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Tiragem: 50 exemplares
Distribuição e informações:
SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE
Superintendência de Políticas de Saúde
Rua D – Quadra 12 – Lote 02 – Bloco 05
Palácio Paiaguás
CEP 78050-970 Cuiabá-MT
Fone: (65)3613-5361
Home Page: http://www.saude.mt.gov.br
E-mail:sudps@ses.mt.gov.br
Organizadores:
Cleoni Silvana Kruger
Irani Machado Ferreira
Coordenação
Cleoni Silvana Kruger
Coordenadoria de Gestão da Informação em Saúde
Revisão
Sunilde Gomes Aldave
Coordenação Editorial
Cleoni Silvana Kruger
Sunilde Gomes Aldave
A perspectiva de organização dos sistemas e serviços de saúde requer dos técnicos da saúde a utilização da informação como um instrumento para
fundamentar suas ações. Logo, estes técnicos devem necessariamente se apropriar de mecanismos e metodologias que orientem suas decisões através
da análise e interpretação de indicadores “chaves” dos sistemas e serviços de saúde, devendo ser capazes de captar, transferir, disseminar e utilizar a
informação de forma proativa e interativa.
A informação em saúde é uma necessidade básica para o olhar dos formuladores e propositores das políticas de saúde. Esta informação estrutura-se a
partir da construção de indicadores, utilizando os bancos de dados dos sistemas de informação. Os indicadores propostos neste material, são
baseados no elenco dos indicadores e dados básicos em saúde – IDB, onde foram selecionados os principais indicadores, demográficos,
socioeconômicos, de morbidade, mortalidade, de coberturas assistenciais e gasto com saúde. Buscamos oferecer neste produto as fórmulas, os
parâmetros e a sua interpretação.
Esperamos que seja útil para nortear os análises da condição de saúde, em âmbito estadual, regional e municipal, em especial momento o de
elaboração dos Planos Municipais de Saúde.
Parâmetro: é uma relação desejável entre variáveis. Além dos parâmetros utilizados pela OPAS/OMS e Ministério da Saúde, pode-se utilizar
também como parâmetros: séries históricas, comparação de indicadores entre Município/Regional/Estado/Brasil.
Indicador: é um valor, uma informação que explica uma relação entre variáveis numa determinada realidade. Através dos indicadores
poderemos realizar comparações com os parâmetros estabelecidas.
Obs: Parâmetros não devem funcionar como referências rígidas, precisam ser analisados de forma contextualizada, levando em consideração
aspecto social e político que interferem nas condições de saúde da população.
INDICADORES DEMOGRÁFICOS
Parâmetro de
Denominação Interpretação
Construção Referência
Se igual a 100, o número de homens
Comparação: país, e de mulheres se equivalem;
Razão de Sexos Nº de residente do sexo masculino estado, regiões e acima de 100, há predominância de
100 município homens e, abaixo, predominância de
Nº de residente do sexo feminino
mulheres.
Atualmente considera-
se que uma população
apresenta um
crescimento
relativamente alto se a Indica o ritmo de crescimento
mesma situa-se acima populacional. A taxa é influenciada
de 2%. Este critério, pela dinâmica da natalidade, da
Taxa de Calcula-se mediante a taxa geométrica e crescimento no entanto, não deve mortalidade e das migrações. È um
Crescimento Onde: tomar-se rigidamente, importante indicador da variação da
Pt = pop. do final do período. Ex: Pop. total de 2000 particularmente no população absoluta e, portanto, para
Po = pop. do começo do período. Ex: Pop. total de 1991 caso de municípios analisar o crescimento da demanda
n = igual ao nº de anos no período analisado, diferença entre Pt e Po. Ex: 9 pequenos. por serviços de saúde.
anos
ABEP- Associação
Brasileira de Estudos
Populacionais.
Indica a proporção da população total
que reside em áreas urbanas, segundo
Comparação com
Grau de a divisão político-administrativa
região, Estado e Brasil
urbanização Populaçãourbana residente estabelecida pelas administrações
100
População total residente municipais.
Parâmetro de
Denominação Construção Interpretação
Referência
Indica a participação relativa do
segmento populacional de menores
de cinco anos de idade no total da
Proporção de Comparação: país,
população. Esse indicador está
menores de 5 Nº de crianças residente de 5 anos de idade estado, regiões e
100 associado aos níveis de fecundidade
anos População total residente município
e natalidade, que repercutem na
estrutura etária da população.
INDICADORES SÓCIOECONOMICOS
Parâmetro de
Denominação Construção Interpretação
Referência
Taxa de incidência
Comparação: país, estado,
de leishmaniose Estima o risco de ocorrência de
regiões e município
tegumentar leishmaniose tegumentar
americana (LTA) Número de casos novos con.irmados de LTA americana, numa determinada
100.000 população em intervalo de tempo
População total residente
determinado, e a população exposta
ao risco de adquirir a doença. Está
relacionada à exposição de
indivíduos à picada de fêmeas de
flebotomíneos infectados com
protozoários do gênero Leishmania.
Classificação PNH
Baixo: < 0,50/100.000
hab.
Médio: 0,50 a
2,49/100.000 hab
Coeficiente de Alto: 2,50 a 4,99/100.000
Detecção de hab
Hanseníase anual de Muito Alto: 5,00 a Medir a força da transmissão
Nº de casos novos de hanseníase diag. em () 15*+,- recente
Menores de 15 anos 9,99/100.000 da endemia e sua tendência.
População de 0 a 14 anos hab
100.000 Hiperendêmico: ≥10,0/
00.000 hab.
Classificação PNCH
Proporção de cura
dos casos novos de Bom: ≥ 90% Avaliar a qualidade da atenção e do
hanseníase Regular: 75 – 89,9% acompanhamento dos casos novos
diagnosticados nos diagnosticados até a completitude
anos das coortes e Nº de casos novos de hanseníase curados Precário: < 75% do tratamento. Monitorar o Pacto
100
curados até 31 de Total de casos novos de hanseníase diagnosticados Classificação PNCH pela Vida (Portaria GM /MS nº.
dezembro do ano de 325, de 21 de fevereiro de 2008).
avaliação
Bom: > 90%
Proporção de
avaliação do grau de Regular: 75-89, 9% Avaliar a efetividade das atividades
incapacidades físicas Nº de casos novos de hans. com grau de incap. .isica avaliado Precário: <75% da
nos casos novos de detecção oportuna e/ou precoce de
hanseníase (avaliado Total de casos novos de hanseníase diagnosticados Classificação PNCH casos.
no diagnóstico) 100
Bom: >90%
Proporção de
avaliação do grau de Regular: 75-89, 9% Medir a qualidade do atendimento
incapacidades físicas Nº de casos curados de hans. com grau de incap. .isica avaliado Precário: <75% nos serviços de saúde e monitorar o
nos casos curados de resultado das ações da PAVS.
hanseníase (por Total de casos curados de hansenías e diag.
ocasião da cura) 100 Classificação PNCH
MORTALIDADE
Parâmetro de
Denominação Construção Interpretação
Referência
Alta - > 50 óbitos por 1000 Estima o risco de morte dos
nascidos vivos durante o seu
NV;
primeiro ano de vida.
Média - 20 e 49 óbitos por Reflete, de maneira geral, as
Mortalidade Infantil condições de desenvolvimento
1000 NV;
Nº de óbitos de residentes com menos de um ano de idade socioeconômico e infra-estrutura
1.000 Baixa - < 20 óbitos por ambiental, bem como o acesso e a
Total de nascidos vivos de mães residentes
qualidade dos recursos disponíveis
1000 NV.
para atenção à saúde materna e da
população infantil.
Baixa – até 20/100.000
Estima a freqüência de óbitos
NV;
femininos, ocorridos até 42 dias
Média – de 20 a após o término da gravidez,
atribuídos a causas ligadas à
49/100.000 NV;
gravidez, ao parto e ao puerpério,
Alta – de 50 a 149/100.000 em relação ao total de nascidos
Razão de vivos. Reflete a qualidade da
NV;
Mortalidade Materna Nº de óbitos de mulheres, por morte materna atenção à saúde da mulher. Taxas
100.00 Muito alta - < que 150/ elevadas de mortalidade materna
Total de nascidos vivos de mães residentes
estão associadas à insatisfatória
100.000 NV.
prestação de serviços de saúde a
esse grupo, desde o planejamento
familiar e a assistência pré-natal,
Parâmetros da RMM
até a assistência ao parto e ao
(OMS)
puerpério.
Reflete a qualidade da informação
que permite identificar a causa
básica da morte na Declaração de
Óbito.
As dificuldades estão em geral
associadas ao uso de expressões ou
Mortalidade
termos imprecisos. Sinaliza a
proporcional por Nº de óbitos de óbitos por causas mal de.inidas
100 Inferior a 10,0% disponibilidade de infra-estrutura
causas mal definidas Total de óbitos por causas mal de.inidas assistencial e de condições para o
diagnóstico de doenças, bem como
a capacitação profissional para
preenchimento das declarações de
óbito.
Nº de atendimentos odontológicos
Atendimentos 100 0,5 a 2 por hab./ano
Odontológicos População total residente
Percentual de
leitos de UTI Nº de leitos de UTI 4 a 10% do total de leitos hospitalares
(SUS) por 100
habitante Total de leitoshospitalares
N.ºde médico >1/1000 habitantes Numero de profissionais médicos a
por habitante O parâmetro deve ser utilizado como cada 1.000 habitantes. Este indicador
Total de pro.issionais médicos comparação, respeitando as condições mede a disponibilidade deste
1000 socioeconômicas regionais. profissional segundo localização
População total residente
geográfica.
GASTO EM SAUDE
Denominação Construção Parâmetro de Referência Interpretação
Gasto público Mede a dimensão do gasto público
Região Centro Oeste
com saúde per com saúde por habitante, bem como
Valor do gasto público com saúde Estadual – R$ 119,00
capita a participação de cada esfera de
População total residente Municipal – R$ 72,00
governo no financiamento do SUS.
Referência Bibliográfica
Indicadores básicos para a saúde no Brasil: conceitos e aplicações / Rede Interagencial de Informação para a Saúde - Ripsa. – 2. ed. – Brasília:
Organização Pan-Americana da Saúde, 2008.
Portaria nº 2669 GM/MS de 03 de novembro de 2009.
Portaria n° 1101
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria-Executiva Departamento de Apoio à Gestão Descentralizada. Orientações acerca dos indicadores de monitoramento
avaliação do pacto pela saúde, nos componentes pela vida e de gestão para o biênio 2010 – 2011
Distribuição e informações:
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