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Então:
Quando existe dinheiro suficiente há uma tendência natural para o que poderíamos chamar de
“política da esperança”. Uma política financeira pautada em sonhos e desejos. Não que esses
sonhos não sejam lícitos, alguns são com certeza. A questão é que para se possibilitar esses
sonhos assume-se certos riscos que, com a conta bancária no positivo é possível. Em uma crise
financeira, falta de estabilidade de mercado, esse mesmo grupo recua para o que poderíamos
chamar de “Política do Ceticismo”. Uma política pautada em decisões concretas e que gerem
novamente o ganho financeiro. Ou seja, não dá para trabalhar “sonhos” quando não há
dinheiro.
Na frase do Luiz Felipe Pondé – “É por isso que os conservadores dizem: Os socialistas só
proliferam quando tem dinheiro. Quando acaba o dinheiro todo mundo vira conservador.
Quando você tem dinheiro você faz – sonha com a Disney ou sonha com o mundo perfeito.
Mas quando o dinheiro acaba você começa a fazer conta pra saber se dá para comprar janta
ou não”. Fica conservador em relação aos gastos.
Por exemplo, uma dona de casa é a encarnação do pensamento conservador. Ela está
preocupada com a janta, com o almoço, com o mercado, com os filhos, com o marido. Ela sabe
como gastar o dinheiro. Sabe que não dá para gastar em prol de um “mundo melhor”. Suas
preocupações são reais.
O socialismo só se sustenta se houver capital suficiente. O problema é que a política
aplicada acaba levando, com o correr dos anos, ao empobrecimento. E quando acaba o
dinheiro que outros ganharam em nosso lugar, a causa mingua.
A falta de dinheiro não fortalece o pensamento marxista. Pelo contrário, sem dinheiro
não tem revolução. A grosso modo, o problema do marxista é: Como vamos repartir o dinheiro
“deles”?
O problema no planeta não é a riqueza, é a pobreza. Logo, a linha de pensamento tem que
partir da pobreza. E só quem parte desse ponto é o conservador.