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Faculdade de Medicina
Monitoria de Fisiologia 2014
Monitor: Pedro Vinícius Brito Alves
( V ) A pressão parcial de um gás é determinada apenas pela sua porção dissolvida no plasma.
Os gases são transportados no corpo ligados a proteínas carreadoras ( a hemoglobina é um
exemplo) ou dissolvidos no plasma. A pressão parcial de um gás no plasma corresponde apenas
a sua porção dissolvida no plasma e só aumenta a partir do momento que os sitios das
proteinas carreadoras são saturas. É a partir dela que se formam os gradientes de pressão
.
( F ) O monoxido de carbono tem seu transporte no sangue limitado pela perfusão.
Como o monoxido de carbono tem baixa permeabilidade na membrana alveolo capilar, o seu
transporte vai ser limitado pela difusão. Durante o tempo que o sangue permanece no capilar,
o quantidade de CO que consegue se difundir, vai ser ligar rapidamente a Hb, saturando-a, e
então ficar dissolvido no plasma, aumentando a pressão parcial. No entanto, é mais dificil de
isso acontecer, pois a dificuldade encontrada pelo gás na membrana alveolo capilar, não deixa
que a Hb se sature por completo e ele comece a dissipar o gradiente de difusão por estar se
dissolvendo no plasma.
( F ) Gases insolúveis, como NO, tem seu transporte no sangue limitado pela difusão.
O óxido nítrico possui bom permabilidade na membrana alvéolo-capilar, mas durante o tempo
que o sangue capilar permanece nos álveolos, dificilmente conseguirá se ligar à Hb, saturá-la,
pra depois se dissolver no plasma, foi esta possui baixa afinididade pela hemoglobina. Então, o
pouco de NO que entra no sangue, já se dissolve no plasma e exerce pressão parcial, dissipando
o gradiente de pressão que impulsionaria mais gás a entrar. Para que haja mais transporte de
gases, não seria necessário mais tempo do sangue no capilar pulmonar, seria necessário mais
sangue mesmo, por isso é limitado pela perfusão
2. Ao sair do leito capilar da pequena circulação, o sangue que chega ao coração esquerdo
possui PaO2 de 104mmHg, no entanto, sai deste com PaO2 de 95mmg.
a) EXPLIQUE esse fenômeno.
( F ) Em um paciente com anemia grave, espera-se encontrar uma PO2 arterial baixa,
justificando a hipóxia hipóxica instalada nesse paciente
Um paciente que possui anemia tem seus níveis de PO2 diminuídos pois ele não possui células
vermelhas, e por consequencia hemoglobina. Assim, ele ainda vai conseguir manter a pressão
parcial de O2 no seu sangue, pois este se dá somente pelo porção de gás dissolvida no plasma.
O que ele terá diminuído é a CONTEÚDO DE O2 NO SANGUE. ( Lembram que a presença da
hemoglobina no sangue garante um transporte até 70x maior de O2?). Um bom grau de
hipóxia de instala também, no entanto, é uma HIPOXIA ANÊMICA. A hipóxia hipóxica ocorre
em distúrbios ventilatórios (e.g. DPOC). Além dessas, existe a hipóxia circulatória, causada por
choque ou obstruções vasculares e a hipóxia e a hipóxia histotóxica, que é causada pelo
cianeto.
4. A curva de dissociação do O2-Hb possui certas peculiaridades e se modifica de acordo com o
momento metabólico do paciente. Sendo assim:
d) EXPLIQUE uma possível ação renal causada pelo desvio da curva para a DIREITA.
b) O formato em S dessa curva possui dois benefícios, melhores visualizados na sua porção
superior e na sua porção inferior. Na porção superior, uma brusca variação da PaO2, a exemplo
de um paciente normal que consegue manter uma PaO2 de 100mmHg e outro com DPOC, que
só consegue manter a 80mmHg, não altera muito a saturação da hemoglobina. De 100 pra 80 (
P de 20mmHg) , a saturação da hemoglobina varia 3%, o que garante um aporte adequado
para os tecidos ainda.
A porção inferior do gráfico mostra que um tecido com alto metabolismo tende a ter sua
pressão de O2 diminuída (e.g. um músculo trabalhando possui uma PO2 de 20mmHg ou
menos), o que aumenta o gradiente de pressão do O2 no tecido periférico e também diminui a
afinidade da hemoglobina pelo O2, aumentando o aporte de O2 para o tecido ( 1. O musculo
com uma PO2 de 10mmHg tem um gradiente de 30 com a PaO2 de 40mmHg. 2. Um músculo
que trabalho a ponto de reduzir sua PO2 pra 10mmHg, tá liberando muito ácido, CO2, 2,3 DFG
e aumentando muito sua temperatura, o que diminui a afinidade da hemoglobina pelo O2,
garantindo um melhor aporte de O2 para o tecido – A Hb prende menos o O2, logo, libera mais
pros tecidos.)
c) Tomando como exemplo o músculo novamente, caso ele esteja em um estado mais
funcionante, tenderá a liberar mais CO2, mais ácido láctico, aumentar sua temperatura e,
devido ao sinal hipoxemico e aumento da temperatura, inicitar a liberação de 2,3 DFG. Isso faz
com que a hemoglobina diminua sua afinidade pelo O2 e a liberação ocorra de forma mais
fácil. A curva então será desviada para a DIREITA, dessa forma, uma maior pressão de O2 é
necessária para saturar a hemoglobina, pois esta está em um estado de liberação para os
tecidos periféricos que necessitam de O2. De maneira análoga, enquanto dormimos, nossos
músculos estão com um metabolismo muito menor, assim produzem menos ácido láctico,
menos CO2, tem uma temporatura menor e pouca estimulam a produção de 2,3 DFG. Nesse
contexto, não ha necessidade de liberar mais O2 pro tecido, assim a afinidade da Hb pelo O2
aumenta e este permanece trancado na Hb. Isso é visto com um desvio da curva para a
esquerda. Ou seja, em pressões menores de PaO2, pode-se saturar a Hb de forma eficiente,
pois ela está em um estado de retenção de O2.
d) Caso o estímulo hipoxemico se prolongo no corpo, o rim pode sinalizar isso como uma
hipoxica anêmica. Ou seja, está faltando célula vermelha o suficiente para carrear o oxigênio
que chega aos pulmões. Assim, ele libera um hormônio chamado eritropoetina, que age na
medula óssea estimulando a produção da série vermelha dos elementos sanguíneos.