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PoliticaAssistencial
Título Documento
TE-5
REMESSA DE documentos de CAIXA, EXTRA-CAIXA E CONTABILIDADE PARA MICROFILMAGEM
Assistência ao Paciente ao Final da Vida
DIBAN/DPSAG - Depto. de Processos e Suporte às Agências

INTRODUÇÃO

O avanço do conhecimento médico e da tecnologia permite o tratamento e o cuidado aos


pacientes graves com ganho tanto em expectativa, quanto em qualidade de vida. Entretanto, mesmo
o uso das novas tecnologias não impede que pacientes faleçam em um hospital de alta
complexidade como o Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). Ao final da vida, com frequência
muitos procedimentos específicos passam a ser necessários (Cuidados Paliativos) e outros tantos
passam a ser desnecessários por não trazerem benefício para o paciente e, muitas vezes, trazerem
apenas malefícios.
Diversos aspectos de natureza clínica, ética, jurídica, religiosa, cultural e familiar envolvem os
pacientes ao final da vida.

OBJETIVO

O objetivo dessa política é garantir o direito de todo paciente na fase final da vida que recebe
cuidados de nossa instituição de ter uma morte digna.
Entende-se por morte digna quando ela ocorre com respeito à autonomia e acesso aos
Cuidados Paliativos, inclusive com a garantia de suspensão e/ou não introdução de medidas que não
tragam benefício para o paciente nesta fase da vida.

DEFINIÇÕES

Para alcance dos objetivos as seguintes premissas devem ser respeitadas:

1. Assegurar a todos estes pacientes o pleno alcance aos cuidados paliativos, de


acordo com política institucional específica.
Os cuidados paliativos são definidos pela Organização Mundial da Saúde como uma
“Abordagem que aprimora a qualidade de vida dos pacientes e famílias que enfrentam problemas
Diretoria Espécie Especialidade Status
PRATICA MEDICA ASSISTENCIAL MULTIPROFISSIONAL Aprovado
Código Legado Código do Documento Versão Data Criação Data Revisão
PO.ASS.MULT.87.2 2 24/02/2014 31/03/2015
Elaborador Revisor Parecerista Aprovado por Data Aprovação
Cristina Satoko Erika Satomi Jose Antonio Maluf de 31/03/2015
Mizoi Carvalho | Miguel
Cendoroglo Neto

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associados com doenças ameaçadoras da vida, através da prevenção e alívio do sofrimento, por
meio de identificação precoce, avaliação correta e tratamento adequado da dor e de outros
problemas de ordem física, psicossocial e espiritual”. Assim é primordial que os pacientes ao final da
vida sejam atendidos de acordo com os princípios e práticas desta modalidade de cuidados. A
Sociedade Beneficente Israelita Albert Einstein (SBIBAE) deve dar o apoio necessário (técnico e
institucional) aos médicos titulares para estimulá-los a incluir os cuidados paliativos na estratégia
terapêutica de seus pacientes.

2. Respeitar a autonomia do paciente (ou de seus representantes legais e familiares).


O paciente deve ser questionado precocemente sobre seus desejos e preferências
relacionados à comunicação de seu diagnóstico, indicações terapêuticas e prognóstico. Com base
nestas preferências, ele e/ou seus representantes legais devem ser esclarecidos quanto à evolução
da doença e devem ter respeitados seus desejos sobre a estratégia terapêutica a ser seguida, desde
que respeitados os princípios éticos e legais que regem a prática médica. A opinião dos familiares
deve também ser levada em consideração pela equipe médica quando o paciente assim desejar ou
na sua incapacidade. As diretivas antecipadas prevalecem sobre o desejo dos familiares e dos
representantes legais.

3. Respeitar, quando existentes, as diretivas antecipadas e o testamento vital.


Em conformidade com a resolução número 1.995 de 9 de agosto de 2012 do Conselho Federal
de Medicina (link anexo) todo paciente tem o direito de fornecer diretivas sobre que tratamentos quer
ou não receber durante a história de sua enfermidade. Estas diretivas devem ser respeitadas pela
equipe médica caso ele fique incapaz de expressar seus desejos, desde que esteja garantida a
obediência aos princípios éticos e legais que regem a prática médica. Estas diretivas, e todos os
episódios de renovação ou revogação, devem estar transcritos no prontuário do paciente.

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4. Assegurar a possibilidade de suspensão ou não introdução de medidas que não
resultarão em benefício objetivo ou trarão malefício para pacientes ao final da vida.
Em conformidade com as resoluções número 1.805 de 2006 (anexo 2) e 1.931 de 2009
(Código de Ética Médica - capítulo V, artigo 41, parágrafo único e capítulo I, princípio fundamental
XXII) do Conselho Federal de Medicina, a suspensão e a não introdução de tratamentos que não
resultarão em benefício objetivo ou trarão malefício para o paciente são opções para pacientes ao
final da vida.
Entre as medidas a serem suspensas, incluem-se protocolos institucionais que sejam
considerados desproporcionais na fase final de vida, como protocolo de controle glicêmico, profilaxia
de TEV e monitoramento de sinais de vitais programados; principalmente frente a sinais de morte
iminente, como: diminuição do débito urinário com coloração escurecida; padrão respiratório
irregular; alterações cutâneas (descoloração, diminuição de temperatura e livedo); pulso diminuído;
hipotensão ou pressão arterial inaudível e flutuação do nível de consciência com declínio gradual.
Estas decisões devem ser sempre realizadas em consonância com as escolhas do paciente ou,
no caso de incapacidade dele, de seus representantes legais.

5. Criar um ambiente propício para decisões de tratamento adequadas em pacientes ao


final da vida.
A SBIBAE deve promover um ambiente em que o respeito às diretivas antecipadas e a
suspensão ou não introdução de tratamentos que não resultarão em benefício para o paciente sejam
vistas como naturais na estratégia terapêutica de pacientes ao final da vida. Para isso deve criar
mecanismos de educação continuada para médicos e equipe multidisciplinar, fóruns de discussões
sobre o assunto com as diversas especialidades e estratégias de educação para pacientes e
familiares.
O Serviço Institucional de Cuidados Paliativos e Suporte ao Paciente pode auxiliar na tomada
de decisões ao final da vida. Suas formas de acionamento estão descritas em procedimentos
específicos.

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6. Respeitar as várias possíveis estratégias de tratamento oriundas da diversidade cultural,


religiosa e de formação de pacientes, familiares e médicos.
Em nosso país existe grande diversidade cultural. É primordial que nossa instituição respeite
todas as possibilidades de tratamentos que traduzem esta diversidade desde que assegurado o
melhor interesse do paciente e em acordo com o Código de Ética Médica.

7. Delimitar o fórum institucional para discussão sobre questionamentos éticos e jurídicos


em casos específicos.
Reconhecendo as controvérsias e inseguranças geradas por este tema entre os médicos e
para que questões não resolvidas de natureza ética e jurídica não sejam empecilho para o melhor
tratamento destes pacientes foi necessário organizar um fórum em que médicos, com dúvidas em
casos específicos, possam receber orientação e respaldo institucional.

O fórum institucional tem a participação de representantes da:


 Diretoria Clínica
 Prática Médica
 DPAQSMA
 Gerência de Condições Crônicas e Idosos
 Unidade Vila Mariana
 Gerência Pacientes Internados
 Grupo de Suporte ao Paciente Oncológico
 UTI
 Anestesiologia/Dor
 Home Care
 Materno-infantil
 H. M. Moysés Deutsch
O regimento e atuação desse fórum institucional estão descritos em documento específico.

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CRITÉRIOS PARA APLICAÇÃO DA POLÍTICA

Esta política deve ser respeitada no cuidado de todos os pacientes internados em nossa
instituição que se encontrem ao final da vida.

RESPONSABILIDADES

Gerência de Pacientes Crônicos – cumprimento e verificação da política.

Diretoria de Prática Médica, Diretoria de Prática Assistencial, Qualidade, Segurança e Meio Ambiente
– revisão, atualização e aprovação da politica.

CORRELAÇÃO COM LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO GOVERNAMENTAL


a. Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) de 19 de outubro de 2005.
b. Constituição da República Federativa do Brasil de 05 de outubro de 1988 (Art. 1º, caput, inc. III).
c. Lei Orgânica da Saúde - Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 (Art. 7º, inc. III)
d. Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Capítulo II)
e. V Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde – Portaria 1820 do Ministério da Saúde de 13 de
agosto de 2009 (Art. 4 º e 5 º).
f. Resolução CFM 1931 de 17 de setembro de 2009. (Código de Ética Médica)
g. Resolução CFM 1805 de 09 de novembro de 2006.
h. Resolução CFM 1931 de 17 de setembro de 2009.
i. Resolução CFM 1995 de 31 de agosto de 2012.
j. Lei Estadual 10.241 de 17 de março de 1999.
INDICADORES DE QUALIDADE E DESEMPENHO

Número de pacientes ao final da vida identificados / mês

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 Arantes, A. P. (2012). Indicações de Cuidados Paliativos. In: R. T. Carvalho e H. A. Parsons,


Manual de Cuidados Paliativos ANCP (pp. 56-74). Porto Alegre: Editora Meridional LTDA.
 Brasil. (13 de Agosto de 2009). Portaria 1.820 do Ministério da Saúde. Acesso em 23 de
Janeiro de 2014, disponível em
http://conselho.saude.gov.br/ultimas_noticias/2009/01_set_carta.pdf
 Brasil. (19 de Setembro de 1990). Lei 8.080. Acesso em 23 de Janeiro de 2014, disponível
em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm
 Brasil. (5 de Outubro de 1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Acesso em 23
de Janeiro de 2014, disponível em
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
 Brasil. (13 de Julho de 1990). Lei 8.069 (Estatuto da Criança e do Adolescente). Acesso em 7
de Fevereiro de 2014, disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm
 Conselho Federal de Medicina do Brasil. (17 de Setembro de 2009). Resolução 1.931 do
Conselho Federal de Medicina do Brasil. Acesso em 14 de Janeiro de 2014, disponível em
http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/cfm/2009/1931_2009.htm
 Conselho Federal de Medicina do Brasil. (28 de Novembro de 2006). Resolução 1.805 do
Conselho Federal de Medicina do Brasil. Acesso em 14 de Janeiro de 2014, disponível em
http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/cfm/2006/1805_2006.htm
 Conselho Federal de Medicina do Brasil. (31 de Agosto de 2012). Resolução 1.985 do
Conselho Federal de Medicina. Acesso em 14 de Janeiro de 2014, disponível em
http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/cfm/2012/1995_2012.pdf
 Governo do Estado de São Paulo (17 de Março de 1999). Lei 10.241. Acesso em 23 de
Janeiro de 2014, disponível em http://
http://www.pge.sp.gov.br/centrodeestudos/bibliotecavirtual/dh/volume%20i/saudelei10241.htm
 Organização Mundial da Saúde. (2012). WHO Definition of Palliative Care. Acesso em 14 de
Janeiro de 2014, disponível em http://www.who.int/cancer/palliative/definition/en/
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 UNESCO. (19 de Outubro de 2005). Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos
da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
Acesso em 23 de Janeiro de 2014, disponível em
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/declaracao_univ_bioetica_dir_hum.pdf

DOCUMENTOS RELACIONADOS

Politica de Assistência ao Paciente em Cuidados Paliativos


Regimento do Comitê de Terminalidade e Cuidados Paliativos

DESCRIÇÃO RESUMIDA DA REVISÃO


Politica elaborada pelo Subcomitê de Cuidados Paliativos e Terminalidade:
 Adriana S. Pereira
 Dr Antonio Capone Neto
 Edileusa Dias M Miranda
 Dr Cleyton Angelelli
 Dr Claudio Reingenheim
 Cristina S Mizoi
 Dra. Erika Satomi
 Dr Flavio Rocha Brito Marques
 Dr Henrique Parsons
 Dr Jose Antonio Maluf de Carvalho
 Kelly Nascimento de Sa Monte
 Dra Norma Azzam Grunspun
 Patrícia de Souza Horiuchi
 Paula Pelegrini
 Dra Polianna Mara Rodrigues de Souza
 Dra Silvia Carneiro Bitar
 Carolina Tsuchida
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Cristina Satoko Mizoi (07/03/2014 08:06:27 AM) - Elaboração da Politica

Erika Satomi (30/03/2015 03:41:35 PM) - Modificacao item 4- isenção em protocolos

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