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UFMT - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO 1

FENF - FACULDADE DE ENGENHARIA FLORESTAL


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL

Preservação da Madeira (Parte 2)

Professora: Bárbara Corradi


Aula Passada...
2

 Deterioração da Madeira
 Organismos Xilófagos
 Preservação da madeira – definição
 Preservação da madeira no Brasil
 Partes constituintes do tronco – cerne e alburno
 Métodos preventivos X Métodos curativos
 Métodos preventivos – uso de biocidas
 Características ideais de um preservativo (7)
 Preservativos hidrossóluveis x Preservativos oleossóluveis
 Preservativos hidrossóluveis: ACA, CCA e CCB
 Preservativos oleossóluveis: Alcatrão, creosoto, creosoto fortificado
Aula de hoje
3

 Categorias de uso
 Métodos sem pressão

 Métodos com pressão

 Avaliação do tratamento preservativo


4

Qual o melhor processo?


Qual o melhor preservativo?

Resposta: depende!
 Tipo de uso da madeira
 Umidade em que se encontra
 Bioagressividade do local
Categorias de uso da madeira
6

Categoria Condição de uso da Organismo


de uso madeira xilófago

1 Interior de construções, fora de contato Cupim-de-madeira-seca


com o solo, fundações ou alvenaria, Broca-de-madeira
protegidos das intempéries, das fontes
internas de umidade e locais livres do
acesso de cupins-subterrâneos ou
arborícolas. Ex: móveis, portas
2 Interior de construções, em contato com a Cupim-de-madeira-seca
alvenaria, sem contato com o solo ou Broca-de-madeira
fundações, protegidos das intempéries e Cupim-subterrâneo
das fontes internas de umidade. Ex.: Cupim-arborícola
Assoalhos, forros, colunas
Categorias de uso da madeira
7

Categoria Condição de uso da madeira Organismo


de uso xilófago
3 Interior de construções, fora de contato com o solo Cupim-de-madeira-
e protegidos das intempéries, que podem, seca
ocasionalmente, ser expostos a fontes de umidade. Broca-de-madeira
Ex.: Deck Cupim-subterrâneo
Cupim-arborícola
4 Uso exterior, fora de contato com o solo e sujeitos Fungo embolorador/
as intempéries.Ex.: deck, passarela manchador
5 Contato com o solo, água doce e outras situações Fungo apodrecedor
favoráveis à deterioração, como engaste em
concreto e alvenaria. Ex.: Playground, poste,
fundação
6 Exposição à água salgada ou salobra. Ex.: Perfurador marinho
Colunas, ponte, passarela Fungo embolorador/
manchador
Fungo apodrecedor
Categorias de uso da madeira
8
Preservação da madeira
9
Preservação da madeira
10

 Nenhum produto poderá dar bons resultados se não


for corretamente aplicado.

 A proteção ideal depende das propriedades da


madeira, do produto utilizado e do método aplicado.

 Busca-se:
1. Método que consegue inserir um preservativo, o mais
profundamente na madeira
2. Ser resistente às perdas por evaporação e lixiviação
3. Apresente uma distribuição homogênea das
substâncias ativas
Tratamento Preventivo -Métodos
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 O tratamento preventivo deve dar à peça de


madeira uma resistência aos agentes biológicos
(insetos e fungos), que seja, pelo menos equivalente
à de uma madeira naturalmente durável

 Entre os métodos de tratamento preventivo, têm-se:


1. métodos onde se aplicação pressão
2. métodos sem pressão
Métodos sem pressão (ou caseiros)
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 Incluem-se os métodos em que não há pressão externa


aplicada para forçar a penetração do preservativo da
madeira.

 Tais métodos se caracterizam por:

1. baixo grau de sofisticação, dispensando-se


investimentos com infra-estrutura e equipamentos

2. são aplicados, em geral, pelo próprio usuário da


madeira, que determinará a qualidade do produto
final, que é variável.
Métodos sem pressão (ou caseiros)
13

 Princípios Básicos

Difusão – é o fenômeno que ocorre devido a uma


diferença de potencial químico entre a solução
preservativa e a solução existente no interior da
madeira verde (seiva).
Solução preservante
Seiva
bruta
Métodos sem pressão (ou caseiros)
14

 Princípios Básicos

Capilaridade – é o fenômeno que ocorre quando um


líquido sobe num tubo capilar extremamente fino
(vasos da madeira), devido a uma forte força de
adesão entre o líquido e a parede.
Métodos sem pressão (ou caseiros)
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 Métodos sem pressão

1. Pincelamento
2. Aspersão
3. Imersão
4. Banho quente-frio
5. Substituição de seiva
6. Processo Boucherie
Métodos sem pressão (ou caseiros)
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 Métodos sem pressão

1. Pincelamento
2. Aspersão
3. Imersão
4. Banho quente-frio
5. Substituição de seiva
6. Processo Boucherie
Pincelamento
17

 Para ser submetida ao


pincelamento, a madeira
deve apresentar uma
umidade abaixo de 30%

 O efeito do método é
apenas superficial,
fornecendo uma proteção
limitada;
Pincelamento
18

 É um dos processos mais


simples, requerendo o
mínimo de investimento

 Pode ser realizado com


preservativos hidrossolúveis
ou com preservativos
oleossolúveis, de baixa
viscosidade.
Pincelamento
19

 Em madeiras permeáveis, a penetração pode


variar de 1 a 5 mm

 Em madeiras pouco permeáveis, a penetração


raramente ultrapassa 1 mm

 O aparecimento de fendas e rachaduras


compromete a eficiência do tratamento, pois
expõe as partes não protegidas ao ataque de
fungos e insetos.
Métodos sem pressão (ou caseiros)
20

 Métodos sem pressão

1. Pincelamento
2. Aspersão
3. Imersão
4. Banho quente-frio
5. Substituição de seiva
6. Processo Boucherie
Aspersão
21
Aspersão
22

 É um método que fornece limitada proteção à


madeira, sendo recomendado em circunstâncias de
baixa incidência de organismos xilófagos

 A camada protegida raramente ultrapassa 5mm.

 A madeira deve apresentar umidade inferior a 30% e


é executada por meio de pulverizadores

 O preservativo deve ser aplicado até que comece a


escorrer sobre a madeira, para permitir uma maior
absorção.
Aspersão
23

 A vantagem da pulverização sobre o pincelamento


é a possibilidade de se aplicar o produto em
peças já montadas, que contenham partes difíceis
de serem atingidas

 A desvantagem é que a pulverização de produtos


químicos pode causar de inalação e/ ou absorção
do produto pelo aplicador.

 Baixa penetração do produto, assim como o


pincelamento.
Métodos sem pressão (ou caseiros)
24

 Métodos sem pressão

1. Pincelamento
2. Aspersão
3. Imersão
4. Banho quente-frio
5. Substituição de seiva
6. Processo Boucherie
Imersão
25
Imersão
26

 Maior penetração de preservativos na madeira do


que os métodos de pincelamento e aspersão
 A retenção obtida pelo método de imersão
também é superficial e pequena.
 Não se recomenda a utilização da madeira
tratada por este método para ser usada em
contato com o solo ou próximo a fonte de umidade.
 A madeira a ser tratada é colocada em tanques
de metal ou concreto, contendo a solução
preservativa.
Imersão
27

 Os tempos de imersão podem variar de alguns


segundo até alguns dias, dependendo da
permeabilidade da madeira, do produto
preservante utilizado e, principalmente, da
proteção desejada.

 Para madeira verde, devem ser utilizados


preservativos hidrossolúveis; para madeira seca,
recomenda-se a utilização de produtos
oleossolúveis de baixa viscosidade.
Métodos sem pressão (ou caseiros)
28

 Métodos sem pressão

1. Pincelamento
2. Aspersão
3. Imersão
4. Banho quente-frio
5. Substituição de seiva
6. Processo Boucherie
Banho Quente-Frio
29
Banho Quente-Frio
30

 É indicado para o tratamento de madeiras secas,


com a utilização de preservativos de natureza
oleosa

 A madeira a ser tratada deve estar com umidade


abaixo de 30% em relação ao peso seco.

 O tratamento é relativamente simples e de baixo


custo, consistindo de dois recipientes: um, para o
banho quente, e o outro, para o banho frio.
Banho Quente-Frio
31

 Na primeira fase do tratamento, as peças são colocadas num tanque


contendo solução aquecida (preservativo), por um período de tempo
suficiente para que a madeira entre em equilíbrio térmico com a
solução.

 A temperatura do banho varia entre 70 a 100ºC.

 O banho quente, além de baixar a viscosidade do óleo, provoca a


expansão do ar contido nas cavidades celulares. O contato da
madeira com o produto preservativo aquecido faz que ocorra
transferência térmica, aquecendo a madeira e o ar contido no seu
interior. Com isto, o ar se expande e escapa gradualmente da
madeira, até atingir o ponto de equilíbrio entre as temperaturas do
produto preservativo e do ar da madeira

 Mesmo não sendo a principal finalidade, ocorre uma certa penetração


de preservativo na madeira durante o banho quente.
Banho Quente-Frio
32

 A segunda fase do tratamento consiste em transferir as peças


para o banho frio, onde se utiliza a temperatura ambiente;
ocorre nova transferência térmica, desta vez causando o
resfriamento da madeira e do ar remanescente no seu interior.

 A transferência do banho quente para o banho frio não


deverá ultrapassar 10 minutos.

 Nessa condição, as peças são mantidas submersas por um


período de 2 a 4 horas.

 Com o resfriamento do ar remanescente na madeira, ocorre


uma ligeira contração que cria uma pressão negativa (vácuo
parcial) no interior da madeira. Este fato faz com que o
preservativo seja facilmente absorvido pela madeira.
Banho Quente-Frio
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Banho Quente-Frio
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Métodos sem pressão (ou caseiros)
35

 Métodos sem pressão

1. Pincelamento
2. Aspersão
3. Imersão
4. Banho quente-frio
5. Substituição de seiva
6. Processo Boucherie
Substituição de seiva
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Substituição de seiva
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 É um processo prático, utilizado para o tratamento de


peças roliças, de diâmetro máximo de 15 cm e
comprimento máximo de 2,50 metros, com elevado teor de
umidade, recém-derrubadas, com um intervalo de, no
máximo, 48 horas entre o corte da madeira e o seu
tratamento.

 O tratamento consiste na substituição da seiva bruta por


uma solução preservativa hidrossolúvel.

 Para o processo de substituição de seiva, não são


recomendados os preservativos de fixação rápida, tipo
CCA, preferindo-se aqueles à base de elementos de baixa
massa molecular, do tipo CCB.
Substituição de seiva
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a) Descascar a madeira. Além da remoção da casca, deve-se


remover, também, a parte cambial, utilizando-se uma escova
grossa de aço.

b) Cortam-se as duas extremidades da peça em chanfro ou bisel,


evitando-se o armazenamento de água ou orvalho na parte
superior que facilita o apodrecimento e evitando o apoio da
base do moirão, no fundo do recipiente, a ponto de dificultar
o fluxo do preservativo, no sentido longitudinal;

c) A madeira deve ser utilizada na forma roliça, na forma


original da árvore e jamais deverá ser serrada ou lascada,
para não interromper o fluxo de solução;
Substituição de seiva
39
Substituição de seiva
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d) Qualquer corte, furo, entalhe ou beneficiamento necessário


para o futuro uso deverá ser feito somente após o tratamento;

e) As dimensões dos moirões devem se encaixar dentro dos


limites já mencionados, ou seja, de comprimento até 2,50 e
diâmetros até 15,0 cm.

f) A parte que ficará em contato com o solo é que deverá


receber um melhor tratamento. Desse modo, a base da peça
ficará mergulhada na solução sob a ação de dois processos:
capilaridade e difusão. O restante da peça, ou seja, a parte
que não ficar em contato ficará sob a ação exclusiva do
processo de capilaridade.
Substituição de seiva
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g) As peças deverão ser colocadas na posição vertical,


com a base da peça imersa na solução preservativa

h) O tratamento é feito com a utilização de tambores de


óleo vazio ou qualquer outro recipiente.

i) Os moirões deverão estar imersos numa solução com a


altura de, pelo menos, 80 cm. Esta altura é justificada
pela profundidade do aterramento (50 cm) e,
principalmente, pela faixa da zona de afloramento (30
cm), regiões altamente suscetíves ao ataque de fungos e
insetos.
Substituição de seiva
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j) Haverá sempre um recipiente destinado exclusivamente


ao preparo e estoque da solução e outros recipientes
destinados ao tratamento propriamente dito.

k) O local deve ser seco, coberto e ventilado

l) Periodicamente, completa-se o nível original da solução,


procurando-se manter o nível de 80 centímetros. Esta
fase de tratamento normalmente deve perdurar até o
produto preservativo aparecer no topo aéreo da peça
sendo tratada.
Substituição de seiva
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Substituição de seiva
44

m) Recomenda-se colocar uma camada de óleo queimado


sobre a superfície da solução, a fim de evitar a
evaporação.

n) Após o tratamento, as peças devem ser estocadas em


local coberto, por um período de 20 a 25 dias, para que
se processe a fixação dos sais.

o) Para garantir a eficiência do tratamento, recomenda-se


pincelar a base do moirão (80 cm) com um produto de
característica impermeabilizante, com as funções de
impermeabilizar a madeira e evitar rachaduras e a
lixiviação dos sais.
Substituição de seiva
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Volume em litros por moirão

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Métodos sem pressão (ou caseiros)
47

 Métodos sem pressão

1. Pincelamento
2. Aspersão
3. Imersão
4. Banho quente-frio
5. Substituição de seiva
6. Processo Boucherie
Processo Boucherie
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 Desenvolvido, inicialmente, na França por Boucherie,


em 1838, para preservar peças roliças recém-
abatidas, com alto teor de umidade, com casca e
com comprimento de, no máximo, 4,5 metros.

 O método consiste em elevar um recipiente, a uma


altura de, aproximadamente, 10 metros, com a
solução preservativa, e fazer com que a pressão
hidrostática da solução force o produto
preservante ao longo da peça; ele entra por uma
extremidade, deslocando a seiva, e atinge outra
extremidade.
Processo Boucherie
49

 As peças a serem tratadas ficam ligeiramente


inclinadas e apoiadas no solo, sendo a base (parte
mais grossa da peça), voltada para cima, ainda com
casca.

 A solução preservativa é conduzida do recipiente até


as bases das peças, através de tubulações, que
terminam em tampões, capas de borracha ou ventosas
ajustáveis.

 Os produtos e a concentração são os mesmos utilizados


no processo de substituição de seiva
Processo Boucherie
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Processo Boucherie
51
Métodos com pressão artificial (industriais)
52
Métodos com pressão artificial (industriais)
53

 Os tratamentos que empregam pressão artificial ou


superior à pressão atmosférica são os mais
eficientes, em razão da distribuição e da
penetração mais uniforme do produto
preservante na peça tratada.

 A impregnação sob pressão tem por objetivo fazer


penetrar na madeira os produtos, o mais
profundamente possível, aproximando-se da
proteção ideal.
Métodos com pressão artificial (industriais)
54

 A madeira deve estar o mais seca possível, uma


vez que a água contida nas células se oporia à
boa circulação do produto.

 Para que o produto possa embeber as paredes das


células e nelas se fixar, é necessário que as
paredes não estejam saturadas de água.

 Geralmente, os tratamentos sob pressão uma


umidade na massa máxima de 30% para os
produtos oleosos e salinos.
Métodos com pressão artificial (industriais)
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 Vantagens:
1. Penetração mais profunda e mais uniforme do produto
preservante na madeira;
2. Maior controle do produto preservante absorvido,
resultando na garantia de uma proteção efetiva, com
economia do produto;
3. Tratamento em grande escala, com grande volume de
madeira tratada.

 Desvantagens:
1. Elevado custo inicial e manutenção das instalações;
2. Necessidade de mão-de-obra especializada;
3. Transporte da madeira até a usina de tratamento.
Métodos com pressão artificial (industriais)
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 Para se tratar madeira em autoclave há


necessidade de uma usina de preservação:

 Autoclave - vaso que possa ser hermeticamente


fechado, robusto o suficiente para resistir esforços
do vácuo e/ou pressão exigidos

 Equipamentos auxiliares para efetuar o tratamento,


como serpentinas de aquecimento, bombas de
vácuo e de pressão, entre outros
Métodos com pressão artificial (industriais)
57
Métodos com pressão artificial (industriais)
58
Métodos com pressão artificial (industriais)
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 Equipamentos da usina de preservação


 Definição do processo de tratamento a ser
empregado
 Tipo de produto preservativo a ser utilizado
 Espécie de madeira a tratar
 Preparo para o tratamento
60

 E:\Usina8.jpg
61

• Autoclave
• Comprimento – 12 m
• Diâmetro – 1,9 m
• Volume – 20 st
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Métodos com pressão artificial (industriais)
66
Métodos com pressão artificial (industriais)
67

 Métodos com pressão

1. Métodos de Célula Cheia - Bethell;


Burnett;Boulton;Cellon-Drillon e Dow;Duplo Vácuo.

2. Métodos de Célula Vazia - Ruping; Lowry.


Métodos com pressão artificial (industriais)
68

 Métodos com pressão

1. Métodos de Célula Cheia - Bethell;


Burnett;Boulton;Cellon-Drillon e Dow;Duplo Vácuo.

2. Métodos de Célula Vazia - Ruping; Lowry.


Métodos de célula cheia
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 Consiste na aplicação de um vácuo inicial para


extrair o ar das células, tanto quanto possível,
facilitando a penetração do produto preservante
na madeira.

 Preenche-se ao máximo, até a saturação, as


células da madeira com o produto da preservação.

 O processo é feito em autoclaves, onde se utiliza


como preservantivo principalmente o CCA,
podendo-se também utilizar o creosoto.
Métodos de célula cheia
70

Etapas do processo:
Apesar de haver variações entres os processos de célula-cheia,
podemos dizer que as principais etapas utilizadas pelas indústrias,
de um modo geral, são:

 Carregamento: A madeira seca é colocada na autoclave, através


de vagonetas, fechando-se, posteriormente, a porta;

 Vácuo inicial: Após o fechamento da porta da autoclave, aplica-se


um vácuo inicial de 560 a 630 mmHg, durante um período que
varia de trinta minutos a uma hora, conforme a permeabilidade da
madeira. A finalidade do vácuo inicial é extrair parte do ar no
cilindro e das camadas superficiais da madeira, a fim de facilitar
a entrada do produto preservante.
Métodos de célula cheia
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Etapas do processo:
 Admissão do produto preservante:

Aproveitando-se o vácuo, o produto preservante será


introduzido no interior da autoclave.

Se houver necessidade, a admissão pode ser completada


com o auxílio de uma bomba de transferência, pois a
autoclave deverá estar completamente cheia de
solução preservativa, sem a ocorrência de bolsas de ar.
Se o produto for oleoso (creosoto), deve ser aquecido para diminuir a
viscosidade, sendo a admissão do preservativo a uma temperatura de 80
a 100ºC.
Métodos de célula cheia
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Etapas do processo:
 Período de pressão:

Com a autoclave totalmente cheia de solução, liga-se


a bomba de pressão até atingir a pressão máxima,
que é de 12,2 kgf/cm2.

O período de pressão varia de três a quatro horas,


dependendo da permeabilidade da madeira, das
dimensões das peças e do tipo de produto.
Métodos de célula cheia
73

Etapas do processo:
 Transferência do produto preservante após o

tratamento:
A pressão é aliviada e o produto preservante
restante é bombeado de volta para o tanque de
armazenamento.
Métodos de célula cheia
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Etapas do processo:

 Vácuo final (opcional): Aplica-se um vácuo final


afim de remover o excesso do preservativo, da
superfície da madeira, garantindo assim maior
economia.

 Descarregamento: Abre-se a porta da autoclave e


retiram-se as vagonetas com a carga de madeira
tratada. Normalmente, as vagonetas são
arrastadas através de cabos de aço
Métodos de célula cheia
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Métodos com pressão artificial (industriais)
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 Métodos com pressão

1. Métodos de Célula Cheia - Bethell;


Burnett;Boulton;Cellon-Drillon e Dow;Duplo Vácuo.

2. Métodos de Célula Vazia - Ruping; Lowry.


Métodos de célula vazia
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 Basicamente se diferenciam dos processos de célula


cheia porque não se faz o vácuo inicial;

 O produto é injetado na madeira, sem a retirada


do ar de seu interior; como conseqüência, ocorre
uma compressão do ar dentro da madeira, durante
o período de impregnação e, quando a pressão é
interrompida, o ar se expande e expulsa uma
parte do produto preservante.
Métodos de célula vazia
78

 Além de uma boa penetração, sem muito consumo


do produto, consegue-se recuperar grande parte
do produto preservante aplicado.

 Os lumes celulares das partes tratadas da


madeira ficam livres do líquido.

 A vantagem essencial do processo de célula vazia


reside na economia do produto.
Métodos de célula vazia
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Avaliação do Tratamento Preservativo
80

 O controle de qualidade em madeira tratada é


feito através da determinação:
1. da retenção,
2. da penetração/ distribuição do preservativo na
madeira.
Avaliação do Tratamento Preservativo
81

Penetração
 Indica a maneira pela qual o preservativo encontra-se
distribuído pela peça.
 A penetração se refere à profundidade que o preservativo
penetra na madeira, tanto axial como transversalmente.
 Normalmente é medida em mm, mas em madeiras de
folhosas é considerada satisfatória quando ocorre a
impregnação total do alburno.
 Para avaliar a penetração utilizam-se seções transversais
ou discos recém-cortados das peças tratadas, ou ainda
cilindros lenhosos retirados perpendicularmente à direção
das fibras com auxílio de um trado especial.
Avaliação do Tratamento Preservativo
82

Penetração
 A penetração dos preservativos pode ser determinada
com o auxílio de reações colorimétricas.
 No caso de madeiras tratadas com CCA, o teste
colorimétrico mais comum consiste no uso de uma
solução contendo Cromoazurol S, acetato de sódio e
água
 Após a aplicação, uma cor azul escura revela a
presença do cobre proveniente do CCA.
 Já a ausência de cobre na madeira resulta em uma
coloração rosa, identificando onde não foi efetiva a
penetração.
Avaliação do Tratamento Preservativo
83
84
Avaliação do Tratamento Preservativo
85

Penetração
 A penetração é um bom indicativo do tratamento

preservativo mas não é suficiente


Avaliação do Tratamento Preservativo
86

Retenção
 É expressa geralmente como a quantidade de

preservativo contida em um determinado volume


de madeira, expressa em kg/m³.

 Quando o preservativo utilizado é do tipo


hidrossolúvel, a retenção é expressa pela
quantidade de ingredientes ativos por metro cúbico
de madeira tratável.
Avaliação do Tratamento Preservativo
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Retenção
 É o fator mais importante no desempenho do

material tratado.

 Valores adequados de retenção devem estar


associados a uma boa distribuição do produto.
Avaliação do Tratamento Preservativo
88
Avaliação do Tratamento Preservativo
89

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