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Tribunal de Contas do Estado de São Paulo

“FUNDAMENTOS DO CONTROLE INTERNO”


São Paulo – Parte 2

Novembro/2014

Escola Paulista de Contas Públicas


CONTROLE INTERNO

 CONHEÇO.
 ACREDITO.
 CONFIO.

CORAGEM
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CONTROLE INTERNO

Por que e para que


controles internos?

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PRINCÍPIOS E NORMAS APLICÁVEIS AO CONTROLE INTERNO

 Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao Setor Público –


NBC T 16.8 – Controle Interno
 Objetivo (1)
 Abrangência (2/3)
 Classificação (4)
 Operacional
 Contábil
 Normativo
 Estrutura e Componentes (5/12)
 Ambiente de controle
 Mapeamento e Avaliação de riscos
 Procedimentos de controle
 Informação e Comunicação
 Monitoramento

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Portaria TCU 175/2013 – Avaliação de Controles Internos

ELEMENTOS DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS A SEREM


AVALIADOS
Ambiente de Controle
1. A alta administração percebe os controles internos como essenciais à
consecução dos objetivos da unidade e dão suporte adequado ao seu
funcionamento.
2. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela UJ são percebidos por
todos os servidores e funcionários nos diversos níveis da estrutura da unidade.

3. A comunicação dentro da UJ é adequada e eficiente.


4. Existe código formalizado de ética ou de conduta.
5. Os procedimentos e as instruções operacionais são padronizados e estão
postos em documentos formais.
6. Há mecanismos que garantem ou incentivam a participação dos funcionários e
servidores dos diversos níveis da estrutura da UJ na elaboração dos
procedimentos, das instruções operacionais ou código de ética ou conduta.

7. As delegações de autoridade e competência são acompanhadas de definições


claras das responsabilidades.
8. Existe adequada segregação de funções nos processos e atividades da
competência da UJ.
9. Os controles internos adotados contribuem para a consecução dos resultados
planejados pela UJ.

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Portaria TCU 175/2013 – Avaliação de Controles Internos

Avaliação de Risco
10. Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada estão formalizados.

11. Há clara identificação dos processos críticos para a consecução dos objetivos e
metas da unidade.
12. É prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem interna ou externa)
envolvidos nos seus processos estratégicos, bem como a identificação da
probabilidade de ocorrência desses riscos e a consequente adoção de medidas
para mitigá-los.
13. É prática da unidade a definição de níveis de riscos operacionais, de
informações e de conformidade que podem ser assumidos pelos diversos níveis da
gestão.
14. A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a identificar mudanças
no perfil de risco da UJ ocasionadas por transformações nos ambientes interno e
externo.
15. Os riscos identificados são mensurados e classificados de modo a serem
tratados em uma escala de prioridades e a gerar informações úteis à tomada de
decisão.
16. Não há ocorrência de fraudes e perdas que sejam decorrentes de fragilidades
nos processos internos da unidade.
17. Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade instaurar sindicância
para apurar responsabilidades e exigir eventuais ressarcimentos.
18. Há norma ou regulamento para as atividades de guarda, estoque e inventário
de bens e valores de responsabilidade da unidade.
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Portaria TCU 175/2013 – Avaliação de Controles Internos

Procedimentos de Controle
19. Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de detecção, para
diminuir os riscos e alcançar os objetivos da UJ, claramente estabelecidas.
20. As atividades de controle adotadas pela UJ são apropriadas e funcionam
consistentemente de acordo com um plano de longo prazo.
21. As atividades de controle adotadas pela UJ possuem custo apropriado ao nível
de benefícios que possam derivar de sua aplicação.
22. As atividades de controle adotadas pela UJ são abrangentes e razoáveis e
estão diretamente relacionadas com os objetivos de controle.
Informação e Comunicação
23. A informação relevante para UJ é devidamente identificada, documentada,
armazenada e comunicada tempestivamente às pessoas adequadas.
24. As informações consideradas relevantes pela UJ são dotadas de qualidade
suficiente para permitir ao gestor tomar as decisões apropriadas.
25. A informação disponível para as unidades internas e pessoas da UJ é
apropriada, tempestiva, atual, precisa e acessível.
26. A Informação divulgada internamente atende às expectativas dos diversos
grupos e indivíduos da UJ, contribuindo para a execução das responsabilidades
de forma eficaz.
27. A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos da UJ,
em todas as direções, por todos os seus componentes e por toda a sua
estrutura. Escola Paulista de Contas Públicas Slide 7
Portaria TCU 175/2013 – Avaliação de Controles Internos

Monitoramento
28. O sistema de controle interno da UJ é constantemente monitorado
para avaliar sua validade e qualidade ao longo do tempo.
29. O sistema de controle interno da UJ tem sido considerado
adequado e efetivo pelas avaliações sofridas.
30. O sistema de controle interno da UJ tem contribuído para a
melhoria de seu desempenho.
Análise Crítica:
Escala de valores da Avaliação:
(1) Totalmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente não
observado no contexto da UJ.
(2) Parcialmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente
observado no contexto da UJ, porém, em sua minoria.
(3) Neutra: Significa que não há como avaliar se o conteúdo da afirmativa é ou não
observado no contexto da UJ.
(4) Parcialmente válida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente
observado no contexto da UJ, porém, em sua maioria.
(5) Totalmente válido. Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente observado
no contexto da UJ.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO

RELATÓRIO DO CONTROLE INTERNO

CONTEÚDO

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RELATÓRIO DO CONTROLE INTERNO

ALGUNS ITENS
 Análise operacional
 Execução orçamentária
 Manutenção e desenvolvimento do ensino
 Precatórios judiciais
 Ações e serviços da saúde
 Repasses a entidades do terceiro setor
 Encargos sociais
 Exame da despesa geral
 Repasse à Câmara de Vereadores
 Editais de licitações e contratos
 Dívida ativa
 Restrições fiscais de último ano de mandato
 Restrições no período eleitoral
 Tesouraria
 Cargos em comissão
 Transparência e Lei de Acesso à Informação

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RELATÓRIO DO CONTROLE INTERNO

ANÁLISE OPERACIONAL
 As metas das ações governamentais foram atingidas?
 Os indicadores dos programas governamentais foram alcançados?
 Quais obras e outros projetos com execução bem abaixo da prevista
(Fonte: setor de obras X setores beneficiados (educação, saúde))
 Quais as obras com muitos aditamentos (mais caras)?
 Quais as obras paralisadas?
 Quais setores com insuficientes indicadores de gestão: Educação: ideb,
posição IPRS
 Saúde: índice de desempenho do sus, o IDSUS, que afere 27 aspectos
da área em questão. Posição IPRS.
 Ranking de saneamento – Instituto Trata Brasil.

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RELATÓRIO DO CONTROLE INTERNO

EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
 Acompanhamento da arrecadação da receita X previsão (mensal,
bimestral, quadrimestral); execução orçamentária das receitas
arrecadadas X despesas empenhadas, liquidadas e pagas
 Comparação do resultado da execução com as metas previstas no anexo
de metas fiscais
 Alterações orçamentárias elevadas (créditos adicionais, transposição,
remanejamento, transferência). Configuração de mau planejamento
decorrente de ausência de oitiva dos setores da Administração e da falta
de participação popular
 Déficit financeiro > 1 mês de receita
 Taxa de Investimento inferior a média nacional (12%)
Obs.: Análise da execução orçamentária individual da Prefeitura: EXCLUI-SE as
receitas e despesas dos entes da Administração Indireta e do RPPS; as receitas
extraorçamentárias e os cancelamentos de Restos a Pagar (quando consideradas
como receitas fictícias). INCLUI-SE os repasses financeiros ou extraorçamentários
para as autarquias, fundações e estatais dependentes quando não se tratar de
compras de bens e serviços por ela produzidas.

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RELATÓRIO DO CONTROLE INTERNO

MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO


Obs.: Item responsável por mais de 1/3 de rejeição de Contas de Prefeitura
 Verificação da aplicação: Nos 25% (art. 212 CF); no FUNDEB e na
Remuneração do Magistério (mínimo de 60%)
 Parcela faltante do FUNDEB: Aplicação no trimestre do exercício seguinte (5%)
por meio de crédito especial
 Atentar para determinação do Conselheiro na aplicação da parcela faltante do
FUNDEB juntamente com o do exercício corrente
 Acompanhar os alertas emitidos por meio do Sistema AUDESP no processo de
acompanhamento da gestão fiscal – Acessório 1
 Exame da despesa: Apartar despesas impróprias: precatórios judiciais do
exercício anterior; compra de terrenos sem a construção da respectiva escola;
merendeira terceirizada, aquisições globais de vários setores da Administração
em conjunto com o setor da Educação sem liquidação específica do servidor da
Educação; alimentação infantil e uniformes
 Liquidação de toda a despesa até 31/12 para pagamento até 31/1 do exercício
seguinte
 Acompanhar e adotar providências quanto aos apontamentos negativos do
Conselho do FUNDEB

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RELATÓRIO DO CONTROLE INTERNO

PRECATÓRIOS JUDICIAIS

 Verificar quanto foi pago do saldo anterior + mapa do ano anterior (incluído
ou não no orçamento) + o de baixa monta (RPV-requisições de pequeno
valor)

 Verificar a inclusão no orçamento do ano seguinte do mapa apresentado até


1º de julho do exercício corrente

 As entidades no regime especial continuam pagando segundo a Emenda 62


até 2018 (5 anos) em razão da modulação dos efeitos do STF + os
Requisitórios de Pequeno Valor

 As entidades no regime ordinário (normal) devem pagar o saldo anterior (se


existir) + o mapa apresentado até 1º de julho do ano anterior + os
Requisitórios de Pequeno Valor

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RELATÓRIO DO CONTROLE INTERNO

AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE


 Acompanhar periodicamente quanto já foi aplicado
 Verificar se as despesas não liquidadas do ano anterior têm suporte de caixa
(caso contrário, deduzir)
 Se os restos ou despesas a pagar cancelados foram somados ao mínimo do
ano
 Despesas impróprias
 Deduzir aposentadorias e pensões
 Plano de saúde a servidores (não entra no cômputo da saúde), mas o
benefício pode ser considerado aos servidores mediante norma instituidora
e com o devido suporte e estudo de impacto orçamentário
 Ações de assistência social (distribuição de leite)
 Despesas de exercícios anteriores (precatórios)
 Aquisições globais de vários setores, sem liquidação específica por servidor
da saúde no caso das despesas do setor da saúde
 Recursos movimentados no Fundo Municipal de Saúde
 Responder aos apontados negativos do Conselho Mun. da Saúde
 Avaliar o nível de atendimento, comparecimento de médicos, espera nos
postos de saúde e hospitais (Referência: Auditoria do CREMESP “Prontos
Socorros em Agonia”)
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RELATÓRIO DO CONTROLE INTERNO

REPASSES A ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR

 Quanto foi repassado?


 Havia critérios na LDO? Foi repassado conforme os critérios
estabelecidos?
 O objetivo social é compatível com a natureza dos repasses?
 As atividades desenvolvidas são compatíveis com a natureza dos
repasses?
 A estrutura física atende ao objeto dos repasses?
 Existem registros e controles dos atendimentos?
 O controle interno visitou os locais das entidades?
 As metas (físicas e qualitativas) serão atingidas?
 Foi emitido parecer conclusivo?
 Nas organizações sociais (OS) ou de interesse público(OSCIP), qual o
salário do dirigente? É cobrada taxa de administração?
 As contas da Entidade foram aprovadas por sua Diretoria
(Convênios/Contrato de Gestão/Termo de Parceria)
 Há plano de trabalho? (Convênios/Contrato de Gestão/Termo de Parceria)

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RELATÓRIO DO CONTROLE INTERNO

REPASSES A ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR

 A entidade faz pesquisa de preços? Há compatibilidade entre os preços


de mercado e os adquiridos pela entidade? (Convênios/Contrato de
Gestão/Termo de Parceria)

 Os recolhimentos previdenciários dos funcionários contratados estão


regulares? (Convênios/Contrato de Gestão/Termo de Parceria)

 O quadro de pessoal é adequado e possui formação compatível para a


execução do plano de trabalho proposto? (Convênios/Contrato de
Gestão/Termo de Parceria)

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RELATÓRIO DO CONTROLE INTERNO

ENCARGOS SOCIAIS

 Recolhimento dos encargos ao INSS, FGTS, PASEP e RPPS

 Cumprimento dos parcelamentos previdenciários e fiscais

 Cautela na contratação de assessorias e consultorias com base em


cláusula de êxito ou sucesso e com pagamento antecipado sem solução
definitiva de mérito e trânsito em julgado. (Utilizar-se dos servidores
próprios)

 Obs.: Item considerado capital para atendimento, caso contrário, a conta


será rejeitada por este motivo

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RELATÓRIO DO CONTROLE INTERNO

EXAMES DA DESPESA

 Consideradas impróprias: Depende da modicidade e da oportunidade. Exemplo:


R$1,00 pode ser pouco para SBC, mas pode ser muito para Borá. Consultar
manuais e jurisprudência do TCE/SP.

 Abusos em viagens, despesas sem comprovação do interesse público,


propagandas pessoais, multas de trânsito, brindes, festas de confraternização.

 Avaliação de despesas de expansão, criação e aprimoramento. Observar as


cautelas do artigo 16 da LRF

 Liquidação da despesa realizada com a identificação correta, por servidores do


setor específico e no caso de obras por técnico ou engenheiro responsável.

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RELATÓRIO DO CONTROLE INTERNO

REPASSES À CÂMARA DE VEREADORES

 Acompanhar os repasses à Câmara de Vereadores

 Remuneração total dos vereadores não pode ser superior a 5% da receita


municipal (arrecadada no ano anterior)
 Subsídios do vereador não podem ultrapassar a remuneração do
Deputado Estadual, entre 20% a 75%, em razão dos habitantes;
 A despesa total da Câmara, excluídos os gastos com inativos, deve se
conformar entre 3,5% a 7% da receita municipal do ano anterior, em razão
de seis segmentos populacionais;
 A folha de pagamento não deve ultrapassar 70% dos duodécimos
enviados pela Prefeitura (considera-se a receita repassada, mesmo
havendo devolução à Prefeitura). Os encargos sociais e gastos com
inativos e pensionistas não integram a folha.
 O TCE/SP não aceita, na base de cálculo da receita tributária ampliada, a
dívida ativa, as multas e juros decorrentes e a Lei Kandir.

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RELATÓRIO DO CONTROLE INTERNO

LICITAÇÕES E CONTRATOS

 Licitações com editais restritivos, afastando possíveis concorrentes. O Tribunal


de Contas do Estado de São Paulo, por exemplo, possui farta jurisprudência
sobre a matéria, inclusive várias Súmulas.
 Verificar se foi designado funcionário para acompanhar a execução contratual
(serviços e obras de engenharia)
 Verificar a pontualidade das entregas das mercadorias ou prestações de
serviços e, em caso de descumprimento, quais as medidas adotadas
 Verificar se nas entregas de materiais ou prestação de serviços há servidor
responsável e com aptidão para atestar o recebimento e não à vista da nota
fiscal
 Verificar sucessivos aditamentos e a sua causa, podendo configurar falha de
planejamento e deficiência na especificação do objeto
 Verificar se os encargos previdenciários resultantes do contrato são recolhidos
 Renegociar a diminuição do valor do contrato firmado com setores
beneficiados com a isenção da contribuição patronal ao INSS (informática e
construção civil)

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RELATÓRIO DO CONTROLE INTERNO

DÍVIDA ATIVA

 Avaliar o nível de eficiência da arrecadação da dívida ativa

 Avaliar a fragilidade do sistema de dívida ativa quanto a segregação de funções:


quem lança, quem registra os pagamentos e cancelamentos, quem supervisiona
as ocorrências no sistema. O sistema tem relatórios de registros de todos os
eventos de lançamentos, pagamentos, estornos, cancelamentos (logs dos
eventos)

 Avaliar a integração de sistemas e informações entre os setores responsáveis


pelo lançamento, pelo registro e pela cobrança. A falta de integração pode
fragilizar os controles e comprometer a fidelidade das informações, pois a
informação deixa de ser primária e autêntica.

 Avaliar os procedimentos existentes no sistema da dívida ativa para verificar se


há falhas: facilidade de alteração, permissão de usuários com perfis de
lançamento e cancelamento de registros.

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RELATÓRIO DO CONTROLE INTERNO

TESOURARIA

Obs.: Setor por onde circulam todos os ativos financeiros da entidade, ou seja,
todos os recursos orçamentários e extraorçamentários

 Verificar a existência de ingressos sem o correspondente reconhecimento da


fonte de recurso. Recomendável não ultrapassar um mês.
 Verificar se a conciliação bancária é efetuada e qual a sua regularidade.
 Verificar se entre os registros contábeis e os extratos bancários existem valores
não conciliados ou pendências com períodos superiores a um mês.
 A conciliação bancária é segregada? Há segregação entre os setores de
pagamento e de conciliação bancária?
 Verificar se existem contas correntes não registradas na contabilidade.
 Verificar se existem contas correntes inativas ou canceladas nos registros
contábeis.

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RELATÓRIO DO CONTROLE INTERNO

CARGOS EM COMISSÃO

 Verificar se os cargos em comissão referem-se às atribuições de direção,


chefia e assessoramento

 Verificar se a quantidade de cargos em comissão em relação aos cargos


efetivos são desproporcionais

 Verificar se existe norma regulamentadora com as descrições das atividades


dos cargos em comissão

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RELATÓRIO DO CONTROLE INTERNO

TRANSPARÊNCIA E LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO

 Foi instituído no site o Portal de Transparência?


 É de fácil localização no site do órgão?
 A execução orçamentária é divulgada em tempo real?
 O conteúdo de receita e despesa é divulgado?
 O sistema integrado de administração financeira atende aos requisitos técnicos, de
qualidade e de segurança?
 A Lei de Acesso à informação está sendo obedecida?
 Os direitos mínimos do cidadão estão assegurados?
 As informações de interesse públicos, independente de requerimento, estão
divulgadas?
 Os sítios atendem os requisitos legais: ferramentas de pesquisa com linguajar
claro, fácil, objetivo; gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos;
acesso automatizado em formato aberto; os formatos utilizados são
divulgados em detalhes; as informações são atualizadas, as medidas às
pessoas portadores de deficiência estão sendo adotadas para acesso à
informação?
 O Serviço de Informação ao Cidadão – SIC foi instituído e regulamentado? Há
possibilidade de atendimento eletrônico?

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PRINCÍPIOS E NORMAS APLICÁVEIS AO CONTROLE INTERNO

 Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao Setor Público –


NBC T 16.8 – Controle Interno

 Classificação (4)
 Operacional
 Contábil
 Normativo

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RAMOS DE ATUAÇÃO

Categoria Áreas/Setores Temas/Assuntos


 Audiências elaboração e aprovação das peças
 Prazos de entrega e apreciação das peças
 Anexos obrigatórios das peças
 Levantamentos setoriais
existentes/Diagnósticos
 Dotações vinculadas a limites legais observados
 Dotações de programas continuados e
investimentos da LOA previstos no PPA/LDO
Operacional Planejamento  Indicadores compatíveis com as métricas ou
unidades de medidas
 Metas das ações quantificadas corretamente
 Metas das ações congruentes com os
indicadores dos programas
 Indicadores de programas coerentes com os
diagnósticos
 Indicadores passíveis de mensuração
 Programas e ações compatíveis com o plano
Planejamento/ municipal da saúde
Saúde  Dotação mínima observada (limite legal)
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RAMOS DE ATUAÇÃO

Categoria Áreas/Setores Temas/Assuntos


 Levantamento dos indicadores finalísticos da educação
(taxa de evasão, demanda creches, ciclos da educação
fundamental, rendimento escolar...)
 Plano municipal de educação (elaboração e revisão)
 Infra-estrutura (tecnologia, água, esgoto)
 Dotação mínima observada (limite legal)
Processos/  Demanda X capacidade do transporte escolar
Ensino  Registro de frotas do transporte escolar
 Conselho de alimentação escolar instituído
 Cardápio avaliado pelo conselho
Operacional  Programa de desenvolvimento de competências
 Conselho Municipal estruturado e atuante
 Pareceres do conselho municipal
 Pareceres do CACS/FUNDEB
 Responsabilidades, competências e atribuições
definidas em ato normativo ou administrativo
Processos/  Salvaguarda das informações
Receita/Dívida  Segregação das funções de lançamento, arrecadação,
baixa correspondidas nos procedimentos do sistema
ativa
 Existência de registros de alterações no sistema
 Procedimentos de conciliação observados

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RAMOS DE ATUAÇÃO

Categorias Áreas/Setores Temas/Assuntos

 Códigos das dotações orçamentárias


correspondem aos códigos do plano
Planejamento de contas adotado internamente e das
estruturas exigidas pelos órgãos de
controle (TC’s, STN, SIOPs, SIOPE)
 Decreto de abertura do orçamento
 Programação Financeira e
Contábil Cronograma de execução mensal de
desembolso
 Execução orçamentária equilibrada ou
Execução de acordo com as metas fiscais
 Conciliações bancárias realizadas
regularmente
 Registros pendentes há mais de um
mês

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RAMOS DE ATUAÇÃO

Categoria Área Temas/Assuntos


 Registros observam a fidedignidade,
clareza e oportunidade dos fatos
contábeis (receitas a classificar por
mais de um mês, despesas não
contabilizadas)
 Classificações indevidas das contas nas
demonstrações contábeis
Contábil Registros  Omissões ou redações falhas de notas
explicativas
 Dívidas não reconhecidas (precatórios,
dívidas de longo prazo, restos a pagar)
 Procedimentos de encerramento
parciais e finais de exercício não
realizados ou realizados erroneamente

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RAMOS DE ATUAÇÃO

Categoria Áreas/Setores Temas/Assuntos


 Serviço de Informação ao cidadão
instituído (físico e eletrônico)
 Prazo legal de atendimento a pedido
Transparência de informação observado pelo SIC
 Portal criado e funcionando
 Conteúdo mínimo atendido
 Limite Ensino 212 CF
 Limite de aplicação do FUNDEB
 Limite de aplicação na remuneração
do magistério
Normativo  Despesas com pessoal / Recondução
 Despesas com dívida consolidada
líquida
Limites legais  Repasse das câmaras de vereadores
 Remuneração de vereadores
 Despesa com folha de pagamento na
Câmara
 Taxa de administração / entidades de
previdência

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO

SISTEMA AUDESP

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SISTEMA AUDESP

 Um dos principais meios de recebimento da prestação de contas –


órgãos municipais – anual e periódicos
 Responsável pela análise dos seguintes assuntos:
 Cumprimento das Instruções
 Gestão Fiscal
 Ensino
 Saúde
 Ordem Cronológica de Pagamentos
 O Controle Interno pode se valer dos resultados analisados pelo
Sistema AUDESP (Processo de Acompanhamento da Gestão Fiscal –
Acessório 1)

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SISTEMA AUDESP

IMPORTÂNCIA PARA O CONTROLE INTERNO


PRESTAÇÃO DE CONTAS: PRAZOS

 Instruções nº 2/08 e Comunicados SDG

 Seção Contas Anuais: até 31.03

 Gestão Fiscal. Comunicado SDG 48/2013

 Manutenção e Desenvolvimento do Ensino: trimestral

 Ações e Serviços Públicos da Saúde: Pareceres quadrimestrais

 SisCAA: admissão de Pessoal/Aposentadoria e Pensão: até 31/01

 Siapnet: até 31/3

 Recibo de Prestação de Contas Anual. Disponível na seção AUDESP

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SISTEMA AUDESP

ACESSÓRIO 1: GESTÃO FISCAL. ITENS PERÍODO DA ANÁLISE


Pontos de Controle
Análise Ordem Cronológica de Pagamentos................................................................................................semestral
CI01 - Cumprimento das entregas da documentação exigida pelo TCE ...................................................................mensal
AE02 - Planejamento Atualizado de Aplicação em Ensino......................................................................................trimestral
AE04 - Aplicação de Recursos Próprios em Ensino com base na Despesa Empenhada ...................................trimestral
AE05 - Aplicação de Recursos do FUNDEB..............................................................................................................trimestral
AE06 - Aplicação de Recursos do FUNDEB na remuneração do Magistério........................................................trimestral
AE07 - Aplicação dos Recursos do FUNDEF de Exercícios Anteriores.................................................................trimestral
AE08 - Repasses Decendiais – Estimado..................................................................................................................trimestral
GF15 - Análise da Receita - Execução Orçamentária...............................................................................................bimestral
GF16 - Análise da Despesa- Execução Orçamentária ............................................................................................bimestral
GF20 - Análise do Resultado Primário - LOA Atualizada X Meta da LDO...............................................................bimestral
GF22 - RPPS - Previsão X Realização das Receitas Previdenciárias.....................................................................bimestral
GF23 - RPPS - Análise das Disponibilidades Financeiras do Regime Previdenciário.........................................bimestral
GF26 - Análise dos Restos a Pagar - Movimentação até o Bimestre......................................................................bimestral
GF27 - Despesas com Pessoal............................................................................................................................quadrimestral
GF28 - Dívida Consolidada..................................................................................................................................quadrimestral
GF29 - Análise das Operações de Crédito - exceto ARO..................................................................................quadrimestral
GF30 - Análise das Operações de Crédito por Antecipação da Receita Orçamentária – ARO......................quadrimestral
GF31 - Análise de Concessão de Garantias......................................................................................................quadrimestral
GF32 - Análise da Aplicação de Recursos decorrentes da Alienação de Ativos..........................................................anual
GF36 - Despesas com Pessoal - Ano eleitoral....................................................................a partir de junho / ano eleitoral
GF37 - Análise das despesas assumidas nos últimos quatro bimestres - Art. 42, LRF.....a partir de maio / ano eleitoral
GF38 - Operações de Crédito X Despesas de Capital - Regra de Ouro.........................................................................anual
AS02 - Planejamento Atualizado de Aplicação em Saúde.......................................................................................trimestral
AS04 - Aplicação de Recursos Próprios em Saúde com base na Despesa Empenhada.....................................trimestral

Escola Paulista de Contas Públicas Slide 35


SISTEMA AUDESP

ANÁLISES DO ACESSÓRIO 1: ONDE CONSULTAR

 Público em geral: sítio TCE (www.tce.sp.gov.br)/ Seção Transparência/


Portal do Cidadão/ Pastas Cumprimento das Instruções- Alertas e
Entrega de Balancetes

 Para o jurisdicionado – Acesso Restrito – Por meio de login ou senha:


sítio TCE (www.tce.sp.gov.br) / Seção JURISDICIONADO/ AUDESP

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SISTEMA AUDESP

ACESSANDO O PORTAL DO CIDADÃO


www.tce.sp.gov.br

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SISTEMA AUDESP

RELATÓRIO DE INSTRUÇÃO DO ACESSÓRIO 1 –


ACOMPANHAMENTO DA GESTÃO FISCAL

RELATÓRIO DE ALERTA DO ACESSÓRIO 1 –


ACOMPANHAMENTO DA GESTÃO FISCAL

Situação de entrega dos balancetes

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SISTEMA AUDESP

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SISTEMA AUDESP

Escola Paulista de Contas Públicas 40


SISTEMA AUDESP

OUTRAS CONSULTAS DO INTERESSE DO CONTROLE INTERNO

 Pesquisa de Fornecedores:

 Verificar o montante empenhado, liquidado e pago para ao


licitante ou contratado com os benefícios de microempresa ou
empresa de pequeno porte da L.C. 123/06;

 Relatório de atividades – programas e ações governamentais

 Receitas e despesas - Detalhamento até subalinea da receita e


subitem da despesa

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Coletor SISTEMA AUDESP

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Coletor SISTEMA AUDESP

PÁGINA DA AUDESP
 Comunicados do Audesp

 Login

 O que é o AUDESP?

 Documentação

 Coletor

 Calendário

 Recibos de Prestação de Contas Anuais

 Perguntas Frequentes

 Fale Conosco

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Coletor SISTEMA AUDESP

USO DO LOGIN E CONSULTAS

 Altamente recomendável que o Gestor ou servidor do órgão detenha login e


senha

 Consulta sobre documentos enviados, erros acusados, análises, Instruções,


demonstrativos, relatórios gerenciais, situações de entrega, alertas

 Atenção!!!! Resolução 06/12 dispõe sobre cumprimento de Instruções.

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SISTEMA AUDESP

Acesso ao Sistema AUDESP no perfil de Controle Interno:

COMUNICADO SDG nº 011/2014. DOE de 29.04.14


 Comprovação da função ou cargo relacionado ao
Controle Interno

 Solicitação à Divisão AUDESP

 Após a análise, a carta com login e senha será


encaminhada a uma das Divisões de Fiscalização para
retirada pessoal.

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DESMISTIFICANDO O CONTROLE INTERNO

T O N E M

A Í

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DESMISTIFICANDO O CONTROLE INTERNO

BENEFÍCIOS DA IMPLANTAÇÃO DO S.C.I.

C O N T R O L E

I N T E R N O

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O TCE E O CONTROLE INTERNO

RECOMENDAÇÕES – CONTROLE INTERNO

“Com relação à reclamada ausência de regulamentação do controle


interno, é oportuno esclarecer à Origem que a designação de servidor
para a função, e o desempenho de atos próprios do Controle Interno,
não supre a essencialidade da formalização do sistema, nos termos
do que preconiza o núcleo do Comunicado SDG nº 32/2012. É
necessária a normatização protocolar das atribuições, competências,
rotinas, procedimentos, prazos e responsabilidades.

Nesta conformidade, cabe RECOMENDAR à Câmara Municipal de


............que promova a regulamentação do sistema de controle
interno, de forma a cumprir na íntegra o disposto no artigo 74 da
Constituição Federal. “ (TC-002731/026/12)

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O TCE E O CONTROLE INTERNO

RECOMENDAÇÕES – CONTROLE INTERNO

“Recomendações serão transmitidas pela Unidade Regional de


Andradina para que o Legislativo aprimore e regulamente o sistema
de controle interno........” (TC-002452/026/12 )

“Recomende-se ao gestor que providencie a regulamentação do


sistema de controle interno, nos termos do Comunicado SDG
32/2012 e artigos 31, 70 e 74 da Constituição Federal, bem como dê
atendimento às Instruções desta Corte quanto ao prazo de remessa
de documentos.” (002104/026/12)

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O TCE E O CONTROLE INTERNO

COMUNICADO SDG Nº 32/2012

Apenas servidores do quadro efetivo deverão compor o sistema de


controle interno.
Nesse contexto, tal normatização atentará, dentre outros aspectos, para
as funções constitucionais e legais atribuídas ao controle interno:

1- Avaliar o cumprimento das metas físicas e financeiras dos planos


orçamentários, bem como a eficiência de seus resultados.
2- Comprovar a legalidade da gestão orçamentária, financeira e
patrimonial.
3- Comprovar a legalidade dos repasses a entidades do terceiro setor,
avaliando a eficácia e a eficiência dos resultados alcançados.
4- Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem
como dos direitos e haveres do Município.
5- Apoiar o Tribunal de Contas no exercício de sua missão institucional.
6- Em conjunto com autoridades da Administração Financeira do
Município, assinar o Relatório de Gestão Fiscal.
7- Atestar a regularidade da tomada de contas dos ordenadores de
despesa, recebedores, tesoureiros, pagadores ou assemelhados.

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PLANOS DE ATUAÇÃO - MÉTODOS

 Planos plurianuais de atuação


 Planos operativos anuais
 Matriz de planejamento
 Matriz de risco

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CONTROLE INTERNO

- Por que e para que


controles internos?
R: Minimiza riscos, auxilia no
atendimento à legislação,
contribui para a efetividade
da gestão e alcance dos
objetivos da entidade.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO

OBRIGADO
Paulo Massaru Uesugi Sugiura
<psugiura@tce.sp.gov.br >

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