2° texto base

Nee 2:12-13 Então, à noite me levantei, e uns poucos homens, comigo; não
declarei a ninguém o que o meu Deus me pusera no coração para eu fazer em
Jerusalém. Não havia comigo animal algum, senão o que eu montava. 13 De
noite, saí pela Porta do Vale, para o lado da Fonte do Dragão e para a Porta do
Monturo e contemplei os muros de Jerusalém, que estavam assolados, cujas
portas tinham sido consumidas pelo fogo.
O povo havia pecado e transgredido os mandamentos do senhor, se voltaram a
outros deuses, e faziam sacrifícios em troca de favores, consequentemente
eles zombaram dos mensageiros de Deus, desprezaram as palavras dele e
expuseram ao ridículo os seus profetas, até que a ira do Senhor se levantou
contra o seu povo, e já não houve remédio. O Senhor enviou contra eles o rei
babilônio que, no santuário, matou os seus jovens à espada. Não poupou nem
rapazes, nem moças, nem adultos, nem velhos. Deus entregou todos eles
nas mãos de Nabucodonosor; este levou para a Babilônia todos os
utensílios do templo de Deus, tanto os pequenos como os grandes, com
os tesouros do templo do Senhor, os do rei e os de seus oficiais. Os
babilônios incendiaram o templo de Deus e derrubaram o muro de
Jerusalém; queimaram todos os palácios e destruíram todos os
utensílios de valor que havia neles.
Aplicação espiritual: o muro significa a proteção divina sobre o povo e limite
territorial, o muro da oração, santificação e da intimidade com Deus tem que
ser levantado diariamente e estaremos de posse do limite daquilo que o senhor
nos deu(família ,ministério ,saúde ,área financeira ) pois se deixamos de orar,
santificar e ter intimidade com Deus ,ficaremos sem proteção e os muros caem
resultando em uma crise espiritual ou seja os inimigos vão invadir os territórios
e nos atacaremos e destruiremos ( o que temos de precioso)
Neemias era chamado copeiro do rei ,cargo de confiança que envolvia a tarefa
de provar o vinho antes do rei beber para garantir o seu não-envenamento,
usufruía da posição próxima do rei , o que garantia falar com ele quando
precisava, como resultado de seu relacionamento com Artaxerxes (ficou triste
em saber da situação de Jerusalém e o rei percebeu em seu semblante e
perguntou o que estava acontecendo’),Neemias tornou um instrumento em prol
da reconstrução dos muros de Jerusalém e da reforma civil no período pós-
exílio..
1. A Porta do Monturo (Ne 2.13; 3.14).
Função: Servia para escoação do esgoto e lixo da cidade, que seria queimado
no vale de Hinom;

Reconstrutores: Malquias, filho de Recabe, maioral do distrit de Bete-Haquerém;

Significado: Representa a purificação do homem, a limpeza dos corações, a

escoação do lixo espiritual que serve apenas para interromper a comunhão com
Deus. Aquele que está em Cristo, nova criatura é, portanto não tem espaço para
a reciclagem, pois tudo se torna novo (II Co 5:17).

a) O vale de Hinom:
O lixo da cidade, os corpos de pessoas consideradas indignas de serem
sepultadas e dos animais mortos eram depositados neste vale, para depois
serem incinerados. Este foi o lugar onde ofereceram sacrifícios infantis ao deus
Moloque (II Rs 16:3; 21.6; II Cr 28:3; 33:6).

·Introdução:
"A Fonte ou Poço do Dragão" era assim chamado por causa da representação
de um dragão na parte superior da fonte. O dragão era uma imagem
provavelmente feita de madeira, pedra ou bronze, e pela boca da imagem do
dragão fluía a água do poço.
A localização desta fonte era no VALE DE HINOM: Um vale a sul de Jerusalém
mencionado como fronteira entre Judá e Benjamim no período dos juizes (Js
15:8; Js 18:16), deixando esta cidade completamente no território de Benjamim
(cf. Jr 6:1). É também chamado "vale do filho de Hinom" (Js 18:16); "vale dos
filhos de Hinom" (2Rs 23:10) (Geena é a transliteração comum para o
português de um termo de origem grega: "géenna". Por sua vez, géenna
origina-se do termo hebraico Geh Hinnóm (‫ ִהנֹּם‬-‫ )גֵיאבֶ ן‬que significa literalmente
"Vale de Hinom", e que veio a tornar-se um depósito fora de Jerusalém onde o
lixo era incinerado). O local do Vale é identificado com Wâdi er-Rabâbeh, cerca
Jerusalém a oeste e a sul. Foi neste vale que os israelitas sacrificaram os seus
filhos a Moloque nos dias de Manassés (2Rs 16:3; 2Rs 21:6; 2Cr 28:3; 2Cr
33:6).
·O deus adorado nesta fonte era Hinom.

1.Hinom era um deus cananeu da "Lamentação". O rei Jeú requisitou o templo

de Baal para ser destruído, e o lugar a ser convertido no vale para receber o
lixo da cidade, os cadáveres dos homicidas e ladrões.
2.O profeta Jeremias predisse que o vale se tornaria conhecido por "vale da
matança" (Jr 7:31-34; Jr 19:2, 6; Jr 32:35). O rei Josias profanou o local,
queimando os ossos dos sacerdotes de Baal no altar pagão, tal como fizera em
Betel (2Rs 23:10 aquele lugar agora era um símbolo de repugnância, castigo e
vergonha).
John L. McKenzie, no seu Dicionário da Bíblia (1965), diz: "Por causa deste
santuário ritualístico para sacrifícios humanos, este vale é mencionado no livro
de Jeremias. O profeta amaldiçoou o lugar e predisse que se tornaria um lugar
de morte e de corrupção (7:32; 19:6), em Isaías 66:24, como local em que os
cadáveres de rebeldes contra Yahweh devem jazer".

·DA FONTE DO DRAGÃO.

·Não jorra alegria.

·Não jorra louvor.

·Não jorra suprimentos.

·Não jorra graça.

A fonte do dragão jorra:

Prostituição: no contexto Bíblico, não é apenas o sexo em troca de

dinheiro ou bens; corromper-se também seria uma forma de prostituição
moral.
- Impureza: Tudo o que tira da pessoa o estado de pureza espiritual, seja
pensamentos, sentimentos, atitudes, etc..
- Lascívia: é a maneira de ser de pessoas desregradas. É como se as
pessoas perdessem a vergonha a respeito do pecado.
- Idolatria: Culto prestado a ídolos – sejam eles estátuas ou pessoas que
passam a ser cultuadas, e não só isso, mas qualquer coisa ou pessoa
que ocupa o primeiro lugar em sua vida, que deveria ser exclusivo de
Deus (leia Êxodo 20.1-7).
- Feitiçaria: recorrer a práticas de rituais que contrariam a Palavra de
Deus e que visam a obtenção de resultados ou favores.
- Inimizade: É ter total aversão a uma ou mais pessoas.
- Porfia: Discussão não no sentido de chegar a um objetivo, mas no de
contenda, polêmicas.
- Ciúmes: é um sentimento de posse da outra pessoa, obsessão.
- Ira: A própria Bíblia fala “irai-vos e não pequeis”, porque o pecado
acontece quando a raiva não é resolvida e se transforma em um desejo
de vingança.
- Discórdias, dissensões e facções: observem como um vai atraindo o
outro. O que começa por uma simples desarmonia ou desentendimento
(discórdia) pode evoluir para uma divergência de opiniões (dissensão),
até finalmente chegar a uma separação do grupo ou pessoa discordante
(facção). E para isso o próprio Senhor Jesus alertou que um reino
dividido contra si mesmo não subsiste (leia Marcos 3.24).
- Inveja: sentir pesar pela felicidade do outro e querer possuir o que o
outro tem (tirar dessa pessoa).
- Bebedices (vício da embriaguez) e glutonarias (comer sem nenhum
controle): demonstram a falta de equilíbrio. E se a pessoa não o tem em
coisas tão simples sobre si mesma, o terá em outras que afetam os
demais?
(ego, sistema mudano)
Depois de três dias em Jerusalém, Neemias foi dirigido pelo Senhor a apanhar
"uns poucos homens" e percorrer as ruínas da cidade, na intenção de fazer um
levantamento minucioso de tudo o que estava destruído. Observe que ele saiu
de noite – isto para não despertar suspeitas aos inimigos de Israel,
inspecionando as portas, os muros, a aqueduto do rei, etc. Em sua inspeção,
Neemias se deteve em algo impressionante, ou seja, numa fonte, a fonte do
dragão.
Os israelitas bebiam de uma cisterna imunda, se não morressem de fome [ Dt.
28: 49-57; Lm. 2: 20. Flavio Josefo registra o caso de muitas mães comerrem
seus proprios filhos devido à terrível fome que teve em Jerusalém, tanto do
cerco de Nabucodonossor quando na destruição de jerusalém por Tito no ano
70 d. C. (Guerra dos judeus, vi. 3. 4)]., com certeza os israelitas morreriam
infetado pela imundície da àgua. [Levitico 11:36].
O Salmo 46:4, diz: Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o
santuário das moradas do Altíssimo. Aqui a ênfase é posta nos recursos
internos, especialmente na segurança que assegura a serenidade do povo de
Deus, embora os poderes exteriores ranjam e ameacem, Deus é uma fonte
perene de segurança e providencia.
Spurgeon: Há quatro maneiras pelas qual o curso deste rio alegra os cidadãos.
A primeira se refere à perspectiva. A segunda diz respeito ao trânsito. A
terceira é com respeito à fertilidade. A quarta é concernente ao abastecimento.

A fonte dessa força íntima é pintada como uma corrente de quieto

contentamento (Sl 23.2; Is 33.21; Is 58.11), como o rio do Paraíso (Gn 2.10).
Isso poderá ser uma alusão ao aqueduto de Ezequias mediante o qual a cidade
era suprida de água (2Rs 20.20), porém, o conceito de uma infalível fonte de
água viva, que transmite saúde e frescor a todos ao seu redor, é comum em
muitas Escrituras [ Ez 47.1-10; Ap 22.1-2; Jo 4.14].
Quando o salmista diz: "Todas as minhas fontes são em ti" (Sl 87.7), a alusão à
ajuda do Senhor é ressaltada e tornar-se evidente desde antemanhã (v. 5), isto
é, de madrugada. Na intertextualidade biblica tal referencia pode ser um eco de
Is 37.36.
Lembremo-nos que Neemias vem pela madrugada inspecionar a condição do
povo. Há uma necessidade gritante dos líderes conhecerem onde e quando foi
que começou o processo de contaminação e destruição de seu povo, quais
foram as causas que contribuíram para lançar cada vez mais ao fundo nas
águas do pecado, no porão do fundo do poço, não ignorando ainda, que por
detrás de toda situação caótica está Satanás com sua influência maligna e
nefasta. Mas o Senhor destruirá toda fonte, fluidez e minadouro de
iniquidade e apostasia [Jr 19:6-9].
Será que temos entendimento espiritual para vermos que o maligno trabalha
continuamente, escancarando a fonte do Dragão [as concupiscências da
carne,(obra da carne) dos olhos e a soberba da vida]? Percebemos que
o caminho para a fonte do dragão é sempre livre (sem nenhum obstáculo), mas
que conduz a ruína?
Em provérbios 25:26, diz: 26 Como fonte turvada, e manancial poluído, assim é
o justo que cede diante do ímpio.Israel deveria ser uma fonte de água viva para
s nações sedentas de Deus; os justos deveriam ser uma fonte de água que
salta para vida eterna (Jo 4: 14). Mas quando Israel deixou a Lei do Senhor, de
se manterem firmes, retos e verdadeiros diante dos incrédulos e dos
adversários de Deus, Israel se transformou numa fonte pisoteada de água turva
e imunda. Ninguém se sente atraído a beber dessa fonte, e quem o faz não
sacia sua sede.
Que tipo de Fonte nós somos ou de que tipo de Fonte nós estamos
bebendo?

·DA FONTE DE DEUS.

1.Jorra Contentamento: Sl 87:7 todas as minhas fontes estão em ti.
2.Jorra Salvação: Is 12:3 E vós com alegria tirareis águas das fontes da
salvação.
3.Jorra Águas Vivas; Jr 17:13 Ó SENHOR, esperança de Israel, todos aqueles
que te deixam serão envergonhados; os que se apartam de mim serão escritos
sobre a terra; porque abandonam o SENHOR, a fonte das águas vivas.
4.Jorra Plenitude e Eternidade: Ap 7:17 Porque o Cordeiro que está no meio do
trono os apascentará, e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida;
e Deus limpará de seus olhos toda a lágrima.
5.jorra os frutos do espirito:

Tendo a promessa da presença de Deus para apoiar-nos em todo momento (Is.

51: 12; Mt. 28: 20), devemos lembrar que no Deus Triúno encontramos todos
os recursos necessários para a satisfação da nossa alma.

·Deus, o Pai, é manancial, a fonte de águas vivas (Jr 2:13).

·Deus, o Filho, é manancial, fonte da salvação: (Zc 13:1-3).

·Deus, o Espírito, é manancial, fonte da providencia (Jo 4:14;7:38).