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Filosofia da Ciência
Pseudociência
Psicanálise, uma
pseudociência escondida à
vista de todos
Por Douglas Rodrigues Aguiar de Oliveira -
jan 8, 2015
21
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Crédito da Imagem: Sigmund Freud Archives.
Veja aqui a parte dois do artigo sobre a psicanálise com foco na
epistemologia.
Isso é algo que sabemos mais ou menos e que ficou bem claro na
entrevista com o astrólogo Hugo Bonito, neste blog.
Freud e Cocaína
Por Han Israëls. Historiador da psicologia. Autor de “O caso de Freud.
Histeria e Cocaína”.
Os Pacientes Imaginários
Uma das razões do tempo que seria necessário para obter-se uma ideia
mais precisa da eficácia da análise realizada por Freud é que a verdadeira
identidade de seus pacientes não era conhecida. Protegidos por sigilo
médico, Freud poderia, então, dar-se ao luxo de escrever qualquer coisa,
e apenas gradualmente, trilhou-se a caminho da verdade. Com isso, os
historiadores foram capazes de identificar as pessoas que estavam
escondidos por trás dos nomes “coloridos” de “Elisabeth Von R.”, o
“Homem dos Lobos” ou “Pequeno Hans”. (…) O saldo não é convincente.
Senhorita Anna O.: Sabemos que Bertha Pappenheim não foi curada de
nenhum sintoma histérico pela “cura pela fala” de Breuer, contrariando as
afirmações de Freud. Compreende-se, nessas circunstâncias, que ela
estava mais cética em relação à psicanálise: De acordo com o testemunho
de Dora Edinger, “Bertha Pappenheum nunca falou desse período de sua
vida e se opôs veementemente a qualquer sugestão de um tratamento
psicanalítico para pessoas que tinham a seu cargo, para a surpresa
dos que trabalhavam com ela.”
Cecilia M.: Seu verdadeiro nome era Anna von Lieben, nascida baronesa
de Tedesco. Este paciente foi muito importante e Freud chamava-a de
“Mestre” (Lehrmeisterin). Ela sofria também de múltiplos sintomas e
excentricidades. Foi também viciada em morfina. De acordo com Peter J.
Swales, que foi o primeiro a identificá-la publicamente, seu tratamento
com Freud, que durou entre 1887 a 1893, não produziu nenhuma melhoria
em seu estado. A filha dela, mais tarde, disse a Kurt Eissler – em
entrevista – que a sua família detestava cordialmente Freud (“todos nós
o odiávamos”) e que o mesmo paciente pouco se interessava pela “cura
pela fala”, mas adorava doses de morfina que seu doutor lhe administrava
com liberdade: “A única coisa que esperava dele era a morfina”.
(…) Freud permitiu muitas vezes mudar suas teorias quando se percebia
que estavam invalidadas pelos fatos (Clark Glymour, Adolf Grünbaum),
porém ainda se confunde o rigor falseacionista com o oportunismo teórico.
Nenhum “fato” era suscetível a refutar as teorias de Freud, pois ele as
adaptava com as acusações (objeções) que eram feitas.
[Nota 01: obviamente que esta última alegação não está correta
em relação a todos os países. Na Argentina, por exemplo, os
psicanalistas têm de ser psicólogos. A Facultad de Psicología de la
Universidad Nacional concentra quase que exclusivamente a
psicanálise, o que levou ao epistemólogo Mario Bunge chamá-la
de “Facultad de Ciencias Ocultas“.]
As Mentiras de Freud
Sigmund Freud pode ter sido um grande homem, mas não era, por isso,
um homem honorável. Grande pela imaginação e a eloquência, desonrou-
se ao dirigir um movimento dogmático num interesse do qual nunca
deixou de perjurar. É possível que tenha sido ferido, alguma vez, pela sua
tendência a renegar dos seus ideais.
A Psicanálise Cura?
Vítima da Análise
Sete anos limpados numa sessão. Sentia-me aliviada, leve: eu não estava
louca, eu não era a única em sentir essas terríveis crises de angustia, eu
poderia me livrar delas. E, agora, me sentia apoiada. (…) Em 18 meses,
fiz progressos que não imaginava que fossem possíveis. Então, existiam
outras terapias além da psicanálise! Enfoques sem um Gran Mestre
todopoderoso nem discípulos fanáticos. Para mim, a solução veio da TCC.
Para outros, vai significar uma outra forma de tratamento. Hoje, o
importante já não é fazer do paciente uma vítima, um ser passivo ao que
se deixa sem acabar, num sintoma que seria “somente” a parte visível
do iceberg… que cada pessoa que sofra possa ser aliviada prioritariamente
de suas perturbações e sintomas por médicos e psicólogos que dialogam
e que tratam. Cada doente, mesmo no terreno da saúde mental, tem
direito a um diagnóstico, a uma explicação do enfoque proposto
pela terapeuta. O fim de um tratamento deveria ser o alívio do
sofrimento e a autonomia do indivíduo numa “aliança terapêutica” e
humana. É uma questão de saúde pública.
O erotismo anal é uma ideia que volta inúmeras vezes nos escritos dos
sucessores de Freud. Isso alude evidentemente à prática da sodomia. Mas
não é ridículo vincular o fenômeno da homossexualidade a uma simples
prática sexual (que por outro lado não concerne a todos os homossexuais,
nem é praticada por todos eles)? Seguindo a mesma lógica, pode-se
dizer que as mulheres que praticam a felação têm uma fixação com
o erotismo oral!
(…) Freud estava impregnado das concepções do seu tempo, uma época
na qual se considerava às mulheres como inferiores, aos homossexuais
como perversos e às crianças como a seres aos quais somente uma sólida
educação podia conduzir pelo caminho correto.Era a sua, apesar de
tudo, uma luz liberal num oceano de obscurantismo? Podemos
duvidá-lo se consideramos que na sua época vivia Havelock Ellis
(conhecido, por outro lado, por Freud, que o cita algumas vezes). (…) Ellis
estimava que a homossexualidade podia ser considerada como uma
simples variação estatística, ideia totalmente escandalosa para a sua
época. Freud, muito mais conformista, a classificava entre as
perversões.
Fonte
Ezequiel Del Bianco. El Psicoanálisis, una Pseudociencia Escondida a
la Vista de Todos. Alerta Pseudociencias. 6 de maio de 2010.
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Pseudociência
Psicanálise
Sigmund Freud
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