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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA

Centro de Ciências Humanas Letras e Artes


Departamento de Direito

CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO

SERIAL KILLERS: UMA ANÁLISE CRIMINOLÓGICA DO SUJEITO


ATIVO DO CRIME; PREVENÇÃO, PUNIÇÃO E RECUPERAÇÃO

Viçosa
2015
Gustavo Bragagnolo Amaral

SERIAL KILLERS: UMA ANÁLISE CRIMINOLÓGICA DO SUJEITO


ATIVO DO CRIME; PREVENÇÃO, PUNIÇÃO E RECUPERAÇÃO

Projeto apresentado por Gustavo Bragagnolo


Amaral como requisito à disciplina DIR 498 –
Monografia I, ministrada pelo professor Paulo
César Pinto de Oliveira.

Orientador: Guilherme Nacif de Faria.

VIÇOSA
2015

“When this monster entered my brain, I will never know,


but it is here to stay. How does one cure himself? I can’t
stop it, the monster goes on, and hurts me as well as
society. Maybe you can stop him. I can’t”1.

1Dennis Rader, serial killer conhecido como “BTK”, sigla em inglês para “Bind, Torture and Kill”, que quer
dizer “Amarrar-Torturar-Matar”, as iniciais que descrevem o padrão de ataque de sua assinatura.
SUMÁRIO

1. Apresentação ........................................................................................ 5
2. Justificativa ........................................................................................... 7
3. Objetivos .............................................................................................. 12
3.1. Sumário Provisório ..........................................................................13
4. Metodologia e Cronograma ................................................................ 15
5. Referências Bibliográficas ................................................................. 16
6. Bibliografia Preliminar .........................................................................18
1. Apresentação – Tema e Problematização
O presente estudo pretende analisar o perfil dos assassinos em série, abordando
as motivações e características do sujeito ativo, bem como do delito em si, sob enfoque
da Criminologia e de suas intrínsecas correlações com o Direito Penal, Psiquiatria,
Sociologia e Psicologia Criminais, a fim de encontrar a melhor maneira de identificá-los,
prevenindo seus crimes, tanto quanto a punição adequada e justa, tendo em vista o
perigo que representam para a sociedade, sem esquecer-se dos princípios da Legalidade
e da Dignidade da Pessoa Humana.
Analisaremos primeiro as características do criminoso homicida, mais
especificamente aqueles acometidos por psicopatias, tipo de comportamento social em
que os sujeitos são, parcial ou totalmente, desprovidos de consciência moral, ética e
humana, não se importando com o outro ou com os padrões de comportamento sociais
e caracterizando-se por uma deficiência significativa de empatia. Tal distúrbio é
considerado como a mais grave alteração de personalidade, uma vez que os indivíduos
caracterizados por essa patologia - comumente chamados de psicopatas - são
responsáveis pela maioria dos crimes violentos, apresentando frequência e reincidência
criminosa maior do que os não-psicopatas2.
Far-se-á, a priori, explanação da criminologia como instituto do direito enquanto
ciência, atentando-se principalmente acerca de sua utilização na presente questão, a fim
de identificar e, na medida do possível, explicar as circunstâncias objetivas e subjetivas
tanto do crime quanto de seu sujeito ativo, o homicida, sob suas condições
biopsicossociais e as condições base para se conceituar o assassino em série e
diferenciá-los dos demais, com suporte na Psiquiatria Criminal.
É importante considerar a correlação dos estudos entre Direito e Psicologia, eis
que ambas disciplinas se assemelham acerca do objeto: o comportamento humano.
Destaca-se que a última, precipuamente tratando-se da ramificação criminal, preocupa-
se com a personalidade do agente, através de elementos como a compreensão da

2AMBIEL, Rodolfo Augusto Matteo. Diagnóstico de psicopatia: a avaliação psicológica no âmbito


judicial. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-82712006000200015&lng=en&nrm=iso>.
Acesso em 10/06/2015.
motivação de determinada conduta criminosa, características idiossincráticas, modus
operandi e outros, além de auxiliar na prevenção e contenção de determinados
indivíduos. A seu turno, o Direito busca a proteção da sociedade e a consequente
responsabilização daqueles que infrinjam o ordenamento, com quatro objetivos basilares:
resolução imediata do conflito, prevenção de novos conflitos, inclusão e restauração da
paz social.
O objetivo principal do presente estudo, desenvolvido pelo aluno de graduação
Gustavo Bragagnolo Amaral, sob orientação do professor Guilherme Nacif de Faria,
reside na identificação, prevenção e consequente sujeição dos serial killers às penas de
prisão ou ao tratamento por medidas de segurança, abordando a questão de sua
imputabilidade penal e de sua possível ressocialização, analisando-se as concepções
contemporâneas de delito, a finalidade da pena com os aportes da psicologia criminal e
da psicanálise.
2. Justificativa
O Direito Penal foi criado com a finalidade de proteger os bens mais importantes
e necessários para a própria sobrevivência da sociedade, essenciais ao indivíduo e à
comunidade3. Condutas lesivas ou que ameacem a integridade física desses bens
jurídicos tutelados são consideradas criminosas e estarão sujeitas às sanções previstas
em lei. Funciona, portanto, como uma ferramenta de controle social, resguardando o bom
convívio e a vida de maneira ampla.
O direito penal, porém, não deve se aplicar a situações cotidianas, corriqueiras,
consideradas de menor importância ou grau de ofensividade. Essas situações são os
chamados irrelevantes penais. Mesmo àquelas condutas consideravelmente lesivas, a
sanção penal só se aplicaria quando esgotados todos os meios extrapenais adequados,
seja civil ou administrativamente, para prevenção ou punição do ato. Essa vedação é
fundamentada dos princípios da Legalidade, segundo o qual “nullum crimen, nulla poena
sine praevia lege”, expressamente previsto na carta magna, em seu art. 5º, inciso XXXIX,
e da Intervenção Mínima. Sobre este último, aduz o ilustre Rogério Greco:

“O princípio da intervenção mínima, que limita as atividades do legislador, proíbe


que o Direito Penal interfira nas relações, protegendo bens que não sejam vitais
e necessários à manutenção da sociedade” 4.

Quando uma conduta lesa ou ameaça um bem jurídico considerado pela


Constituição Federal como merecedor da tutela penalista, temos um fato típico. Esses
fatos são previstos nas leis penais, no chamado direito penal objetivo. Aquele, portanto,
que praticar a conduta descrita no núcleo verbal do tipo penal incriminador – matar,
ameaçar, etc. – comete um crime.
Assim, Juarez Cirino dos Santos afirma que “o Direito Penal é a parte do
ordenamento que define o que são crimes, comina as penas e prevê medidas de
segurança aplicáveis aos autores das condutas incriminadas”5.

3 GRECO, Rogério – Curso de Direito Penal – Parte Geral – V. I, 11ª Ed. Niterói: Ímpetus, 2009, p. 4
4 GRECO, Rogério – Curso de Direito Penal – Parte Geral – V. I, 11ª Ed. Niterói: Ímpetus, 2009, p. 5
5 SANTOS, Juarez Cirino dos. Direito Penal – Parte Geral – 3. Ed., Curitiba: Lumen Juris, 2008, p. 3
Avançando, segundo ainda o Conceito Analítico apresentado na Teoria do Crime,
mesmo que o crime seja uno, deverá ter cada um de seus elementos constitutivos
analisado. Crime, portanto, é ação típica, antijurídica e culpável.
Típica é exatamente a conduta descrita no tipo penal, dolosa ou culposa, omissiva
ou comissiva, na qual percebe-se o nexo causal com o resultado obtido. A ilicitude, por
sua vez, é a relação de contrariedade, de antagonismo, que se verifica entre a conduta
do agente e o ordenamento jurídico. A licitude é encontrada por exclusão, ou seja, a ação
só será lícita se o agente tiver atuado sob o amparo de uma das quatro causas
excludentes da ilicitude do Código Penal (artigo 23): I - em estado de necessidade; II -
em legítima defesa; III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de
direito.
Culpabilidade, por fim, é um juízo de reprovação pessoal que se faz sobre o
comportamento do agente. É o elemento subjetivo do crime, a consciência do agente de
que sua conduta, da antijuridicidade e consequente ilicitude. Este elemento abarca,
ainda, a imputabilidade, entendida como a condição ou qualidade que possui o agente
de sofrer a aplicação de pena, de ser responsabilizado por seus atos. Segundo prescreve
o artigo 26 do Código Penal, podemos, também, definir a imputabilidade como a
capacidade de se entender o caráter antijurídico do fato por ele perpetrado ou de
determinar-se de acordo com esse entendimento6. Este elemento, portanto, é de grande
importância para o estudo hora realizado.
De acordo com Fernando Capez, a imputabilidade apresenta um aspecto
intelectivo, consistente na capacidade de entendimento, e outro volitivo, que a faculdade
de controlar e comandar a própria vontade7. Para Zaffaroni8, sem imputabilidade o sujeito
carece de liberdade e de faculdade para comportar-se, de modo que não é capaz de
culpabilidade, sendo, portanto, inculpável.
Faz-se mister a menção das hipóteses de excludentes de culpabilidade,
expressamente no direito penal objetivo, pela redação de seus artigos 26, mais

6 Extraído de: < http://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/1000/Imputabilidade > Acesso em


11/06/2015.
7 CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal – Parte Geral – vol. 1 – 15ª ed. São Paulo. Saraiva, 2011, p.

331
8 ZAFFARONI, E. R. PIERANGELI, J. H. Manual de direito penal brasileiro. Parte geral. 5. ed. rev. e atual.

São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004.


importante para este estudo, e seguintes. Frisa-se que a culpabilidade do agente é a
regra da qual a inimputabilidade faz-se exceção.

Art. 26 – É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento


mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão,
inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de
acordo com esse entendimento.
Art. 27 – Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando
sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial.
Art. 28, II, § 1º – É isento de pena o agente que, por embriaguez completa,
proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão,
inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de
acordo com esse entendimento.

Comprovada a inimputabilidade do agente, deve o juiz, com base na redação do


art. 386, VI, do Código de Processo Penal, aplicar a denominada “absolvição imprópria”,
e, aferindo sua periculosidade9, com fundamento no fato criminoso efetivamente
praticado, sujeitar o agente a uma medida de segurança.
Resta-nos averiguar a capacidade, e consequente imputabilidade do sujeito
responsável por mortes em série, acometido ou não por psicopatias. O legislador,
segundo inteligência do artigo 26 do Código Penal, isenta de pena aquele cuja debilidade
mental impede a compreensão da ilicitude do fato que praticou. Porém, a psicopatia não
priva aquele por ela acometido de discernimento acerca de seu comportamento, nem de
suas consequências; apenas de emoções, como o arrependimento ou o senso de
reprovação e de certo ou errado.
Para determinar a real condição do psicopata, a priori devemos entender melhor
sobre sua condição. Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais10, o Transtorno de Personalidade Antissocial, vulgarmente chamado
de psicopatia ou sociopatia, é um transtorno de personalidade caracterizado pelo

9 OLIVEIRA, Alexandre Carvalho Lopes de; STRUCHINER, Noel. Análise da figura do psicopata sob o ponto de
vista psicológico-moral e jurídico-penal. Disponível em: < www.puc-
rio.br/pibic/relatorio_resumo2011/Relatorios/CSS/DIR/DIR_Alexandra%20Carvalho%20Lopes%20de%20Oliveira.pdf
> Acesso em: 12/06/2015
10 DSM-IV. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. 4.ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
comportamento impulsivo do indivíduo afetado, desprezo por normas sociais, e
indiferença aos direitos e sentimentos dos outros.
Por vezes a psicopatia é confundida como uma doença mental. Porém, a OMS, ao
divulgar a CID-10 (Classificação Internacional de Doenças), afirmou que tal perturbação
não deve ser diretamente imputável a doença, lesão ou outra afecção cerebral ou a um
outro transtorno psiquiátrico e usualmente envolve várias áreas da personalidade, sendo
quase sempre associada à ruptura pessoal e social11.
No mesmo diapasão, Anna Beatriz Nogueira, em seu livro Mentes Perigosas – O
Psicopata Mora ao Lado12, afirma que

“A parte racional ou cógnita dos psicopatas é perfeita e íntegra, por isso sabem
perfeitamente o que estão fazendo. Quanto aos sentimentos, porém, são
absolutamente deficitários, pobres, ausentes de afeto e profundidade emocional.
Assim concordo plenamente quando alguns autores dizem, de forma metafórica,
que os psicopatas entendem a letra de uma canção, mais são incapazes de
compreender a melodia”.

A mesma autora, em entrevista concedida à revista Única13, prossegue,


asseverando que:
“É muito comum as pessoas associarem psicopatia à loucura, mas é uma ideia
equivocada. ‘Loucura’ é quando a pessoa apresenta alucinações e delírios. Os
esquizofrênicos vivem numa ‘realidade paralela’, e, por isso, não têm noção do
que fazem. Já os psicopatas sabem exatamente que estão infringindo regras e
que a vítima está sofrendo”.

Ademais, segundo Jeff Hancock14, os psicopatas tendem a escolher palavras


bastante concretas quando falam de seus crimes, revelando, ainda, que a maioria
utilizava mais palavras como “porque” ou “portanto”, indicativo de um objetivo claro
quando cometem seus crimes.
A utilização de medidas de segurança para tratamento curativo especial é, por sua
vez, é desencorajada pela dificuldade do tratamento eficaz de seus portadores. Ademais,
as psicopatias são patologias incuráveis, o que inviabiliza a ressocialização.

11 Organização Mundial de Saúde. Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID-10: descrições


clínicas e diretrizes diagnósticas. Porto Alegre: Artmed, 1993.
12 NOGUEIRA, Ana Beatriz. Mentes Perigosas – O psicopata mora ao lado, São Paulo: Fontanar, p. 13, Ed.2004
13 Disponível em: < http://www.ocuidador.com.br/noticias_det.php?id=273 >. Acesso em 12/06/2015.
14 Hancock, J. T., Woodworth, M. T. and Porter, S. (2013), Hungry like the wolf: A word-pattern analysis of the

language of psychopaths. Legal and Criminological Psychology, 18: 102–114.


A problemática estende-se também na forma da aplicação da pena. Atualmente,
os homicídios em série são tipificados na forma do art. 121, § 2º, inciso II - por motivo
fútil. Contudo, devido às condutas sádicas e de extrema violência, acompanhado de uma
completa ausência de sentimentos, esta espécie de crime merece maior rigor. Com este
pensamento, foi apresentado pelo então Senador Romeu Tuma (PSDB) o projeto de lei
nº 140 de 2010. O projeto15 altera o Código Penal para considerar assassino em série o
agente que comete três ou mais homicídios dolosos em determinado espaço de tempo,
seguindo procedimento criminoso idêntico, constatado por laudo pericial elaborado por
junta profissional. Estabelece pena mínima de trinta anos de reclusão em regime
integralmente fechado ao assassino em série, proibida a concessão de qualquer tipo de
benefício penal. Se aprovado o PLS nº 140/2010, o art. 121 do Código Penal passaria a
ter, em seu § 8º, a seguinte disposição:

§ 8º O agente considerado assassino em série sujeitar-se-á a uma expiação


mínima de 30 (trinta) anos de reclusão, em regime integralmente fechado, ou
submetido à medida de segurança, por igual período, em hospital psiquiátrico ou
estabelecimento do gênero.

Entender as razões morais que levam o indivíduo a delinquir, analisando sua


personalidade e também a perspectiva sociocultural em que está inserido, é fundamental
para a aplicação da lei penal ao caso concreto. Os juízes necessitam desta avaliação
para que possam, conjuntamente com outros indícios e provas, absolver ou condenar,
fixar a pena adequada e proporcional, se for o caso, ou aplicar uma medida de
segurança16.

15 Disponível em: <http://www.senado.gov.br/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=96886>.


Acesso em: 13/06/2015.
16 OLIVEIRA, Alexandre Carvalho Lopes de; STRUCHINER, Noel. Análise da figura do psicopata sob o

ponto de vista psicológico-moral e jurídico-penal. Disponível em: <www.puc-


rio.br/pibic/relatorio_resumo2011/Relatorios/CSS/DIR/DIR_Alexandra%20Carvalho%20Lopes%20de%20
Oliveira.pdf> Acesso em 12/06/2015.
3. Objetivos
O objetivo do presente projeto de monografia é justamente analisar o perfil dos
assassinos em série, abordando suas motivações e características do sujeito ativo, bem
como do delito em si, sob enfoque da Criminologia e de suas intrínsecas correlações com
o Direito Penal, a Psiquiatria, a Sociologia e a Psicologia Criminais, a fim de encontrar a
melhor maneira de identificá-los, prevenindo seus crimes, quanto a punição adequada e
justa, tendo em vista o perigo que representam para a sociedade.
Como objetivos específicos, almeja-se:
A. Examinar as condições socioculturais em que se encontra o sujeito, através de um
estudo combinado da Criminologia e da Sociologia Criminal, de modo a determinar
influência na conduta criminosa praticada e possível prevenção.
B. Delimitar, com a ajuda da psicologia e da psiquiatria criminais, os psicopatas e
serial killers, ponderando acerca da imputabilidade frente ao ordenamento jurídico
brasileiro e possível recuperação do agente.
C. Tentar solucionar a problemática acerca da real adequação da punição para os
criminosos, se à pena de reclusão ou à medida de segurança, sob influência dos
princípios constitucionais.

3.1. Sumário Provisório


Expõe-se aqui o Sumário Provisório para a futura monografia, a fim de cumprir os
objetivos propostos de forma mais clara e precisa possível. Salienta-se que tal
delimitação não possui caráter definitivo, sujeitando-se a eventuais mudanças.
A. INTRODUÇÃO
B. ASPECTOS CRIMINOLÓGICOS
B.1 Conceituação criminológica
B.2 Aspectos fundamentais acerca do saber criminológico
B.3 Problematização do objeto de estudo da Ciência Criminológica
B.3.1 Definição de crime e do criminoso
B.4 Os aspectos sociais do crime
B.4.1 A Sociologia Criminal
B.4.2 O estudo do comportamento delitivo
B.4.3 A violência familiar e o crime na perspectiva sociológica
C. PSICOPATOLOGIA E PSIQUIATRIA CRIMINAL
C.1 Transtornos de personalidade
C.2 Relação entre Direito e Psicologia
C.2.1 O Direito e seu objeto
C.2.2 Conceito de Psicologia e teorias psicológicas
C.2.3 Teorias Psicopatológicas
C.3 Estudo Psicopático
C.3.1 Criminoso e sua posição do ponto de vista psicopatológico
C.3.2 Psicopatia e doenças mentais
C.3.3 Características do Psicopata
C.4 O transtorno da personalidade psicopata.
C.5 Os Serial Killers
C.5.1. Identificação e conceituação
C.5.2. Diferenças para os Spree Killers
C.5.3. Tipos
C.5.4. Imputabilidade
D. CONFLITOS COM O SISTEMA PENAL
D.1 Dicotomia pena-medida de segurança: semelhanças e diferenças
D.1.1 Conceito e origem histórica da medida de segurança
D.1.2 A medida de segurança na legislação brasileira
D.1.3 Teorias da Pena
D.1.4 A finalidade educativa, retributiva e ressocializadora da Pena
D.2 Finalidades e legitimação das medidas de segurança
D.2.1 Os fins da medida de segurança
D.3 Princípios para a aplicabilidade da medida de segurança
D.4 A periculosidade social e criminal como pressuposto subjetivo
D.4.1 Argumentos favoráveis e desfavoráveis das medidas de segurança
D.4.2. Argumentos favoráveis e desfavoráveis da pena
E. CONCLUSÃO
F. REFERÊNCIAS
4. Metodologia e Cronograma
Pretende-se para o presente trabalho um estudo interdisciplinar, considerando
elementos da Psicologia Criminal, Psiquiatria Criminal, Sociologia Criminal, Direito Penal
e Criminologia. Para o trabalho serão utilizados artigos, periódicos e livros doutrinários,
de origem nacional e estrangeira.
Quanto ao método principal a ser utilizado para o desenvolvimento do trabalho
monográfico, será o dedutivo, que parte do geral para o específico. Também serão
utilizados métodos auxiliares como o histórico, ou seja, não só o fenômeno atual e
passado, mas também este fenômeno em relação ao seu contexto histórico atual e em
relação ao seu contexto pretérito.
Segue abaixo o possível cronograma das atividades a serem desenvolvidas por
este acadêmico:

Distribuição das Atividades


Mês/Ano Levantamento Levantamento Seleção Redação Defesa
Bibliográfico de Dados de do Texto
Dados
Junho/2015
Julho/2015
Agosto/2015
Setembro/2015
Outubro/2015
Novembro/2015
5. Referências Bibliográficas
AMBIEL, Rodolfo Augusto Matteo. Diagnóstico de psicopatia: a avaliação
psicológica no âmbito judicial. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141382712006000200015&ln
=en&nrm=iso>. Acesso em 10/06/2015.

CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal – Parte Geral – vol. 1 – 15ª ed. São Paulo.
Saraiva, 2011, p. 331.

DSM-IV. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. 4.ed. Porto


Alegre: Artes Médicas, 1995.

GRECO, Rogério – Curso de Direito Penal – Parte Geral – V. I, 11ª Ed. Niterói:
Ímpetus, 2009, p. 4-5.

HANCOCK, J. T., Woodworth, M. T. and Porter, S. (2013), Hungry like the wolf: A
word-pattern analysis of the language of psychopaths. Legal and Criminological
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NOGUEIRA, Ana Beatriz. Mentes Perigosas – O psicopata mora ao lado, São Paulo:
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OLIVEIRA, Alexandre Carvalho Lopes de; STRUCHINER, Noel. Análise da figura do


psicopata sob o ponto de vista psicológico-moral e jurídico-penal. Disponível em:
<www.pucrio.br/pibic/relatorio_resumo2011/Relatorios/CSS/DIR/DIR_Alexandra%20Car
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Organização Mundial de Saúde. Classificação de transtornos mentais e de


comportamento da CID-10: descrições clínicas e diretrizes diagnósticas. Porto Alegre:
Artmed, 1993. Disponível em:
<http://www.senado.gov.br/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=96886>.
Acesso em: 13/06/2015.

SANTOS, Juarez Cirino dos. Direito Penal – Parte Geral – 3. Ed., Curitiba: Lumen
Juris, 2008, p. 3
Extraído de: <http://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/1000/Imputabilidade>
Acesso em 11/06/2015.

ZAFFARONI, E. R. PIERANGELI, J. H. Manual de direito penal brasileiro. Parte


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OLIVEIRA, Alexandre Carvalho Lopes de; STRUCHINER, Noel. Análise da figura do
psicopata sob o ponto de vista psicológico-moral e jurídico-penal. Disponível em:
<www.pucrio.br/pibic/relatorio_resumo2011/Relatorios/CSS/DIR/DIR_Alexandra%20Car
valho%20Lopes%20de%20Oliveira.pdf> Acesso em: 12/06/2015
6. Bibliografia provisória
AMBIEL, Rodolfo Augusto Matteo. Diagnóstico de psicopatia: a avaliação
psicológica no âmbito judicial. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
82712006000200015&lng=en&nrm=iso>, acesso em 10/06/2015.

ARAÚJO, FABÍOLA DOS SANTOS: O perfil do criminoso psicopata. Direito,


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BECCARIA, C. Dos delitos e das penas. 11. ed. Curitiba: Hemus, 2000.

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FIORELLI, José Osmir; MANGINI, Rosana Cathya Ragazzoni. Psicologia Jurídica.


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GRECO, Rogério – Curso de Direito Penal – Parte Geral – V. I, 11ª Ed. Niterói:
Ímpetus, 2009, p. 4-5.

HANCOCK, J. T., Woodworth, M. T. and Porter, S. (2013), Hungry like the wolf: A
word-pattern analysis of the language of psychopaths. Legal and Criminological
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<http://www.senado.gov.br/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=96886>.
Acesso em: 13/06/2015.

JESUS, Paulo Roberto Rocha de. Serial Killer - Relação com o Direito. Disponível
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NOGUEIRA, Ana Beatriz. Mentes Perigosas – O psicopata mora ao lado, São Paulo:
Fontanar, Ed.2004
Disponível em: < http://www.ocuidador.com.br/noticias_det.php?id=273 >. Acesso em
12/06/2015.

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psicopata sob o ponto de vista psicológico-moral e jurídico-penal. Disponível em:
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comportamento da CID-10: descrições clínicas e diretrizes diagnósticas. Porto
Alegre: Artmed, 1993.

PRADO, Maitê; MARTINS, Paulo César Ribeiro; FARIA, Josiane Petry. Serial killer:
prisão ou tratamento? Âmbito Jurídico, Rio Grande. Disponível em:
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em 12/06/2015.

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