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13/02/2018 A ética estóica (Estoicismo) - Beevoz

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Início > Cultura > Mais cultura > A ética estóica (Estoicismo) ×4

A ética estóica (Estoicismo) 5


RECOMPENSAS

10 de Fevereiro de 2015 8 ESTOICISMO, ÉTICA, FILOSOFIA, . . .


Gustavo Medeiros
Oliveira
Ghustavoliveira
INTRODUÇÃO
Formado em Sociologia e
Filosofia
Ver perfil de Gustavo >

As condições políticas nas quais se desenvolve a reflexão filosófica depois de Platão e


Aristóteles estão profundamente mudadas. Entre grandes disputas, mesmo sufocadas
com sangue sob o jugo de Tebas e o esfacelamento dos Macedônios, a Grécia não 105.032 PT
consegue restituir sua independência. Com isso a política é subjugada, e a Hélade
conquista o mundo com sua cultura, que encontra abertos à sua frente novos horizontes
e novas vias para estender-se mais e, ao mesmo tempo, para enriquecer-se mais pela
318 102
assimilação de novas ideias. RECOMPENSAS PUBLICAÇÕES

Acontece que o que se ganha em extensão se perde em profundidade. Por outro


lado, depois do esforço especulativo que o pensamento grego sustentou durante três SUAS ÚLTIMAS PUBLICAÇÕES
séculos para resolver o mistério do universo, especialmente depois das grandiosas
construções da Platão e Aristóteles, é compreensível que o vigor especulativo se tenha Wittgenstein e a linguagem
atenuado e estancado por cansaço e exaustão. O período helenístico caracteriza-se
como período de erudição, de crítica penetrante e de sábia reelaboração das conquistas Primeira Maratona do Me Salva!
do passado (no campo filosófico e literário).
A pesquisa filosófica no período helenístico tem um sentido eminentemente ético, O bem e o mal
razão pela qual é usualmente denominado período ético. Além do problema da moral, os
filósofos também se ocupam de problemas relacionados à física e a lógica. De modo
diferente de resolver os problemas relativos ao Sumo Bem e a verdade é que nascem os
quatro grandes movimentos filosóficos do período helenístico: estóico, epicurista, cético e
eclético.
Em ordem de tempo e importância, o primeiro movimento filosófico do período
helenístico é o dos estóicos. O estoicismo é uma doutrina essencialmente moral que
contém também algumas doutrinas importantes sobre o conhecimento humano e sobre a
estrutura do cosmo.
Dessa forma, a filosofia estóica formou-se pela ação de três filósofos, que um depois do
outro, deram cada um a própria original e conspícua contribuição às doutrinas da Escola,
chamada “Estoicismo (...) um dos três principais movimentos que constituem a filosofia
helenística”[1]., que em sua doutrina preocupava-se em seu sentido ético refletir
sobretudo uma norma de vida, o segredo da felicidade, um princípio de conduta que
assegure a paz da alma.
Publicidade
[1] Dicionário de filosofia de Cambridge. Dirigido por Robert Audi; (tradução João Paixão
Netto; Edwino Aloysius Royer et al.). São Paulo: Paulus, 2006. (Coleção dicionários) p.
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Lovin’ You

As origens do estoicismo estão ligadas a Zenon de Cítio (336 -264 a.C.), que,
após ter ouvido as lições do cínico Crates e de alguns seguidores de Platão, por volta do
ano 306, começou a ministrar as suas lições debaixo de um pórtico (stóa) de Atenas.
Assim, teve início uma nova escola filosófica.
A nova rainha do pop

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Com cerca de 42 anos, Zenão começa a ensinar e funda uma escola; os seus alunos
foram primeiramente designados por Zenonianos, depois, segundo o costume de dar a
uma escola o nome do lugar onde estava estabelecida, chamou-se-lhes Estóicos.
Estoicismo deriva, com efeito, da palavra grega stoa que significa pórtico, porque Zenão
ensinava perto do Pórtico Poecilo, assim designado – poecilo significa revestido de
pinturas – porque Polignote o decorara pinturas para purificar este lugar onde, sob a
tirania dos Trinta, mais de mil e quatrocentos cidadãos haviam sido massacrados; a
expressão sinônima [filosofia do pórtico] é utilizada muitas vezes para designar o As imagens só curiosos
saber valorizar II
estoicismo.[1]

As lições de Zenon tornaram-se muito concorridas e, em pouco tempo, formou-se


um numeroso grupo de fiéis seguidores de suas doutrinas; entre estes, encontravam-se
pessoas famosas da vida política ateniense, como o rei Antígano Ganatas.
Remakes
As ideias estóicas tiveram ampla aceitação e, por longo tempo, difundiram-se por
todos os lugares onde fez eco a cultura grega: em Roma, no Médio Oriente, na África. O
próprio cristianismo teve simpatia por algumas de suas ideias. Dentre as escolas deste
período, foi a menos combatida pelos apologistas cristãos, principalmente no que diz
respeito à moral.
Seu sucesso foi maior na fase que vai desde a sua fundação até os primórdios do
séc. IV da era cristã. Dentre os seus seguidores romanos mais famosos destacaram-se: Publicidade
Sêneca (4 a.C. – 65 d.C), preceptor de Nero; o escravo liberto Epíteto (morto em 117
d.C.) e o imperador Marco Aurélio (121 d.C. – 180 d.C.), seguidor e moderador das ideias
de Epíteto.

Aspectos Filosóficos

Sucintamente podemos dizer que o principal objetivo dessa filosofia é “seguir a


natureza.” Este adágio resume o pensamento filosófico de Zenon. Porque se observado,
pode conduzir o homem à felicidade. Mas para compreender melhor este preceito, é
preciso considerar os seguintes aspectos:
DEUS – A concepção de Deus é bastante especial. Ele é visto como Razão Absoluta
(logo[2]s), que gera o mundo sem que este seja radicalmente diferente de si mesmo, isto
é, o mundo não é essencialmente diferente de Deus. “O mundo é um organismo em que
as partes interagem para o bom funcionamento do todo”[3]. Assim, tudo é divino
(panteísmo), inclusive a natureza. Além disso, os estóicos entendiam que Deus,
periodicamente, renova o mundo quando este se desgasta. O mundo presente é um dos
mundos gerados por Deus que, no momento propício, será renovado (palingenesia).
Vem da razão divina (logos[4]), tendo todo o seu desenvolvimento
providencialmente ordenado pelo destino repetido identicamente a partir de uma fase do
mundo para a seguinte fase num ciclo interminável, terminando cada fase com uma
conflagração[5] (ekpyrosis). Só existem corpos e só eles podem interagir. O corpo nessa
visão é infinitamente divisível, e não possui vácuo.

A NATUREZA - Sendo divina, é perfeitamente coerente porque é regida pela Razão


Divina, podemos dizer que “(...) o conhecimento da natureza é preparação para a
ação”[6].
A matéria é compenetrada por qualidades que garantem aos elementos da natureza a
coesão, a diferenciação e o movimento. Nos corpos anorgânicos, esta qualidade chama-
se estado habitual (éksis/hábito); nas plantas, natureza (phýsis/natureza) e nos animais,
alma (psikhé/alma), origem dos sentimentos e dos movimentos instintivos. Por exemplo,
elementos como,
O HOMEM – Ocupa lugar especial no universo. É superior em relação aos demais seres
pelo fato de participar do logos divino em maior grau do que qualquer outro ser vivente. O
seu objetivo na natureza, ou seja, a sua finalidade não é a contemplação, mas, a ação. É
através da ação que o homem encontrará a verdadeira felicidade, pois é o ápice de tudo,
aonde ele desenvolverá a ataraxia[7] (imperturbabilidade).

Trata-se de um estado de imperturbabilidade decorrente da meditação e da resignação


consciente de que existem coisas sobre as quais não temos o poder de mudar. O maior
poder, para os estóicos, está em saber aceitar que não é possível controlar tudo. Tal
virtude é oriunda da profunda meditação e do exercício da introspecção, conduzindo a
um contato com o "Saturno interior"[8].

Ele só consegue chegar a esse grau devido ao fato desse possuir uma alma
especial que está em estrito contato com a natureza e de ser responsável por uma
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conduta moral a que nenhum outro ser tem acesso.

Portanto sua conduta não é a mesma em aparência e externamente: ali onde o imperfeito
cumpre um simples dever (kathekon), o sábio cumpre um dever perfeito (kathekon
téleion) ou ação reta (katortama), graças a seu acordo consciente com a natureza
universal[9].

Para que isso aconteça, o ser humano deve exercer práticas as quais a natureza
quer que ele exerça, para assim buscar um nível elevado, o qual, ele possa conhecer as
suas limitações, e assim, alcançar um estado de harmonia corporal, moral e espiritual
para saber diferenciar o que é bom e o que é mal.

A ÉTICA ESTÓICA

Ética[10] criada por Sêneca, denominada de estoicismo[11]. É uma doutrina que


visa representar uma ideia de respeito ao universo e suas leis cósmicas.
A ética estóica é uma ética que se pauta na compreensão reflexiva, na meditação que
conduz a um estado de imperturbabilidade, de serenidade e de paciência: virtudes
saturninas que, se integradas, conduzem a uma paz duradoura e permitem o exercício do
verdadeiro poder, aquele que exercemos sobre nós mesmos, sobre nossos aspectos
mais animalescos e primitivos[12].
Resumidamente podemos dizer que, “a ética dos estóicos é uma teoria do uso
prático da Razão”[13]. É uma busca de fazer com que a razão seja algo “materializável”.

Moral

O aspecto ao qual o estoicismo deve sua fama é, sobretudo, o da moral. Por mais
de meio milênio, a mensagem estóica serviu de consolo para muitos homens diante dos
males do mundo e de suas ilusões.
O propósito da moral estóica é como também o foi das outras escolas, a
felicidade humana. Porém, o caminho indicado para alcançá-la foi distinto. A diferença
consistiu, principalmente, no valor que atribuíram ao ser humano. O homem é superior
aos demais seres porque a sua natureza é dotada da razão (lógos). A razão é capaz de
ultrapassar os limites dos prazeres como queriam os epicuristas. Se a razão se reduzisse
à contabilidade hedonística, o homem não estaria muito além dos demais animais. O
logos humano é entendido, segundo Zenon, no seu verdadeiro plano. Ele é visto como
fragmento e um momento do lógos divino. Sêneca diz que a razão coloca o homem
acima de todos os animais e abaixo apenas dos deuses (Epistolae, 76,9). A natureza
humana é, pois, essencialmente racional. A felicidade humana reside na prática do bem.
O bem consiste no incremento permanente de sua racionalidade. Desse modo, o homem
estará realizando a sua natureza, assim como os demais animais estarão realizando a
sua, enquanto vivem de acordo com os instintos.
Se o bem está em todas as virtudes (prudência, justiça, fortaleza, moderação,
piedade, etc.), o mal está no vício (injustiça, devassidão, ignorância, impiedade, etc.).
Contudo, além das coisas boas e das coisas más, existem também as coisas
indiferentes. São indiferentes do ponto de vista moral, isto é, possuí-las ou não, não
significa nem virtude nem vício. São elas: riqueza, beleza, estirpe nobre, força, saúde,
fama, vida, etc, e todos os seus contrários: pobreza, feiúra, origem humilde, morte, etc.
A procura alucinada das coisas indiferentes resulta em grande perigo para a
realização da natureza do homem como perfeita racionalidade. Esta é geralmente
acompanhada de vícios. Por exemplo, na busca da riqueza, o homem pode tornar-se
ímpio ou agir injustamente.
Eis o sentido do princípio. “Segue a natureza.” O homem virtuoso é aquele que
conduz os seus passos exatamente de acordo com que lhe dita a sua natureza e razão.
Foge diante dos vícios e se mantém totalmente neutro diante das coisas indiferentes. O
verdadeiro estóico não demonstra afetação diante delas, não se altera diante do
sofrimento físico ou diante da pobreza, que são perfeitamente aceitáveis, pois ser pobre
ou sofrer não significa ser mau. A capacidade de dominar as paixões, as emoções ou as
afetações, tanto diante das coisas empiricamente desagradáveis como daquelas
agradáveis, recebe o nome de apathéia (ausência de paixões). A apathéia leva a ataraxía
(ausência de movimento), estado de plena tranqüilidade ou imperturbabilidade. O sábio
estóico não sofre remorso porque não age contra a razão. Ele busca sempre seguir a
natureza da razão, nem que para isso se exija “sacrifícios” que aparentemente são vistos
como coisas ruins. Sendo que “(...) há casos em que é melhor renunciar a seus deveres
de família ou de magistrado”[14].
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A moral estóica encaixa-se perfeitamente com a situação política do homem
grego de então. Todas as “aparências”, tão valorizadas na polis e não mais acessíveis,
são consideradas de menos importância para a felicidade humana. Enfim, o miserável, o
doente, o feio, o analfabeto, o fraco, o apátrida[15], também podem ser felizes. Todos
podem alcançar a ataraxía, pois todos são gerados e movidos pela natureza. Sendo que
segundo os estóicos “o sábio e o imperfeito tem exatamente os mesmos deveres, até o
ponto de que o sábio, por perfeito e feliz que seja, deverá abandonar a vida pelo suicídio,
se sofre em excesso de coisas contrárias à natureza”[16]. Eles partem de uma razão
universal e isso afirma semelhanças de gêneros inclusive no que diz respeito a Deus.
Sendo assim, “nenhuma distinção deste gênero há aqui, já que se vê na virtude apenas a
razão universal. Deus mesmo não tem uma virtude diferente da dos homens”[17]. Pois a
virtude de ambos é a prática do bem.

Antropologia

Segundo os estóicos, o homem é um composto de corpo e alma. A alma é entendida


como um fragmento da alma cósmica. A alma individual é partícipe da alma universal que
é Deus. Contudo, a alma humana não é imaterial. Ela é também corpórea, isto é,
material, porém, a matéria que a constitui é privilegiada. Os estóicos denominam-na de
pnéuma. Por uma pnéuma¸ deve-se entender sopro, alento ou, mais propriamente, o “ar
deslocado pelo ato de soprar” e, por extensão, “força vital”, “espírito”. O homem que
busca alcançar o seu maior grau de perfeição, buscará seguir a vontade de Deus, ou
seja, o destino proposto pelo Criador. Sendo assim, “(...) o homem perfeito (...) escolherá
a enfermidade, por exemplo, se sabe que é desejada pelo destino: mas em caso de
igualdade[18], escolherá preferencialmente a saúde” [19].
A alma penetra todo o organismo físico, já que os estóicos admitem a
interpenetrabilidade da matéria. Enquanto penetra e vivifica todo o corpo humano,
presidindo as suas funções, a alma é dividida em oito partes: a central ou hegemônica é
a que tudo dirige e coincide, sobretudo com a razão, outras cinco partes constituem os
cincos sentidos, a sétima preside a fala e a última preside a geração. Atribuem a algumas
“partes” funções variadas. Por exemplo, cabe à parte hegemônica as seguintes funções:
sensação/representação, assentimento, apetite e raciocínio.
Sensação/representação - é a impressão causada pelo objeto, que é transportada para
alma através dos sentidos. A representação é uma marca material na alma.
Considerando a alma de ordem material, não é difícil aceitar tal afirmação. Em algumas
passagens, essa função é chamada de percepção.
Assentimento – A representação em si não significa ainda a verdade. É um sentir que
não depende exclusivamente do sujeito, podendo ser verdadeira ou falsa. A
representação postula um livre assentimento de logos que irá julgá-la falsa ou verdadeira.
Apetite – O assentimento à verdade dá ocasião à realização do bem. O bem somente
pode ser praticado se houver a vontade de sua prática. Assim, o bom apetite é a
tendência para a virtude e o mau apetite é a tendência para o vício. O apetite pode ser
associado à vontade.
Razão – É a função central da pnéuma, sendo responsável pela ordem no âmbito das
atividades psíquicas. Estabelece os princípios da sucessão e da coexistência entre todas
as outras funções. A alma é, pois, o elemento que vivifica o corpo, além de ser
responsável pela atividade do conhecimento e pela vontade.
No âmbito do pensamento estóico, a questão do destino da alma não se constitui
em problema. Não sendo ela imaterial, é necessariamente mortal. Sua morte pode-se dar
tanto no momento da morte do corpo quanto após, porque a matéria da qual se constitui
é mais sutil que a do corpo. Segundo alguns estóicos, a morte de todas as almas se dá
no momento em que Deus intervém para recriar o mundo.

CONCLUSÃO

O estoicismo durou cerca de 500 anos e grande foi a sua influência entre os gregos e
romanos. No que diz respeito a ética em se tratando da moral para os estóicos, o fim
supremo, o único bem do homem, não é o prazer, nem a felicidade, mas a virtude que é
a pratica do bem. Sendo assim, a ética estóica foi um campo de vasta contribuição para a
construção filosófica na Grécia antiga, estendendo-se seu ensinamento moral, que
exerceu tanta influência na moral cristã (com a qual a ética estóica tem uma relação
semelhante a da metafísica aristotélica e com a teologia).
Antes de tudo, o rigorismo excessivo, que tem às vezes aspectos desumanos e visa a um
ideal de vida às vezes abstrato e quimérico, além de contaminado por traços de egoísmo.

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13/02/2018 A ética estóica (Estoicismo) - Beevoz
A indiferença cósmica o sábio estóico tende a isolar-se do mundo e a considerar as suas
vicissitudes históricas com ânimo não só desapegado, mas também indiferente.
Podemos assim ver, que devido à perda de territórios e a decadência da filosofia grega,
acabou propiciando mudanças no que diz respeito às questões filosóficas. Buscou-se
assim, centralizar o homem como um ser único e capaz de realizar a prática da virtude,
pois é o único dos seres da natureza que é dotado de razão. Sendo assim, os estóicos
tentaram demonstrar a alta semelhança que o homem tem para com Deus. Exercendo
virtudes que visassem elevar o humano para assim, esse exercer a prática do vem e
fazer assim, a vontade da natureza e de Deus.

REFERÊNCIAS

BITTAR, Eduardo C. B. Curso de ética jurídica: ética geral e profissional. – 5. ed. rev. –
São Paulo: Saraiva, 2007.
BRUM, Jean. O estoicismo. Lisboa: Edições 70, 1986.
Dicionário de filosofia de Cambridge. Dirigido por Robert Audi; (tradução João Paixão
Netto; Edwino Aloysius Royer et. al.). São Paulo: Paulus, 2006. (Coleção dicionários)
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa.
3. ed. Curitiba: Positivo, 2004.
HRYNIEWICZ, Severo. Para Filosofar Hoje. 6. ed. Rio de Janeiro, RJ: Lumen Juris, 2006.
REALE, Giovanni. História da filosofia pagã antiga. V.1[tradução Ivo Storniolo]. – São
Paulo: Paulus, 2003.

Na Internet:
http://www.constelar.com.br/constelar/106_abril07/saturno1.php

http://espectivas.wordpress.com/2008/05/20/o-estoicismo/

http://www.mundodosfilosofos.com.br/estoicismo.htm

http://portalveritas.blogspot.com/2009/05/estoicismo-etica.html

[1] BRUM, Jean. O estoicismo. Lisboa: Edições 70, 1986. p. 17-8

[3] Dicionário de filosofia de Cambridge. Dirigido por Robert Audi; (tradução João Paixão
Netto; Edwino Aloysius Royer et al.). São Paulo: Paulus, 2006. (Coleção dicionários) p.
293
[4] Lógos, [loros]. [Gr.,’palavra’] 1. O princípio de inteligibilidade; a razão. 2. Segundo
Heráclito, o princípio supremo de unificação, portador do ritmo, da justiça e da harmonia
que regem o Universo. 3. Segundo Platão, o princípio de ordem, mediador entre o mundo
sensível e o inteligível. [Usa-se tb. a f. logos.]. (Cf. Novo dicionário Aurélio da língua
portuguesa).
[5] Conflagração significa agitação, viva excitação de ânimo.
[6] Arquivo acessado dia 27 de maio de 2011, às 10:33. Disponível em:
http://portalveritas.blogspot.com/2009/05/estoicismo-etica.html

[7] Ataraxia, [Do gr. ataraxía, ‘calma’, ‘tranqüilidade’.] (...) estado em que a alma, pelo
equilíbrio e moderação na escolha dos prazeres sensíveis e espirituais, atinge o ideal
supremo de felicidade; a imperturbabilidade. (Cf. Novo dicionário Aurélio da língua
portuguesa).

http://www.beevoz.net/2015/02/10/a-etica-estoica-estoicismo/ 5/8
13/02/2018 A ética estóica (Estoicismo) - Beevoz
[8] Arquivo acessado dia 30 de maio de 2011, às 14:49. Disponível em:
http://www.constelar.com.br/constelar/106_abril07/saturno1.php
[9] Arquivo acessado dia 27 de maio de 2011, às 09:43. Disponível em:
http://portalveritas.blogspot.com/2009/05/estoicismo-etica.html
[10]Ética, do latim ethica [gr. ethiké.] Estudo dos juízos de apreciação referentes à
conduta humana suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja
relativamente a determinada sociedade, seja de modo absoluto. (Cf. Novo dicionário
Aurélio da língua portuguesa).
[11] Estoicismo, de estóico + -ismo). (...) caracterizadas sobretudo pela consideração do
problema moral, constituindo a ataraxia o ideal sábio. Austeridade de caráter; rigidez
moral. (Cf. Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa).
[12] Arquivo acessado dia 30 de maio de 2011, às 14:41. Disponível em:
http://www.constelar.com.br/constelar/106_abril07/saturno1.php
[13] Arquivo acessado dia 26 de maio de 2011, às 10:20. Disponível em:
http://espectivas.wordpress.com/2008/05/20/o-estoicismo/
[14] Arquivo acessado dia 27 de maio de 2011, às 09:43. Disponível em:
http://portalveritas.blogspot.com/2009/05/estoicismo-etica.html
[15] Apátrida: Indivíduo sem pátria, sem nacionalidade, etc.
[16] Arquivo acessado dia 27 de maio de 2011, às 09:39. Disponível em:
http://portalveritas.blogspot.com/2009/05/estoicismo-etica.html
[17] Arquivo acessado dia 27 de maio de 2011, às 10:01. Disponível em:
http://portalveritas.blogspot.com/2009/05/estoicismo-etica.html
[18] Se ele tiver a opção de escolher pela saúde ou pela enfermidade, obviamente que
ele escolherá a primeira opção.
[19] Arquivo acessado dia 27 de maio de 2011, às 10:36. Disponível em:
http://portalveritas.blogspot.com/2009/05/estoicismo-etica.html

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8 COMENTÁRIOS Deixe seu comentário

Gustavo Medeiros Oliveira 31 de maio de 2017 às 11:43

É tanto que Paulo começa a viver um cristianismo mais diferenciando que aceita o
cinto como mortificação, além é claro dos jejuns e da aceitação do sofrimento em
favor de sua defesa de fé. Na minhão opinião em Paulo surge um dos vários tipos
de cristianismos existentes no mundo.

Denunciar > -252

Wagner Nogueira 30 de maio de 2017 às 19:15

Entendi, eu estou trabalhando na minha monografia a influência estóica nos


pensamentos do apóstolo Paulo, seu texto me ajudou.

Denunciar > 0

Gustavo Medeiros Oliveira 30 de maio de 2017 às 18:33

Principalmente o modo de vida que é chamado de ascética. Os cristãos acabaram


englobando o sofrimento estoico ao martírio o que acabou sendo visto até mesmo
como uma virtude. Desse modo a imperturbabilidade, a humildade e o aceitar a dor
acabaram se tornando marca de muitos cristãos mas posso dizer que a maior
influência estoica foi sobre os franciscanos.

Denunciar > -251

http://www.beevoz.net/2015/02/10/a-etica-estoica-estoicismo/ 6/8
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Wagner 30 de maio de 2017 às 16:46


Muito bom o seu texto Gustavo. Do seu ponto de vista, quais foram as maiores
contribuições do pensamento estóico para o cristianismo?

Denunciar > 0

Gustavo Medeiros Oliveira 9 de maio de 2016 às 19:38

Qualquer dúvida ou pergunta é só pedir que possuo mais informações!

Denunciar > 0

Letícia 8 de maio de 2016 às 19:17


Muito útil. Estou fazendo um trabalho de Filosofia para a faculdade e me ajudou
bastante. Parabéns!

Denunciar > +3

Gustavo Medeiros Oliveira 19 de abril de 2016 às 11:10

Agradecido! Fico feliz que tenha sido útil!

Denunciar > +2

Izabella 17 de abril de 2016 às 09:29


Ótimo texto! Sou aluna do ensino médio e cheguei até aqui em busca de
informação para o meu trabalho de filosofia, mas acabei me interessando bastante
pelo assunto.
Texto completo e uma leitura bem simples.
Parabéns. :)

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