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MICROECONOMIA II
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EXAME 2ª ÉPOCA 19 DE JULHO DE 2004
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Duração: 2 horas
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Resolução
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Nome
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Nº informático 9999999 Turma Professor(a)
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Grupo I
[7 valores]
Preencha o cabeçalho e, para cada uma das alíneas, assinale assim 4, no verso desta folha, a única opção
correcta.
Cotação [c; -e]: opção correcta [+c valores]; opção errada [-e valores].
Se não assinalar nenhuma opção, ou se assinalar mais do que uma, ser-lhe-á atribuída a cotação de zero valores.
Grupo II
[7 valores]
Analise cuidadosamente o
gráfico onde a linha curva é a K
isoquanta para o volume de x 03
K=
produção x0, cuja expressão se 27L2
apresenta, e a linha CTx = x 0
descendente é uma recta de
isocusto. Responda, então, ao 12
questionário, explicitando e A
justificando todos os
raciocínios.
(K ≡ quantidade de factor
O CTx = x 0
capital; L ≡ quantidade de L
factor trabalho) 3
Grupo III
[6 valores]
No curto prazo, vendendo o seu produto ao preço de 35,5 u.m. em condições de concorrência
perfeita, certo empresário pode facilmente apurar o lucro total correspondente a um dado volume de
produção, x, usando a expressão 16x2 – 2x3 – 22,5x – 99.
1. Determine e decomponha o custo total presentemente suportado pelo empresário. Justifique
todos os cálculos que efectuar.
2. Nas condições actuais, deverá este empresário produzir, ou seria preferível não o fazer?
Porquê?
3. Em quantas unidades difere a actual produtividade média dos seus trabalhadores (a quem
paga um salário de 68,9 u.m.) da máxima possível, no curto prazo.
4. Caracterize, num gráfico apropriado, a actual situação do empresário, nele representando: a)
o nível de produção óptimo; b) a área correspondente ao lucro total realizado; c) o mínimo
de exploração; d) a curva da procura da produção da empresa.
v.s.f.f.
1. No óptimo de exploração,
[1,2; -0,4]
4 o custo da produção de diferentes bens numa empresa excede a soma dos custos da
produção de cada um deles separadamente em outras tantas empresas.
o custo da produção de diferentes bens numa empresa é inferior à soma dos custos da
produção de cada um deles separadamente em outras tantas empresas.
a elasticidade custo do produto é superior a um.
a elasticidade custo do produto é inferior a um.
crescentes.
4 constantes.
decrescentes.
6. À medida que vão entrando mais empresas num sector em concorrência monopolística, o lucro
obtido pelas empresas já instaladas vai
[0,9; -0,3]
4 diminuindo, assim como o seu grau de poder de mercado, o preço do seu produto e a
quantidade que têm interesse em vender.
diminuindo, mas, em compensação, o seu grau de poder de mercado aumenta.
diminuindo, mas, em compensação, aumenta a quantidade oferecida por cada uma delas.
aumentando, graças ao abaixamento do preço do seu produto.
7. Sem o pressuposto da “lei dos rendimentos decrescentes” não haveria nível de produção óptimo
para um produtor em concorrência perfeita, pois não se verificaria para nenhum volume de
produção a condição
[1,2; -0,4]
dCMg
4 > 0.
dx
dCMg
< 0.
dx
CMg = RMg.
CMg = pE.
Grupo II
x 03
1. Expressão da isoquanta para x = x0: K =
27L2
x3
Expressão genérica das isoquantas: K =
27L2
1 1 2
∴ Função de produção: x 3 = 27KL2 = 33 KL2 ⇔ x = 33 KL2 ( ) 3 ⇔ x = 3K 3 L3
Dado tratar-se de uma função de produção de Cobb-Douglas e sabendo-se que neste tipo de
função de produção a elasticidade produto de cada factor coincide com o respectivo
expoente, tem-se: εK = 1/3; εL = 2/3.
3. Linha OA – curva de expansão de longo prazo: lugar geométrico das combinações óptimas
de factores para cada volume de produção, dados os respectivos preços, i.e., lugar
geométrico dos pontos de tangência das linhas de iscocusto com as isoquantas (a inclinação
pL
das isocusto, - , é igual à inclinação das isoquantas, - TMSTKL)
pK
∂x 1
−
1
PMg L p L p 2K L 3
3
3 K 1 1
TMSTKL = = ⇔ ∂L = L ⇔ = ⇔ = ⇔K= L
PMg K p K ∂x p K −
2 2
12 L 8 8
K 3 L3
∂K
4.
1 2
1 2 K
x = 3K L
3 3
24 = 3K L L = 16
3 3 512 x0 = 24
K=
1 1 L2
K= L K = L K = 2
8 8 6
A
2
O
16 24 L
5.
CT = p L L + p K K
2 1
1
2
2 CTLP = 3 x + 12 x
1 2
1
x = 3 L L3 3
L = x 3 12
x = 3K L
3 3
3
8 CTLP = 3x
1
K= L 1 K = 1 x CTLP 3x
8 K= L 12 CM LP = = =3
8 x x
dCTLP
CMg LP = =3
dx
6.
1
EE =
EC
CMg LP 3
EC = = =1
CM LP 3
EE = 1
Sendo o rácio das economias de escala, EE, igual à unidade, conclui-se que não se
verificam economias nem deseconomias de escala.
7.
1 2
No curto prazo, tem-se x = 3K 0 3 L3 , pelo que para K0 = 3, vem:
1 2 CT = p L L + p K K
x = 3 ( 3) 3 L3 CT = 3L + 12KCP 0
3 4 2
x =3 L 3
x
= 3 + 12 3
2
L2 =
x3
CTCP ( )
34 9
3
3
x2 x2 x3
L= CTCP = + 36 = + 36
9 3 3
Grupo III
1.
dLT 2
LMg = dx = 32x - 6x - 22, 5 = 0 x = 0,8(3) ∨ x = 4,5
8
dLT 2 x>
= 32 − 12x < 0 3
d2 x
∴ nível de produção óptimo: x = 4,5 u.f.
LT = RT – CT
CTx = 4,5 = CVTx = 4,5 + CFT = [2(4,5)3 – 16(4,5)2 + 58(4,5)] + 99 = 119,25 + 99 = 218,25
2. LTx = 4,5 = RTx = 4,5 - CTx = 4,5 = 35,5(4,5) – 218,25 = 159,75 – 218,25 = -58,5 u.m.
LTx = 0 = RTx = 0 - CTx = 0 = 35,5(0) – 99 = -99
pL
PM L =
CVM
pL 68,9
máxPM L = = = 2, 65
CVM x=4 26
CVM x=4,5 = 2(4,5) 2 − 16(4,5) + 58 = 26,5
pL 68,9
PM L = Lactual = = = 2, 6
CVM x=4,5 26,5
∆PM L = máxPM L − PM L = Lactual = 2, 65 − 2, 6 = 0, 05 u.f .
4.
u.m. CMg
CTM
58 CVM
48,5
LTx=4,5 = -58,5 D (≡ RM=RMg)
p = 35,5
26
CTx=4,5
218, 25
CTM x=4,5 = = = 48, 5
4,5 4,5
99
CTM = 2x 2 - 16x + 58 +
x
dCTM 99
= 4x − 16 − 2
dx x
dCTM 99
dx = 4x − 16 − x 2 = −2, (8) < 0 ∴ para x=4,5 o CTM está na fase descendente.
x = 4,5