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REVESTIMENTOS PROTETORES
Especialização em Soldagem
UFPR – Prof. Scheid
MMAT 18a – REVESTIMENTOS PROTETORES
Revestimentos
Recobrimentos - Abordagem
Tipos de impurezas:
1- Oleosas - principalmente óleos minerais, graxos, emulsões, óleos
de laminação, estampagem, trefilação, óleos protetores.
2- Semi-sólidas - protetivos pesados de natureza altamente polar,
são de difícil remoção e causam sérios problemas de aderência.
Torna-se necessário o uso de detergentes fortemente alcalinos
aliados a solventes orgânicos.
MMAT 18a – REVESTIMENTOS PROTETORES
Revestimentos
Recobrimentos
Limpeza e Preparo das Superfícies
Tipos de impurezas:
3- Sólidas - massas de polimento, cloretos, sulfatos e carbonatos.
4- Óxidos e produtos de corrosão – carepas de laminação,
forjameto, tratamento térmico, entre outros.
Formas de remoção:
1- Detergência – Desengraxamento Alcalino
Visa a remoção de filmes e sujidades aderidas na superfície, mas
sem reação química entre estas e o substrato metálico.
Existem quatro variáveis importantes: Tempo, temperatura,
concentração e ação mecânica).
MMAT 18a – REVESTIMENTOS PROTETORES
Revestimentos
Recobrimentos
Limpeza e Preparo das Superfícies
Formas de remoção:
1- Detergência – Desengraxamento Alcalino
Para limpeza de aços, usam-se alcalinos pesados, com pH na faixa
de 12,4 a 13,8. Na limpeza de alumínio, zinco e latões, usam-se
alcalinos médios, com pH na faixa de 11,2 a 12,4. Em casos de
contaminação de fácil remoção, alcalinos leves com pH entre 10,5 a
11,2 são suficientes.
2- Solubilização
Solventes são usados para a remoção de óleos de natureza simples
ou graxas com contaminação leve. São eles:
Hidrocarbonetos aromáticos, alifáticos, clorados, cetonas, álcoois,...
MMAT 18a – REVESTIMENTOS PROTETORES
Revestimentos
Recobrimentos
Limpeza e Preparo das Superfícies
Formas de remoção:
2- Solubilização
Formas de aplicação dos solventes:
1- Imersão das peças,
2- Jateamento das peças com o solvente,
3- Desengraxamento por vapor de solvente,
4- Desengraxamento associando imersão e vapor.
Formas de remoção:
3- Decapagem (ação química)
A decapagem ácida pode ser realizada por meio da:
- Aplicação de ácido sulfúrico em concentração de 5 a 25% e
temperatura de 60 a 800C.
- Aplicação de ácido clorídrico em concentrações entre 25 e 50% e
com temperatura de cerca de 900C.
Formas de remoção:
4- Tratamento mecânico
O tratamento mecânico envolve o uso de escovas de aço manual,
folha de lixa, espátula, lixadeira rotativa, entre outros.
Formas de remoção:
7- Hidrojateamento
Em meados da década de 90, um novo método de limpeza foi
introduzido comercialmente. Este processo utiliza água em alta
pressão (34 a 170 MPa) ou hiperalta pressão (>170 MPa) para a
limpeza da superfície.
Características:
- É eficiente na remoção de sais solúveis,
- Não gera pó ou faíscas
- Não é nocivo ao meio ambiente ou à saúde
- Não altera a rugosidade da superfície, sendo muitas vezes uma
desvantagem.
MMAT 18a – REVESTIMENTOS PROTETORES
Revestimentos
Revestimentos Metálicos
Os revestimentos metálicos são usados com diferentes propósitos:
1- Função decorativa (ouro, prata, níquel, cromo)
2- Resistência à oxidação em contatos elétricos (estanho, prata,
ouro)
3- Endurecimento superficial (cromo)
4- Resistência à corrosão (cromo, níquel, alumínio, zinco, zinco-
alumínio
Rolo
Estabilisador
Indutor Indutor
Rolo
guia
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Revestimentos
Revestimentos Metálicos - Técnicas de aplicação
Esquema dos Processos de Imersão a quente e Eletrolítico
Tira de aço
Anodos
(+)
Eletrólito
Com íons
Banho de Zn
imersão Rolo
Estabilizador
Aços Galvanizados:
A aço galvanizado convencional é obtido pela imersão a quente do
aço em banho de zinco puro com cerca de 0,20 de Alumínio,
fundido a cerca de 4600C. Pode ainda conter elementos como
chumbo e antimônio. Forma-se uma camada protetora de zinco
puro (externa) e uma camada de ligação intermediária de Zn-Fe-Al.
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Revestimentos
Revestimentos Metálicos - Técnicas de aplicação
3- Imersão a quente
Aços Galvanizados com ligas Zn-Al
A aço galvanizado com liga Zn-Al pode ser obtido pelo mesmo
processo que na galvanização convencional, sendo obtido pela
imersão a quente do aço em banho de zinco-alumínio, podendo
conter silício.
7
23
1 2 14
6 24 25 26
3 13
4 18 19
17 20
12 16
11
8
9 10
Índice
2
1 4 5 6 7
LIMPEZA LIMPEZA
12 13 14 15
8 9 10
REVESTIMENTO
15 16 17 18 19
26
29
25
30
28
24
23
8
20
37
31- Rolo tensor
32- Laminação Acabamento
33- Estiramento
34- Coater de resina
35- Coater de cromato
36- Forno infrevermelho
37- Resfriadores 36
35
32
33
34
31
SEÇÃO DE SAÍDA
38
Zn
n Chapa de aço
Corrosão Vermelha
Zn
n Chapa de aço
Anos de exposição
A perda de zinco é proporcional ao tempo
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Revestimentos
Revestimentos Metálicos – Resistência à corrosão
Aços Aluminizados
Risco e falha
Produtos de corrosão
permanecem sobre o metal
Al
Chapa de aço Sem proteção galvânica
Al
Corrosão vermelha
n Chapa de aço
Al
n Chapa de aço
Anos de exposição
Perda do revestimento é reduzida com o tempo.
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Revestimentos
Revestimentos Metálicos – Resistência à corrosão
Aços Galvanizados com liga 55Al-Zn
Al Risco e falha
Produtos de corrosão
permanecem
Zn
Chapa de aço Proteção galvânica
Proteção Galvânica
n Chapa de aço
Anos de exposição
55%Al-Zn consumo decresce com o tempo.
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Revestimentos
Revestimentos Metálicos – Resistência à corrosão
Aços Galvanizados com liga 55Al-Zn (Microestrutura).
Zn-rich Al-rich
22 µm
Aço
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Revestimentos
Revestimentos Metálicos – Resistência à corrosão
Aços Galvanizados com liga 55Al-Zn
40%
Resina+ Não-
30%
pigmento voláteis
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Revestimentos
Revestimentos não-metálicos – Orgânicos
Pintura
As principais formas de aplicação de pintura são:
1- Imersão simples
2- Pintura eletroforética
3- Aspersão
4- Trincha
5- Rolos (coaters)
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Revestimentos
Revestimentos não-metálicos – Orgânicos
Pintura
1-Imersão simples
Processo em que se mergulha a peça a ser revestida em um
“banho” de tinta contida em um recipiente.
Vantagens:
- Minimização de perdas (somente perde solvente)
- Facilidade de operação
- Não requer pessoal especializado
- Recobrimento de toda a superfície da peça
Desvantagens:
- Espessura irregular
- Acabamento superficial irregular
MMAT 18a – REVESTIMENTOS PROTETORES
Revestimentos
Revestimentos não-metálicos – Orgânicos
Pintura
2- Pintura eletroforética
Processo que mantém o princípio de imersão, entretanto, as tintas
possuem uma formulação especial que permite a sua polarização.
Assim, as peças são conectadas a retificadores e estabelece-se
entre a peça e a tinta uma diferença de potencial, de modo que a
tinta seja atraída pela peça. Assim, camadas uniformes entre 20 e
40 m são obtidas.
Vantagem / desvantagem:
- Pintura com ótimo aspecto estético
- Exige aplicadores treinados ou equipamentos automatizados.
MMAT 18a – REVESTIMENTOS PROTETORES
Revestimentos
Revestimentos não-metálicos – Orgânicos
Pintura
4- Trincha
Processo de aplicação de tintas que ocorre pela imersão parcial da
trincha num reservatório e aplicação direta na superfície a ser
revestida. Deve-se cuidar para que somente a ponta das cerdas seja
imersa, trazendo a quantidade adequada de tinta e evitando
desperdícios.
Vantagens:
- Método eficiente para pintura de tubulações de pequeno
diâmetro
- Não requer operadores treinados
Desvantagens:
- Pobre acabamento superficial
- Baixo rendimento
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Revestimentos
Revestimentos não-metálicos – Orgânicos
Pintura
5- Rolos (Coil Coating Lines) – Linhas de Pintura Contínuas
Processo de pintura em que a tinta líquida está posicionada em
bandejas de alimentação. A partir de um conjunto de rolos
aplicadores, um de captação (parcialmente imerso na tinta) que
transfere a tinta para o segundo (o aplicador) e este, por sua vez,
aplica a tinta em tiras de aço, alumínio ou outro metal.
Vantagens:
- Excelente aderência das tintas devido a pré-tratamentos;
- Uniformidade e controle da espessura de tinta aplicada
- Produção de tiras revestidas em larga escala
- Resistência à corrosão superior aos demais processos
LINHA DE PINTURA CONTÍNUA
ACUMULADOR
DIRECIONADOR
DESEN.#1 ROLO PUXADOR
TESOURA
GRAMPEADEIRA
BRIDLE
DESEN.#2
1 BERÇOS 1
2 2
3 3
DESENROLADEIRA
ROLO MESA
PRESSIONADOR DE ENFIAMENTO
SEÇÃO DE PRÉ-TRATAMENTO
3 4 5 6 7 8 9
SEÇÃO DE PRÉ-TRATAMENTO
APLICADOR
QUÍMICO
DETALHES DOS TANQUES
• Refrigerado c/ água
• 900 Rpm
• Controle independente
da pressão
• Aumento da proteção
anticorrosiva
LAMINADOR A QUENTE
MEDIDOR
ESTUFA ACABAMENTO ESPESSURA E COR
ON LINE
TANQUE
RESFRIAMENTO
APLICADOR ACABAMENTO ‘B’
‘ACABAMENTO’
• Uniformidade de Espessura.
direção da tira
SEÇÃO DOS APLICADORES
• ESTUFAS
– Aprox. 50 m para permitir cura adequada
– Garantir as propriedades físicas da tinta
– Controle de temperatura e vapores de solvente
– Minimização do consumo de gás natural.
– Os solventes da composição das tintas são incinerados
reduzindo em 99,5% a emissão de voláteis.
• TANQUES DE RESFRIAMENTO
– Garantir o resfriamento da tira sem afetar as propriedades
físicas
– Superfície isenta de impurezas
CONJUNTOS APLICADORES DE ACABAMENTO
Aplicador
de cera Enroladeira
Púlpito 1
de Saída 2 Berços
3
REVESTIMENTOS ORGÂNICOS
A baixa camada no primer pode resultar em corrosão prematura ou baixa adesão da tinta. A
baixa camada de acabamento pode resultar também em uma falha prematura quando o
material estiver exposto.
•Norma ASTM-D4138-94(2001)
ESPESSURA DA TINTA
Ele possui um lâmina de corte com ângulo definido e uma lupa com escala graduada. Para
realizar a medição da camada corta-se o material com a lâmina até atingir o substrato.
Com o auxílio da lupa mede-se através da escala a camada de tinta.
Como o primer é aplicado com camada muito baixa, pode-se recorrer ao método
gravimétrico para se obter uma camada mais precisa.
Camada de primer
OBSERVADOR
FONTE DE LUZ
OBJETO
COR - COMPONENTES DO PROCESSO DE
VISUALIZAÇÃO
Iluminante Representação
A Incandescente
Tela do medidor
“on line” com as
leituras de cor
Aparelho McBeth
COR - CABINE DE COR
2000 laranjas 9
5000 azuis 19
6000 verdes 28
7000 cinzas 29
8000 marrons 17
RAL 1015 RAL 3000 RAL 5010 RAL 6002 RAL 9003
RAL 7040 RAL 5008 RAL 9010 RAL 9006 RAL 8012
0T
1T
ADERÊNCIA DA TINTA
Outro teste muito utilizado, principalmente pelo mercado de linha branca é o teste de
corte em grade.
O teste consiste em se realizar cortes paralelos e transverais no material com distância
de 1mm entre eles. Utiliza-se o auxílio de uma fita adesiva na região do corte para
verificar desplacamentos.
•Norma ASTM-D5402-93(1999)
BRILHO - MEDIDOR DE BRILHO
Um brilho consistente é importante para a boa aparência do material.
•Norma ASTM-D523-89(1999)
A FINALIDADE DA PINTURA
COMO FUNCIONA A PROTEÇÃO DAS TINTAS :
MECANISMOS DE RUPTURA :
a) delaminação
b) empolamento
FOSFATIZAÇÃO
A fosfatização é uma etapa fundamental no processo de pintura.
• Ela ajuda na obtenção de uma superfície limpa, livre de óleos e
graxas;
•Aumenta a aderência da camada de tinta;
•Aumenta o desempenho do produto frente a corrosão;
Camada de fosfato sem refinador (500X) Camada de fosfato com refinador (500X)
•Os cristais do fosfato são frágeis e as deformações podem causar sua quebra. Camadas
mais finas suportam mais deformações que camadas espessas.
FOSFATIZAÇÃO
FOSFATO ZINCO
SOLÚVEL SOLUÇÃO
Zn (H2PO4)2 FOSFATIZANTE
Me3(PO4)2
CAMADA DE FOSFATO DE
H3PO4 H+ ZINCO
MICROANODO Fe MICROCATODO
Uma importante característica da tinta é o SV (Sólidos por Volume). Esta tinta possui 70%
de sólidos por volume.
PIGMENTOS
O H O H O H2 O
H O H O
TIPOS DE RESINA
Poliéster:
Epóxi:
Assim como o poliéster, possuem também uma grande variedade
de tipos em função de variações em sua composição e peso molecular.
Possuem uma grande densidade de ligações cruzadas o que proporciona
uma maior barreira para água, oxigênio e ácidos, mesmo em camadas
finas. Possuem baixa flexibilidade e resistência à radiação UV.
TIPOS DE RESINA
PVDF:
IO O
EN A A
SÃ A
E
R A
IC A
AD
O
R IA
ÍM CI
TE
R
TE CIA
LV CI
A
A
R C
PERFORMANCE
O
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EZ
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ST
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EX N
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C TÊ
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RESINA
TÊ
IB
U
IS
U
U
IS
IS
C
EX
IS
ES
D
ES
ES
ES
FL
R
R
R
poliéster padrão 2 2 2 2 2 3 1
poliéster de alta
durabilidade 2 2 2 2 2 1 3
poliéster siliconizado 2 4 2 2 2 2 3
poliuretano 2 1 2 2 2 2 2
PVDF 2 1 1 1 2 1 5
Plastisol 4 1 1 1 1 3 4
Epoxy 1 4 1 1 1 5 2
Clinching
Macho/Fêmea
Duas ótimas fontes de informações a respeito do produto pré-
pintado são as grandes Associações Americanas e Européias para
os produtores de pré-pintados e seus clientes. Elas são a ECCA
(European Coil Coating Association) e a NCCA (National Coil Coating
Association).
www.eccacoil.com (ECCA)
www.coilcoating.org (NCCA)
CORROSÃO
MMAT 18a – REVESTIMENTOS PROTETORES
REFERÊNCIAS
1- Gentil, V., Corrosão. Rio de Janeiro, 2003, 4º Ed., LTC – Livros
Técnicos e Científicos Editora S/A.
2- Gemelli, E., Corrosão de materiais metálicos e suas
caracterização, Rio de Janeiro, 2001, 1º Ed., LTC – Livros Técnicos e
Científicos Editora S/A.
3- Wulpi, D. J., Understanding How Components Fail, ASM
International, Ohio - USA, 2º Ed., 1999.
4- Bender, W. D., Scheid, A. 55%Al-Zn coated sheet steel
(Galvalume) – one of the fastest growing steel products. Anais do
430 Seminário de Laminação da ABM, Curitiba, 2006.
5- Panossian, Z., Corrosão e proteção contra a corrosão em
equipamentos e estruturas metálicas, São Paulo, 1993, 1º Ed.,
Volume II, IPT2032.