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Parte I.
Gostaria de dizer ainda com as minhas palavras que a Etnomatemática nos chama a atenção
de que temos que ensinar matemática de forma diferente para cada sociedade de acordo com
a realidade sócio-cultural de cada uma.
Parte III.
Para exemplificar o que foi dito anteriormente gostaria de dizer que penso ser bastante claro,
para nós professores de matemática, que não podemos ensinar e nem dar a mesma aula de
matemática para as tribos da Amazônia, para as classes de elite do Rio de Janeiro ou para os
meninos de rua ou favelados do mesmo.
Abraços.
Depois de realizar outra breve pesquisa na Internet sobre o significado de matemática Crítica,
gostaria de compartilhar a seguinte contribuição.
Parte I.
Parte II.
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Projecto LEARN
Educação Matemática Crítica
Parte III.
. Como evitar preconceitos nos processos analisados pela educação matemática
que sejam nefastos para os grupos de oprimidos como trabalhadores, negros, ‘indíos’ e
mulheres? Ou seja, traz também à discussão questões relacionadas com a democracia e
com a justiça social.
Educação Matemática Crítica preocupa-se como é que a matemática influência
os nossos ambientes culturais, tecnológicos e políticos, e as funções que
a competência matemática pode satisfazer.
Educação Matemática Crítica não significa voltar as costas à matemática, mas
iluminar como é que as técnicas matemáticas e modos de pensar podem operar em
contextos sociais e políticos.
A EMC envolve o conhecimento e a percepção sobre a sociedade em que
vivemos e que nos forma como sujeitos.
Parte IV.
. Envolve o conhecimento de que como sujeito de uma sociedade capitalista
somos agentes da sua perpetuação nas mais ínfimas actividades em que nos envolvemos
no dia a dia. Torna necessária uma crítica constante ao nosso papel como educadores
matemáticos, que tenha em atenção o contexto macro em que a matemática escolar se
desenvolve.
A EMC envolve uma “modéstia” na pretensão de mudança. Envolve o
conhecimento de que a mudança se for focada numa mudança do indivíduo sem se ter
em atenção toda a estrutura que o envolve, corre o risco de se normalizar e de trivializar
o criticismo.
Parte V. (última).
A EMC envolve a crítica ao nosso papel como investigadores, numa
universidade orientada cada vez mais para a gestão de recursos humanos para inserção
no mercado, nas nossas aspirações pessoais e na valorização do nosso trabalho na
comunidade.
A EMC envolve o dissenso, o pensar diferente, a contradição, o conflito.
Abraços.