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Avasculares Vasculares
© 2018 SUPERA – Explicações Individuais Multidisciplinares Página 1
todas as células estejam em contacto com a luz e a proximidade das células da planta permite
a passagem dos nutrientes.
PLANTAS VASCULARES
Recordar:
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localizam os estomas que
assegura as trocas.
A água e os sais minerais entram na planta através da absorção nas raízes e o dióxido de
carbono entra nos ESTOMAS que se localizam nas folhas.
OS ESTOMAS
São estruturas por onde o dióxido e carbono (CO2) entra na célula e que controlam a quantidade
de água que sai na transpiração. São formadas por duas CÉLULAS GUARDA (têm cloroplastos)
que revestem um orifício: o OSTÍOLO.
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XILEMA ou LENHO
O xilema, ou lenho, é responsável pela condução de água e dos sais minerais ‐ seiva bruta ‐ das
raízes até ao topo da planta.
Existem quatro tipos de células xilémicas: traqueídos, elementos de vaso, fibras lenhosas e
parênquima lenhoso. As primeiras duas são os vasos lenhosos ou vasos xilémicos. Com
exceção do parênquima lenhoso, são células mortas impregnadas por lignina e reforçadas
com celulose.
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Os vasos xilémicos são formados por células mortas colocadas topo a topo e em que
nos traqueídos as paredes transversais estão presentes e as células contactam entre si através
de poros. Nos elementos de vaso, as paredes transversais desaparecem e formam‐se cordões
celulares da raiz até à folha.
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FLOEMA ou LÍBER
Floema ou Líber, conduz a seiva elaborada das folhas às outras regiões da planta.
Existem quatro tipos de células: Elementos dos tubos crivosos, células companhia, fibras e
células parênquimosas. Todas estas células com exceção das fibras, são constituídas por
células vivas.
Os elementos dos tubos crivosos são formados por células anucleadas e alongadas. As
suas paredes transversais possuem vários poros (crivos), formando a placa crivosa, por onde
passa a seiva elaborada de uma célula para outra.
As células companhia estão ligadas às células dos tubos crivosos e fornecem‐lhes energia.
As fibras são células mortas, alongadas, que conferem resistência e suporte à planta.
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Comparando a estrutura dos vasos do xilema e do floema
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Os pelos radiculares aumentam a superfície de contacto entre a planta e o solo. É no solo que
se encontra o soluto a absorver, e dependendo da qualidade do solo, este terá mais ou menos
iões minerálicos e água. As células da raiz da planta, em geral, têm uma menor concentração de
soluto, meio hipotónico, que o solo envolvente, pelo que os iões minerálicos entram na raiz
por difusão através da membrana das células, enquanto a água entra para a planta
por osmose até atingir os vasos xilémicos.
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Por vezes as raízes podem acumular (são também órgãos de reserva), grandes concentrações
de iões, maior que as do soluto do solo, contra o gradiente de concentração, neste caso os iões
irão entrar por transporte ativo, com gasto de energia.
Os iões e a água vão chegar ao xilema e constituir a seiva xilémica ou seiva bruta que é
constituída por cerca de 99% de água e iões dissolvidos (fosfatos, nitratos, sulfatos, potássio,
sódio e cloro). O movimento é rápido, que no verão pode chegar aos 6ocm por minuto.
Os iões e a água vão chegar ao xilema e constituir a seiva xilémica que é constituída por cerca
de 99% de água e iões dissolvidos (fosfatos, nitratos, sulfatos, potássio, sódio e cloro). O
movimento é rápido, no verão pode chegar aos 6ocm por minuto.
A água desloca‐se desde a zona apical da raiz (pelos radiculares) até aos vasos xilémicos, por
três vias:
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Como é possível contrariar a ação da gravidade?
Existem várias hipóteses (teorias) que tentam explicar este mecanismo, todas elas recorrendo
a processos físicos, como por exemplo a Hipótese da pressão radicular e a Hipótese da
tensão‐coesão‐adesão, entre outras.
1. A contínua acumulação dos sais (iões) na raiz, permite a entrada de água por osmose.
Desenvolve‐se, então, uma pressão osmótica que é responsável pela impulsão da seiva
bruta no sentido ascendente;
2. As forças osmóticas geram uma pressão (pressão radicular) que pode explicar a subida
de água no xilema. A pressão radicular é a pressão que permite que a água absorvida
pela raiz se desloque até à parte superior da planta. Admite‐se que, para além da
osmose, esta pressão se deve igualmente ao transporte ativo, devido à presença dos sais
do xilema que possibilitam um gradiente de concentração fazendo com que haja
movimento;
3. O efeito da pressão radicular pode ser observado pela exsudação. Quando a pressão
radicular é muito elevada a água sai através da gutação (gotas de água que saem pelas
folhas).
EXSUDAÇÃO GUTAÇÃO
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NOTA: vários estudos comprovam que os valores da pressão radicular não seriam suficientes
para levar a seiva bruta até ao topo de muitas árvores, já para falar do facto de existirem plantas
que não têm pressão radicular, como por exemplo as coníferas.
Hipótese da tensão‐adesão‐coesão
Esta Teoria explica a subida da seiva bruta desde a raiz às folhas, com base na relação entre a
absorção radicular e a transpiração estomática (nas folhas).
Calcula‐se que a tensão produzida pela transpiração seja suficiente para elevar a água até uma
altura de 150m nos vasos xilémicos. Esta é a hipótese mais aceite para explicar a
TRANSLOCAÇÃO do xilema nas plantas.
NOTA: Esta Hipótese funciona apenas se houver uma coluna de água contínua. Quando existem
bolhas de ar na coluna, ou quando há descida de temperatura, a água não sobe e a planta recorre
à pressão radicular. Quando a pressão não é suficiente a coluna de água deixa de funcionar.
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1.4. Transporte no floema
As substâncias produzidas nos órgãos fotossintéticos (seiva elaborada) vão ser transportadas
a todas as células dos restantes órgãos da planta, pelos vasos floémicos. A seiva elaborada é
constituída por sacarose, nucleótidos, hormonas, aminoácidos e iões orgânicos.
Experiência de Malpighi
Enquanto a parte inferior ao corte da planta tiver reservas de compostos orgânicos, a planta
vive. Quando as reservas acabam, as raízes deixam de absorver a água e os sais minerais e a
planta morre.
A experiência de Zimmermann
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Retirou a amostra do fluido e estudou a sua composição, verificando que as substâncias que
compunham o fluido era: sacarose, nucleótidos, hormonas, aminoácidos e iões orgânicos.
Com esta experiência, para além da composição do floema, pode‐se concluir que o floema está
sob pressão.
A deslocação de materiais no floema tem sido explicada pela teoria do fluxo de massa proposta
por Münch, que utilizou dois recipientes:
outro recipiente com uma solução de sacarose mais diluída, mergulhado no frasco B.
Verificou que a água do frasco B (meio hipotónico) deslocou‐se para o recipiente A (meio
hipertónico), criando uma pressão que obrigou a solução a deslocar‐se para B.
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Teoria do fluxo de massa
Esta teoria considera que a sacarose se desloca através dos vasos crivosos, devido à existência
de um gradiente de concentração, desde o órgão de produção, as folhas, até aos locais de
consumo (tecidos ou órgãos em formação ou crescimento) e aos órgãos de reserva, durante a
fase de acumulação de reservas.
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