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Centro Integrado de Tecnologia e Pesquisa

Faculdade Nossa Senhora de Lourdes

Resolução nº 01 de 08 de junho de 2007

Portaria nº 3.069 de 06/11/2002

ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL

PATRÍCIA PAULA LEITE

JOÃO PESSOA/PB
DEZEMBRO/2017
ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL

Trabalho elaborado para a disciplina: Neurociência e


Psicopedagógia:educação inclusiva. Apresentado
no curso ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA
INSTITUCIONAL, no Centro Integrado de Tecnologia e
Pesquisa - CINTEP, ministrada pela professora
Wellingta Magnolia L. L. Andrade, como requisito
parcial de avaliação.

João Pessoa/ PB,


Dezembro/2017
PERGUNTA:

1 - Discorra Sobre: "A neurociência se constitui como a ciência do cérebro e a


educação como ciência do ensino e da aprendizagem e ambas têm uma relação
de proximidade porque o cérebro tem uma significância no processo de
aprendizagem da pessoa".

RESPOSTA: A neurociência se constitui como a ciência do cérebro, no entanto,


vem construindo no mundo moderno, respostas divergentes daquelas postas na
visão cartesiana e tradicional perante todas as ciências. A Neurociência e a
Psicologia Cognitiva se ocupam de entender a aprendizagem, mas têm diferentes
viés e focos. A primeira faz isso por meio de experimentos comportamentais e do
uso de aparelhos como os de ressonância magnética e de tomografia, que
permitem observar as alterações no cérebro durante o seu funcionamento. De outro
lado, a Psicologia, sem desconsiderar o papel do cérebro, foca os significados, se
pautando em evidências empíricas e indiretas para explicar como os indivíduos
percebem, interpretam e utilizam o conhecimento adquirido.

A Neurociência mostra que o desenvolvimento do cérebro decorre da


integração entre o corpo e o meio social. O educador precisa potencializar essa
interação por parte das crianças em desenvolvimento intelectual e mental.
Entretanto, A emoção interfere no processo de retenção de informação. É preciso
motivação para aprender. A atenção é fundamental na aprendizagem. O cérebro se
modifica em contato com o meio durante toda a vida. A formação da memória é
mais efetiva quando a nova informação é associada a um conhecimento prévio.

2 - O que vocês podem dizer sobre: "Segundo a teoria neuronal, ao nascimento,


o número de neurônios está estabelecido para cada indivíduo. No processo de
envelhecimento, haveria uma perda inexorável de neurônios com limitação
progressiva do funcionamento cerebral. Acredita-se que o cérebro humano
alcançasse seu desenvolvimento e crescimento máximo entre vinte e trinta anos.
Após este período, haveria um declínio intelectual relacionado à perda neuronal.
Reforçou-se a premissa de que a infância e adolescência seriam as melhores fases
para se aprender e que a vida adulta não seria uma etapa adequada para a
aprendizagem. (FERNANDEZ, 2002,P.189).
RESPOSTA: Esta teoria neuronal deve ser analisada com mais profundidade, no
que se refere aos estudos atualizados e desenvolvidos à luz da ciência, em que
resta cientificamente comprovado que a idade não é ponto pacífico, muito mesmos
crucial para se avaliar a respeito da dificuldade de aprendizagem pela perda de
neurônios com o avançar da idade. Na verdade quando o indivíduo alcança certa
idade, pode aparecer declínios e variáveis na aprendizagem, motivados por este
fator, no entanto, isto ocorre em decorrência de vários fatores intrínsecos de cada
pessoa, estado geral de sua saúde, deficiência de estímulos, nível socioeconômico,
dentre outros fatores e problemas do cotidiano que afetam o indivíduo. Finalmente,
pode-se concluir que o interesse pela educação, mesmo da idade adulta e/ou
avançada, o cérebro do indivíduo recebe estímulos para um desenvolvimento
adequado, impulsionando uma aprendizagem satisfatória e eficiente, independente
da idade, graças a evolução da neurociência.

3 - Discorram Sobre: "Morin (2000) discute as relações cérebro-mente-cultura,


corpo-espírito-sociedade e que para se realizar, plenamente, como ser humano
necessita da cultura e de estar inserido na cultura".

RESPOSTA:

Estas relações tratadas neste tema, são de extrema importância no cenário da


neurociência, procura resgatar o ser humano para uma realização plena, para tanto,
ele necessita da cultura e de estar também, inserido nesta cultura. Para tanto, na
relação cérebro-mente, se vai discutir a mente humana como essência do ser
humano. Neste plano, não existe uma delimitação, quanto de cérebro ou de mente,
existe uma reciprocidade nesta relação cérebro/mente. Pode-se ainda considerar
que a evolução do cérebro humano foi bastante relevante para o desenvolvimento
da mente humana e, a neurociência atual atesta que não se pode reduzir
mente/cérebro apenas a uma máquina que processa apenas informações. O
cérebro humano na é muito mais que apenas um órgão do corpo humano, tem se
tornado um ator social, em praticamente todos os aspectos da vida humana.

A neurociência entende a educação com um eixo central nesse processo em


que o ser humano realmente necessita da cultura e a educação enseja a
construção de um campo de pesquisa como a neuroeducação. Os estudos atuais
apontam que a mente, o cérebro e a aprendizagem vem buscando explicações que
levam a uma melhor compreensão da ciência da educação e contribuem para uma
melhor compreensão dos princípios dos conhecimentos relativos as capacidades
para solucionar problemas de áreas específicas e gerais dentre as disciplinas
majorantes no cenário da cultura e da educação.

4 - Falem Sobre: "A neurociência abre um campo com questões desafiadores para
a educação como uma nova ciência da aprendizagem. Os conhecimentos sobre a
neuroplasticidade e uma maior compreensão das funções mentais influenciam a
prática educacional e nas estratégias utilizadas em sala de aula, direcionando para
novas formas de ensinar.

RESPOSTA: A neurociência abre um campo com questões desafiadores para a


educação como uma nova ciência da aprendizagem, sobretudo, diante da
importância que é proporcionada à uma pessoa que assuma o controle de sua
própria aprendizagem, ocorre, notadamente quando esta pessoa aprende a
identificar o que entende e o que necessita, sobretudo, de mais informações para
realmente entender o que pretende.

Se pode afirmar que o conhecimento de fatos sem qualquer conexão, sem


oportunidade de aprender e compreender não desenvolve um a competência, dai
que, em transformando um fato em conhecimento útil exige de si mesmo aprender
com compreensão, pois, os estudos indicam que o processo se decifra no mundo e
se inicia de forma precoce para o ser humano. Em se tratando da
neuroplasticidade, este tema vem sendo tratado e estudado sob a ótica e a
constatação de um novo paradigma. A reorganização do sistema nervoso e a
reabilitação de suas funções interferem na história da evolução do ser humano
como espécie, em sua filogênese, a partir da interação histórico cultural. Não
restam dúvidas que funções mentais influenciam na prática educacional e nas
estratégias utilizadas em sala de aula, direcionando para novas formas de ensinar,
haja vista que, com a descoberta da neurociência, esta tem prestada relevantes
valores e possibilitado o desenvolvimento da ciência diante da aprendizagem.

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