria vida. Quando o filho é
superprotegido ele tenta tardar muito essa situação e quando sai de casa, seja para se
casar ou estudar fora, tem grande dificuldade em alcançar a independência necessária. 1
Tudo isso é muito prejudicial ao filho e aos seus relacionamentos

7 ATITUDES DOS PAIS QUE ESTÃO A PREJUDICAR O


DESENVOLVIMENTO DOS FILHOS

7 atitudes dos pais que estão a prejudicar o desenvolvimento dos filhos

Todos os pais querem, sempre, o melhor para os seus filhos.


Querem que sejam educados e boas pessoas, mas não totós. Que sejam altruístas e
solidários, mas não esbanjadores. Que sejam criativos e de mente aberta, mas não
demais. Que sejam livres e viajados, mas que se mantenham por perto. Que sejam cultos
e informados, mas não prepotentes. Que sejam bem estruturados e que saibam dizer
“não” quando necessário, mas que o façam por eles e não por alguém. Que sejam
influenciadores e não influenciados. Que se distingam mas não sejam diferentes. Que
tenham bom carácter, sentido de humor e que não façam asneiras gratuitas, porque nós
já as sabemos (quase) todas e se não as conseguirmos evitar, então estamos a fazer um
mau trabalho.
Acontece que, muitas vezes, a forma como os educamos, não se coaduna com o
resultado final que esperamos obter. O amor pelos filhos e a necessidade que
temos de os proteger, levam-nos a ter atitudes e comportamentos que irão impedi-
los de ser mais autónomos, mais perseverantes e resilientes.
Dr. Tim Elmore é o fundador da Growing Leaders, uma organização sem fins lucrativos,
que ajuda a desenvolver líderes emergentes sob a filosofia de que, cada criança nasce
com qualidades de liderança.

Elmore, revela que muitos pais tratam as suas crianças e adolescentes com mimos e
comportamentos super-protetores, impedindo o seu crescimento pessoal, o
desenvolvimento da sua autonomia e consequentemente as suas capacidades de
liderança.

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Elmore destaca 7 atitudes dos pais que devem ser evitados para que o seu filho se torne
um líder capaz – quer de empresas ou da sua própria vida:

1. Não deixamos que as crianças corram riscos.


Vivemos num mundo que em cada esquina recebemos alertas de perigo. “A segurança
em primeiro lugar ” reforça o medo de perdermos os nossos filhos, e por isso, faremos de
tudo para protegê-los. Mas isolá-los de riscos saudáveis terá um preço a pagar. Um
estudo realizado por psicólogos Europeus concluiu que, uma criança que não brinca na
rua, não sobe às árvores e não esfola os joelhos, irá desenvolver fobias que se
manifestarão em adultos. As crianças precisam de cair algumas vezes e os adolescentes
precisam de sofrer um desgosto amoroso, para ganharem a maturidade emocional que as
relações duradouras necessitam. Se os pais controlarem os riscos de vida das crianças,
estas provavelmente irão crescer arrogantes e com baixa auto-estima.
2. Socorremos os nossos filhos muito depressa
As crianças de hoje em dia, não desenvolvem as mesmas capacidades de “desenrasque”
que as de há 30 anos atrás, porque os riscos aumentaram e nós tentamos amparar todas
as quedas aos nossos filhos. Quando os socorremos muito depressa estamos a
eliminar quaisquer hipóteses tentarem resolver sozinhos os problemas. Sabem que,
aconteça o que acontecer, tudo irá ficar resolvido…pelos pais. Na realidade isso não é,
nem remotamente, o espelho de como o mundo funciona e, portanto, irá desabilitar as
nossas crianças de se tornem adultos competentes.
3. Elogiamos gratuitamente
O elogio fácil pode fazer com que uma criança se sinta bem no momento, mas é um erro
que a longo prazo terá resultados desastrosos. As crianças vão eventualmente perceber
que os pais são os únicos que os acham fantásticos, e vão começar a duvidar da sua
objetividade. Quando se elogia muito facilmente, e se ignora o mau comportamento, as
crianças aprendem a enganar, mentir e exagerar para evitar a dura realidade, pois não
foram habituados a confrontá-la.
4. Deixamos que a culpa seja um obstáculo à liderança
Os vossos filhos não têm de vos amar a cada minuto das vossas vidas.
Eles vão aprender a lidar com o desapontamento, mas nunca vão deixar de ser
mimados. Diga-lhes “não” agora, porque fará com que lutem pelo que realmente querem e
precisam. O sucesso depende das boas acções, e nunca se deve recompensar um filho
com bens materiais: assim nunca vão dar valor à motivação intrínseca, mas sim à
material. 3
5. Não partilhamos os nossos erros passados.
Os adolescentes saudáveis vão querer abrir as asas e voar, e nós sabemos que têm de
aprender com as suas experiências e com os seus próprios erros. Nós, como adultos,
devemos deixá-los voar mas isso não significa que não os possamos ajudar. Partilhe com
eles os erros relevantes que fez quando era da sua idade (sem tom de lição, nem “eu
avisei”). Essa partilha irá ajuda-los a fazer melhores escolhas. As crianças devem
preparar-se para enfrentar as consequências de suas decisões. Nós não somos a única
influência sobre nossos filhos, por isso devemos tentar ser a melhor influência.
6. Confundimos inteligência, talento e influência, com maturidade
A inteligência é muitas vezes usada como uma unidade de medida da maturidade de uma
criança e, os pais assumem que umacriança inteligente está pronta para o mundo,
quando não é necessariamente verdade. Não há uma idade mágica em que devemos dar
mais liberdade ou responsabilidade às crianças. A regra de ouro é, observar outras
crianças da idade deles, e perceber o que fazem uns e outros . Não apresse nem atrase
a independência dos seus filhos. Crescer tem um tempo próprio. Lembre-se sempre da
idade dos seus filhos antes de se tornar mais permissivo, ou de lhes atribuir determinadas
responsabilidades.
7. Não praticamos o que pregamos
Como pais, é da nossa responsabilidade “moldar” a vida que queremos para os nossos
filhos. Para ajudá-los a construir o (bom) carácter, e a tornarem-se confiáveis e
responsáveis pelas suas palavras e acções, temos de dar o exemplo com atitudes e não
com palavras. Ensine aos seus filhos o significado de ajudar o próximo, a ser voluntário, a
deixar os locais melhor do que os encontrou, a cumprimentar as pessoas no dia a dia, e a
tratar toda a gente como igual.
Os seus filhos estão a observá-lo e a aprender com os seus actos. Ensine-os a ter
escolhas éticas. É a primeira qualidade para virem a ser lideres. Lideres, e FELIZES.
O complexo de Jocasta

Jocasta foi a mãe de Édipo (ler último post sobre o Complexo de Édipo), posteriormente
sua esposa e mãe de suas 4 filhas.
O termo Complexo de Jocasta foi proposto por Raymond de Saussure quase 100 anos
atrás. Ele designa a ligação afetiva deturpada que algumas mães sentem por seus filhos.
Uma forma de amor que pode variar desde a superproteção com características
simbióticas até fixações sexuais em relação ao filho. 4
É mais comum encontrarmos a variação do complexo de Jocasta naquela mãe que
parece que não quer que seu filho cresça – pois significa que ele se afastaria dela. Que
seja sempre “SEU bebê”.
Tudo bem, entendo que quase sempre ao mesmo tempo em que os pais ficam contentes
por verem o desenvolvimento de seus filhos eles podem sentir aquela tristezinha de vê-los
ficando independentes… isso não é sinônimo de complexo de Jocasta. O problema
ocorre quando os pais não enxergam (negação) que os filhos devem ter outros papéis na
vida para que sejam felizes.
É aquela mãe que não aceita nenhuma das namoradas que o filho escolhe… Como se o
filho ainda fosse dependente e não soubesse fazer escolhas. Ela é quem sabe.
É aquela mãe superprotetora que vê o filho já grande cometendo atrocidades e ela ainda
assim o protege… como se ele fosse incapaz de ser responsabilizado.
É a mãe que o superprotege fazendo tudo por esse filho – desde sua comidinha favorita
até se matando para agradá-lo em suas necessidades mais caras e extravagantes. Como
se ele próprio não pudesse trabalhar ou fazer sacrifícios para realizá-la. E o que vem fácil
geralmente não tem valor.
A consequência desse tipo de comportamento é um adulto infantilizado e narcisista que
não consegue assumir compromissos na vida. Espera ser servido. Não tem limites e pode
manipular os outros em seu próprio benefício por considerar-se muito especial. Sim, pois
ele sempre esteve neste lugar, neste pedestal. E a vida real – e os relacionamentos com
as mulheres reais – fica muito difícil de ser levado já que o lugar junto a mãe é muito mais
sedutor.
Vou dar um exemplo que pode facilitar o entendimento do que é o complexo de Jocasta:
Conheço uma senhora que tem 4 filhos adultos (entre 30 e 40 anos) e nenhum deles se
casou. Ninguém prestava para estar com seus filhos. E essa sogra se envolvia tanto nos
relacionamentos de seus filhos que as pretendentes não aguentavam e iam embora. Era
uma eterna briga entre nora e sogra. Dois desses filhos ainda moram com a mãe.
Essa senhora tem um neto de 8 anos – fruto de um relacionamento falido de um de seus
filhos . Esse neto gosta muito da avó que sempre o enche de presentes, guloseimas e
chupeta(!). Presentes caros, guloseimas calóricas e chupeta de bebê. Ele é criado pela
mãe e sempre quer ir na casa da avó. Na casa da mãe as guloseimas são reguladas, a
chupeta já foi tirada – com muito sacrifício – e tem brinquedos sim. As vezes ganha um
mais simples no dia a dia, mas presentes caros são reservados para o natal, aniversário e
dia das crianças. Como deveria ser.
Essa mãe tem dificuldade para lidar com a sogra pois o nível de sedução por parte da
última é muito grande. E é problemático na medida em que as consequências desse 5
comportamento sedutor não estão sendo avaliadas por essa avó. Ela não colabora para
que esse neto se desenvolva para a vida real. E aí ficará muito dificil sobreviver e
relacionar-se com pessoas reais. Sua preocupação é que ele seja seu. É um amor onde
o outro é visto como uma propriedade.
Agora imaginemos uma situação aonde uma mulher consiga se casar com um homem
que seja filho de uma Jocasta dos tempos modernos. Esse homem estará ligado
primeiramente à mãe. Sua esposa não tendo o marido consigo possivelmente fará essa
ligação com os filhos, repetindo a história.
Uma mulher que não tem o marido para si ainda pode ter vida própria e não ver nos filhos
toda a responsabilidade por sua realização.
Quando os pais são felizes e exercem outros papéis (profissional, social, sexual, etc.) os
filhos ganham esses mesmos direitos e a educação não será sinônimo de dívida e
sedução e sim de amor, preparação para a vida e apoio.
É a velha e sábia história que diz que os filhos devem ser criados para o mundo

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