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em forma política cíborgue com uma estrutura manifestada no ver daquilo que está velado.
dentro das estruturas cativas que atiçam os olhos dos ditos "cidadaos" desnudos Ver é encarar
e transmutar/ é pular uma corda feita de arames e de farpas nos dedos, fonética em constante
atualização. Havia uma constelação dentro do dedo doido rio da escrita. para aquele quem
tem fé, duvida. a dúvida (?)- ír
penso primeiro em uma estrutura que, a cada vez depois dos dois pontos que irão
aparecer depois de algum ao longo dessa pele de papel é uma vereda, que pelo seu brincar
pode-ser construída e/ou desobstruída em seus dutos de milhares de lugares
salve as forças dos rios e das cachoeiras pq se eu puder falar tudo de precisão esse todo
será nesse momento final ate ser um ponto, único, da certeza.
um enovelado de histórias e de coisas daqui, que estão aqui, em todos os xapiris que se
pode sonhar porque dentro do livro se viu e se leu. A mim também me doeu o silêncio de
flechar aos homens feridos por balas de ferro. trens-balas. e pensar que em todos os dias
passeiam os rios com diferentes e mesmos olhares, nos metros apressados dos passos. céus.
Y espaço meios de acompanhar. Essa partícula Y como dançou Daniel Kairoz foi pura
água. gestaram-se rios e entroncamentos, raízes, galhos de dentro. Conjunção copulativa q
também em espanhol o y se vale pelo dizer: juntos.
atravessar a política eh fazer um manifesto onde existem figuras que aqui se colocam
pelos seus modos de ser pedra dentro do rio, de uma força criadora e também ter o cuidado
de se encarar uma morte transmutada. Eh um manifesto com a força da lava do fogo de tanta
água que habita nesse lar. dos vermelhar
com muito respeito adentro à esse mato de criação: chamar as danças pelos yás! bah,
fazer dançar todas as palabras, enxaguar o pelo de dentro. trilhas constantes dos píxeis que se
escreve. comer do tempo o jeito de falhar com o encadeamento e assim mesmo tentar. em
árabe se diz yallah para ir, enraizar allah sem amarrar.
R-Existir o elixír
Ajeitar o jeito, rodar a palavra na linguagem deixar a gira girar na palavra onde agem.
de um dia se estar por exemplo entre uma roda de amigos ou na roda de uma fogueira
ou em encontros todos em que se tem essa contação dos mitos dos planos secretos ou dos
planos abertos segredos desvelados por dentro de se colocar e colar tambem em um lugar do
outro. o que se chama talvez dessa poética do devir-outro, mas sendo um devir-animal.
pelas expressões, caminhares, danças dentro disso que se chama cidade da imagem,
resistência, chove água pelos iguarapés. são danças de conhecimento y reconhecimento, de
saber utilizar isso como forma de plantar uma memória e ir tecendo tecendo ethernamente o
fio da imagem.
imagem do sonhar nao eh o som? então, por isso que o trabalho eh todo musical visto
nessa vespa da invisibilidade de falar ir-margem.
antes as terras do brasil eram chamadas pindoramas. quando se tenta traduzir, tudo se
torna passarinho.
o que eu proponho dentro desse trabalho de pesquisa eh que as notas de rodapé sejam
mais paltáveis, palatáveis e texturizadas (aquilo q se diz palpável) que o campo de fechamento
tenha força para se materializar em sonho a ser seguido com ideia do som. tradusão.
leitura do sonido do almar: pesquisa entre os agbés das imagens, retratos para oxumjah.
traços.
o primeiro retrato do q eu vi que se poderia ter de contato com uma outra dança da
tradução foi um encontro com a feitura de um agbe em oficina da júnia e que
coincidentemente o nome da turma era divido entre braços de rio e agora outro nome da
primeira turma q nao lembro o nome, mas tinha bem essa pegada de ser e ir se tornando um
rio em verdadeiro conhecimento. um conhecimento da terra, do que era posto como sagrado,
pisado, dançado dentro do terreiro nesse ato de abrir a terra com esse "descarrego" de ser
essa dança dos pés em som vrá lançada pra terra tudo q eh denso, descobrir essa dança mais
terra, mais pisada e no final escolher entre várias cabaças q te chamam, é meio q uma troca d
olhares assim entre as cabaças fechadas q lá estão, a dança, o q se vê e jah se tem, vai se
dançando junto com essa cabaça, como se pode ser y depois se dança com ela.
depois desse dançar tem o destampar a cabaça, serrar mesmo, ser o ar e retornar pra
esse ato, um encontro. o q se encontra depois q se abre a cabaça são suas estrelas, bandos de
semente, todas juntas com algodão poeira terra algo q nasce de um universo.
eu filtrei a retina do meu olho com uma máquina ciborgue e entendi que o movimento
de editar é o mesmo de quando se está na mata olhando o que te olha por dentro e
entendendo captando e capturando esse mesmo olhar como um espelho. quando se ve dentro
da mata esse mesmo olho que jorra o choro do ser é o mesmo olho que já sofre e chora. nesse
dançar eterno, o caso é que quando dei aos meus olhos essa capacidade de ver mais claro foi
que eu entendi que os modos e jeitos do fazer são tambem modos de ver de conceber de
deixar parir uma coisa por dentro coisa essa que nem tem nome como o texto do heiddeger
mesmo, que ele fala da coisa dentro do texto como se a cada vez q aparece a palavra coisa
abrisse um outro universo pra o que a palavra da coisa deixa depois dela colocar tudo que
habita essa coisa e assim vai abrindo espaços, universos, palavras, danças, olhares. um corpo
cibórgue em máquina, mas diferente do q se possa pensar do universo encucado da gente
achar que é tudo da ciência ficção é mais q isso e menos eh so perceber as violencias q o corpo
passou. não posso falar do outro mas posso falar de mim? qual espelho é oculto nesse lance
dos dados?
entendi o olhar
filtrar a água do olho é chorar, limpar as imagens do que se viu. quando o davi
kopenawa diz esse ato de olhar e chorar do fundo do olho da retina dos seus quando morrem
de epidemia xawara ou por ganância dos garimpeiros, dos brancos eu fico pensando nesse
movimento. movimento de palavra yanomami raiz da terra
omama foi quem deu as palavras pra que dentro do povo se pudesse falar
movimento de mãos na água subir o medo acima da ca-noa. nôa. noé. terra grande do
cerrado em maravilha
proposta de sonho: ir até o sertão de veredas e caminhar; chegar aos gerais de pedra
em ventania pelo meio centro do rodamunho e enveredar.
o corpo é inteiro da terra, todos os objetos que a gente ja conseguiu compor até agora
como humanos foram primeiro e antes de tudo dançados coreografados por uma força de
pensamento criando uma estrutura, qual olho que veio primeiro? pensando em atos de ver.
para que o tudo isso e porque ainda arrisco arriscando? como ser arisco no paladar do
estudo do traço, como um passo. Um andar nessa transcu-lturalidade e eu sinto que todos os
corpos vão se trans-passando.
us zoio da cobra verde hoje foi q arreparei se arreparasse a mais tempo não amava
quem amei
anhangabaú! peço permissão primeiro ao nome do rio para aqui tentar o dizer, dizer da
maneira como o sinto aqui dentro e o que ele evoca à mim. tupãn e o extasis
isso me faz lembrar a alegria das bacantes e das sátiras dentro do teatro oficina que em
todos os seus atos ecoam e escoam em movimentos, uma coisa bem a ser descoberta estando
todos os dias concentradas de sol pelo q ainda de luz entra pelas imensas janelas e abraçam
grandes seres q lá dentro habitam, um caos orgástico de vá-rios momentos de movimentos,
tantos q eu nem sei por onde começar, quem se assiste se vê indo do fora ao dentro e é como
se os dias passassem lá dentro como grandes pontos caosmicos
há lá o sim o grande espaço do vazio aberto pq eu também acho q seja válido pensar nos
vazios como espaços abertos cobertos pelo seu cobertor.
proposta do sonho: sabemos aquilo a que nos dedicamos ir aos lás. gostaria de estar um
pouco mais dentro do teatro oficina em seus floresceres de cantos, mas pelo que estive
quando foi uma data de um estuário lá em meados de 2014 quando fui o que me deu dentro
do peito foi isso, acho q justamente uma sensação, de que um descobrimento do oficina por
dentro num dia de manhã é passar um pouco por isso e ainda há tantos segredos (eu lembro q
eu tenho aqui um livro dourado q até quero dar uma olhada, pq é feito de colagens e tudo o
mais).
meio em que o próprio tradutor constrói a imagem do mundo em que habita e seus
modos de vivenciar os jeitos para conhecer os trejeitos e tambem aberto e exposto para
participar desse modo antroposfágico de se deixar comer da linguagem e na linguagem agir pq
le-se primeiro pra depois poder de fado ver dê ao deus espelhos todo podher
dar aos tradutores uma experiência sonora não mais em uma cabine de tradução pq isso
nem existe dentro da universidade como comunicação, mas na existência de por um exemplo
ao teatro de arena a própria areia. ver de novo tarkovsky stalker
revelação da língua imagem: os lagartos todos nus iam lagarteando expansionando sua
pele de ser lagarta de fogo respirando com espinhos prateados. dançam para mim um jeito de
falar. todo mundo, chapar. ideia de sonho: chapada guimarães, veadeiros, diamantinas
dançar o baião
ser traço
imensidão