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&
Edição 1
Agosto 2010
Negócios
Isabel Amaral
A importância do Protoloco e Imagem na Organização de Eventos
“A imagem de quem está a dar a cara pelo evento poderá contribuir para o
sucesso ou insucesso do mesmo.”
SUMÁRIO
ENTREVISTA À LUPA
Sistema de Normalização Contabilística Vs Vendas a retalho, por Sílvia Ferreira
Plano Oficial de Contabilidade | pág. 14 pág. 17
SERVIÇOS NOTÍCIAS/EVENTOS
Financiamentos | pág. 20 ENB e Visar social | pág. 21
FICHA TÉCNICA
D
as cerca de 350 mil empre- O estudo do INE salienta ainda o
sas existentes em Portugal, a crescimento que tem vindo a ser evi-
denciado pelas empresas de tecno-
esmagadora maioria - 99,7%
logias de informação e comunicação
- são pequenas e médias empresas (TIC), que representavam, em 2008,
(PME), que geram 57,8% do volu- 1,7% das PME portuguesas. No que
me de negócios total das socieda- respeita ao emprego, as TIC emprega-
des não financeiras. vam quase 41 mil trabalhadores , valor
que representava um aumento de
Estas PME empregam 2,1 milhões de 6,9% face ao ano de 2007. No total das
trabalhadores, 72,4% do total do pes- PME, o crescimento do emprego não
soal afecto ao tecido empresarial por- tinha ido além dos 0,2%, nos dois anos
tuguês, e são responsáveis por 60% do em análise.
investimento empresarial.
Este estudo mostra que Portugal é um
Estas são algumas das característi- país que no mínimo tem 350.000 em-
cas do universo das micro, pequenas presários que resolveram meter mãos
e médias empresas em Portugal, de à obra e agir. Essa acção criou mais de
acordo com os Estudos sobre Estatísti- 2 milhões de empregos.
cas Estruturais das Empresas de 2008, O que nós queremos neste momento
divulgado pelo Instituto Nacional de é mais acção, mais inovação, mais tra-
Estatística (INE). balho, mais dedicação, mais produção.
È sem dúvida um momento sensível
De entre as 349 mil PME existentes no do ponto de vista económico, mas é
nosso país, a sua grande maioria são nestas épocas em que as dificuldades
micro, representando 85% do total e se transformam em oportunidades.
empregando 26,9% do total da popu- Não perder o tino é essencial.
lação activa que trabalha nas empre-
sas não financeiras. E os números falam por si! Urge uma
análise detalhada ao sector do Es-
A facturação registada pelas PME em tado. Talvez com estes dois estudos
2008, de 201,7 mil milhões de euros, existam condições objectivas para de-
reflectiu um crescimento anual de cidir, para avançar, para mudar, para
1,7%, apesar de se situar 2,4 pontos modernizar…para ganhar!
percentuais abaixo da evolução verifi-
cada no volume de negócios do con-
junto das sociedades.
Obrigado a si, que resolveu agir!
Fernando Cardoso
Conhece o Suporte
A morte súbita é uma das
principais causas de morte
Básico de Vida?
em todo o mundo.
Formação&Negócios:Quem são as da aprendizagem dos adultos - públi- F&N: O que é a Bolsa de Formadores e
pessoas que procuram a Formação co habitual da formação profissional. como funciona?
Inicial Pedagógica de Formadores Assim, tendo em vista a qualidade de MCI: A Bolsa Nacional de Formadores
(FIPF)? Quais são as suas maiores ne- formação, esta é sempre desenvolvi- permite a cada formador disponibilizar
cessidade? da com uma componente essencial- o seu currículo profissional, permitin-
Mafalda Costa Isaac: A FPIF é procu- mente prática e adaptada ao grupo de do o acesso por parte de entidades
rada por profissionais que pretendam formação, o que permite aos futuros formadoras a informações como as
vir a exercer a actividade de Formador formadores experienciarem uma série habilitações académicas, frequência
nas mais variadas áreas psicossociais de situações mobilizadas. de formação profissional e experiência
ou técnicas, ou por indivíduos que A título de exemlpo é de referir o facto profissional e formativa. Assim, através
pretendam desenvolver e aprofundar de, no decorrer do curso, é solicitado desta Bolsa as entidades formadoras
algumas competências pedagógicas. aos formandos que elaborem um tra- poderão obter informação actualizada
Neste sentido, este curso é habitual- balho ao nível da Consultoria de For- relativa aos formadores certificados a
mente frequentado por indivíduos mação, através do planeamento uma nível nacional, por região e por áreas
com ou sem experiência em forma- acção de formação, que servirá como de formação.
ção de adultos, os quais pretendem ponto de partida para o trabalho a Para se inscrever na Bolsa Nacional
desenvolver e aprofundar os seus desenvolver no último módulo - Simu- de Formadores, o formador neces-
conhecimentos e competências ao lação Pedagógic Final - onde deverão sita apenas de aceder ao site da
nível dos metódos e técnicas pe- aplicar todos os conteúdos abordados NetBolsa(http://netbolsaformador.
dagógicas, sustentar os seus compor- e apreendidos ao longo do curso. Pre- iefp.pt/IEFP_bf/). Contudo, neces-
tamentos por orientações pedagógi- paramos assim, os nossos formandos sitará das credenciais de acesso (uti-
cas, melhorar a sua performance ao a assumirem futuras tarefas enquanto lizador e palavra-chave), as quais são
nível do planeamento e avaliação da formadores-animadores e forma- remetidas com o CAP (Certificado de
formação. No caso dos indivíduos dores-consultores. Aptidão Profissional) de Formador. Os
sem experiência profissional na área utilizadores poderão posteriormente
pedagógica, temos registado uma F&N: Na prática, a FPIF tem correspon- actualizar, sempre que necessário, as
maior incidência na necessidade em dido às expectativas dos alunos? informações disponibilizadas relativas
abordar conteúdos com um carácter MCI: O curso de FPIF realizado pela ao seu curriculum profissional.
comportamental, como a aplicabili- B-Training, tem vindo ao longo dos Após a conclusão do curso, execu-
dade e o ajustamento do processo co- anos de realização, correspendido e tamos todos os procedimentos ne-
municacional, a gestão de conflitos, a ultrapassado as expectativas dos nos- cessários inerentes ao pedido de
temática da liderança na Formação de sos Formandos. Destacando alguns emissão do CAP e inscrição dos for-
Adultos, entre outros. dos testemunhos dos nossos for- mandos na Bolsa. Neste sentido, con-
mandos: “...enriqueceu-me muito en- tornamos a necessidade de desloca-
F&N: De que forma este curso prepara quanto pessoa...”, “curso que se pode ção de cada formando junto do IEFP,
os interessados? dizer dos melhores”; “...uma mais valia com o intuito de conclusão dos pro-
MCI: Sendo a B-Training Consulting e enriquecedor na minha vida pes- cessos inerentes ao pedido de adims-
uma empresa especializada na For- soal e profissional”; “...pude constatar são do CAP e inscrição na Bolsa Nacio-
mação de Adultos, os formandos do a diferença entre passar informação e nal de Formadores.
curso de FPIF serão preparados para formar”; “conjunto de conhecimentos
se distinguir no mercado da formação enriquecedores que nos foi transmit-
profissional como formadores/consul- ido e que seguramente serão muito
tores de formação com uma sensabili- importantes para o futuro de cada um
dade única para trabalhar as questões de nós em particular”.
JC: Eu acho que se fala mais do que na JC: É boa, não tenho nada a dizer, a
realidade se sentiu ou ainda sente. não ser que se recomenda!
É claro que o poder de compra de Acho que devem continuar a fazer
alguns clientes diminuiu e houve até este tipo de entrevistas e falar com os
outros que fecharam. Mas isso acon- clientes. É uma boa ideia!
tece todos os dias.
PRODUTOS/SERVIÇOS SEGURADORAS
- Acidentes de Trabalho;
- Acidentes Pessoais;
- Saúde;
- Automóvel;
- Multirriscos;
- Vida;
- Responsabilidade Civil
O QUE NOS TORNA ESPECIAIS?
- Professores;
- Forças Militarizadas;
- Advogados;
- Agências de Viagens;
- Agências Financeiras;
Preços sob consulta
- Profissionais de Saúde
Para mais informação visite o site
www.visar.pt
À LUPA
Carlos Sá
Estratégia: a disciplina de fazer as coisas
A estratégia empresarial é uma das Nenhuma estratégia terá sucesso Não são precisos grandes estudos
áreas mais fascinantes do mundo se no seu processo de planea- ou teorias para criar uma cultura
da empresa. É através dela que ma- mento não levarmos em linha de de execução. Primeiro, diga clara-
terializamos as nossas ideias para conta a capacidade que temos mente o que pretende. Depois, dis-
o negócio e desenhamos a forma para a executar. A execução é cuta com as pessoas como acham
como vemos as coisas e como pre- parte integrante da estratégia e que as coisas devem ser feitas para
tendemos que elas aconteçam. não pode ser vista como algo que chegarmos aos resultados e, no
Existem muitas ideias preconce- “os outros vão fazer”. Diria mesmo final, “premeie” as pessoas por ter-
bidas em relação aos elementos e que a maior tarefa de um líder mos chegado aos objectivos.
forma sob a qual desenvolvemos empresarial é executar a estraté-
uma estratégia. Evidentemente gia. Se não conseguirmos pôr em Finalmente, a selecção das pessoas
que em empresas de grande di- prática as nossas ideias, ninguém que vão executar a estratégia, é
mensão, com um vasto número de vai compreender o que queremos determinante. Escolher as pessoas
colaboradores, a informação sobre fazer, principalmente o cliente. certas é talvez a tarefa mais difícil.
a estratégia terá de ser consolidada Muitas vezes não olhamos para
em documentos mais complexos, O que os nossos clientes compram as verdadeiras motivações e com-
com diferentes níveis de acesso e são produtos ou serviços que re- petências das pessoas e com isso
com variados temas relacionados: sultam dos “powerpoints”. Eles não deixamos cair tudo por terra.
finanças, marketing, recursos hu- compram os “powerpoints”!
manos, tecnologia...
O que convém não esquecer é que É aqui que entra a maior tarefa do
a estratégia nasceu no seio das líder da empresa- fazer com que a
empresas, por inspiração militar, estratégia seja implementada, tal
para ajudar a empresa a encontrar como numa batalha. Para que tudo
o seu caminho e chegar aos seus corra bem, temos de a implemen-
objectivos, contornando a concor- tar com disciplina. Esta tarefa pode
rência e ganhando consumidores ser dividida em três grandes áreas:
no mercado. Tal como os militares, o comportamento do líder, a cria-
nas grandes batalhas, os gestores ção de uma cultura de execução
precisam de concentrar as suas e a tarefa que nenhum líder pode
atenções em não mais de três ou delegar: ter as pessoas certas, no
quatro aspectos e através deles lugar certo.
conseguir travar a incapacidade
natural que as empresas têm para Definir objecitvos claros e as priori-
não fazer nada. dades, investir tempo a explicar às
pessoas o que pretende delas e in-
Ninguém duvida da capacidade sistir no realismo são os ingredien-
militar em planear uma acção. tes para que o comportamento de
Também ninguém duvida que líder seja visto como quem sabe o
nas empresas existem dezenas de que quer e como quer que as coi-
‘‘powerpoints’’ sobre coisas para sas sejam feitas.
fazer. O problema muitas vezes
está em fazer as coisas... Ou melhor,
fazer as coisas que devem ser feitas.
Gestão e Estratégia, para assegurar o êxito de cada projecto | 07/09/10 a 09/11/10 ( 3as e 5as Feiras,
das 19h30 às 22h30) |
Contabilidade e Finanças, para garantir o equilíbrio financeiro |13/09/10 a 08/11/10 (2as e 4as feiras,
das 19h30 às 22h30) |
Vendas e Marketing, para sustentar uma imagem de excelência | 07/10/10 a 30/11/10 - (3as e 5as Fei-
ras, das 19h30 às 22h30) |
Produção e Logística, para uma melhor optimização de recursos | 27/09/10 a 22/11/10 - (2as e 4as, das
19h30 às 22h30) |
FORMAÇÃO COMPLEMENTAR
Cursos intensivos de Espanhol e Inglês de Negócios:
Pós - Laboral: 14/09/10 a 19/11/10, 3as, 4as e 5as, das 19h30 às 22h30
No momento de organizar um evento, são inúmeras as dúvidas que surgem: como elaborar um
convite, como receber e tratar as autoridades e convidados, como aplicar a Lei das Precedências, etc.
Sendo evidente o aumento de Organizadores de Eventos e, consequentemente, os interessados em
actualizar, aplicar e aprofundar conhecimentos nesta área e no domínio do Protocolo, conheça a
opinião da especialista Isabel Amaral.
Curriculum
Existe, desde 2003, a Associação Por- F&N: Quer deixar algumas dicas para
tuguesa de Estudos de Protocolo que que um evento seja bem sucedido, fo-
tem como objectivo ser uma referên- cando os aspectos essenciais?
cia sólida e credível para congregar to- IA: Apesar de não ser organizadora de
dos os profissionais e interessados na eventos, creio que para organizar bem
área do protocolo. Trata-se de uma as- um evento, há que começar por dar
sossiação sem fins lucrativos que pro- resposta a uma série de perguntas. A Nome:
move jornadas e encontros para pro- primeira de todas respeita o objectivo
mover e fomentar o estudo, análise e que se pretende alcançar: para quê? A Isabel Amaral
debate de assuntos relacionados com pergunta seguinte é: quanto? Depois:
protocolo e organização de eventos. o quê? E de seguida: onde? quando?
quem? Depois de ter obtido resposta Cargo:
F&N: Para si, enquanto coordenadora
a todas estas perguntas, coloca-se a
da Pós Graduação de Imagem, Proto-
questão fulcral: como se vai desen- Fundadora e sócia-gerente da Isabel Amaral
colo e Organização de Eventos, con-
volver o evento? Ou seja, começa-se a
sidera que esta é uma mais-valia para
elaborar o programa, a definir o texto
os profissionais desta área? Em que Unipessoal, Lda
do convite, a elaborar a lista de convi-
medida?
dados, em suma, a preparar o evento.
IA: Esta Pós graduação foi pensada para
E é nesse momento que surgem as Fundadora e Presidente da APEP - Associa-
profissionais com grande experiência
questões protocolares: como ordenar
e renome pudessem partilhar com
os convidados, quem se vai sentar na
outros profissionais, aspirantes ou es- ção Portuguesa de Estudos de Protocolo
mesa da presidência, qual a ordem de
tudantes os seus conhecimentos.
intervenções, como fazer o plano de
Muitos dos professores da primeira
mesas, como indicar o lugar aos con- Formação:
edição da PG em Imagem, Protocolo
vidados, etc. A coordenação entre o
e Organização de Eventos nunca ti-
gestor de eventos, o responsável pelo
nham dado aulas mas o ISLA apostou Licenciada em Relações Internacionais
protocolo e a equipe de produção é
no factor novidade, privilegiando a ex-
fundamental para o êxito do evento.
periência profissional em detrimento
da académica. Dezassete edições de- Percurso:
pois, creio que é uma aposta ganha.
Tenho mantido o contacto com mui- Docente Universitária;
tos dos meus alunos e até convidei
alguns para serem professores na Pós
graduação, em que são considerados Autora dos livros Imagem e Sucesso (2008)
óptimos professores.
Apoio sempre os projectos profissio- e Imagem e Internacionalização (2009) e co-
nais dos antigos alunos: uns criaram
empresas, outros dão formação e mui-
tos foram promovidos nos seus locais autora do livro Cerimonial por cerimonalistas
de trabalho. Sinto sempre um grande
orgulho quando me contactam para (2008)
resolver alguma dúvida ou pedir al-
guma ideia e dizem que a PG mudou
a vida deles, que aprenderam muito Filosofia:
e que guardam óptimas recordações
dessa etapa da vida. “Não baixar os braços, não me dar por ven-
SABIA QUE...
cida, acreditar nas minhas habilitações e nas
Isabel Amaral é uma das
mais requisitadas especialistas em minhas capacidades, partilhando os meus
questões de Imagem, Comunica-
ção e Protocolo, sendo responsável conhecimentos sobre protocolo e o meu
por diversas acções de “executive
coaching” em Portugal, Espanha e
República Popular da China? saber de experiência feito”
As organizações são conjuntos Conheci algumas organizações Neste caso, os colaboradores são
heterogêneos de culturas focaliza- fortes e outras fracas – sim! As menos apoiantes das posições
das. São fortes ou são fracas, de- fortes são aquelas que valorizam a da gestão de topo, menos criati-
pendendo da liderança. Conheci competência. As fracas são aquelas vos, pouco receptivos à inovação;
algumas das fortes e outras das fra- que valorizam os seguidores cegos são críticos, negativos, oposi-
cas. Gostei de todas, porque com e vazios de visão. Gostei de todas, tores e destruidores da visão.
as fortes aprendi sobre a natureza porque com aquelas que valori-
da boa liderança. Gostei das fracas zam a competência, aprende-se Considerar organizações fortes e
- também, porque aprendi sobre as a ser mais competente, a edu- organizações fracas não é o mesmo
más lideranças. car a forma de estar em equipa e, do que considerar organizações lu-
porque com aquelas que valori- crativas daquelas que o não são.
Uma organização forte é aquela zam os seguidores cegos, aprende- O lucro pelo lucro gera ambientes
que consegue com que a sua cul- se porque se sente o peso dos er- hostis para todos – para os clien-
tura seja apadrinhada pela equipa. ros que se vão cometendo. Esses tes, os fornecedores, os colabora-
Uma organização fraca é aquela erros podem magoar e, pelo seu dores. O lucro, quando derivado
que consegue com que a sua cul- impacto, contribuem para o aper- de uma estratégia de competição
tura seja odiada pela equipa. O feiçoamento enquanto pessoa, en- saudável, ancorada na qualidade
paradoxo é que a percepção da cul- quanto profissional. e nos pressupostos de trocas jus-
tura boa ou da cultura má depende tas e equilibradas entre todos os
da perspectiva de quem a está a As organizações distinguem-se intervenientes internos e externos,
analisar. Na perspectiva do líder, a não apenas pelo sector económico é um lucro merecido e potenciador
cultura é boa quando a análise que no qual actuam, pela sua dimen- de novas sinergias.
faz aponta para uma cultura real são ou pelos países que as aco-
muito próxima da cultura requeri- lhem, não apenas pelas lideranças Não tenhamos dúvidas: temos
da (por ele). Na perspectiva do co- que as conduzem ou pelas culturas organizações fortes e organiza-
laborador, a cultura é má quando que as caracterizam, mas muito ções fracas – temos e continuare-
a análise que faz aponta para uma devido ao valor que atribuem mos a tê-las! Da minha parte, na
cultura requerida contrária aos ao que representa o objecto úl- primeira avaliação, esforço-me por
seus valores, princípios ou crenças. timo da sua existência no mercado. olhar para todas elas como se fos-
sem organizações fortes.
O bom líder comunica bem com Aquelas que estão conscientes da
a sua equipa. E fá-lo, sobretudo, verdadeira razão da sua existência Assim começam as reflexões da
através do exemplo. Centra-se no compreendem o quanto é impor- águia sobrevoando o ninho, as
sucesso da equipa em prol dos resul- tante integrar essa mensagem na quais nos acompanharão ao longo
tados organizacionais. O mau líder cultura da organização. Aquelas das próximas edições.
comunica bem consigo próprio, que estão demasiado preocupa-
esquecendo a equipa. Centra-se das em garantir a sobrevivência
em si. A sua mensagem nunca che- das lideranças dos níveis de topo
ga, pois é um relato egocêntrico, da hierarquia não são beneficiadas
destituído de objectivo colectivo. pelo prémio da combinação siner-
gética das motivações individuais.
Como se pode constatar, as NCRF cosntituem uma adaptação das IAS/IFRS, através de
uma correspondência quase directa e visam garantir, no essencial, os critérios de reconhe-
cimento, mensuração e divulgação dos activos, passivos, rendimentos e gastos e demais
informação sobre cada tema que as Normas retratam.
Sílvia Ferreira
Vendas a retalho
No mundo das vendas a retalho, Devem vender-se benefícios, não so-
tenho-me deparado muitas vezes, mente produtos. O cliente aprecia que
com as dificuldades de quem atende lhe sejam explicados os benefícios que
para poder concretizar uma venda. terá ao comprar, para isso será vanta-
joso fazê-lo através de evidências reais
Saber vender para quem nos entra e comprovadas.
pela loja a dentro, com uma inten-
ção de comprar alguma coisa, é algo Conseguir a concordância que os
muito sensível e depende da forma e benefícios são reais, irá conseguir sin-
do tratamento de quem nos atende. tonizar a vontade de vender com von-
São as ações que mais contam, não so- tade de comprar do cliente.
mente as palavras.
São os resultados, não as promessas. Para que tal seja conseguido,
o vendedor a retalho deve criar ima-
Quando os clientes entram na loja gens positivas em todas as palavras
para ver este ou aquele produto, in- que utiliza. Deve ainda analisar através
teriorizam um conjunto de questões da comunicação não verbal todos os
que lhes permitem analisar a ne- sinais que o cliente vai demonstrando
cessidade que os levou a entrar. ao longo do processo de atendimento.
1-Será que PRECISO mesmo disto? Manter uma atitude positiva permite
conseguir visualizar os benefícios para
2-Será que QUERO mesmo este o cliente, para a empresa e para quem
produto? vende. Mesmo quando se enfrenta
uma resistência, o importante é não
esquecer que o nosso esforço só será
3-Será que preciso disto AGORA? apreciado se o cliente sentir que esta-
mos ali para o ajudar.
Será que estou disposto a pagar
ESTE preço? A venda a retalho deve ser abordada
numa perspectiva da melhor forma
4-Será que quero comprar este de atender um cliente no interior da
produto NESTA loja? loja. Ao fazermos isso estamos a criar
o nosso espaço de uma forma positiva
5-Será que encontro outras alterna- e duradoura.
tivas?
Boas Vendas!
É pois, muito importante para quem
atende mostrar ao cliente que os seus
produtos prometem muito e entre-
gam ainda mais.
A Maria E. tem já doze dentes. 12. Rodeadas de muito amor e cari- Proporcionar, abrir caminhos, criar
Tantos quantos os anos que a Maria nho, as nossas Marias estão a oportunidades, cabem em primei-
C. vai fazer este mês. Pelo meio, está crescer a olhos vistos. Orgu- ra instância a nós, pais. Temos este
a outra Maria C., que conta metade lhosamente falo, a crescer não só poder/dever de incutir, de ajudar
da idade. E alguns dentes a menos… anatomicamente, mas também e a formar a personalidade, de dar a
sobretudo enquanto pessoas, ci- formação que podemos e propor-
A primogénita, logo pelos dois dadãs do mundo, com princípios cionar a restante.
anitos, perguntava: “mamã, o que e valores que tornam a empresa A partir daí, é vê-los a voar, a dar
é uma “bigadora”? (vá-se lá saber de uma vida naquela em que mais cabeçadas (porque não?) e a voltar
porquê, a pobrezinha não con- devemos investir. Se a bebé já sabe a voar…
seguia dizer a palavra “advogada”). dar aqueles deliciosos miminhos a
E lá lhe fui explicando que a mãe quem dela gosta, a Maria C. dos 6 A advocacia abriu-me outros hori-
defendia os bons dos maus, ten- anos comove-se até quase às lágri- zontes, outras formas de ver e vi-
tava ajudar as pessoas que eram mas com a pobreza de alguns me- venciar…ao ver pessoas a sofrer,
maltratadas, tudo isto para viver- ninos e arranja um saco de plástico ao tentar ajudá-las - e nesta parte
mos num mundo melhor e mais com brinquedos para dar… reitero o que disse às minhas crias
sorridente; à outra Maria C., quan- Quanto à Maria C., do alto dos seus -, nem sempre com sucesso, in-
do questionada, dei o mesmo tipo quase 1,60 m, é uma aluna aplica- felizmente, ou, simplesmente, ao
de resposta. E provavelmente as- da e responsável, meiga e carido- defender interesses bem mais
sim será com a Maria E., quando sa, que já está na fase de entender mesquinhos, mas igualmente legí-
chegar a altura. que a sua formação, pessoal e aca- timos, tenho vindo a formar-me.
démica, lhe irá proporcionar, no E não tenciono ficar por aqui.
Claro está que o advogado não de- futuro, aquilo que desejar ser ou
fende só os bons dos maus e nem fazer. É com o mesmo entusiasmo
sempre está do lado dos mais fra- que vai para a escola, frequenta as
Para as Marias do meu coração,
cos, ou dos que têm razão. Mas isso suas aulas de dança ou joga ande-
elas não entendiam ainda, quando bol. E a família, cá está, por elas e
me indagaram. Deixei-as achar que para elas! alea jacta est!
sim. Até hoje. Sobretudo, porque
no seio da maior empresa de uma Tudo isto para salientar o quanto
vida, a FAMÍLIA, tentamos dar-lhes é importante o investimento fa-
o exemplo, quer por palavras, quer miliar na formação de cada um de
sobretudo por actos, do que nos nós. Partimos da satisfação pes-
parece certo, justo, bom. Temos ali soal para a satisfação profissional e
três aprendizes, que, cada uma à não o contrário. Só a auto-estima,
sua maneira, requer a nossa aten- a vontade de vencer, o animus de
ção, o nosso assentimento, a nossa não desistir, abrem o caminho para
aprovação. o sucesso profissional.
A Visar Mediação de Seguros, Lda, conta com mais de uma década de experiência, aliada à dedicação de todos os seus colabo-
radores, na escolha dos melhores parceiros Seguradores e das melhores soluções de protecção para as famílias portuguesas,
particulares e para as PME’s.
Protecção Família
O que é?
O Liberty Protecção Família é um Se tiverem um acidente em casa, se
seguro de acidentes pessoais que caírem de bicicleta ou até adoecerem
lhe garante protecção em caso de numa viagem, podem contar com o
acidente, a si, ao seu cônjuge e aos Liberty Protecção Família 365 dias por
seus filhos, até perfazerem 24 anos, ano, em qualquer parte do mundo.
num máximo de 5 pessoas seguras.
Seja nas férias, a passear, ou simples- Tem a garantia de poder optar pelo
mente em casa, a protecção está médico do hospital da sua preferência
sempre presente para si e para os e fazer face aos imprevistos sem afec-
seus filhos. tar o seu orçamento familiar.
Vantagens
- Sem franquias;
Financiamentos
A escassez ou inexistência de capital Assim, se o negócio cresce, as neces- Para tal, podemos seguir o formato
na criação e/ou desenvolvimento da sidades de capital tendem também de financiamento bancário (como por
sua empresa é uma das principais cau- a aumentar. É, portanto, importante exemplo, o leasing ou empréstimo a
sas para o insucesso das PME’s. definir uma estratégia e garantir que a médio/longo prazo), ou candidatar-se
sua empresa dispões de financiamen- a apoios e incentivos financeiros exis-
Muitas vezes o que acontece é que o to necessário para a implementação tentes, disponibilizados pelo Governo
dinheiro gerado pelas vendas não é dos seus objectivos. Português e/ou Comunidade Euro-
suficiente para cobrir as necessidades peia.
de capital.
Como fazemos?
A experiência e o sucesso obtido na execução de diversas candidaturas faz-nos acreditar que a sua empresa também o irá
conseguir.
Temos como objectivo primordial ajudá-lo na realização e acompanhá-lo na execução do seu projecto, de forma a assegurar
que o mesmo cria mais valor à sua actividade e sucesso à sua empresa.
Na preparação e elaboração das candidaturas adoptamos métodos de trabalho que achamos os mais adequados e eficazes,
nesse sentido seguimos estes passos:
Para além dos Sistemas de Incentivo existentes, a Visar conta ainda com parcerias de renome, como o Banco Santander
Totta, que não sendo possível enquadrar o seu projecto ajudamo-lo a financiar o seu projecto com inúmeras vantagens.
Se pretender informações mais detalhadas sobre estes sistemas de incentivos sugerimos que nos envie um e-mail fazendo
uma pequena descrição do seu projecto para geral@visar.pt ou se preferir pode contactar-nos via telefone 232416689, pois
teremos todo o gosto em ajudar.
Rui Pio
E ainda, Portugal!