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Início > Cultura > Mais cultura > A ética estóica (Estoicismo) ×4
As origens do estoicismo estão ligadas a Zenon de Cítio (336 -264 a.C.), que,
após ter ouvido as lições do cínico Crates e de alguns seguidores de Platão, por volta do
ano 306, começou a ministrar as suas lições debaixo de um pórtico (stóa) de Atenas.
Assim, teve início uma nova escola filosófica.
A nova rainha do pop
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Com cerca de 42 anos, Zenão começa a ensinar e funda uma escola; os seus alunos
foram primeiramente designados por Zenonianos, depois, segundo o costume de dar a
uma escola o nome do lugar onde estava estabelecida, chamou-se-lhes Estóicos.
Estoicismo deriva, com efeito, da palavra grega stoa que significa pórtico, porque Zenão
ensinava perto do Pórtico Poecilo, assim designado – poecilo significa revestido de
pinturas – porque Polignote o decorara pinturas para purificar este lugar onde, sob a
tirania dos Trinta, mais de mil e quatrocentos cidadãos haviam sido massacrados; a
expressão sinônima [filosofia do pórtico] é utilizada muitas vezes para designar o As imagens só curiosos
saber valorizar II
estoicismo.[1]
Aspectos Filosóficos
Ele só consegue chegar a esse grau devido ao fato desse possuir uma alma
especial que está em estrito contato com a natureza e de ser responsável por uma
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conduta moral a que nenhum outro ser tem acesso.
Portanto sua conduta não é a mesma em aparência e externamente: ali onde o imperfeito
cumpre um simples dever (kathekon), o sábio cumpre um dever perfeito (kathekon
téleion) ou ação reta (katortama), graças a seu acordo consciente com a natureza
universal[9].
Para que isso aconteça, o ser humano deve exercer práticas as quais a natureza
quer que ele exerça, para assim buscar um nível elevado, o qual, ele possa conhecer as
suas limitações, e assim, alcançar um estado de harmonia corporal, moral e espiritual
para saber diferenciar o que é bom e o que é mal.
A ÉTICA ESTÓICA
Moral
O aspecto ao qual o estoicismo deve sua fama é, sobretudo, o da moral. Por mais
de meio milênio, a mensagem estóica serviu de consolo para muitos homens diante dos
males do mundo e de suas ilusões.
O propósito da moral estóica é como também o foi das outras escolas, a
felicidade humana. Porém, o caminho indicado para alcançá-la foi distinto. A diferença
consistiu, principalmente, no valor que atribuíram ao ser humano. O homem é superior
aos demais seres porque a sua natureza é dotada da razão (lógos). A razão é capaz de
ultrapassar os limites dos prazeres como queriam os epicuristas. Se a razão se reduzisse
à contabilidade hedonística, o homem não estaria muito além dos demais animais. O
logos humano é entendido, segundo Zenon, no seu verdadeiro plano. Ele é visto como
fragmento e um momento do lógos divino. Sêneca diz que a razão coloca o homem
acima de todos os animais e abaixo apenas dos deuses (Epistolae, 76,9). A natureza
humana é, pois, essencialmente racional. A felicidade humana reside na prática do bem.
O bem consiste no incremento permanente de sua racionalidade. Desse modo, o homem
estará realizando a sua natureza, assim como os demais animais estarão realizando a
sua, enquanto vivem de acordo com os instintos.
Se o bem está em todas as virtudes (prudência, justiça, fortaleza, moderação,
piedade, etc.), o mal está no vício (injustiça, devassidão, ignorância, impiedade, etc.).
Contudo, além das coisas boas e das coisas más, existem também as coisas
indiferentes. São indiferentes do ponto de vista moral, isto é, possuí-las ou não, não
significa nem virtude nem vício. São elas: riqueza, beleza, estirpe nobre, força, saúde,
fama, vida, etc, e todos os seus contrários: pobreza, feiúra, origem humilde, morte, etc.
A procura alucinada das coisas indiferentes resulta em grande perigo para a
realização da natureza do homem como perfeita racionalidade. Esta é geralmente
acompanhada de vícios. Por exemplo, na busca da riqueza, o homem pode tornar-se
ímpio ou agir injustamente.
Eis o sentido do princípio. “Segue a natureza.” O homem virtuoso é aquele que
conduz os seus passos exatamente de acordo com que lhe dita a sua natureza e razão.
Foge diante dos vícios e se mantém totalmente neutro diante das coisas indiferentes. O
verdadeiro estóico não demonstra afetação diante delas, não se altera diante do
sofrimento físico ou diante da pobreza, que são perfeitamente aceitáveis, pois ser pobre
ou sofrer não significa ser mau. A capacidade de dominar as paixões, as emoções ou as
afetações, tanto diante das coisas empiricamente desagradáveis como daquelas
agradáveis, recebe o nome de apathéia (ausência de paixões). A apathéia leva a ataraxía
(ausência de movimento), estado de plena tranqüilidade ou imperturbabilidade. O sábio
estóico não sofre remorso porque não age contra a razão. Ele busca sempre seguir a
natureza da razão, nem que para isso se exija “sacrifícios” que aparentemente são vistos
como coisas ruins. Sendo que “(...) há casos em que é melhor renunciar a seus deveres
de família ou de magistrado”[14].
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A moral estóica encaixa-se perfeitamente com a situação política do homem
grego de então. Todas as “aparências”, tão valorizadas na polis e não mais acessíveis,
são consideradas de menos importância para a felicidade humana. Enfim, o miserável, o
doente, o feio, o analfabeto, o fraco, o apátrida[15], também podem ser felizes. Todos
podem alcançar a ataraxía, pois todos são gerados e movidos pela natureza. Sendo que
segundo os estóicos “o sábio e o imperfeito tem exatamente os mesmos deveres, até o
ponto de que o sábio, por perfeito e feliz que seja, deverá abandonar a vida pelo suicídio,
se sofre em excesso de coisas contrárias à natureza”[16]. Eles partem de uma razão
universal e isso afirma semelhanças de gêneros inclusive no que diz respeito a Deus.
Sendo assim, “nenhuma distinção deste gênero há aqui, já que se vê na virtude apenas a
razão universal. Deus mesmo não tem uma virtude diferente da dos homens”[17]. Pois a
virtude de ambos é a prática do bem.
Antropologia
CONCLUSÃO
O estoicismo durou cerca de 500 anos e grande foi a sua influência entre os gregos e
romanos. No que diz respeito a ética em se tratando da moral para os estóicos, o fim
supremo, o único bem do homem, não é o prazer, nem a felicidade, mas a virtude que é
a pratica do bem. Sendo assim, a ética estóica foi um campo de vasta contribuição para a
construção filosófica na Grécia antiga, estendendo-se seu ensinamento moral, que
exerceu tanta influência na moral cristã (com a qual a ética estóica tem uma relação
semelhante a da metafísica aristotélica e com a teologia).
Antes de tudo, o rigorismo excessivo, que tem às vezes aspectos desumanos e visa a um
ideal de vida às vezes abstrato e quimérico, além de contaminado por traços de egoísmo.
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A indiferença cósmica o sábio estóico tende a isolar-se do mundo e a considerar as suas
vicissitudes históricas com ânimo não só desapegado, mas também indiferente.
Podemos assim ver, que devido à perda de territórios e a decadência da filosofia grega,
acabou propiciando mudanças no que diz respeito às questões filosóficas. Buscou-se
assim, centralizar o homem como um ser único e capaz de realizar a prática da virtude,
pois é o único dos seres da natureza que é dotado de razão. Sendo assim, os estóicos
tentaram demonstrar a alta semelhança que o homem tem para com Deus. Exercendo
virtudes que visassem elevar o humano para assim, esse exercer a prática do vem e
fazer assim, a vontade da natureza e de Deus.
REFERÊNCIAS
BITTAR, Eduardo C. B. Curso de ética jurídica: ética geral e profissional. – 5. ed. rev. –
São Paulo: Saraiva, 2007.
BRUM, Jean. O estoicismo. Lisboa: Edições 70, 1986.
Dicionário de filosofia de Cambridge. Dirigido por Robert Audi; (tradução João Paixão
Netto; Edwino Aloysius Royer et. al.). São Paulo: Paulus, 2006. (Coleção dicionários)
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa.
3. ed. Curitiba: Positivo, 2004.
HRYNIEWICZ, Severo. Para Filosofar Hoje. 6. ed. Rio de Janeiro, RJ: Lumen Juris, 2006.
REALE, Giovanni. História da filosofia pagã antiga. V.1[tradução Ivo Storniolo]. – São
Paulo: Paulus, 2003.
Na Internet:
http://www.constelar.com.br/constelar/106_abril07/saturno1.php
http://espectivas.wordpress.com/2008/05/20/o-estoicismo/
http://www.mundodosfilosofos.com.br/estoicismo.htm
http://portalveritas.blogspot.com/2009/05/estoicismo-etica.html
[3] Dicionário de filosofia de Cambridge. Dirigido por Robert Audi; (tradução João Paixão
Netto; Edwino Aloysius Royer et al.). São Paulo: Paulus, 2006. (Coleção dicionários) p.
293
[4] Lógos, [loros]. [Gr.,’palavra’] 1. O princípio de inteligibilidade; a razão. 2. Segundo
Heráclito, o princípio supremo de unificação, portador do ritmo, da justiça e da harmonia
que regem o Universo. 3. Segundo Platão, o princípio de ordem, mediador entre o mundo
sensível e o inteligível. [Usa-se tb. a f. logos.]. (Cf. Novo dicionário Aurélio da língua
portuguesa).
[5] Conflagração significa agitação, viva excitação de ânimo.
[6] Arquivo acessado dia 27 de maio de 2011, às 10:33. Disponível em:
http://portalveritas.blogspot.com/2009/05/estoicismo-etica.html
[7] Ataraxia, [Do gr. ataraxía, ‘calma’, ‘tranqüilidade’.] (...) estado em que a alma, pelo
equilíbrio e moderação na escolha dos prazeres sensíveis e espirituais, atinge o ideal
supremo de felicidade; a imperturbabilidade. (Cf. Novo dicionário Aurélio da língua
portuguesa).
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[8] Arquivo acessado dia 30 de maio de 2011, às 14:49. Disponível em:
http://www.constelar.com.br/constelar/106_abril07/saturno1.php
[9] Arquivo acessado dia 27 de maio de 2011, às 09:43. Disponível em:
http://portalveritas.blogspot.com/2009/05/estoicismo-etica.html
[10]Ética, do latim ethica [gr. ethiké.] Estudo dos juízos de apreciação referentes à
conduta humana suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja
relativamente a determinada sociedade, seja de modo absoluto. (Cf. Novo dicionário
Aurélio da língua portuguesa).
[11] Estoicismo, de estóico + -ismo). (...) caracterizadas sobretudo pela consideração do
problema moral, constituindo a ataraxia o ideal sábio. Austeridade de caráter; rigidez
moral. (Cf. Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa).
[12] Arquivo acessado dia 30 de maio de 2011, às 14:41. Disponível em:
http://www.constelar.com.br/constelar/106_abril07/saturno1.php
[13] Arquivo acessado dia 26 de maio de 2011, às 10:20. Disponível em:
http://espectivas.wordpress.com/2008/05/20/o-estoicismo/
[14] Arquivo acessado dia 27 de maio de 2011, às 09:43. Disponível em:
http://portalveritas.blogspot.com/2009/05/estoicismo-etica.html
[15] Apátrida: Indivíduo sem pátria, sem nacionalidade, etc.
[16] Arquivo acessado dia 27 de maio de 2011, às 09:39. Disponível em:
http://portalveritas.blogspot.com/2009/05/estoicismo-etica.html
[17] Arquivo acessado dia 27 de maio de 2011, às 10:01. Disponível em:
http://portalveritas.blogspot.com/2009/05/estoicismo-etica.html
[18] Se ele tiver a opção de escolher pela saúde ou pela enfermidade, obviamente que
ele escolherá a primeira opção.
[19] Arquivo acessado dia 27 de maio de 2011, às 10:36. Disponível em:
http://portalveritas.blogspot.com/2009/05/estoicismo-etica.html
É tanto que Paulo começa a viver um cristianismo mais diferenciando que aceita o
cinto como mortificação, além é claro dos jejuns e da aceitação do sofrimento em
favor de sua defesa de fé. Na minhão opinião em Paulo surge um dos vários tipos
de cristianismos existentes no mundo.
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