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Florestãl dã
Elaboração:
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................ 1
2.1 Empreendedor........................................................................................................... 1
2.2 Empreendimento.......................................................................................................2
3 JUSTIFICATIVA.............................................................................................................. 2
4 OJETIVO GERAL........................................................................................................... 4
6 USO DO SOLO............................................................................................................... 7
9 CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO...........................................................................19
10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................20
11 ANEXOS....................................................................................................................... 21
1 INTRODUÇÃO
2.1 Empreendedor
Razão Social: COPEL GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A.
CNPJ: 04.370.282/0001-70
CPF: 961.889.109-78
2.2 Empreendimento
Nome do empreendimento: LT FOZ DO CHOPIM – REALEZA SUL
Tipo de empreendimento: Linha de Transmissão - Tensão nominal de operação de
230 kV
Localização e extensão do empreendimento: O traçado apresenta uma extensão de
aproximadamente 52 quilômetros (Km), e contempla áreas dos municípios de
Quedas do Iguaçu, Cruzeiro do Iguaçu, Boa Esperança do Iguaçu, Nova Prata do
Iguaçu, Salto do Lontra, Santa Izabel do Oeste e Realeza, no estado do Paraná.
Coordenadas: UTM (22J): 289420 E 7175320 S (Subestação COPEL – SE Foz do
Chopim); 247486 E 7145831 S (futura Subestação COPEL - SE Realeza Sul -RZS).
3 JUSTIFICATIVA
Uma vez que a LT Foz do Chopim – Realeza Sul está integralmente inserida no Bioma Mata
Atlântica, se faz necessário atentar ao conteúdo da Lei n° 11.428, de 22 de dezembro de
2006, a qual “dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do Bioma Mata
Atlântica, e dá outras providências”, e do Decreto nº 6.660, de 21 de novembro de 2008, que
“regulamenta dispositivos da Lei nº 11.428”.
Reposição Florestal
4 OJETIVO GERAL
O objetivo geral desse Projeto de Reposição Florestal é mitigar os impactos causados sobre
a vegetação durante a implantação da LT 230 Kv Foz do Chopim / Realeza Sul atendendo o
Programa de Reposição Florestal contido no Relatório de Detalhamento dos Programas
Ambientais – RDPA da Linha de Transmissão que compõe o processo de atendimento da
Licença de Instalação – LI Nº 21681 do referido empreendimento. O projeto em questão leva
em consideração as informações já levantadas pelo Inventário Florestal (SOMA, 2015), no
qual foram registradas 54 espécies na área de estudo, distribuídas num total de 22 famílias
botânicas, onde os remanescentes florestais (predominantemente em estágio médio de
sucessão) que serão suprimidos para a implantação da LT correspondem a 3,45 ha (SOMA,
2015).
Essa formação subtropical estende-se a Oeste, além do rio Paraná e Paraguai adentro,
exibindo a mesma exuberância da mata pluvial tropical ou Floresta Ombrófila Densa. Os
marcos característicos aparecem progressivamente. As ocorrências mais importantes no
Sudoeste do Paraná são o recuo da Euterpe edulis e a pequena altura de seu tronco, a
presença de agrupamentos de fetos arbóreos e a riqueza em leguminosas. Ocorrem angico
(Piptadenia sp.), canafístula (Peltophorum sp., Cássia spp.), cabreúva (Myrocarpus
frondosus), sapuva (Machaerium), timbaúva (Enterolobium contorstisiliquum Morong)
(MAACK, 2002).
Com relação à Floresta Ciliar, SEPLAN & CNEC (2001) destacam que tipo de vegetação
ocorre seletivamente em solos aluviais. Apresenta elementos botânicos estacionais e
ombrófilos, predominando estes ou aqueles, de acordo com o domínio em que se insere.
Verificam-se espécies seletivas higrófilas, dentre as quais destacam-se: ingás (Inga sp.) e
leiteiros (Sapium sp. e Sebastiania sp.).
6 USO DO SOLO
Figura 6.3 – Área de pastagens e ao fundo Figura 6.4 – Vista do trecho final do traçado da
remanescente florestal -Rio Jaracatiá, divisa de LT, próximo a SE de Realeza Sul em Realeza.
Boa Esperança e Nova Prata do Iguaçu. (UTM
22J 270733 E 7159344 S)
A área está inserida no Bioma Mata Atlântica, atualmente está ocupada por atividades
agrícolas e está situada ao lado de um remanescente de floresta secundária em estágio
médio de regeneração, apresentando relevo levemente ondulado e baixo grau de
declividade, conforme mostra as Figuras 7.1.1 a 7.1.4 a seguir.
Figura 7.1.1 - Vista de parte da área escolhida para projeto de reposição florestal, com remanescente
florestal existente. (Coordenadas UTM 22J 246534 E/7144697 S)
Figura 7.1.2- Vista da área, atualmente ocupada por atividades agrícolas, onde será realizado o
projeto de reposição florestal da LT 230 kV Foz do Chopim/Realeza Sul.
Figura 7.1.4 – Vista geral da área escolhida no campus da Universidade Federal da Fronteira Sul,
mostrando o seu uso e ocupação do solo atual.
A Figura 7.1.5 – Área destinada ao Programa de Reposição Florestal da LT 230 FOC/RZS localizada
na Universidade Federal da Fronteira Sul
Esquema de Plantio:
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S C S P S C S P S C S
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Nº de Mudas
Para execução do projeto na área destinada de 3,45 ha, serão necessárias 5.750 mudas
plantadas num espaçamento ideal de 3x2m.
Tabela 8.1.1 – Lista das espécies PIONEIRAS recomendadas para recuperação de ecossistemas
florestais degradados, segundo as regiões Bioclimáticas do Paraná.
Nome Popular Nome Cientifico Regiões Bioclimaticas
Bracatinga comum Mimosa scabrella 1e2
Bracatinga de campo mourão Mimosa flocculosa 1, 2, 4
Capixingui Croton floribundus 2, 4, 6
Corticeira-do-litoral Erythrina speciosa 7
Crindéuva, candiuba Trema micrantha 3, 4, 5, 6, 7
Embaúba-branca Cecropia pachystachya 2, 3, 4, 5, 6, 7
Embaúba-vermelha Cecropia glaziovi 4, 5, 6,7
Fumo-bravo Solanum granulosoleprosum 1, 2, 3, 4, 5, 6,7
Jangada - brava Heliocarpus popayanensis 3, 4,6
Juqueri Mimosa regnellii 1e2
Maricá Mimosa bimucronata 1, 2, 3, 5, 6,7
Mutambo Guazuma ulmifolia 3, 4,6
Nhapindá Senegalia tenuifolia 1, 2, 3, 4,6
Pau-de-gaiola Aegiphylla sellowiana 1, 2, 3, 4, 5, 6,7
Pau-de-sangue Croton celtidifolius 1, 5, 7
Quaresmeira Tibouchina pulcrha 7
Quaresmeira Rosa Tibouchina sellowiana 1e7
Sangra-d'água Croton urucurana 3, 4,6
Sarandi Calliandra brevipes 1, 2, 3
Sesbânia-amarela Sesbania virgata 3, 4,6
Vassourão preto Vernonia discolor 1e2
Fonte (IAP-Instituto Ambiental do Paraná)
Tabela 8.1.2 –Lista das espécies SECUNDÁRIAS (Iniciais e Tardias) recomendadas para recuperação
de ecossistemas florestais degradados, segundo as Regiões Bioclimáticas do Paraná.
Projeto de Reposição Florestal LT 230kV Foz do Chopim / Realeza Sul
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Tabela 8.1.3 - Lista das espécies CLÍMAX recomendadas para recuperação de ecossistemas
florestais degradados, segundo as regiões bioclimáticas do Paraná.
Nome Popular Nome Cientifico Regiões Bioclimaticas
Baguaçu Talauma ovata 2, 4, 5, 6, 7
Cabelo-de-anjo Calliandra foliolosa 3, 4, 6
Canela imbuia Nectanda megapotamica 1, 2, 3, 4, 5, 6,7
Casca de anta Drimys brasiliensis 1,2,3,5,7
Cerejeira-do-mato Eugenia involucrata 1, 2, 3
Erva-mate Ilex paraguariensis 1, 2, 3
Guabiroba Campomanesia xanthocarpa 1, 2, 3, 4, 5, 6
Guanandi-mangue Calophyllum brasiliense 5, 6,7
Guatambu-branco Aspidosperma ramiflorum 6
Imbuia Ocotea porosa 1e2
Jerivá Syagrus romanzoffiana 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7
Leiteiro Tabernaemontana fuchsiaefolia 3, 4, 6
Palmito Euterpe edulis 3, 5, 6, 7
Peroba-rosa Aspidosperma polyneuron 2, 3, 4,6
Pitanga Eugenia uniflora 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7
Uvaia Eugenia pyriformis 1, 2, 3, 4,6
Vacum Allophylus edulis 1, 2, 3, 4, 6
Fonte (IAP Instituto Ambiental do Paraná)
Projeto de Reposição Florestal LT 230kV Foz do Chopim / Realeza Sul
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Com base nas listas citadas acimas elaboramos uma lista de espécies que se enquadram
na região e que poderão ser utilizadas no projeto de reposição florestal da LT 230 kV Foz do
Chopim–Realeza Sul.
Tabela 8.1.4 –Lista de espécies nativas recomendadas para o projeto de reposição florestal da LT 230
kV Foz do Chopim-Realeza Sul.
NOME CIENTÍFICO NOME POPULAR GRUPO ECOLÓGICO
Cecropia pachystachya Embaúba Pioneira
Trema micrantha Crindeúva Pioneira
Solanun sp Fumo bravo Pioneira
Mimosa bimucronata Maricá Pioneira
Croton celtidifolius Capixingui Pioneira
Tibouchina sellowiana Quaresmeira Pioneira
Vernonia discolor Vassourão-preto Pioneira
Calliandra brevipes Sarandi Pioneira
Senegalia tenuifolia Nhapindá Pioneira
Será realizada a limpeza da área de plantio através da realização de roçada em toda a área.
Esta atividade é recomendada para evitar possíveis fatores de perturbação, permitindo que
os processos de sucessão possam atuar, gerando a gradativa restauração florestal da área.
Podem-se citar como técnicas de isolamento a interrupção de vias de trânsito, e a
construção de cercas convencionais ou elétricas impedindo assim a entrada e pastoreio de
animais domésticos na área do plantio.
Além destas, serão instaladas para maior restrição da área, a sinalização com placas
informativas no local, as quais indicam que se trata de uma área em recuperação
ambiental.
Coveamento:
Combate à formiga:
Deverá ser feito o combate à formiga, sendo que a localização e eliminação dos
formigueiros serão feitas durante o processo de preparo do solo, plantio e manutenção,
sendo recomendado o uso de iscas granuladas, preferencialmente orgânicas. Estas deverão
ser dispostas em porta iscas.
Sempre que possível deve-se evitar o uso de qualquer produto químico em implantações de
povoamentos de maciços florestais nativos principalmente próximos a corpos d’água.
Plantio:
Deve-se retirar toda a embalagem no momento do plantio, caso contrário pode-se causar
danos à raiz das mudas e assim prejudicar o bom desenvolvimento da planta. Deve-se
colocar a muda na cova ao mesmo nível do solo e preencher a cova com terra. Durante o
Tutoramento
Após o plantio, pode ser feito o tutoramento das mudas com estacas com 1 metro de
comprimento, feitas de madeira ou bambu, visando dar mais estabilidade e sustentação
para as mesmas.
Espaçamento:
Adubação:
A adubação é recomendada por propiciar um desenvolvimento inicial mais rápido. Pode ser
química ou orgânica. A fertilização orgânica deve ser preferida, sendo realizada no início do
plantio. O processo de absorção dos nutrientes orgânicos envolve decomposição e
mineralização, sendo assim uma fonte de nutrientes lenta e duradoura. Caso não se consiga
a adubação orgânica, pode ser utilizada a fertilização química com base em análise de solo
da área de plantio.
Projeto de Reposição Florestal LT 230kV Foz do Chopim / Realeza Sul
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Coroamento:
O coroamento deverá ser feito no momento do plantio, ao redor de todas as covas, a fim de
se evitar a competição com espécies invasoras por luz, água e nutrientes. O tamanho
adotado para as coroas será de no mínimo 80 cm de diâmetro
Replantio:
9 CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO
PRAZO DE EXECUÇÃO
ATIVIDADES
Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Ano 1 Ano 2
Limpeza da área (roçada) X
Combate à formiga X X X
Coveamento X
Plantio X
Adubação X
Coroamento X X X X
Replantio (caso necessário) X
Inspeção e manutenção X X X
Relatório final – fase de implantação X
Relatório da manutenção X X X
10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RODERJAN, C.V.; GALVÃO, F.; KUNIYOSHI, Y.S. & HATSCHBACH, G.G. 2002. As
unidades fitogeográficas do Estado do Paraná. Ciência & Ambiente, p. 76-92.
11 ANEXOS