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Como produz efeitos erga omnes, toda a coletividade, a princípio, tem capacidade de
figurar no pólo passivo, desde que demonstre interesse, justificadamente. São litisconsortes
passivos necessários os réus certos: o proprietário, registrado na matrícula do imóvel, e os
confrontantes. Os réus incertos e eventuais interessados serão citados por edital.
Se réu certo não for localizado – estiver em lugar incerto -, restará incluído no rol dos
réus incertos, citados por edital. Vale dizer que, uma vez que a sentença final produz efeitos
erga omnes, qualquer interessado que demonstre interesse jurídico poderá ingressar no pólo
passivo.
A revelia dos réus e não a dos interessados desencadeia a nomeação do curador
especial do art. 9º, inciso II, do Código de Processo Civil (COSTA MACHADO, 2008: 1313).
Cabe aqui um parênteses: o autor refere-se, naturalmente, à revelia dos réus certos –
o proprietário indicado no registro do imóvel e os confrontantes.
Por último, cientificadas as Fazendas, se qualquer delas demonstrar interesse na
causa, manifestar-se-á por contestação nos autos, passando a integrar o pólo passivo da
ação.