Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
social y la autoconciencia
/. Sánchez Cubillo
J. Tirapu Ustárroz
D. Adrover Roig
353
SÁNCHEZ CUBILLO, ET AL
354
NEUROPSICOLOGIA DE LA COGNICIÓN SOCIAL Y LA AUTOCONCIENCIA
OS eventos sociales, para construir una representación del a m - c i ó n ' del c o m p o r t a m i e n t o y de las e m o c i o n e s . El primer g r u p o
oiente de interacción de los individuos [9] y, p o s t e r i o r m e n t e , ( e m o c i o n e s básicas, r e c o n o c i m i e n t o de estímulos sociales, c o n -
generar el c o m p o r t a m i e n t o social, es decir, la respuesta m á s d i c i o n a m i e n t o clásico y o p e r a n t e , etc.) incluye c a p a c i d a d e s so-
a d e c u a d a s e g ú n la circunstancia particular. Se relaciona con as- ciales c o m p a r t i d a s c o n a n i m a l e s inferiores, mientras q u e el se-
oectos que van desde la percepción social - e s t a d i o inicial q u e g u n d o (emociones 'morales' o secundarias, mentalización, t o m a
evalúa las intenciones de los d e m á s a través de su c o n d u c t a de decisiones, etc.) incluye procesos q u e nos diferencian e s e n -
dirección de la mirada y m o v i m i e n t o c o r p o r a l ) - hasta el estilo c i a l m e n t e de otras criaturas. C o m o s e ñ a l a A d o l p h s , la cogni-
atribucional ( c ó m o se explica la c o n d u c t a de otras personas) ción social es un proceso complejo en el q u e existen m e c a n i s -
)10]. A s i , la c o g n i c i ó n social d e b e e n t e n d e r s e c o m o la habilidad m o s para percibir, procesar y evaluar los estímulos, lo q u e per-
oe construir representaciones de las relaciones entre u n o mis- mite u n a representación del e n t o r n o social. Regiones del lóbulo
mo y los otros, y de usar f l e x i b l e m e n t e esas representaciones t e m p o r a l , c o m o el giro f u s i f o r m e y el surco t e m p o r a l superior,
oara guiar el c o m p o r t a m i e n t o social. t r a b a j a n j u n t o c o n un g r u p o de estructuras e n el q u e se inclu-
A c t u a l m e n t e , la cognición social es un c a m p o de estudio yen la a m í g d a l a , la corteza o r b i t o f r o n t a l , la circunvolución del
q u e carece de m o d e l o s teóricos c o m p l e t o s , holísticos y detalla- cíngulo (anterior y posterior) y la corteza s o m a t o s e n s o r i a l dere-
dos. Por un lado, existe un b u e n n ú m e r o de trabajos experi- c h a . Este sistema procesa la i n f o r m a c i ó n para enviarla a un sis-
mentales q u e investigan sobre procesos discretos q u e se e n g l o - t e m a efector c o m p u e s t o de estructuras tales c o m o los ganglios
oan bajo la cognición social ( c o m o el r e c o n o c i m i e n t o de básales, la corteza m o t o r a y el hipofáTamo, q u e p e r m i t e n la
expresiones faciales o la imitación) y, por otro, existen a l g u n a s emisión de u n a c o n d u c t a social (Fig. 1).
oropuestas generales de q u é debiera incluir un m o d e l o de c o g - En esta línea, Frith y Frith dividen los procesos de cognición
"ición social. M i e n t r a s que los primeros carecen de la articula- social en implícitos y explícitos. Los primeros son a u t o m á t i c o s y
ción en un sistema explicativo g e n e r a l , las s e g u n d a s carecen de sin control posible, y los s e g u n d o s , conscientes y c o n t r o l a d o s
a concreción y especificidad necesarias para resultar m o d e l o s [ 1 5 ] . A l g u n o s ejemplos del primer g r u p o los c o m p o n e n f u n c i o -
teóricos sólidos. En cualquier c a s o , existe un a c u e r d o en q u e la nes c o m o el s e g u i m i e n t o de la m i r a d a [ 1 6 , 1 7 ] , la imitación in-
cognición social es un sistema de p r o c e s a m i e n t o de i n f o r m a - voluntaria o 'efecto c a m a l e ó n ' [18] e incluso a l g u n o s procesos
ción que se nutre de múltiples f u n c i o n e s m á s básicas para dar e s t r e c h a m e n t e vinculados a la T o M , c o m o la t o m a de perspec-
c o m o resultado la c o n d u c t a social [ 1 1 - 1 3 ] . tiva visual (Fig. 2) [ 1 9 , 2 0 ] . En la s e g u n d a categoría se incluyen
A s i , en este capitulo t r a t a r e m o s de dar u n a visión global del procesos de la T o M más c o m p l e j o s , c o m o el c o n o c i m i e n t o de lo
estado de la c u e s t i ó n , desde los c o m p o n e n t e s m á s básicos de q u e sabe el otro o m e n t a l i z a c i ó n y el uso del c o n o c i m i e n t o se-
a cognición social hasta los m á s complejos. Para ello, c o m e n - m á n t i c o y episódico. Para Frith y Frith la m e n t a l i z a c i ó n revela
z a r e m o s p r e s e n t a n d o a l g u n o s m o d e l o s generales relevantes de un sistema c o n tres c o m p o n e n t e s c o n s i s t e n t e m e n t e activados
cara a e n m a r c a r y a g r u p a r los resultados de los estudios e x p e - d u r a n t e las tareas de T o M . La corteza prefrontal medial se e n -
rimentales. A c o n t i n u a c i ó n se revisan aquellos c o m p o n e n t e s de cargaría de diferenciar las representaciones de estados m e n t a -
la cognición social que se c o n s i d e r a n en la m a y o r parte de los les de las representaciones físicas ( i n a n i m a d a s ) , el surco t e m p o -
modelos generales y que f o r m a n el g r u e s o del capítulo. Final- ral superior (sobre t o d o d e r e c h o ) sería la base de la detección
m e n t e , e x p o n d r e m o s los aspectos clínicos de las alteraciones del m o v i m i e n t o o de la predicción de la c o n d u c t a del otro,
de la cognición social, incluyendo los procedimientos de eva- mientras q u e el polo t e m p o r a l estaría implicado en el a c c e s o al
luación m á s e x t e n d i d o s . c o n o c i m i e n t o social, de tal m a n e r a q u e se a c c e d e a las e x p e -
riencias pasadas para dotar de significado s e m á n t i c o y e m o c i o -
nal al material p r e s e n t a d o .
Modelos g e n e r a l e s de cognición social A u n q u e se considera que son funciones independientes, la
frontera entre a m b o s grupos de procesos es difusa, ya que se
Ralph A d o l p h s [14] sugiere la existencia de dos g r a n d e s g r u p o s influyen m u t u a m e n t e e interactúan entre sí. Frith sugiere q u e los
de procesos q u e f o r m a n la c o n d u c t a social. Por una parte, los procesos a u t o m á t i c o s tienen la función de interferir, de influir
relacionados c o n m e c a n i s m o s ' c o g n i t i v a m e n t e i m p e n e t r a b l e s ' , sobre la conducta consciente y favorecer la sintonía con los de-
es decir, procesos a u t o m á t i c o s , innatos, q u e no p o d e m o s m o - m á s [ 1 5 ] . C o m o ejemplo propone la atención c o n j u n t a , q u e guía
dificar v o l u n t a r i a m e n t e , y, por o t r a , c a p a c i d a d e s a d q u i r i d a s , de un m o d o a u t o m á t i c o la atención hacia d o n d e atiende el inter-
c o n t e x t ú a l e s y volitivas, q u e incluyen las ideas de ' a u t o r r e g u l a - locutor [22], de m o d o que nos permite aprender sobre el m u n d o
355
I. SÁNCHEZ CUBILLO, ET AL
Figura 1
Modelo de cognición social de Ralph Adolphs [14],
del otro. Otro ejemplo es la imitación a u t o m á t i c a de los movi- La propuesta del equipo de B a r o n - C o h e n [26] se relaciona
mientos de los d e m á s , que genera una disposición favorable h a - c o n la existencia de dos d i m e n s i o n e s psicológicas: la e m p a t i a y
cia el imitado, siempre y c u a n d o se m a n t e n g a de f o r m a incons- la sistematización. La e m p a t i a da sentido al c o m p o r t a m i e n t o de
ciente [ 2 3 ] . En general, se resalta el valor prosocial de los procesos o t r o s , en la m e d i d a e n q u e p e r m i t e identificar las e m o c i o n e s
a u t o m á t i c o s , que sitúan al individuo en disposición p e r m a n e n t e y los p e n s a m i e n t o s ajenos para emitir respuestas a d e c u a d a s ;
de colaborar con su e n t o r n o , de un m o d o u otro [ 1 5 ] . p u e d e considerarse c o m o un sistema abierto, dispuesto a eva-
Estos procesos a u t o m á t i c o s prosociales p u e d e n verse influi- luar c a m b i o s y contingencias y a ser flexible en sus posibilidades
dos por procesos c o n s c i e n t e s , c o m o ocurre, por e j e m p l o , en la de a c c i ó n . La sistematización está c o n f o r m a d a por los procesos
reducción de la disonancia c o g n i t i v a , r a z o n a m i e n t o c o n s c i e n t e de análisis y construcción de sistemas frente a sucesos q u e no
q u e se realiza para disminuir el malestar ( a u t o m á t i c o ) q u e pro- tienen relación c o n el m u n d o social, es decir, sin a g e n t e h u m a -
duce una c o n d u c t a propia q u e a t e n t a contra nuestro principio no; es un sistema cerrado que aplica reglas específicas y espera
de justicia social. Por otra parte, existen procesos a u t o m á t i c o s , y p r o p o n e regularidades en las situaciones analizadas [ 2 7 ] .
c o m o los prejuicios hacia m i e m b r o s de g r u p o s ajenos, q u e no A m b a s d i m e n s i o n e s son i n d e p e n d i e n t e s (el a u m e n t o de u n a
son prosociales y q u e deben constreñirse por r a z o n a m i e n t o s no s u p o n e el a u m e n t o o disminución de la otra) y parecen ex-
conscientes y controlados. De este m o d o , el j u e g o entre los presarse de f o r m a diferente en mujeres y h o m b r e s . Las prime-
procesos a u t o m á t i c o s y ios controlados es el q u e subyace a la ras son m á s propensas a la e m p a t i a , y los s e g u n d o s , a la siste-
c o n d u c t a social final q u e o b s e r v a m o s [ 2 4 , 2 5 ] , m a t i z a c i ó n . Su interacción (o la falta de ella) a y u d a a identificar
356
NEUROPSICOLOGÍA DE LA COGNICIÓN SOCIAL Y LA AUTOCONCIENCIA
Perspectiva
del niño
Perspectiva
de Plaget
Figura 2
'área de toma de perspectiva visual (adaptado de [21]).
357
I. SÁNCHEZ CUBILLO, ET AL
358
NEUROPSICOLOGÍA DE LA COGNICIÓN SOCIAL Y LA AUTOCONCIENCIA
Adquisición de valencias
y respuestas socioafectivas
Percepción y respuestas
ante estímulos socioafectivos
Figura 3 1
Diagrama del modelo de flujo de procesamiento socioemoclon^ (modificado de [36]).
de parece q u e los procesos cognitivos son m á s complejos q u e ción a largo plazo [ 3 7 j . El c o n d i c i o n a m i e n t o del miedo ha sido
los procesos cognitivos-emocionales, lo q u e p u e d e ser discuti- el q u e en m a y o r m e d i d a se ha relacionado c o n esta estructura
ble ( ¿ q u é resulta m á s c o m p l e j o : saber lo q u e otro sabe o sentir [ 3 7 - 4 2 ] , a u n q u e t a m b i é n se ha hallado evidencia de condicio-
lo q u e otro s i e n t e ? ) . A c o n t i n u a c i ó n se revisan r e s u m i d a m e n t e n a m i e n t o de e m o c i o n e s positivas [ 4 3 , 4 4 j .
los distintos procesos básicos de la c o g n i c i ó n social, m a n t e - La a m í g d a l a recibe u n a g r a n c a n t i d a d de i n f o r m a c i ó n sen-
n i e n d o de f o r m a laxa el m o d e l o de O c h s n e r [36] c o m o m o d o sorial ya p r o c e s a d a (expresiones f a c i a l e s , dirección de la mira-
de organizar la i n f o r m a c i ó n . d a , posturas y m o v i m i e n t o s c o r p o r a l e s , así c o m o inputs auditi-
vos de sonidos vocales y e n t o n a c i o n e s c o n c r e t a s ) . A d e m á s , a
t r a v é s del n ú c l e o basal a l c a n z a e s t r u c t u r a s corticales para m o -
A d q u i s i c i ó n d e las p r o p i e d a d e s dular el p r o c e s a m i e n t o de d i c h a i n f o r m a c i ó n s e n s o r i a l . No so-
s o c i o a f e c t i v a s d e los e s t í m u l o s l a m e n t e envía a f e r e n c i a s a á r e a s de a s o c i a c i ó n , sino t a m b i é n a
z o n a s corticales primarias. Esto le permitiría influir e n los in-
La f o r m a en q u e a p r e n d e m o s el valor afectivo de los estímulos puts sensoriales en estadios t e m p r a n o s del p r o c e s a m i e n t o ,
es m e d i a n t e el aprendizaje asociativo entre un estímulo condi- s e s g a n d o la i n f o r m a c i ó n e n t r a n t e a f a v o r de la m á s significati-
c i o n a d o y un estímulo i n c o n d i c i o n a d o , q u e g e n e r a u n a res- v a e m o c i o n a l m e n t e [ 4 4 ] . Esta f u n c i ó n se ha e q u i p a r a d o a un
puesta ( e m o c i o n a l ) c o n d i c i o n a d a . Esta asociación permite que s i s t e m a de vigilancia de estímulos a f e c t i v a m e n t e relevantes
el estímulo condicionado genere esa misma respuesta en a u s e n - [ 3 6 , 4 5 j . Su n ú c l e o central e s t a b l e c e c o n e x i o n e s c o n el t r o n c o
cia del estímulo i n c o n d i c i o n a d o . A u n q u e p u e d e existir a p r e n d i - del e n c é f a l o y el h i p o t á l a m o , en lo q u e se interpreta c o m o u n a
zaje asociativo no e m o c i o n a l (por e j e m p l o , un timbre se asocia h e r r a m i e n t a para activar y m o d u l a r las m a n i f e s t a c i o n e s a u t o -
con la aparición de u n a luz a z u l ) , c u a n d o se asocia a u n a res- n ó m i c a s y e n d o c r i n a s de la e m o c i ó n , r e s p e c t i v a m e n t e . T a m -
puesta e m o c i o n a l , el estimulo c o n d i c i o n a d o adquiere un valor bién posee c o n e x i o n e s c o n el área ventral del e s t r i a d o , de
afectivo ( b á s i c a m e n t e , apetitivo o aversivo). m o d o q u e p u e d e a c c e d e r a e l e m e n t o s subcorticales del siste-
La a m í g d a l a es u n a de las principales estructuras en la a d - m a m o t o r e influir en las a c c i o n e s , expresiones faciales, p o s t u -
quisición, a l m a c e n a m i e n t o y expresión del c o n d i c i o n a m i e n t o ras, etc. Por último, interactúa significativamente con la f o r m a -
de estímulos y respuestas socioafectivas, m e d i a n t e la p o t e n c i a - ción h i p o c á m p i c a , de m o d o q u e p u e d e trabajar con i n f o r m a c i ó n
359
I. SÁNCHEZ CUBILLO, ET AL
a l m a c e n a d a en áreas corticales (por e j e m p l o , c o n la experiencia rada de f o r m a preferente hacia los ojos de los adultos. Existen
pasada) [46j. ciertos estímulos q u e tienen u n a relevancia natural para nues-
Las lesiones de la a m í g d a l a d i s m i n u y e n la c a p a c i d a d para tro cerebro, c o n c r e t a m e n t e para la a m í g d a l a , q u e m o d u l a el
establecer c o n d i c i o n a m i e n t o s nuevos [ 3 9 j , a u n q u e es impor- trabajo de otras áreas del cerebro de cara a a u m e n t a r el proce-
t a n t e señalar q u e no hacen desaparecer el repertorio c o n d u c - s a m i e n t o de estímulos b i o l ó g i c a m e n t e relevantes. Si bien la
t u a l del sujeto l e s i o n a d o [ 4 7 j . M á s b i e n , p a r e c e q u e las c o n - a m í g d a l a reconoce la necesidad de o b t e n e r m á s i n f o r m a c i ó n
d u c t a s concretas no se elicitan de un m o d o a p r o p i a d o al de ellos, no parece realizar u n a labor de r e c o n o c i m i e n t o pro-
c o n t e x t o , c u a n d o dicho c o n t e x t o contiene e l e m e n t o s e m o c i o - p i a m e n t e dicha [ 4 4 , 4 5 j . Este r e c o n o c i m i e n t o se ha relacionado
n a l m e n t e significativos [ 4 4 j . D a d o que u n a de las f u n c i o n e s c o n regiones de las cortezas parietal y t e m p o r a l , a u n q u e la lo-
básicas de la a m í g d a l a parece ser la de o b t e n e r m á s i n f o r m a - calización especifica parece d e p e n d e r de la clase de estímulo
ción de estímulos a m b i g u o s (por e j e m p l o , los ojos del interlo- percibido [ 5 4 , 5 5 j .
c u t o r ) , su lesión produce u n a reducción de la orientación de la U n o de los estímulos m á s salientes es el m o v i m i e n t o bioló-
a t e n c i ó n hacia ellos [ 4 5 j . gico en g e n e r a l , q u e suele a p o r t a r u n a i n f o r m a c i ó n vital para
A u n q u e la a m í g d a l a es u n a parte esencial en la f o r m a c i ó n de la s u p e r v i v e n c i a básica y la a d a p t a c i ó n al e n t o r n o social. Los
aprendizajes e m o c i o n a l e s , no es la única estructura q u e partici- seres a n i m a d o s se d i s t i n g u e n por poseer a r t i c u l a c i o n e s , y ellas
pa en esta labor. Ésta parece implicada en el c o n d i c i o n a m i e n t o les p e r m i t e n realizar m o v i m i e n t o s q u e no se o b s e r v a n e n la
c u a n d o éste está basado en un único estimulo. C u a n d o el c o n - m a y o r parte de los objetos no a n i m a d o s . La percepción de este
dicionamiento es más complejo - p o r ejemplo, c o n d i c i o n a m i e n - tipo de m o v i m i e n t o parece estar r e l a c i o n a d o c o n regiones p a -
to del c o n t e x t o , d o n d e hay múltiples e s t í m u l o s - , el papel del rietales inferiores y, e s p e c i a l m e n t e , con el surco t e m p o r a l s u -
h i p o c a m p o y de la corteza perirrinal resulta f u n d a m e n t a l . Al p a - perior [ 5 3 j . Este tipo de percepción resulta esencial a la hora
recer, colaboran en el a l m a c e n a m i e n t o a m e d i o plazo del a p r e n - de e n t e n d e r la c o m u n i c a c i ó n no verbal q u e e m i t e n ciertas pos-
dizaje, incluyendo todos los e l e m e n t o s del complejo c o n t e x t o turas y m o v i m i e n t o s .
en el q u e se ha adquirido. Por otro lado, el vermis cerebeloso Otra clave social relevante es la mirada de ios d e m á s , q u e
t a m b i é n parece d e s e m p e ñ a r un papel en el m a n t e n i m i e n t o del t a m b i é n se procesa en el surco t e m p o r a l superior [ 5 6 j . Las prin-
aprendizaje asociativo, al m e n o s en animales [ 3 7 , 4 1 j . Por últi- cipales f u n c i o n e s de percibir c o r r e c t a m e n t e la m i r a d a del otro
m o , existe u n a b u e n a cantidad de literatura que asigna al cuer- son saber a q u é está a t e n d i e n d o ( m e d i a n t e la dirección de su
po estriado un papel similar al de la a m í g d a l a , pero e n el proce- vista) y cuál es su e s t a d o e m o c i o n a l ( m e d i a n t e el m o v i m i e n t o
s a m i e n t o de r e c o m p e n s a s y estímulos apetitivos [ 4 4 , 4 8 - 5 1 j . m u s c u l a r alrededor de los ojos) [ 5 7 ] . La primera tiene un papel
en la identificación de las intenciones del otro, y la s e g u n d a
f o r m a p a r t e del p r o c e s o m á s g e n e r a l de r e c o n o c i m i e n t o de
Percepción de estímulos socioafectivos la expresión f a c i a l , en el q u e los ojos, sin d u d a , constituyen la
m a y o r f u e n t e de d a t o s [ 5 8 j .
Los seres sociales o b s e r v a n p e r m a n e n t e m e n t e el e n t o r n o social La c a p a c i d a d de reconocer e m o c i o n e s en el rostro es u n a
en el q u e se e n c u e n t r a n , de cara a o b t e n e r el m á x i m o de infor- f u n c i ó n compleja q u e d e p e n d e b á s i c a m e n t e del tipo de e m o -
m a c i ó n sobre la situación y poder dar u n a respuesta eficiente ción q u e se esté percibiendo. En un reciente metaanálisis [59]
en t é r m i n o s a d a p t a t i v o s . La percepción de claves sociales inclu- se c o m p a r ó la actividad cerebral al observar distintas expresio-
ye f u n d a m e n t a l m e n t e la d e t e c c i ó n e interpretación de movi- nes e m o c i o n a l e s frente a expresiones neutras. La activación
m i e n t o biológico y el r e c o n o c i m i e n t o de expresiones e m o c i o - diferencial sugiere q u e la percepción y el r e c o n o c i m i e n t o de la
nales e n el rostro y de la prosodia en la v o z . Este tipo de expresión de alegría están relacionados con la a m í g d a l a bilate-
estímulos tienen un significado socioafectivo tan relevante para r a l m e n t e , c o n el giro f u s i f o r m e izquierdo y c o n el cingulo a n t e -
el cerebro h u m a n o q u e se h a n desarrollado procesos específi- rior d e r e c h o . Los rostros tristes activan la a m í g d a l a derecha y el
cos para ellos. A s i , el r e c o n o c i m i e n t o de rostros es u n a c a p a c i - giro lingual izquierdo. El m i e d o se asoció c o n la actividad bila-
d a d disociada de la identificación de expresiones faciales [ 5 2 ¡ , teral a m i g d a l i n a y c o n las circunvoluciones f u s i f o r m e y frontal
y la percepción del m o v i m i e n t o biológico es i n d e p e n d i e n t e del m e d i a l . La percepción de rostros q u e expresan ira activa la ínsu-
r e c o n o c i m i e n t o de otros tipos de m o v i m i e n t o [ 5 3 j . la izquierda y el giro occipital inferior d e r e c h o , mientras q u e en
La percepción de claves sociales ocurre d e s d e estadios inicia- el asco se activaron a m b a s ínsulas, el t á l a m o d e r e c h o y la cir-
les de la v i d a , d o n d e , por e j e m p l o , los bebés ya dirigen su mi- cunvolución fusiforme izquierda. De este m o d o , a u n q u e e n estu-
360
NEUROPSICOLOGÍA DE LA COGNICIÓN SOCIAL Y LA AUTOCONCIENCIA
361
I. SÁNCHEZ CUBILLO, ET AL
362 *
NEUROPSICOLOGÍA DE LA COGNICIÓN SOCIAL Y LA AUTOCONCIENCIA
~ : en el lugar del otro y s i m p l e m e n t e leer los propios estados n e u r o i m a g e n a p o y a n esta idea, al hallar bases n e u r o n a l e s co-
-"e-tales (introspección) q u e van a p a r e c i e n d o ante la situación m u n e s entre a m b a s c a p a c i d a d e s [ 9 6 , 9 7 ] , Esta idea se basa en
: : - c r e t a . A s i , se p u e d e saber q u é p i e n s a , quiere, sabe o siente q u e si d e s e a m o s saber q u é siente o piensa otro en u n a deter-
- j t r o . L ó g i c a m e n t e , este e n f o q u e a f i r m a q u e mentalizar i m - m i n a d a situación, será m á s sencillo si p r e v i a m e n t e h e m o s vivi-
: : a creer q u e la m e n t e del otro es similar a la propia [ 8 0 ] . do u n a experiencia similar. Por el contrario, c u a n t o m á s alejada
Esta última corriente incluye un buen n ú m e r o de trabajos está la experiencia del otro de la nuestra propia, m á s difícil será
z - e relacionan la mentalización c o n el f u n c i o n a m i e n t o de las realizar la inferencia c o r r e c t a m e n t e .
" C ' o n a s espejo [ 8 1 , 8 2 ] , en el sentido de q u e p o d e m o s e n t e n - Respecto a las estructuras neuronales implicadas en la T o M ,
: e ' os estados m e n t a l e s de los d e m á s sobre la base de nues- m u y r e s u m i d a m e n t e , se han propuesto tres áreas f u n d a m e n t a -
" : 3 propios estados mentales. El sistema de n e u r o n a s espejo les: los polos t e m p o r a l e s , el surco t e m p o r a l superior y la c o r t e z a
" : 5 permitiría e x p e r i m e n t a r las m i s m a s e m o c i o n e s q u e siente el prefrontal medial [ 9 8 j .
: " - ; . Sin e m b a r g o , este c o n t a g i o e m o c i o n a l no resulta s u f i c i e n -
'i zara inferir la c a u s a de la e m o c i ó n , es decir, para explicar la
representación simbólica q u e s u p o n e ciertas tareas de T o M , y, S i s t e m a s d e r e g u l a c i ó n s e n s i b l e al c o n t e x t o
: : - 'o t a n t o , es sólo un paso previo a la T o M [ 8 3 - 8 5 j .
Una de las f o r m a s de c o n o c e r un m e c a n i s m o cognitivo es O c h s n e r [36] postula tres tipos de regulación de la c o n d u c t a en
analizar con q u é otros procesos no está relacionado, es decir, f u n d ó n del c o n t e x t o . Un primer tipo sería la 'regulación b a s a d a
: z : . , é otros m e c a n i s m o s se disocia. U n a de las primeras diso- e n aspectos descriptivos', q u e e m p l e a el c o n o c i m i e n t o verbal
; ones de la T o M se observó c o n los procesos lingüísticos. o b t e n i d o de las inferencias de alto nivel, el lenguaje, la m e m o -
i s ' z n - C o h e n et al observaron q u e niños autistas e r a n i n c a p a - ria, la a t e n c i ó n y el control cognitivo en general para reinterpre-
ces de realizar las tareas de T o M , pero p r e s e n t a b a n un nivel de tar y revalorar el significado de los estímulos socioafectivos per-
: : —orensión verbal y de d e n o m i n a c i ó n n o r m a l e s [ 8 6 j . T a m b i é n cibidos [ 9 9 - 1 0 1 j . B á s i c a m e n t e se refiere al e m p l e o de las
se na disociado de la c a p a c i d a d para producir proposiciones f u n c i o n e s ejecutivas 'trias' p a r a , m e d i a n t e la lógica v e r b a l , in-
CT3maticales [ 8 7 j . Es posible q u e los a s p e c t o s lingüísticos de la terpretar c o r r e c t a m e n t e lo q u e los estímulos a m b i g u o s i n d i c a n ;
. ; - ..-^icación no sean necesarios para la T o M . En c a m b i o , sí se por e j e m p l o , c u a n d o un a m i g o nos c o n t e s t a c o n agresividad a
" - e f e r i d o alteraciones de la c o m u n i c a c i ó n c o m o predictoras un s a l u d o , pero s a b e m o s q u e a c a b a de ser d e s p e d i d o , reinter-
: s -e-^dimiento en T o M ; por ejemplo, H a p p é observó q u e los p r e t a m o s su respuesta hacia nosotros no c o m o una a g r e s i ó n ,
- m s que no podían establecer m e t a r r e p r e s e n t a c i o n e s eran los sino c o m o c o n s e c u e n c i a de su s i t u a c i ó n , y asi p o d e m o s dar u n a
- irnos que no c o m p r e n d í a n la intención comunicativa del e m i - respuesta m á s a p r o p i a d a a su intención (que no es r e a l m e n t e
izx, en f o r m a de metáforas o ironía [88j. De este m o d o , parece agredirnos). Esta regulación está b a s a d a e n la descripción m e n -
q u e tos procesos comunicativos relacionados con la mentaliza- tal de estímulos afectivos y se realiza desde u n p r o c e s a m i e n t o
a ó n s o n de n a t u r a l e z a no lingüistica. ' r a c i o n a l ' , 'lógico' y ' v e r b a l ' , c o n c e p t o s e s t r e c h a m e n t e relacio-
Por otro lado, son varios ios estudios q u e sugieren u n a diso- nados con el de funciones ejecutivas frías, m á s relacionadas con
ciación entre la T o M y las f u n c i o n e s ejecutivas (al m e n o s , las la corteza dorsolateral.
O e n o m i n a d a s 'frías'). A u n q u e el c o n s t r u c t o f u n c i o n e s ejecuti- El s e g u n d o tipo de regulación sería la q u e se basa en los
n s es m u y a m p l i o y no se han referido disociaciones entre T o M resultados de las acciones/estímulos, q u e f u n c i o n a r í a r e a p r e n -
y todas las p r u e b a s q u e las v a l o r a n , sí se h a n hallado dobles d i e n d o y revalorando las c o n t i n g e n c i a s entre estímulos/accio-
disociaciones c o n , al m e n o s , el test de clasificación de tarjetas nes y sus resultados afectivos. Procesaría la i n f o r m a c i ó n b a s á n -
d e W i s c o n s i n , el test de fluidez verbal FAS, el test de Stroop y dose en la experiencia de las c o n s e c u e n c i a s afectivas de los
eiTrailMakingTest [89-92j. estímulos, a c t u a l i z a n d o la valencia positiva o negativa de di-
Las evidencias sugieren t a m b i é n u n a i n d e p e n d e n c i a de la chos estímulos, c o m o ocurre, por e j e m p l o , en la extinción del
memoria y ia T o M [ 8 6 , 8 9 , 9 1 - 9 4 ] . Sin e m b a r g o , existen proce- m i e d o c o n d i c i o n a d o [ 1 0 2 , 1 0 3 ] . Este tipo de regulación es el
sos d e m e m o r i a q u e no se h a n c o n s i d e r a d o en dichos t r a b a j o s , q u e está m á s relacionado con el c o n c e p t o de ' m a r c a d o r e s so-
c o m o la m e m o r i a a u t o b i o g r á f i c a . En este sentido, Stuss y A n - m á t i c o s ' [ 1 0 4 , 1 0 5 ] y con las f u n c i o n e s de la corteza o r b i t o f r o n -
deison [95] sugieren que la T o M podría requerir el uso de las tal [ 4 6 , 1 0 6 - 1 l O j . La corteza orbitofrontal recibe i m p o r t a n t e s
« p e r i e n c i a s previas ( m e m o r i a a u t o b i o g r á f i c a ) para inferir esta- proyecciones de la a m í g d a l a y de los polos t e m p o r a l e s , espe-
d o s m e n t a l e s en el otro. Estudios recientes de metaanálisis y de c i a l m e n t e en c o m p a r a c i ó n con el resto de la corteza prefrontal
363
. SÁNCHEZ CUBILLO, ET AL
^ 364
NEUROPSICOLOGÍA DE LA COGNICIÓN SOCIAL Y LA AUTOCONCIENCIA
"^^^^^^^^^^^^^^^^^^S^
fl ^^^^^^^^H^^ ^^^^^^^^^^^^^|9B|^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^| ^^^^^I^^T^P^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^B
C C Nivel cognitivo
Nivel conductual
Figura 4
; ¿ ; ' a m a de modelos causales de Morton y Frith [119]. C: proceso cognitivo: O: orgánico; S; conducta o síntoma (modificado de [120]).
365
1. SÁNCHEZ CUBILLO, ETAL
Síndrome desinhibido u orbitofrontal Síndrome apático o del cíngulo anterior Síndrome disejecutivo o dorsolateral
366
NEUROPSICOLOGÍA DE LA COGNICIÓN SOCIAL Y LA AUTOCONCIENCIA
No c o n d i c i o n a m i e n t o e m o c i o n a l
Agnosia afectiva
(visual, a u d i t i v a , etc.)
Figura 5
; agrama del nivel conductual aplicado al modelo de flujo de procesamiento socioemocional de Ochsner [36],
367
SÁNCHEZ CUBILLO, ETAL
bilateral. A l g u n o s las han e n c o n t r a d o para el miedo [178] mien- Por el contrario, la mayor parte de los niños normales de 4 a ñ o s ,
tras que otros lo han h e c h o extensivo a otras e m o c i o n e s n e g a - así c o m o el 8 6 % de un g r u p o de niños con s í n d r o m e de D o w n ,
tivas c o m o el a s c o , la rabia o la tristeza. A u n q u e estos datos c o n t e s t ó c o r r e c t a m e n t e q u e Sally miraría en la c e s t a , c r e y e n d o
p u e d e n generar cierto d e b a t e , parece plausible a f i r m a r q u e la de m o d o e q u i v o c a d o q u e la c a n i c a estaría allí. Se consideró
a m í g d a l a reconoce el peligro y la a m e n a z a c o n el fin de proce- q u e este d e s c u b r i m i e n t o era la evidencia de un déficit específi-
sar los estímulos y a y u d a r n o s a resolver la a m b i g ü e d a d del a m - co del a u t i s m o , el pensar sobre p e n s a m i e n t o s del otro, esto es,
biente para poner en m a r c h a c o n d u c t a s de retirada. Sin embar- ' m e n t a l i z a r ' . C o n esta tarea B a r o n - C o h e n et al lograron 'reba-
g o , u n a visión p o r m e n o r i z a d a de las bases cerebrales de las jar' s e n s i b l e m e n t e la e d a d de e j e c u c i ó n , de f o r m a que la m a y o -
e m o c i o n e s básicas nos lleva a situar diferentes e m o c i o n e s en ría de los niños de 4 a ñ o s lograba resolver sin dificultad la t a r e a ,
distintas localizaciones (Figs. 6 y 7 ) . asi c o m o los niños con retraso m e n t a l ligero y los niños c o n
s í n d r o m e de D o w n . Sin e m b a r g o , los niños con a u t i s m o f r a c a -
Creencias de primer y segundo orden s a b a n en su e j e c u c i ó n , incluso los q u e p r e s e n t a b a n un cociente
Desde q u e W i m m e r y Perner [ 1 7 9 ] idearon su test de c o m p r e n - intelectual n o r m a l . P o s t e r i o r m e n t e , n u m e r o s o s estudios han
sión de creencias falsas {maxi task), ésta ha sido la p r u e b a m á s c o n f i r m a d o y e x t e n d i d o estos resultados [ 1 8 1 , 1 8 2 ] . En un tra-
utilizada para d e t e r m i n a r la T o M . S e g ú n estos a u t o r e s , la m a y o - bajo de metaanálisis llevado a c a b o por W e l l m a n et ai [ 1 8 3 ]
ría de los niños de 6 a ñ o s realizaban sin dificultad esta t a r e a , sobre el desarrollo de la T o M , que incluía 7 7 artículos de inves-
mientras q u e a los 4 años la hacían al azar. U n o s a ñ o s m á s tigación c o m p u e s t o s por 177 estudios diferentes, se ha e n c o n -
t a r d e , Perner et al [ 1 8 0 ] simplificaron la tarea inicial de c r e e n - trado que en esos trabajos se utilizan 591 condiciones de c r e e n -
cias falsas y, c o n esta nueva v e r s i ó n , los niños entre 3,5 y 4 a ñ o s cias falsas. C o n s i d e r a n los autores q u e la investigación de T o M
lograban realizarla. B a r o n - C o h e n et al [86] idearon una n u e v a no se reduce a la ejecución de tareas de creencias falsas, a u n -
tarea de c o m p r e n s i ó n de creencias falsas (tarea de Sally y A n a ) . q u e reconocen q u e estas tareas o c u p a n un lugar central e n la
En este test, el niño ve a Sally (una m u ñ e c a ) q u e e s c o n d e u n a investigación de la T o M .
c a n i c a e n su cesta y se v a ; a c o n t i n u a c i ó n A n a c a m b i a la canica Otro tipo de tareas que e n t r a ñ a n u n a m a y o r dificultad son
a su propia caja. Al niño se le h a c e n preguntas de control de la las d e n o m i n a d a s creencias de s e g u n d o o r d e n , entre las q u e
m e m o r i a y la p r e g u n t a clave del test, que es: ' ¿ D ó n d e buscará resulta p a r a d i g m á t i c a la historia del heladero:
Sally la c a n i c a ? ' . Estos autores [86] e n c o n t r a r o n q u e el 8 0 % de Es un día caluroso de verano. Juan y María están sentados en
su m u e s t r a de niños c o n a u t i s m o c o n t e s t ó incorrectamente el p a r q u e c u a n d o v e n llegar u n a f u r g o n e t a de helados. C o m o
(que Sally miraría en la caja, d o n d e estaba r e a l m e n t e la c a n i c a ) . no llevan dinero e n c i m a , María decide ir a buscar la cartera a su
368
NEUROPSICOLOGIA DE LA COGNICIÓN SOCIAL Y LA AUTOCONCIENCIA
369
I. SÁNCHEZ CUBILLO, ET AL
Pregunta de c o m p r e n s i ó n : ¿es verdad lo que dice el n i ñ o ? sobre el jarrón de cristal y este se hizo añicos. 'Lo siento m u c h o .
Pregunta de j u s t i f i c a c i ó n : ¿por qué dice eso? He roto el j a r r ó n ' , dijo Julia. 'No te preocupes', dijo Esther, ' n u n -
• Mentira piadosa: tía A m e l i a ha venido a visitar a Pedro. Pe- ca me g u s t ó ; alguien me lo regaló por mi b o d a ' . ¿ H a dicho al-
dro quiere m u c h o a su t í a , pero hoy lleva un n u e v o p e i n a d o guien algo q u e no debería haber dicho o algo i n o p o r t u n o ?
q u e Pedro e n c u e n t r a m u y f e o . Pedro cree que su tía está Si la respuesta es afirmativa, habría que preguntar: ¿quién ha
horrorosa c o n este pelo y q u e le q u e d a b a m u c h o mejor el dicho algo que no deberla haber dicho, o algo inoportuno? ¿Por
q u e llevaba a n t e s . Pero c u a n d o tía A m e l i a le p r e g u n t a a q u é no lo debería haber dicho o por q u é ha sido i n o p o r t u n o ?
Pedro: ' ¿ Q u é te parece mi nuevo peinado?', Pedro dice: ' ¡ O h ! ¿Por qué crees q u e lo dijo? ¿ S e a c o r d a b a Esther de q u e Julia
¡Estás m u y g u a p a ! ' . le había regalado el j a r r ó n ? ¿ C ó m o crees q u e se sintió Julia?
P r e g u n t a : ¿por q u é le dice eso Pedro? Preguntas c o n t r o l : en la historia, ¿ q u é le regaló Julia a Esther
por su b o d a ? ¿ C ó m o se rompió el j a r r ó n ?
Frith y H a p p é [ 1 4 8 , 1 58] p l a n t e a n que este tipo de historias nos C o m o se p u e d e observar, estas historias resultan algo m á s
sitúan en un tercer nivel de complejidad en la T o M , ya q u e estas c o m p l e j a s , y se insiste en la c a p a c i d a d del sujeto para haber
historias se c e n t r a n en la c a p a c i d a d para extraer un significado c o m p r e n d i d o la situación y su c a p a c i d a d para ponerse en el
en f u n c i ó n de un c o n t e x t o social particular, lo q u e conllevaría la lugar de los diferentes protagonistas de la historia. A d e m á s , las
necesidad de u n a 'coherencia central o g l o b a l ' q u e d e b e supe- p r e g u n t a s control p r e t e n d e n corregir ios errores que podrían
rar la literalidad para generar un significado d e t e r m i n a d o en un ser atribuibles a fallos en la m e m o r i a de trabajo.
c o n t e x t o c o n c r e t o . Para estos a u t o r e s , este déficit en la c o h e - Otros trabajos han p l a n t e a d o la sensibilidad de esta p r u e b a
rencia central sería más universal y persistente que la inhabili- en pacientes c o n d a ñ o frontal [ 9 4 ] , en pacientes con lesiones
d a d para atribuir estados m e n t a l e s (falsas creencias). bilaterales de la a m í g d a l a [ 1 9 9 ] , en la d e m e n c i a f r o n t o t e m p o r a l
Estudios c o n t o m o g r a f i a por emisión de positrones h a n de- [ 1 4 3 ] y en sujetos a f e c t a d o s por epilepsia frontal [ 2 0 0 j . Sin e m -
m o s t r a d o q u e este tipo de tareas p r o d u c e n un i n c r e m e n t o del b a r g o , otros trabajos han p l a n t e a d o q u e las lesiones frontales
flujo cerebral en el giro frontal medial izquierdo (área de Brod- mediales no a f e c t a n a la ejecución en este tipo de tareas, a u n -
m a n n 8) [ 1 4 7 ] y u n a activación significativa en la corteza c i n g u - q u e reconocen q u e las respuestas del paciente e s t u d i a d o en
lada posterior. En una revisión m á s reciente llevada a c a b o por este caso único d e m u e s t r a n 'cierta falta de e m p a t i a con los per-
Frith y Erith [24] se postula q u e la corteza frontal medial sería la sonajes' [ 8 9 ] . C o m o v e r e m o s p o s t e r i o r m e n t e , no es casual q u e
e n c a r g a d a de diferenciar las representaciones de estados m e n - este paciente presentara t a m b i é n u n a a f e c t a c i ó n en la región
tales de la representación de situaciones físicas, la región t e m - v e n t r o m e d i a l de la corteza prefrontal. En esta misma línea un
poral superior seria la responsable de la detección y anticipa- interesante trabajo q u e pretende evaluar la T o M en sujetos con
ción de la c o n d u c t a del otro y los polos t e m p o r a l e s guardaría trastorno de la personalidad antisocial c o n c l u y e q u e los sujetos
m á s relación con el acceso al c o n o c i m i e n t o social del a r g u m e n - antisociales p u e d e n captar y c o m p r e n d e r las historia de faux
to de la historia. pas, pero se observa que estas historias no provocan n i n g ú n
i m p a c t o e m o c i o n a l , es decir, los sujetos p u e d e n definir lo que
M e t e d o r a s d e p a t a {faux pas) siente el personaje, pero no podrían sentir lo q u e siente dicho
En 1 9 9 9 , el g r u p o de B a r o n - C o h e n propuso un n u e v o test para personaje (empatia) [ 2 0 1 ] . Milders et al estudiaron a 17 pacien-
la valoración de la 'sensibilidad social' q u e permitía diferenciar tes a f e c t a d o s por t r a u m a t i s m o s c r a n e o e n c e f á l i c o s graves en los
la ejecución de niños n o r m a l e s de la ejecución en niños a f e c t a - q u e hallaron a f e c t a d a su habilidad para detectar m e t e d u r a s de
dos por el s í n d r o m e de A s p e r g e r [ 1 9 8 j . p a t a , y no e n c o n t r a r o n relación entre este aspecto y los proble-
En esta p r u e b a , los sujetos d e b e n leer 10 historias en las q u e m a s c o n d u c t u a l e s [ 2 0 2 ] . M a c P h e r s o n establece la diferencia-
el protagonista ' m e t e la p a t a ' en distintas situaciones sociales y ción entre f u n c i o n e s ejecutivas y m e m o r i a de trabajo, por un
10 historias de control de tipo ' a s é p t i c o ' . U n a de las historias de lado (que relaciona c o n la corteza prefrontal dorsolateral), y
faux pas es la siguiente: tareas de t o m a de decisiones, m e t e d u r a s de pata y reconoci-
Julia c o m p r ó a su a m i g a Esther un j a r r ó n de cristal c o m o miento e m o c i o n a l , por otro (que relaciona con la corteza f r o n -
regalo de bodas. Esther hizo u n a gran boda y habla tal c a n t i d a d tal v e n t r o m e d i a l ) , y concluyó que en el envejecimiento normal
de regalos q u e le f u e imposible llevar la c u e n t a de qué le habla se produce una afectación de las primeras f u n c i o n e s y no asi de
regalado cada invitado. Un a ñ o d e s p u é s , Julia e s t a b a c e n a n d o estas últimas ( a u n q u e es discutible la localización que hace de las
en casa de Esther. A Julia se le cayó una botella de vino sin querer f u n c i o n e s cerebrales) [ 2 0 3 ] .
370
NEUROPSICOLOGIA DE LA COGNICIÓN SOCIAL Y LA AUTOCONCIENCIA
371
I. SÁNCHEZ CUBILLO, ET AL
Figura 8
1; giro frontal medial; 2: circunvolución cingulada posterior; 3: surco temporal superior; 4: corteza orbitofrontal ventral; 5: polo temporal; 6: amígdala; 7: corteza pre-
frontal dorsolateral; 8: lóbulo parietal.
la ira, la gratitud o los celos [ 2 0 7 ] . C u a n d o nos referimos a este para los juicios morales y activación lateral orbital izquierda y de
r a z o n a m i e n t o moral e s t a m o s h a c i e n d o referencia a aspectos la a m í g d a l a izquierda para la c o n d i c i ó n ' e m o c i o n a l b á s i c a ' . Es-
que implican abstracción e introspección. A s p e c t o s c o m o ia e m - tos trabajos sugieren una activación de la c o r t e z a orbitofrontal
patia p u e d e n c o n t e n e r c o m p o n e n t e s en los q u e una situación en el p r o c e s a m i e n t o de i n f o r m a c i ó n q u e implica juicios sociales
d e t e r m i n a d a activa un e s t a d o visceral de ' v e r m e yo en esa si- y carga e m o c i o n a l . Un tercer estudio de este m i s m o g r u p o des-
t u a c i ó n , c o m o sujeto activo' (por posible activación de m e m o - cubrió un patrón similar de respuestas a n t e la visión de e s c e n a s
rias episódicas q u e g u a r d e n relación c o n la situación p l a n t e a d a ) con carga moral ( a b a n d o n o de niños, agresiones físicas, e t c . ) .
y ese c a m b i o visceral produce u n a activación e m o c i o n a l . La corteza frontal medial y las regiones del c i n g u í a d o posterior
Recientes estudios han utilizado n e u r o i m a g e n funcional para t a m b i é n se activaban en otro estudio con RMf d o n d e se v a l o r a -
el estudio de los juicios morales. En una investigación c o n R M f , ba la e m p a t i a y la c o m p a s i ó n [ 2 1 0 j . Otro reciente trabajo ha
y b a s á n d o s e en este tipo de dilemas m o r a l e s , se observó [ 2 0 8 ] relacionado la c o r t e z a frontal ( m á s la izquierda q u e la derecha)
q u e en la 'condición moral p e r s o n a l ' se produce una m a y o r c o n el r a z o n a m i e n t o social [ 2 1 1 j . Vóllm et al [ 2 1 2 ] establecen
activación en el giro frontal medial y en el giro a n g u l a r bilateral. u n a diferenciación entre pruebas de ToM y p r u e b a s de e m p a -
De h e c h o , a l g u n o s estudios han relacionado estas áreas cere- t i a , y llegan a la conclusión de q u e T o M y e m p a t i a se relacionan
brales c o n la e m o c i ó n . Sin e m b a r g o , las áreas relacionadas con con una compleja red n e u r a l . Las áreas de activación c o m ú n
m e m o r i a de trabajo se hallan m e n o s activas en la condición son la corteza prefrontal m e d i a l , la encrucijada t e m p o r o p a r i e t a l
moral personal (frontal derecha dorsolateral y parietal bilate- y el polo t e m p o r a l . Las p r u e b a s de T o M i n c r e m e n t a n la activa-
ral). En otro estudio [ 2 0 9 ] , t a m b i é n con RMf y en el q u e se ción en la c o r t e z a orbital lateral, el giro frontal m e d i o y el giro
p r e s e n t a b a n al sujeto historias simples o c o n c o n t e n i d o neutro t e m p o r a l superior. Sin e m b a r g o , las tareas de e m p a t i a activa-
o c o n t e n i d o m o r a l , se destaca el i n c r e m e n t o de la actividad en rían el p a r a c i n g u l a d o anterior, el c i n g u í a d o posterior y la a m í g -
el polo frontal y t e m p o r a l , en el giro frontal m e d i a l , en el cere- dala (regiones implicadas en el p r o c e s a m i e n t o emocional).
belo d e r e c h o , en el surco t e m p o r a l superior, e n la corteza orbi- C o m o se p u e d e observar en la figura 8, múltiples regiones se
tofrontal izquierda y e n el globo pálido. En otra variante de han asociado al 'cerebro m o r a l ' .
estos estudios, en los q u e se e n f r e n t a a los sujetos con tareas Un resultado paradójico es el e n c o n t r a d o por el propio g r u -
q u e implican juicios morales o e m o c i o n e s básicas c o m o el a s c o , po de G r e e n e [ 2 1 3 ] c u a n d o c o m p a r a los dilemas 'fáciles', c o m o
se observó gran activación en la corteza orbitofrontal medial el del t r e n , c o n otros c o m o el q u e plantea u n a situación bélica
372
NEUROPSICOLOGÍA DE LA COGNICIÓN SOCIAL Y LA AUTOCONCIENCIA
Historias de ironía, mentira y mentira piadosa Giros trontal medial izquierdo y cinguíado posterior
Giro trontal medial, angulado posterior, surco temporal superior, corteza orbitotrontal.
Empatia y cognición social
polo temporal, amígdala, corteza pretrontal dorsolateral y lóbulo paneta!
373
I. SÁNCHEZ CUBILLO, ET AL
cognición social c o m o la percepción de aspectos no verbales de activa c o n rapidez sin necesidad de q u e exista conciencia de su
la interacción social, incluyendo la expresión facial y el lenguaje presencia [ 1 4 j .
c o r p o r a l , o el significado social de las a f i r m a c i o n e s . T a m b i é n se e n c u e n t r a d o c u m e n t a d a su participación en el
proceso de r e f o r z a m i e n t o en relación con las propiedades del
Batería MATRICS estímulo [ 3 4 j ; la regulación de la i n f o r m a c i ó n q u e recibe la cor-
Otro i n s t r u m e n t o q u e evalúa de f o r m a global la cognición so- teza sensorial y, e s p e c i a l m e n t e , en la retroalimentación del pro-
cial, s e l e c c i o n a d o por el proyecto M A T R I C S para medir ese dé- ceso a t e n c i o n a l en la corteza visual [ 1 4 j , ya q u e envía referen-
ficit en la e s q u i z o f r e n i a , es el Mayer-Salovey-Caruso Emotional cias a estas áreas a n t e s de que haya realizado la representación
Intelligence Test ( M S C E I T ) [ 2 2 2 j . Este i n s t r u m e n t o se diseñó bá- cortical del estímulo [8j; la reinterpretación de las situaciones,
s i c a m e n t e para medir inteligencia e m o c i o n a l . Ésta p u e d e defi- al permitir c a m b i a r ia valoración inicial a s i g n a d a y de esta for-
nirse c o m o la habilidad para percibir las e m o c i o n e s y s e n t i m i e n - m a g e n e r a r u n a respuesta distinta, lo que p u e d e relacionarse
tos t a n t o propios c o m o de los d e m á s , para discriminar entre con aspectos c o m o la c o n f i a n z a q u e p u e d e tenerse en u n a per-
éstos, y para usar esta i n f o r m a c i ó n c o m o guia de los propios sona c o n sólo mirar su rostro [14j y el r e c o n o c i m i e n t o de las
p e n s a m i e n t o s y a c c i o n e s . El M S C E I T es un test de 141 ítems e m o c i o n e s a partir de la expresión facial [9j.
q u e e v a l ú a n c ó m o la g e n t e a c t ú a y resuelve p r o b l e m a s e m o c i o -
nales en o c h o tareas divididas en c u a t r o clases de habilidades: Cuerpo estriado ventral
percepción de e m o c i o n e s , integración de las e m o c i o n e s para Se activa c o n aspectos motivacionales del atractivo de un rostro
facilitar el p e n s a m i e n t o , c o m p r e n s i ó n de las e m o c i o n e s y m a - y se relaciona con el c o m p o r t a m i e n t o moral [ 1 4 ] .
nejo de las e m o c i o n e s para p r o m o v e r el c r e c i m i e n t o p e r s o n a l .
Giro fusiforme y giro temporal superior
El giro f u s i f o r m e , t a m b i é n llamado occipitotemporal medial (par-
P a i s a j e c e r e b r a l d e la c o g n i c i ó n s o c i a l te del giro lateral del lóbulo t e m p o r a l ) o área f u s i f o r m e de ros-
tros [ 2 2 5 ] , procesa propiedades estructurales y estáticas de las
Un proceso tan s u m a m e n t e complejo c o m o la cognición social caras [ 1 4 j .
y que a t a ñ e a tantos aspectos interrelacionados es lógico que En c o n j u n t o c o n la a m í g d a l a y el h i p o c a m p o , se activa a n t e
no se e n c u e n t r e c o n f i n a d o a un área cerebral especifica, sino la presentación de rostros que expresan miedo [ 2 2 6 ] , lo q u e s u -
q u e s e a n m u c h a s las regiones implicadas. A c o n t i n u a c i ó n se giere un circuito de procesamiento de información en la que es-
r e s u m e n las principales. tos últimos recuperan m e m o r i a s e m o c i o n a l e s g u a r d a d a s en el
área fusiforme de rostros. De esta f o r m a , colabora con la identi-
Amígdala ficación de estados emocionales y, por lo t a n t o , con la elabora-
Participa en el procesamiento de e m o c i o n e s básicas (ante la pre- ción de T o M .
sencia de estímulos a m b i e n t a l e s , no de aquellos g e n e r a d o s por El giro temporal superior t a m b i é n está involucrado en el pro-
i m á g e n e s mentales) [ 2 2 3 j y de e m o c i o n e s sociales (que sólo cesamiento de la expresión facial (especialmente de la mirada) y
t i e n e n sentido e n m a r c a d a s en u n a relación social), c o n t e n i d o la percepción de la voz, y se relaciona con el c o m p o r t a m i e n t o
en el cual está e s p e c i a l i z a d a , s e g ú n A d o l p h s et al [ 2 2 4 j . moral [ 1 4 , 2 2 7 ] y los déficits atribucionales en el autismo [ l O j .
En la a m í g d a l a se lleva a c a b o la valoración del c o n t e n i d o
e m o c i o n a l de los estímulos perceptivos [8j, ya q u e interfiere en Corteza somatosensorial
procesos de m e m o r i a , atención y t o m a de decisiones relaciona- En ella se realiza la representación perceptual del estimulo [ 1 4 ] ,
das con la interacción social [ 1 4 ] , mientras es regulada por la lo q u e permite t e n e r u n p a n o r a m a de lo que s u c e d e en el cuer-
c o r t e z a prefrontal, la cual inhibe su respuesta c u a n d o lo consi- po [ 1 0 4 ] , para enviar i n f o r m a c i ó n a la corteza prefrontal y así
dera necesario [ 1 4 j . t o m a r decisiones c o n s c i e n t e s .
El c o n o c i m i e n t o sobre la intervención de la a m í g d a l a en el
c o m p o r t a m i e n t o social p u e d e rastrearse hasta los e x p e r i m e n - Polo t e m p o r a l
tos de Kluver y Buey en 1 9 3 9 [ 8 j , a u n q u e los g r a n d e s a v a n c e s Participa en procesos de ToM [ 2 2 3 ] , elaboración de juicios m o -
respecto a ésta se han p r e s e n t a d o gracias a los estudios de Le- rales simples, r e m e m o r a c i ó n de e v e n t o s a u t o b i o g r á f i c o s con
D o u x [8j, p a r t i c u l a r m e n t e sobre el m i e d o . La a m í g d a l a orienta c o n t e n i d o e m o c i o n a l y, en c o n j u n t o c o n la ínsula y el p r e c ú n e o ,
la a t e n c i ó n hacia los estímulos p o t e n c i a l m e n t e peligrosos y se f o r m a un circuito de atribución e m o c i o n a l [ 2 2 7 ] .
374
NEUROPSICOLOGÍA DE LA COGNICIÓN SOCIAL Y LA AUTOCONCIENCIA
375
I. SÁNCHEZ CUBILLO, ETAL
376
w
NEUROPSICOLOGIA DE LA COGNICIÓN SOCIAL Y LA AUTOCONCIENCIA
Dimensional Categorial \
Figura 9
_o dimensional y lo categorial en el cerebro.
377
1. SÁNCHEZ CUBILLO, ETAL
378
NEUROPSICOLOGÍA DE LA COGNICIÓN SOCIAL Y LA AUTOCONCIENCIA
379
. SANCHEZ CUBILLO, ETAL
moría del individuo relacionada c o n el c o n o c i m i e n t o (saber). La gen f u n c i o n a l han c o m p a r a d o las redes neurales q u e se activan
conciencia noétlca es el resultado de acceder al propio p a s a d o , c u a n d o a un sujeto se le proporciona i n f o r m a c i ó n a u t o b i o g r á -
pero e n t é r m i n o s de ' c o n o c e r ' y no de 'recordar'. Sin e m b a r g o , fica o i n f o r m a c i ó n ficticia, y h a n e v i d e n c i a d o q u e los recuerdos
la c o n c i e n c i a a u t o n o é t i c a es f i l o g e n é t i c a m e n t e m á s reciente y a u t o b i o g r á f i c o s activan la a m í g d a l a derecha y la corteza pre-
se s u s t e n t a en la m e m o r i a e p i s ó d i c a , por lo q u e permite 'reex- frontal ventral d e r e c h a [ 2 5 7 , 2 5 8 j .
perienciar' nuestro p a s a d o a la vez q u e tiene posibilidades de Estos diferentes modelos de a u t o c o n c i e n c i a (Stuss, D a m a -
p r o y e c t a r n o s hacia el f u t u r o . C u a n d o r e c o r d a m o s el p a s a d o sio, Tulving) difieren en el m o d o de acercarse a esta realidad tan
s o m o s a u t o n o é t i c a m e n t e c o n s c i e n t e s de q u e ése es nuestro compleja c o m o es el ' y o ' , a u n q u e a p o r t a n dos h e c h o s f u n d a -
p a s a d o . Esta c o n c i e n c i a a u t o n o é t i c a incluye, pero t r a s c i e n d e , la m e n t a l e s para establecer un discurso b a s a d o en las n e u r o c i e n -
c o n c i e n c i a noétlca [ 2 4 9 - 2 5 1 ] . cias. Por un lado, intentan situar la a u t o c o n c i e n c i a en el cere-
A m b a s c o n c i e n c i a s están d e t e r m i n a d a s por las propiedades bro para romper así ia dicotomía c e r e b r o - m e n t e e n el acto m á s
de c a d a cerebro individual (por lo q u e presentarían u n a g r a n complejo y s u b l i m e de la especie h u m a n a ; por otro lado, y
variabilidad intersujeto) y por su e s t a d o fisiológico en un m o - c u a n d o m á s complejo es el objeto de nuestro e s t u d i o , los cons-
m e n t o d e t e r m i n a d o . La a u t o c o n c i e n c i a significa poseer u n a tructos hipotéticos son m á s f r e c u e n t e s , debido a q u e las expli-
experiencia particular q u e d e p e n d e t a n t o del e s t a d o general de caciones son m á s distales (no se p u e d e n ceñir al f u n c i o n a m i e n -
la c o n c i e n c i a (del estar) c o m o de la estimulación interna y ex- to de las n e u r o n a s ) y las propiedades del objeto son e m e r g e n -
t e r n a q u e es particular y ú n i c a . A estos c o n c e p t o s de c o n c i e n - tes (al alcanzar cierto nivel de complejidad no p u e d e n explicar-
c i a , Tulving [ 2 5 2 j ha a ñ a d i d o r e c i e n t e m e n t e el t é r m i n o de cro- se e x c l u s i v a m e n t e m e d i a n t e m o d e l o s q u e satisfacen al nivel
nestesia, para referirse a la c a p a c i d a d neurocognitiva de anterior). De todos m o d o s , c o n v e n d r e m o s en q u e a l g u n a s c a -
expresar la conciencia del individuo en u n a d i m e n s i ó n t e m p o - pacidades relacionadas con nuestro f u n c i o n a m i e n t o cerebral
ral, e n relación c o n su propia existencia y la de los d e m á s (tiem- permiten explicar a l g u n o s rasgos distintivos de la c o n d i c i ó n h u -
po subjetivo). En este sentido, la cronestesia haría referencia al m a n a , c o m o la c a p a c i d a d de anticipar el f u t u r o , de a c t u a r en
recuerdo de h e c h o s y eventos de nuestra v i d a , a d e m á s de la un m u n d o social c o m p l e j o , el c o n o c i m i e n t o de u n o m i s m o y ei
planificación del f u t u r o . La m e m o r i a episódica es a u t o r r e f e r e n - de los d e m á s y el control sobre la propia existencia.
cial y a u t o b i o g r á f i c a : un registro de las experiencias q u e vivi- Otros autores c o m o Langer y Padrone [ 2 5 9 ] han p l a n t e a d o la
m o s , q u e codifica s e l e c t i v a m e n t e la i n f o r m a c i ó n espacial/tem- falta de conciencia en f u n c i ó n de tres niveles básicos de proce-
poral c o n c e r n i e n t e a ellas y su d i m e n s i ó n e m o c i o n a l y a f e c t i v a , s a m i e n t o de la i n f o r m a c i ó n , c o m o son el c o n o c i m i e n t o , la im-
i n t e g r a n d o así los procesos perceptuales ' q u é ' , ' d ó n d e ' y ' c u á n - plicación y la integración o, dicho de otra f o r m a , un nivel de
d o ' . Sobre t o d o , la m e m o r i a episódica y la c o n c i e n c i a a u t o n o é - recogida de i n f o r m a c i ó n , otro neuropsicológico y otro e m o c i o -
tica consisten e n el proceso m i s m o de evocar i n f o r m a c i ó n so- nal (Tabla Ni). Así, la falta de conciencia para un aspecto especí-
bre el p a s a d o para planificar y e n f o c a r la c o n d u c t a hacia f u t u r o . fico se p u e d e producir porque el sujeto no recibe información o
P o d r í a m o s a f i r m a r q u e una p r o p i e d a d implícita de la m e m o r i a esta información se halla d e g r a d a d a , o bien porque no p u e d e
episódica es la l l a m a d a ' c r o n e s t e s i a ' : ' U n a f o r m a de c o n s c i e n - c o m p r e n d e r el significado de la i n f o r m a c i ó n (por ejemplo, se ha
cia q u e p e r m i t e a los individuos p e n s a r sobre el t i e m p o subje- d e m o s t r a d o que los alcohólicos presentan dificultades en el
tivo en el cual viven y q u e les p e r m i t e "viajar m e n t a l m e n t e " e n p r o c e s a m i e n t o de rostros que expresan a l g u n a s e m o c i o n e s bá-
tal t i e m p o ' [ 2 5 2 j . El a u t o r c o m e n t a q u e , de a c u e r d o c o n las sicas, c o m o la tristeza). En c u a n t o a la implicación, el sujeto no
leyes físicas, el fluido del t i e m p o es irreversible; sin e m b a r g o , p u e d e t o m a r el ' y o ' c o m o objeto, no p u e d e c o m p r e n d e r la i m -
'la e x c e p c i ó n singular es p r o p o r c i o n a d a por la c a p a c i d a d h u - plicación del déficit (tal vez porque no conocía la implicación de
m a n a de recordar a c o n t e c i m i e n t o s p a s a d o s ' [ 2 5 2 j , a lo q u e la función premórbidamente), no puede retener o recordar ia in-
nosotros a ñ a d i r í a m o s la c a p a c i d a d de imaginar a c o n t e c i m i e n - f o r m a c i ó n , o tal vez el arousal para la conciencia es insuficiente.
tos f u t u r o s . Prigatano [ 2 4 1 ] ha e s t u d i a d o la alteración de la conciencia
En c u a n t o al sustrato n e u r o a n a t ó m i c o de la conciencia a u - de los déficits en pacientes a f e c t a d o s de d a ñ o c e r e b r a l , t o m a n -
t o n o é t i c a y de la c r o n e s t e s i a , a m b a s se han puesto en relación do c o m o base los trabajos pioneros de W e i n s t e i n e n los a ñ o s
c o n la corteza prefrontal [ 2 5 3 - 2 5 6 j . La evidencia clínica sugiere c i n c u e n t a . Para este último autor la m a n e r a en q u e los p a c i e n -
q u e lesiones en el cerebro d e r e c h o anterior a f e c t a n a a m b a s tes se a d a p t a n y representan s i m b ó l i c a m e n t e (término con c o n -
c o n c i e n c i a s c o n m a y o r preservación de la m e m o r i a s e m á n t i c a notaciones d i n á m i c a s ) sus déficits está d e t e r m i n a d a por u n a
(conciencia poética). De h e c h o , algunos estudios con n e u r o i m a - serie de factores c o m o son el tipo, la g r a v e d a d y la localización
380
NEUROPSICOLOGÍA DE LA COGNICION SOCIAL Y LA AUTOCONCIENCIA
1: el paciente no tiene información 1: el paciente no puede tomar el 'yo como objeto' 1: no hay implicaciones emocionales
2: ei paciente no tiene conocimientos 2: e! paciente no puede comprender la información
I. Falta de conciencia técnicos para comprender el 3: el paciente no puede retener o recordar
significado de la información la Información
3: ¿es la anosognosia un síntoma?
4: arousal Insuficiente para la conciencia
1: no existen alteraciones en el nivel 1: el paciente no puede comprender o abstraer 1: el paciente conoce (pero no soporta)
. Minimización de información de la información sus consecuencias o implicaciones el impacto de la Información, por lo
que la 'reduce' a niveles de tolerancia
381
I. SÁNCHEZ CUBILLO, ET AL
En los trabajos sobre negación en adictos se han descubierto En un reciente trabajo, Goldstein et al [266] plantean que la
relaciones entre memoria y negación, funciones ejecutivas y ne- negación observada en diferentes patologías como la adicción
gación y entre velocidad de procesamiento y negación. Ahora el o los trastornos de la conducta alimentaria puede reflejar un
problema reside en encontrar las relaciones entre estas funcio- disfunción de los circuitos neurales implicados en el insight y la
nes cognitivas y los mecanismos de negación. autoconciencia. Para ello revisan la literatura existente sobre
En cuanto a la relación entre funciones ejecutivas y nega- insight en la adicción e integran esta perspectiva con el rol de
ción, consideramos que los procesos puramente cognitivos o la Insula en la interocepción, autoconciencia y ansia (craving); el
trios, relacionados con las funciones ejecutivas, se pueden en- cinguiado anterior en la monitorización de la conducta y la se-
contrar más conectados con los aspectos cognitivos implicados lección de la respuesta (desventajosa a largo plazo en la adic-
en el insight, como la actualización del conocimiento sobre ción) y el estriado dorsal en la formación de hábitos y estimuios
nuestra propia conducta, o la flexibilidad cognitiva, que nos relacionados con el consumo que predicen la conducta emo-
permite cambiar nuestros criterios en función del feedback re- cional de forma implícita. Cuando nos referimos ai insight de-
cibido. Es decir, se encontrarían más unidos ai concepto de co- bemos tener presentes ios siguientes aspectos:
nocimiento de io que nos sucede. Sin embargo, existe un com- • Somatosensorial: sentimiento de un estado particular, in-
ponente cognitivo-emocionai necesario para que se produzca dependientemente de poseer conocimiento explícito de ese
el insight y el sujeto pueda derribar sus mecanismos defensivos estado.
(cuando decimos defensivos no optamos por la visión dinámi- • Emocional: el sujeto puede comprender las implicaciones de
ca, ya que consideramos que toda conducta tiene un correlato esa situación, también separado del conocimiento factuai.
cerebral). En este sentido ios trabajos de Verdejo-García y Be- • Cognitivo: consciencia de sus pensamientos.
chara [264], entre otros, han dejado patente la relación existen-
te entre ios procesos de toma de decisiones y la hipótesis del Si relacionamos estos aspectos con las alteraciones del insight
marcador somático con las conductas adictivas. El paradigma en sujetos adictos, observamos que ios estímulos interoceptivos
de la lowa Gambling Task ha puesto de relieve que ios sujetos son vividos con una gran valencia emocional y motivacionai, io
adictos tienen afectados ios procesos de toma de decisiones; se
que podría encontrarse relacionado en las conductas de cra-
dejan guiar por el refuerzo inmediato y obvian las consecuen-
ving ya que el cerebro 'leería' ios estimuios que llegan del cuer-
cias a largo plazo del consumo. Además, sabemos que este
po como alarmas que señalan una 'necesidad máxima'. Ello
proceso es el resultado de la yuxtaposición de procesos cogni-
activa el nivel de arousaiyse pondrían en marcha las conductas
tivos con emociones y que esta yuxtaposición se lleva a cabo en
instrumentales para la consecución de la conducta necesaria.
la corteza prefrontai ventromediai. En esta linea de argumenta-
Siguiendo el modelo clásico de Stuss y Benson [240], esta acti-
ción es interesante que los sujetos con afectación ventromediai
vación, impulso o drive dependería de estructuras frontobasa-
parecen tener afectada su empatia, ya que en los dilemas mo-
les y estructuras como el cingulo anterior y la Insula. Esta valo-
rales tienden a hacer juicios utilitaristas y muestran cierta in-
ración motivacional de las señales corporales depende además
capacidad para empatizar (la empatia debe entenderse como
del equilibrio homeostático del individuo, ya que el sistema
un proceso cognitivo-emocionai) con su víctima. Por último, es
debe evaluar ios riesgos y beneficios de satisfacer la necesidad
destacabie el trabajo de Lombardo et ai [265], que señala una
'solicitada por su cuerpo'. En ios adictos esta valoración de ven-
relación entre la activación del sector ventromediai y el autoco-
tajas y beneficios tendería a subestimar ios riesgos a favor de
nocimiento, por io que ya tendríamos un nexo de unión entre
los beneficios y de la satisfacción inmediata (relacionado con
las funciones ejecutivas cálidas y la autoconciencia e insight.
ios procesos de toma de decisiones y la hipótesis del marcador
En cuanto a la velocidad de procesamiento y la negación, somático). Este error en la valoración puede relacionarse con
este dato es posible que esté reflejando que ios sujetos adictos afectación frontal ventromediai. De hecho, algunos estudios
encuentran afectada su velocidad para captar la información demuestran que ios sujetos con alta reactividad emocional pre-
que liega del exterior, io que produce una degradación del in- sentan un alto grado de conciencia de ios cambios fisiológicos
put que liega al cerebro, así como la conectividad entre diferen- que se producen en su cuerpo. Finalmente parece existir rela-
tes regiones, aspecto que es fundamental para crear una ima- ción entre la conciencia o insight de ios déficits cognitivos y el
gen global coherente y unificada de nosotros mismos y del funcionamiento intelectual general. Este último aspecto puede
mundo que nos rodea. Este aspecto puede estar relacionado encontrarse relacionado con la corteza prefrontai dorsoiaterai,
con la afectación de la sustancia blanca. ya que las funciones cognitivas afectadas guardan relación con
382
NEUROPSICOLOGIA DE LA COGNICIÓN SOCIAL Y LA AUTOCONCIENCIA
" : : " e s asociadas a estas estructuras y con la capacidad de un falso tono de voz que los demás pueden detectar. Esto se
A zación de la conducta para comparar el resultado ob- debe a que el sistema limbico (involuntario y propenso a decir
: m n ei deseado. Otro aspecto que dificulta la conciencia la verdad) controla las expresiones espontáneas, mientras que
zeficits es la instauración lenta e insidiosa de ellos, io que las expresiones faciales que desplegamos cuando mentimos es-
'z ai cerebro producir una adaptación paulatina ai cam- tán controladas por la corteza (que no es sólo responsable del
. ..e pasa inadvertida, como cuando nos vemos todos ios control voluntario, sino que también es ei lugar donde se inven-
des en ei espejo y no percibimos ei cambio en nuestro rostro tan las mentiras). Para Trivers, este problema tiene una solución;
CDT e paso del tiempo (sí cuando io vemos en fotografías). De para mentir eficazmente a otra persona primero hay que men-
: es muy frecuente que ios pacientes sean conscientes de tirse a sí mismo. Si creemos que io que afirmamos es cierto,
T - zts cognitivos cuando se han rehabilitado, y entonces nuestras expresiones serán auténticas, sin rastro de fingimien-
- ' oercibir la mejoría cognitiva, que es ostensible en la to. Sin embargo, esta afirmación encierra una contradicción
í tras un tiempo prolongado de abstinencia, interna, ya que contradice ei propósito del autoengaño: un au-
lonceptos de autoconciencia e interocepción son funda- toengaño implica que en algún momento puede tenerse acce-
: -5 para comprender la adicción a drogas y la interven- so a la verdad; si no, ei autoengaño dejarla de ser adaptativo.
: I ' lo que debemos plantear ios circuitos neurales impii- Una manera de eludir este problema la plantea Ramachan-
-si, anormalidades en la Insula y regiones mediales de la dran [273], cuando señala que una creencia no es necesaria-
prefrontai (cínguio anterior, orbitofrontal y regiones mente unitaria: es posible que ei autoengaño se encuentre en
' cales, incluido ei cuerpo estriado) se han puesto en re- ei hemisferio izquierdo, mientras que ei hemisferio derecho
« z c con la formación de hábitos, procesos de inhibición, sa- continúa 'sabiendo' la verdad. Para este autor, la clave del au-
del estimulo, neuroadaptaciones en la memoria, etc., toengaño se encuentra en la división del trabajo entre ios dos
Acetando así a la interocepción, la autoconciencia y ei insight. hemisferios cerebrales y en nuestra necesidad de crear una sen-
La ínsula contiene representaciones interoceptivas a modo sación de coherencia y continuidad en nuestras vidas. Es bien
* representación del estado del cuerpo, para io que se en- conocido que ei cerebro consta de dos mitades simétricas, cada
. _e"íra bien relacionada con estructuras como la amígdala y ei una de las cuales se encuentra especializada en diferentes ca-
z;—edo. La ínsula integra la información de otras regiones ce- pacidades mentales; la asimetría cerebral más notable corres-
" z : - i es como la corteza prefrontai orbital, dorsoiaterai y ei cln- ponde al lenguaje. Además de estas divisiones conocidas de
; anterior. Asimismo la ínsula se ha relacionado con la con- funcionamiento, Ramachandran sugiere que existe una dife-
: z " : a interoceptiva y emocional, la empatia y la conducta so- rencia aún más fundamental entre ios estilos cognitivos de los
; a cooperativa. De hecho, en ei cingulo anterior y en la Insula dos hemisferios, lo que puede contribuir a explicar las modali-
sa nailan las neuronas de von Ecónomo, neuronas que sólo se dades de negación y de falta de conciencia. Por otra parte,
encuentran en especies colaboradoras y con estructura social Duffy [274] señala que la negación que pueden manifestar al-
c^mo ios chimpancés, los delfines o ios elefantes [267-270]. gunos pacientes afectados por abuso crónico de alcohol no
Aoemás, la muerte de estas neuronas se relaciona con pérdida tiene por qué interpretarse como la consecuencia de una de-
06 conciencia emocional y con las alteraciones de conducta en fensa maiadaptativa del yo, sino como una manifestación de
ías demencias frontotemporaies. ios efectos neurotóxicos del alcohol.
Una de las preguntas que nos hacemos es qué tienen en En cualquier momento de la vida, el cerebro puede verse
común y en qué difieren ios resultados en la narrativa que se abrumado por una cascada continua de información que debe
cmduce en ios pacientes por la falta de autoconciencia. Aigu- ser incorporada a una perspectiva coherente de la imagen pro-
- : s autores plantean que tanto la mentira como la fabuiación, pia y de io que ios demás esperan de uno. Para poder generar
-zzción e incluso ei delirio son parte de un eje dimensional acciones coherentes o para mantener un status quo determina-
. - r coalamos denominar el eje del autoengaño. Trivers [271] do, ei cerebro debe disponer de algún mecanismo que permita
sugirió una ingeniosa explicación de la evolución del autoenga- cribar esta información y ordenarla en un esquema de creencias
^: Según él, en la vida cotidiana existen muchas situaciones en estable y con consistencia interna. De esto se encarga ei hemis-
• : . z necesitamos mentir. En esta linea, otras investigaciones, ferio izquierdo, de integrar la información en la imagen previa
; 55 de Eckman [272], han demostrado que ios mentiro- del yo. ¿Qué ocurre cuando una información sobre la propia
a menos que tengan mucha práctica, casi siempre se deia- conducta no encaja en ei guión establecido? Ei hemisferio iz-
con una sonrisa poco natural, una expresión de tensión o quierdo prescinde por completo de esa información, o bien, para
383
I. SÁNCHEZ CUBILLO, ET AL
Tabla IV. Aspectos comunes y diferenciales entre la mentira, la tabulación, la negación y la falta de conciencia.
Psicopatología No Sí Si/no SI
Intencionalidad Sí No Si No
Conciencia Sí No No No
Ocurrencia en normales Si No Si No
Premeditación Sí No No No
Acceso a la verdad Sí No Sí No
Plausibilidad Sí Sí/no Sí Sí
Afectación neuropsicológica No Sí No SI
Conocimiento Sabe que sabe No sabe que no sabe No sabe que sabe No sabe que no sabe
mantener la estabilidad, la distorsiona para hacerla encajar en En este sentido, sería pertinente resumir algunos aspectos
ei marco preexistente. Lejos de ser defectos adaptativos, estos fenomenológicos y epistemológicos sobre la negación, la men-
mecanismos cotidianos de defensa impiden que ei cerebro se tira y la tabulación (Tabla iV).
vea abocado a la incoherencia y a la falta de dirección por las
múltiples posibilidades combinatorias de los guiones que pueden
escribirse con ei material que recoge nuestra experiencia. Ei in-
conveniente es que uno se miente a sí mismo y a los demás,
Bibliografía
pero este precio resulta barato y asumible comparado con la
coherencia y estabilidad que adquiere ei sistema en su conjunto.
1. Goldberg E. El cerebro ejecutivo. Barcelona: Crítica; 2002.
Las estrategias de adaptación empleadas por los dos hemis-
2. Dennett D. Kinds of minds. New York: Basic Books; 1996.
ferios son básicamente diferentes. La tarea del hemisferio iz- 3. Brentano F. Sobre los múltiples significados del ente según Aristóteles.
quierdo consiste en crear un sistema de creencias, un modelo, y Madrid: Encuentro; 2007
encajar toda nueva experiencia en ese sistema de creencias. Ai 4. Premack D, Woodruff G. Dees the chimpanzee have a theory of mind?
Behav Brain Sci 1978; 4: 515-26.
encontrar una información que atenta contra ese sistema de
5. Humphrey NK. The social function of intellect. In Bateson PPG, Hinde RA,
creencias recurre a la negación: reprime e inventa una historia
eds. Growing points in ethology. Cambridge: Cambridge University
que permita mantener ei status quo. Sin embargo, la estrate- Press; 1976. p. 303-17.
gia del hemisferio derecho consiste en actuar poniendo en tela 6. Gállese V. Intentiona! attunement: a neurophysiological perspective
de juicio ese sfatus quo y buscar inconsistencias globales. Cuan- on social cognition and its disruption in autism. Brain Res 2006; 1079:
384
NEUROPSICOLOGIA DE LA COGNICIÓN SOCIAL Y LA AUTOCONCIENCIA
9 Adolphs R, Sears L, Piven J. Abnormal processing of social information 33. Shamay-Tsoory SG, Tomer R, Berger BD, Aharon-Peretz J. Characteriza-
from faces in autism. J Cogn Neurosci 2001; 13: 232-40. tion of empathy déficits following prefrontai brain damage: the role of the
•; Pelphrey K, Adolphs R, Morris JP. Neuroanatomica! substrates of social right ventromediai prefrontai cortex. J Cogn Neurosci 2003: 15: 324-37.
cognition dysfunction in autism. Ment Retard Dev Disabil Res Rev 2004; 34. Satpute AB, Lieberman MD. Integrating automatic and controlled
10: 259-71. processes inte neurocognitive modeis of social cognition. Brain Res
•1 Beer JS, Ochsner KN. Social cognition: a multi level analysis. Brain Res 2006: 1079: 86-97.
2006: 1079: 98-105. 35. Lieberman MD. Principies, processes, and puzzles of social cognition:
'2 Mitchell JP. Mentalizing and Marr: An information processing ap- an introduction for the special issue on social cognitive neuroscience.
proach to the study of social cognition. Brain Res 2006: 1079: 66-75. Neuroimage 2005: 28: 745-56.
'3 Molí J, Zahn R, De Oliveira-Souza R, Krueger F, Grafman J. The neural 36. Ochsner KN. The social-emotional processing stream: five core con- t
basis of human moral cognition. Nat Rev Neurosci 2005: 6: 799-809. structs and their translational potential for schizophrenia and beyond.
'4 Adolphs R. Cognitive neuroscience of human social behaviour. Nat Rev Biol Psychiatry 2008: 54: 48-61.
Neurosci 2003: 4: 165-78. 37. Kim JJ, Jung MW. Neural circuits and mechanisms involved in Pavlov-
"5 Frith CD, Frith U. Implicit and explicit processes in social cognition. ian fear conditioning: a critica! review. Neurosci Biobehav Rev 2006:
Neuron 2008: 60: 503-10. 30: 188-202.
15. Goossens BMA, Dekieva M, Reader SM, Sterck EHM, Bolhuis JJ. Gaze 38. Pheips EA, Delgado MR, Nearing Kl, LeDoux JE. Extinction learning in
following in monkeys ¡s modulated by observed facial expressions. humans: role of the amygdala and vmPFC. Neuron 2004: 43: 897-905.
Anim Behav 2008: 75: 1673-81. 39. Maten S. Neurobiology of paviovian fear conditioning. Annu Rev Neu-
'~ Vulileumier R Pourtois G. Distributed and interactive brain mechanisms rosci 2001: 24: 897-931.
during emotion face perception: evidence from functional neuroimag- 40. LaBar KS, Gatenby JC, Gore JC, LeDoux JE, Pheips EA. Human amygdala
ing. Neuropsychologia 2007: 45: 174-94. activation during condítioned fear acquisition and extinction: a mixed-
•5 Chartrand TL, Bargh JA. The chameleon effect: the perception-behavior trial fMRI study. Neuron 1998: 20: 937-45.
iink and social interactlon. J Pers Soc Psychol 1999: 76: 893-910. 41. Knight DC, Smith CN, Cheng DT, Stein EA, Helmstetter FJ. Amygdala
19. Piaget J, Inhelder B. Thechild'sconception of space. London: Routledge and hippocampal activity during acquisition and extinction of human
& Paul Kegan: 1948. fear conditioning. Cogn Affect Behav Neurosci 2004: 4: 317-25.
; \ Samson D, Apperly lA, Braithwaite JJ, Andrews BJ. Seeing it your way: 42. Kim JH, Richardson R. New findings on extinction of condítioned fear
cognitive processes underiying visual perspective taking. In Vosniadou S, early in development; theoretical and clinical implications. Biol Psychia-
Kayser D, Protopapas A, eds. Proceedings of EuroCogSci 07: The Eu- try 2010: 67: 297-303.
ropean Cognitive Science Conference/Lawrence Eribaum: 2007. p. 909. 43. Shabel SJ, Janak PH. Substantial simiiarity in amygdala neuronal activ-
: • Frith U, De Vignemont F. Egocentrism, allocentrism, and Asperger syn- ity during condítioned appetitive and aversíve emotional arousal. Proc
drome. Conscious Cogn 2005: 14: 719-38. Nati Acad Sci U S A 2009: 106: 15031-6.
:; Tomasello M, Carpenter M. Shared intentionality. Dev Sci 2007: 10: 121-5. 44. Adolphs R. What does the amygdala contribute to social cognition?
:: Lakin JL, Chartrand TL. Using nonconscious behavioral mimicry to cré- A n n N Y A c a d Sci 2010: 1191:42-61.
ate affiliation and rapport. Psychol Sci 2003: 14: 334-9. 45. Whalen PJ. The uncertainty of it al!. Trends Cogn Sci 2007: 11: 499-500.
J- Frith CD, Frith U. How we predict what other people are going to do. 46. Bachevalier J, Loveland KA. The orbitofrontal-amygdala circuir and self-
Brain Res 2006: 1079: 36-46. regulation of social-emotional behavior in autism. Neurosci Biobehav
C: Weber BU, Johnson EJ. Mindful judgment and decisión making. Annu Rev 2006: 30: 97-117.
Rev Psychol 2009: 60: 53-85. 47. Amara! DG, Bauman MD, Capitanio JP, Lavenex P, Masón WA, Mauldin-
25 Lawson J, Baron-Cohen S, Wheelwright S. Empathising and systemising Jourdain ML, et al. The amygdala: is it an essential component of the
in adults with and without Asperger syndrome. J Autism Dev Disord neural network for social cognition? Neuropsychologia 2003: 41: 517-22.
2004: 34: 301-10. 48. Nieuwenhuis S, Heslenfeid DJ, Von Geusau NJ, Mars RB, Holroyd CB,
Goldenfeid N, Baron-Cohen S, Wheelwright S. Empathizing and system- Yeung N. Activity in human reward-sensitive brain áreas is strongly
izmg in males, témales and autism. Clin Neuropsychiatry 2005: 2: 1-8. context dependent. Neuroimage 2005: 25: 1302-9.
28. Eslinger PJ. Neuroiogical and neuropsychological bases of empathy. 49. Delgado MR. Reward-related responses in the human striatum. Ann N
EurNeuro! 1998: 39: 193-9. Y Acad Sci 2007: 1104: 70-88.
29- Davis MH. Measuring individual differences in empathy: evidence fot 50. Schonberg T, Daw ND, loe! D, O'Doherty JP. Reinforcement learning
a muitidimensional approach. J Pers Soc Psychol 1980: 44: 113-26. signáis in the human striatum distinguish learners from nonlearners
30. Shamay-Tsoory SG, Tomer R, Goldsher D, Berger BD, Aharon-Peretz J. during reward-based decisión making. J Neurosci 2007: 27: 12860-7.
Impairment in cognitive and affective empathy in patients with brain 51. Wickens JR, Budd CS, Hyland Bl, Arbuthnott GW. Striatal contributíons
lesions: anatomical and cognitive correlates. J Clin Exp Neuropsychol to reward and decisión making: making sense of regional variatlons in
2004: 26: 1113-27. a reiterated processing matrix. Ann N Y Acad Sci 2007: 1104: 192-212.
3' Adolphs R. Social cognition and the human brain. Trends Cogn Sci 1999: 52. Duchaine BC, Parker H, Nakayama K. Normal recognition of emotion
3: 469-79. in a prosopagnosic. Perception 2003: 32: 827-38.
52 Tulving E, Kapur S, Craik Fl. Moscovitch M, Houle S. Hemispheric en- 53. Puce A, Perrett D. Electrophysiology and brain imaging of biológica!
coding/retrieval asymmetry in episodic memory: positrón emission to- motion. In Frith C, Wolpert D, eds. The neuroscience of social ¡nterac-
mography findings. Proc Nati Acad Sci U S A 1994: 9 1 : 2016-20. tion. Oxford: Oxford University Press: 2003. p. 1-22.
385
I. SÁNCHEZ CUBILLO, ET AL
54. Puce A, Allison T, Bentin S, Gore JC, McCarthy G. Temporal cortex acti- 77. Lewis C, Carpendale JEM. Social cognition. In Smith PK, Hart CH, eds.
vation in humans viewing eye and mouth movements. J Neurosci 1998; BlackweII handbook of childhood social development. Oxford: Black-
18: 2188-99. weII: 2002. p. 375-93.
55. Bonda E, Petrides M, Ostry D, Evans A. Specific involvement of human 78. Wellman HM. The child's theory of mind. Cambridge: MIT Press: 1990.
parietal systems and the amygdala in the perception of biological mo- 79. Leslie AM. Pretense and representation: the origins of 'theory of mind'.
tion. J Neurosci 1996; 16: 3737-44. Psychol Rev 1987; 94: 412-26.
56. Allison T Puce A, McCarthy G. Social perception from visual cues: role 80. Stich S, Nichols S. Foik psychoiogy: simulation or tacit theory. Mind
of the STS región. Trends Cogn Sci 2000; 4: 267-78. Lang 1992; 7: 35-71.
57. Emery NJ. The eyes have It: the neuroethology, function and evolution 81. Budell L, Jackson P, Raínville P. Brain responses to facial expressions of
of social gaze. Neurosci Biobehav Rev 2000; 24: 581-604. pain: emotional or motor mirroring? Neuroimage 2010; 53: 355-63.
58. Baron-Cohen S, Jolliffe T, Mortimore C, Robertson M. Another advanced 82. Gállese V, Goldman A. Mirror neurons and the simulation theory of
test of theory of mind: evidence from very high functioning adults with mind reading. Trends Cogn Sci 1999; 2: 493-501.
autism or Asperger syndrome. J Chüd Psychol Psychiatry 1997; 38: 813-22. 83. Frith CD, Frith U. The neural basis of mentalizing. Neuron 2006; 50: 531-4.
59. Fusar-Poli P, Placentino A, CarlettI F, Landi R Alien P, Surguladze S, et 84. Hamilton AF, Brindiey RM, Frith U. Imitation and action understanding
al. Functional atlas of emotional faces processing: a voxel-based meta- in autistic spectrum disorders: how valid is the hypothesis of a déficit
analysis of 105 functional magnetic resonance imaging studies. J Psy- in the mirror neuron system? Neuropsychologia 2007; 45: 1859-68.
chiatry Neurosci 2009; 34: 418-32. 85. Ohnishi T, Moriguchi Y, Matsuda H, Morí T, Hirakata M, Imabayashi E,
60. Kucharska-Pietura K, Phillips ML, Gernand W, David AS. Perception of et al. The neural network for the mirror system and mentalizing in nor-
emotions from faces and volees following unilateral brain damage. mally developed children: an fMRI study. Neuroreport 2004; 15: 1483-7.
Neuropsychologia 2003: 4 1 : 1082-90. 86. Baron-Cohen S, Leslie AM, Frith U. Does the autistic child have a 'the-
61. Premack D. The infant's theory of self-propelled objects. Cognition 1990: ory of mind'? Cognition 1985; 2 1 : 37-46.
36: 1-16. 87. Varley R, Siegal M, Want SC. Severe impairment in grammar does not
62. Meitzoff AN. Imitation as a mechanism of social cognition: origins of preclude theory of mind. Neurocase 2001; 7: 489-93.
empathy, theory of mind, and representation of action. In Goswami U, 88. Happé FG. Communicative competence and theory of mind in autism:
ed. BlackweII handbook of childhood cognitive development. Oxford: a test of relevance theory. Cognition 1993:48: 101-19.
BlackweII: 2002. p. 6-25. 89. Bird CM, Castelli F, Malik O, Frith U, Husain M. The impact of extensivo
63. Gergely G, Csibra G. Teleological reasoning in infancy: the naive the- medial frontal lobe damage on 'theory of mind' and cognition. Brain
ory of rational action. Trends Cogn Sci 2003; 7: 287-92. 2004: 127: 914-28.
64. Csibra G, Gergely G. The teleological origins of mentalistic action ex- 90. Fernández-Duque D, Baird JA, Posner MI. Executive attention and meta-
planations: a developmental hypothesis. Dev Sel 1998; 1: 255-9. cognitíve reguiation. Conscious Cogn 2000; 9: 288-307.
65. Rizzolatti G, Fadiga L, Gállese V, Fogassi L. Premotor cortex and the rec- 91. Lough S, Gregory C, Hodges JR. Dissociation of social cognition and
ognition of motor actions. Brain Res Cogn Brain Res 1995; 3: 131-41. executive function in frontal variant frontotemporal dementia. Neuro-
66. Rizzolatti G, Craighero L. The mirror-neuron system. Annu Rev Neurosci case 2001: 7: 123-30.
2004: 27: 169-92. 92. Rowe AD, Bullock PR, Poikey CE, Morris RG. 'Theory of mind' impair-
67. Rizzolatti G, Fabbri-Destro M, Cattaneo L. Mirror neurons and their ments and their relationship to executive functioning following frontal
clinical relevance. Nat Clin Pract Neurol 2009: 5: 24-34. lobe excisions. Brain 2001; 124: 600-16.
68. Byrne RW. Social cognition: imitation, imitation, imitation. Curr Biol 2005; 93. Rosenbaum RS, Stuss DT, Levine B, Tulving E. Theory of mind is inde-
15: R498-500. pendent of episodic memory. Science 2007; 318: 1257.
69. Moya-Albiol L, Herrero N, Pernal MC. Bases neuronales de la empatia. 94. Stone VE, Baron-Cohen S, Knight RT. Frontal lobe contributíons to
Rev Neurol 2010; 50: 89-100. theory of mind. J Cogn Neurosci 1998; 10: 640-56.
70. Blair RJ. Responding to the emotions of others: dissociating forms of 95. Stuss DT, Anderson V. The frontal lobes and theory of mind: develop-
empathy through the study of typical and psychiatric populations. Con- mental concepts from aduit focal lesión research. Brain Cogn 2004;
scious Cogn 2005: 14: 698-718. 55: 69-83.
71. SingerT, Seymour B, O'Doherty J, Kaube H, Dolan RJ, Frith CD. Empa- 96. Spreng RN, Mar RA, Kim AS. The common neural basis of autobio-
thy for pain involves the affective but not sensory components of pain. graphical memory, prospection, navigation, theory of mind, and the
Science 2004; 303: 1 157-62. default mode: a quantitative meta-analysis. J Cogn Neurosci 2009; 2 1 :
72. Goldman A. Empathy, mind and moráis. In Davies M, Stone T eds. Men- 489-510.
tal simulation. Oxford: BlackweII: 1995. p. 185-208. 97. Spreng RN, Grady CE. Patterns of brain activity supporting autobio-
73. lacoboni M. Imitation, empathy, and mirror neurons. Annu Rev Psychol graphical memory, prospection, and theory of mind, and their relation-
2009: 60: 653-70. ship to the default mode network. J Cogn Neurosci 2009; 22: 1112-23.
74. Carr L, lacoboni M, Dubeau MC, Mazziotta JC, Lenzi GE. Neural mech- 98. Frith U, Frith C. Development and neurophysioiogy of mentalizing. In
anisms of empathy in humans: a relay from neural systems for imita- Frith C, Wolpert D, eds. The neuroscience of social interaction. Oxford:
tion to limbíc ateas. Proc Nati Acad Sci U S A 2003; 100: 5497-502. Oxford University Press; 2003. p. 45-75.
75. Bruñe M. 'Theory of mind' in schizophrenia: a review of the iiterature. 99. Goldin PR, Manber-Bali T, Werner K, Heimberg R, Gross JJ. Neural
SchizophrBull 2005; 3 1 : 21-42. mechanisms of cognitive reappraisai of negative self-beliefs in social
76. Dennett CD. Belief about beliefs. Behav Brain Sci 1978; 1: 568-80. anxiety disorder. Biol Psychiatry 2009; 66: 1091-9.
386
NEUROPSICOLOGIA DE LA COGNICIÓN SOCIAL Y LA AUTOCONCIENCIA
•00. Goldin PR, McRae K, Ramel W, Gross JJ. The neural bases of emotion 121. Krawczyk DC. Contributíons of the prefrontai cortex to the neural basis
reguiation: reappraisai and suppression of negative emotion. Biol Psy- of human decisión making. Neurosci Biobehav Rev 2002: 26: 631-64.
chiatry 2008: 6 3 : 577-86. 122. Fuster JM. The prefrontai cortex: anatomy, physiology and neuropsychol-
101. Lieberman MD, Eisenberger NI, Crockett MJ, Tom SM, Pfelfer JH, Way ogy of the frontal lobes. 3 ed. Philadelphia: Lippincott-Raven: 1997.
BM. Putting feelings into words: affect labeling disrupts amygdala ac- 123. Duffy JD, Campbell JJ 3rd. The regional prefrontai syndromes: a theoreti-
tivity in response to affective stimuli. Psychol Sci 2007: 18: 421-8. cal and clinical overview. J Neuropsychiatry Clin Neurosci 1994: 6: 379-87.
102 Gottfried JA, Dolan RJ. Human orbitofrontal cortex mediares extinc- 124. Damasio H, Grabowski T, Frank R, Galaburda AM, Damasio AR. The
tion learning while accessing condítioned representations of valué. return of Phineas Gage: dues about the brain from the skuli of a fa-
Nat Neurosci 2004:7: 1144-52. mous patient. Science 1994: 264: 1102-5.
103. Happaney K, Zelazo PD. Resistance to extinction: a measure of orbit- 125. Bach L, Happé F, Fleminger S. Theory of mind: role of the frontal lobes
ofrontal function suitable fot children? Brain Cogn 2004: 55: 171-84. and executive function in a case of acquired brain injury. Cognit Neuro-
104 Damasio AR. El error de Descartes. Barcelona: Crítica: 1996. psychiatry 2002: 5: 175-92.
105, Bechara A, Damasio H, Damasio AR. Emotion, decisión making and 126. Anderson SW, Bechara A, Damasio H, Tranel D, Damasio AR. Impair-
the orbitofrontal cortex. Cereb Cortex 2000: 10: 295-307. ment of social and moral behavior related to early damage in human
Gallagher M, McMahan RW, Schoenbaum G. Orbitofrontal cortex and prefrontai cortex. Nat Neurosci 1999: 2: 1032-7.
106.
representation of incentive valué in associative learning. J Neurosci 1999: 127. Lhermitte F. Human autonomy and the frontal lobes. Part II: patient
19: 6610-4. behavior in complex and social situations: the 'environmental depend-
Hynes CA, Baird AA, Grafton ST. Differential role of the orbital frontal ency syndrome'. Ann Neurol 1986: 19: 335-43.
107
lobe in emotional versus cognitive perspective-taking. Neuropsycholo- 128. Luria AR, Tsvetkova ES. La resolución de problemas y sus trastornos.
gia 2006: 44: 374-83. Barcelona: Fontanella: 1981.
O'Doherty J, Kringelbach ML, Rolls ET, Hornak J, Andrews C. Abstract 129. Norman DA, Shallice T. Attention to action: willed and automatic con-
108
reward and punishment representations in the human orbitofrontal trol of behavior. In Gazzaniga MS, ed. Cognitive neuroscience: a reader.
cortex. Nat Neurosci 2001: 4: 95-102. New York: BlackweII Publishers: 2000. p. 376-90.
Pears A, Parkinson JA, HopeweII L, Everitt BJ, Roberts AC. Lesions of 130. Tekin S, Cummings JL. Frontal-subcortical neuronal circuits and clinical
109.
the orbitofrontal but not medial prefrontai cortex disrupt conditioned neuropsychiatry: an update. J Psychosom Res 2002: S3: 647-54.
reinforcement in primates. J Neurosci 2003: 23: 11189-201. 131. Cummings JL. Frontal-subcortical circuits and human behavior. Arch
• -0. Rolls ET. The functions of the orbitofrontal cortex. Brain Cogn 2004: Neurol 1993: 50; 873-80.
55: 1 1-29. 132. ChowTW. Personality in frontal lobe disorders. Curr Psychiatry Rep 2000;
•11. Ghashghaei HT, Barbas H. Pathways for emotion: interactions of pre- 2:446-51.
frontai and anterior temporal pathways in the amygdala of the rhesus 133. Duffy JD. Apathy in neurologic disorders. Curr Psychiatry Rep 2000; 2:
monkey. Neuroscience 2002: 1 15: 1261-79. 434-9.
•12. Mischel Wl, editor. Processes in delay of gratification. In Berkowitz L, 134. Marín RS. Apathy: a neuropsychiatric syndrome. J Neuropsychiatry Clin
ed. Advances in experimental social psychoiogy. New York: Academic Neurosci 1991; 3: 243-54.
Press: 1974. p. 249-91. 135. Marin RS. Apathy: concept, syndrome, neural mechanisms, and treat-
113. Figner B, Mackinlay RJ, Wiikening F, Weber FU. Affective and delibera- ment. Semin Clin Neuropsychiatry 1996; 1: 304-14.
tive processes in risky cholee: age differences in risk taking in the Co- 136. Marin RS, Wiikosz PA. Disorders of diminished motivation. J Head Trau-
lumbia Card Task. J Exp Psychol learn Mem Cogn 2009: 35: 709-30. ma Rehabil 2005; 20: 377-88.
•14. Critchfleid TS, Kollins SH. Temporal discounting: basic research and 137. McAllisterTW. Apathy. Semin Clin Neuropsychiatry 2000; 5: 275-82.
the analysis of socially important behavior. J Appl Behav Anal 2001: 138. Van Reekum R, Stuss DT, Qstrander L. Apathy: why cate? J Neuropsy-
34: 101-22. chiatry Clin Neurosci 2005; 17: 7-19.
•15. Quemada Jl, Sánchez-Cubillo I, Muñoz-Céspedes JM. Trastorno orgá- 139. Lavenu I, Pasquier F, Lebert F, Petit H, Van der Linden M. Perception of
nico de la personalidad: análisis conceptual y estrategias para la inves- emotion in frontotemporal dementia and Alzheimer's disease. Alzhe-
tigación. Actas Esp Psiquiatr 2007: 35: 1 15-21. Imer Dis Assoc Disord 1999; 13: 96-101.
•16, Sánchez-Cubillo I, Muñoz-Céspedes JM, Quemada Jl. ¿Qué procesos 140. Lough S, Kipps CM, Treise C, Watson P, Blair JR, Hodges JR. Social
cognitivos éstán implicados en el trastorno orgánico de personalidad? reasoning, emotion and empathy in frontotemporal dementia. Neuro-
Anales de Psicología 2004: 20: 273-87. psychologia 2006; 44: 950-8.
•17. García-Molina A. Aproximación histórica a las alteraciones comporta- 141. Lough S, Hodges JR. Measuring and modifying abnormal social cogni-
mentales por lesiones del córtex prefrontai: de Phineas Gage a Luria. tion in frontal variant frontotemporal dementia. J Psychosom Res 2002;
Rev Neurol 2008: 46: 175-81. 53; 639-46.
Sánchez-Cubillo I. Evaluación neuropsicológica de la desinhibición con- 142. Keane J, Calder AJ, Hodges JR, Young AW. Face and emotion process-
ductual en pacientes con daño cerebral adquirido. Madrid: Universi- ing in frontal variant frontotemporal dementia. Neuropsychologia 2002;
dad Complutense: 2010. 40: 655-65.
119. Morton J, Frith U. Causal modellling: a structural approach to devel- 143. Gregory C, Lough S, Stone V, Erzincliogiu S, Martin L, Baron-Cohen S,
opmental psychopathology. In Cicchetti D, Cohén DJ, eds. Manual of et al. Theory of mind in patients with frontal variant frontotemporal
developmental psychopathology. New York: Wiley: 1994. dementia and Alzheimer's disease: theoretical and practica! implica-
120. Happé F. introducción al autismo. Madrid: Alianza: 2007. tions. Brain 2002; 125: 752-64.
387
SÁNCHEZ CUBILLO, ET AL
144. Fernández-Duque D, Black SE. Impaired recognition of negative facial Social cognition in schizophrenia: an NIMH workshop on definitions,
emotions in patients with frontotemporal dementia. Neuropsycholo- assessment, and research opportunities. Schizophr Bul! 2008; 34: 1211-20.
gia 2005; 43: 1673-87. 166. Frith C. The cognitive neuropsychology of schizophrenia. Hove, UK:
145. Rosen HJ, Allison SC, Schauer GF, Gorno-Tempini ML, Weiner MW, Miller Psychoiogy Press; 1992.
BL. Neuroanatomica! correlates of behaviourai disorders in dementia. 167. Pickup GJ. Theory of mind and its relation to schizotypy. Cogn Neuro-
Brain 2005; 128: 2612-25. psychiatry 2006; 11: 117-92.
146. Brent F, Ríos P, Happé F, Charman I. Performance of children with 168. Pórtela-Vicente M, Virseda-Antoranz A, Gayubo-Moreo L. Revisión so-
autism spectrum disorder on advanced theory of mind tasks. Autism bre el estudio de la 'teoría de la mente' en trastornos generalizados
2004: 8: 283-99. del desarrollo y esquizofrenia. Actas Esp Psiquiatr 2003; 3 1 : 339-46.
147. Fletcher PC, Happé F, Frith U, Baker SC, Dolan RJ, Frackowiak RS, et al. 169. Kelemen O, Frdelyi R, PatakI I, Benedek G, Janka Z, Keri S. Theory of
Other minds in the brain: a functional imaging study of 'theory of mind and motion perception in schizophrenia. Neuropsychology 2005:
mind' in story comprehension. Cognition 1995; 57: 109-28. 19: 494-500.
148. Happé FG. An advancéd test of theory of mind: understanding of story 170. Bruñe M. Emotion recognition, 'theory of mind', and social behavior
characters' thoughts and feelings by able autistic, mentally handicapped, in schizophrenia. Psychiatry Res 2005; 133: 135-47.
and normal children and adults. J Autism Dev Disord 1994; 24: 129-54. 171. Marjoram D, Tansley H, Miller P, Macintyre D, Owens DG, Johnstone FC,
149. Jolliffe T, Baron-Cohen S. The Strange Stories Test: a replication with et al. A theory of mind investigation into the appreciation of visual
high-functioning adults with autism or Asperger syndrome. J Autism jokes in schizophrenia. BMC Psychiatry 2005; 5: 12.
Dev Disord 1999; 29: 395-406. 172. Langdon R, Coltheart M, Ward RB. Empathetic perspective-taking is
150. Baron-Cohen S, Wheelwright S, Hiii J, Paste Y, Plumb I. The 'Reading impaired in schizophrenia: evidence from a study of emotion attribu-
the Mind in the Eyes' Test revisad versión: a study with normal adults, tion and theory of mind. Cognit Neuropsychiatry 2006; 1 1: 133-55.
and adults with Asperger syndrome or high-functioning autism. J Child 173. Ramos J, Cerdan LF, Guevara MA, Amezcua C. Alteraciones en la aten-
Psychol Psychiatry 2001: 42: 241-51. ción y en el reconocimiento de emociones faciales en esquizofrénicos
151. Lombardo MV, Chakrabarti B, Baron-Cohen S. The amygdala in au- refractarios y no refractarios al tratamiento, evaluadas a través de un
tism: notadapting to faces? Am J Psychiatry 2009; 166: 395-7. paradigma oddball. Rev Neurol 2001; 33: 1027-32.
152. lacoboni M, Dapretto M. The mirror neuron system and the conse- 174. Fernández-Abascal FG, Chóiiz-Montañés M. Expresión facial de la emo-
quences of its dysfunction. Nat Rev Neurosci 2006; 7: 942-51. ción. Madrid: UNFD Ediciones: 2001.
153. Lombardo MV, Parnés JL, Wheelwright SJ, Baron-Cohen S. Self-refer- 175. Torras M, Portel! í, Morgado I. La amígdala: implicaciones funcionales.
ential cognition and empathy in autism. PLoS One 2007; 2: e883. Rev Neurol 2001; 33: 471-6.
1 54. Wheelwright S, Baron-Cohen S, Goldenfeid N, Delaney J, Fine D, Smith 176. Scott SK, Young AW, Calder AJ, Hellaweii DJ, Aggleton JP, Johnson M
R, et al. Predicting autism spectrum quotient from the systemizing Impaired auditory recognition of fear and anger following bilateral
quotient-revised and empathy quotient. Brain Res 2006; 1079: 47-56. amygdala lesions. Nature 1997; 385; 254-7.
155. Castelli F, Frith C, Happé F, Frith U. Autism, Asperger syndrome and 177. Adolphs R, Tranel D. Intact recognition of emotional prosody follow-
brain mechanisms for the attribution of mental stares to animated ing amygdala damage. Neuropsychologia 1999; 37: 1285-92.
shapes. Brain 2002; 125: 1839-49. 178. Adolphs R, Tranel D, Damasio H, Damasio AR. Fear and the human
1 56. Williams JH, Whiten A, Suddendorf T, Perrett DI. Imitation, mirror neu- amygdala. J Neurosci 1995; 15: 5879-91.
rons and autism. Neurosci Biobehav Rev 2001; 25: 287-95. 179. Wimmer H, Perner J. Beíiefs about beliefs: representation and the con-
157. Wing L, Gould J. Severe impairments of social interaction and associ- straining function of wrong beliefs in young children's understanding
ated abnormalities in children: epidemiology and classification. J Autism of deception. Cognition 1983; 13: 103-28.
Dev Disord 1979:9: 11-29. 180. Perner J, Leekam S, Wimmer H. Three-years-olds' difficulty with false
1 58. Frith U, Happé F. Autism: beyond 'theory of mind'. Cognition 1994; 50: belief. Br J Dev Psychol 1994; 5: 125-37.
115-32. 181. Leslie AM. The theory of mind impairment in autism: evidence for a
159. Kandel E, Freed D. Frontal-lobe dysfunction and antisocial behavior: modular mechanism of development? In Whiten A, ed. Natural theo-
a review. J Clin Psychol 1989; 45: 404-13. ries of mind: evolution, development and simulation of everyday min-
160. Shirtdiff EA, Vitacco MJ, Graf AR, Gostisha AJ, Merz JL, Zahn-Waxier C. dreading. Oxford: Basil BlackweII: 1991. p. 63-78.
Neurobiology of empathy and callousness: implications for the devel- 182. Happé FG. The role of age and verbal ability in the theory of mind task
opment of antisocial behavior. Behav Sci Law 2009; 27:137-71. performance of subjectswith autism. Child Dev 1995; 66: 843-55.
161. Soderstrom H. Psychopathy as a disorder of empathy. Eur Child Ado- 183. Wellman HM, Cross D, Watson J. Meta-analysis of theory-of-mind de-
lesc Psychiatry 2003; 12: 249-52. velopment: the truth about false belief. Child Dev 2001; 72: 655-84.
162. Blair RJ. The roles of orbital frontal cortex in the modulation of antiso- 184. Ozonoff S, Pennington BF, Rogers SJ. Executive function déficits in high-
cial behavior. Brain Cogn 2004; 55: 198-208. functioning autistic individuáis: relationship to theory of mind. J Child
163. Damasio AR, Tranel D, Damasio H. individuáis with sociopathic behav- Psychol Psychiatry 1991; 32: 1081-105.
ior caused by frontal damage fail to respond autonomically to social 185. Apperly lA, Samson D, Humphreys GW. Domain-specificity and theory
stimuli. Behav Brain Res 1990; 4 1 : 81-94. of mind: evaluating neuropsychological evidence. Trends Cogn Sci 2005;
164. Marsh AA, Blair RJ. Déficits in facial affect recognition among antisocia 9: 572-7.
populations: a meta-analysis. Neurosci Biobehav Rev 2008; 32: 454-65. 186. Keenan T. Memory span as a predictor of false belief understanding.
165. Green ME, Penn D I , Bentail R, Carpenter WT, Gaebei W, Gur RC, et al. N Z J Psychol 1998: 27: 36-43.
388
NEUROPSICOLOGIA DE LA COGNICIÓN SOCIAL Y LA AUTOCONCIENCIA
187. Gordon AC, OIson DR. The relation between acquisition of a theory of mind 209. Molí J, Eslinger PJ, Oliveira-Souza R. Frontopolar and anterior tempo-
and the capacity to hold in mind. J Exp Child Psychol 1998; 68: 70-83. ral cortex activation in a moral judgment task: preliminary functional
188. Hughes C, Dunn J, White A. Trick or treat? Uneven understanding of MRI results in normal subjects. Arq Neuropsiquiatr 2001; 59: 657-64.
mind and emotion and executive dysfunction in 'hard-to-manage' 210. Farrow KA, Lyras D, Roed Jl. Genomic analysis of the erythromycin
preschoolers. J Child Psychol Psychiatry 1998; 39: 981-94. resistance elementTn5398from Clostridium difficile. Microbiology2001:
189. Perner J, Lang B. Development of theory of mind and executive con- 147: 2717-28.
trol. Trends Cogn Sci 1999; 3: 337-44. 211. Goel V, Shuren J, Sheesley L, Grafman J. Asymmetrical involvement of
190. Hala S, Russell J. Executive control within strategic deception: a window frontal lobes in social reasoning. Brain 2004; 127: 783-90.
on early cognitive development? J Exp Child Psychol 2001; 80: 112-41. 212. Vóllm BA, Taylor AN, Richardson R Corcoran R, Stirling J, McKieS, etal.
191. Leslie AM, Polizzi P. Inhibitory processing in the false belief task: two Neuronal correlates of theory of mind and empathy: a functional mag-
conjectures. Dev Sci 1998: 1: 247-54. netic resonance imaging study in a nonverbal task. Neuroimage 2006;
192. Carison S, Meses L, Bretón C. How specific is the relation between 29: 90-8.
executive function and theory of mind? Contributíons of inhibitory con- 213. Greene AU. Conscious mind-conscious body. J Anal Psychol 2001; 46:
trol and working memory. Inf Child Dev 2002; 11: 73-92. 565-90.
193. Leslie AM, Thaiss L. Domain specificity in conceptual development: neu- 214. Hogan R. Development of an empathy scaie. J Consult Clin Psychol 1969;
ropsychological evidence from autism. Cognition 1992; 43: 225-51. 33: 307-16.
194. Fine C, Lumsden J, Blair RJ. Dissociation between 'theory of mind' and 215. Mehrabian A, Epstein N. A measure of emotional empathy. J Pers 1972;
executive functions in a patient with early left amygdala damage. Brain 40: 525-43.
2001: 124: 287-98. 216. Davis MH. A muitidimensional approach to individual differences in em-
195. Gallagher HL, Frith CD. Functional imaging of 'theory of mind'. Trends pathy. JSAS: Catalog of Seleaed Documents in Psychoiogy 1980; 10: 85.
Cogn Sci 2003; 7: 77-83. 217. Cliffordson C. Parent's judgments and student's self-judgments of em-
196. Scholl BJ, Leslie AM. Minds, modules, and meta-analysis. Child Dev pathy. EurJ Psychol Assess2001: 17: 36-47.
2001: 72: 695-701. 218. Davis MH. Empathy. A social psychological approach. Boulder: Westview
197. Mitchell R Riggs K. Children's reasoning and the mind. Hove, UK: Psy- Press; 1996.
choiogy Press: 2000. 219. Davis MH. Measuring individual differences in empathy: evidence for
'98. Baron-Cohen S, O'Riordan M, Stone V, Jones R, Plaisted K. Recogni- a muitidimensional approach. J Person Soc Psychol 1983; 44: 113-26.
tion of faux pas by normally developing children and children with 220. Carey JC, Fox EA, Spraggins EF. Replication of structure findings re-
Asperger syndrome or high-functioning autism. J Autism Dev Disord garding the Interpersona! Reactivity Index. Measurement and Evalua-
1999: 29: 407-18. tion in Counseling and Development 1988; 2 1 : 102-5.
199. Stone VE, Baron-Cohen S, Calder A, Keane J, Young A. Acquired the- 221. Archer D, Costanzo M. Guide to the Interpersona! Perception Task.
ory of mind impairments in individuáis with bilateral amygdala lesions. Berkeley: University of California Extensión Center; 1998.
Neuropsychologia 2003: 4 1 : 209-20. 222. Mayer JD, Salovey R Caruso DR. Mayer-Salovey-Caruso Emotional In-
200. Farrant A, Morris RG, Russell T, Elwes R, Akanuma N, Alarcon G, et al. telligence Test (MSCEIT). Item Bookiet. Toronto: MHS Publishers: 2002.
Social cognition in frontal lobe epilepsy. Epilepsy Behav 2005; 7: 506-16. 223. Bechara A. The neurology of social cognition. Brain 2002; 125: 1673-5.
201. Dolan M, Fullam R. Theory of mind and mentalizing ability in antisocial 224. Adolphs R, Baron-Cohen S, Tranel D. Impaired recognition of social emo-
personality disorders with and without psychopathy. Psychol Med 2004; tions following amygdala damage. J Cogn Neurosci 2002; 14: 1264-74.
34: 1093-102. 225. Clark DL, Boutros NN, Méndez MF. El cerebro y la conducta: neuro-
202. Milders M, Hay J, Sahraie A, Niedeggen M. Central inhibition ability mod- anatomia para psicólogos. Bogotá: El Manual Moderno: 2007.
ulares attention-induced motion blindness. Cognition 2004; 94: 23-33. 226. Fenker DB, Schott BH, Richardson-Klavehn A, Heinze HJ, Duzel E. Re-
203. MacPherson SE, Phillips LH, Della-Sala S. Age, executive function, and capitulating emotional context: activity of amygdala, hippocampus and
social decisión making: a dorsoiaterai prefrontai theory of cognitive fusiform cortex during recollection and familiarity. EurJ Neurosci 2005,
aging. Psychol Aging 2002; 17: 598-609. 2 1 : 1993-9.
204. Platek SM, Keenan JP, Gallup GG Jr, Mohamed FB. Where am I? The 227. Mercadillo RE, Díaz JL, Barrios FA. Neurobiología de las emociones mo-
neuroiogical correlates of self and other. Brain Res Cogn Brain Res 2004; rales. Salud Mental 2007; 30: 1-11.
19: 114-22. 228. Rowe DL, Cooper NJ, Liddeil BJ, Clark CR, Gordon E, Williams LM.
205. Richell RA, Mitchell DG, Newman C, Leonard A, Baron-Cohen S, Blair RJ. Brain structure and function correlates of general and social cognition.
Theory of mind and psychopathy; can psychopathic individuáis read J Integr Neuroso 2007; 6: 35-74.
the 'language of the eyes'? Neuropsychologia 2003; 4 1 : 523-6. 229. Sanagua N. Córtex insular y su rol putativo en la configuración de tras-
206. Baron-Cohen 5, Ring H, Chitnis X, Wheelwright S, Gregory L, Williams tornos alimenticios. Revista Chilena de Neuropsicología 2007; 2: 1-7.
S. fMRI of parents of children with Asperger syndrome: a pilot study. 230. Saxe R, Baron-Cohen S. The neuroscience of theory of mind. Soc Neu-
Brain Cogn 2006; 6 1 : 122-30. rosci 2006; 1: i-ix.
207. De Waal F. Good natured: the origins of right and wrong in humans 231. Beer JS, Knight RT, D'Fsposito M. Controlling the integration of emo-
and other animáis. Cambridge: Harvard University Press; 1995. tion and cognition: the role of frontal cortex in distinguishing helpful
208. Greene JD, Sommervüle RB, Nystrom LF, Darley JM, Cohén JD. An fMRI from hurtful emotional information. Psychol Sci 2006; 17: 448-53.
investigation of emotional engagement in moral judgment. Science 232. Adolphs R. The neurobiology of social cognition. Curr Opin Neurobiol
2001: 293: 2105-8. 2001: 11: 231-9.
389
I. SÁNCHEZ CUBILLO, E T A L
233. Wellman HM, Woolley JD. From simple desires to ordinary beliefs: the 255. Okuda J, Fujii I, Yamadori A, Kawashima R, Tsukiura T, Fukatsu R.
early development of everyday psychoiogy. Cognition 1990: 35: 245-75. Participation of prefrontai cortices in prospective memory: evidence
234. Perner J, Wimmer H. Misinformation and unexpected change: testing from PEI study ¡n humans. Neurosci Lett 1998; 253: 127-30.
the development of epistemic-state attribution. Psychol Res 1988: 50: 256. Burgess PW, Quayle A, Frith CD. Brain regions involved in prospective
191-7. memory as determined by PET. Neuropsychol 2001; 39: 545-55.
235. Siegal M, Varley R. Neural systems involved in 'theory of mind'. Nat Rev 257. Markowítsch HJ, Reinkemeier M, Thiel A, Kessier J, Koyuncu A, Heiss WD.
Neurosci 2002; 3: 463-71. Autobiographical memory activares the right amígdala and temporo-
236. Stuss DT, Gallup GG Jr, Alexander MR The frontal lobes are necessary frontal ilnk: a PET study. Acta Neurobiol Exp (Warsz) 1999; 59: 219.
for 'theory of mind'. Brain 2001; 124: 279-86. 258. Fink GR, Markowítsch HJ, Reinkemeier M, Bruckbauer T, Kessier J,
237. Bar-On R, Tranel D, Denburg NL, Bechara A. Expioring the neuroiogical Heiss WD. Cerebral representation of one's own past: neural networks
substrato of emotional and social intelligence. Brain 2003; 126: 1790- involved in autobiographical memory. J Neurosci 1996; 16: 4275-82.
800. 259. Langer KG, Padrone FJ. Psychotherapeutic treatment of awareness in
238. Thorndike EL. Intelligence and its uses. Harper's Magazine 1920; 140: acute rehabilitation of traumatic brain injury. Neuropsychol Rehabil 1992;
227-35. 2: 59-70.
239. Stuss DT, Benson DE. Neuropsychological studies of the frontal lobes. 260. Karnath HO, Baier B, Nagele T. Awareness of the functioning of one's own
Psychol Buil 1984: 95: 3-28. iimbs mediated by the insular cortex? J Neurosci 2005; 25: 7134-8.
240. Stuss DT, Benson DE. The frontal lobes. New York: Raven Press; 1986. 261. Salmón E, Perani D, Coliette F, Feyers D, Kalbe E, Holthoff V, et al. A
241. Prigatano G, Weinstein EA. Edwin A. Weinstein's contributíons to neu- comparison of unawareness in frontotemporal dementia and Alzhe-
ropsychological rehabilitation. Neuropsychol Rehabil 1996; 6: 305-26. imer's disease. J Neurol Neurosurg Psychiatry 2008; 79: 176-9.
242. Cairns-Smith AG. Evolving the mind: on the nature of matter and the 262. Schmitz TW, Rowley HA, Kawahara TN, Johnson SC. Neural correlates
origin of consciousness. Cambridge, MA: Cambridge University Press; of self-evaluative accuracy after traumatic brain injury. Neuropsycho-
1996. logia 2006: 44: 762-73.
243. Eccies JC. La evolución del cerebro: creación de la conciencia. Barce- 263. Rinn W, Desai N, Rosenblatt H, Gastfriend DR. Addiction denla! and
lona: Labor; 1992. cognitive dysfunction: a preliminary investigation. J Neuropsychiatry Clin
244. Stuss DT. Disturbance of seifawareness after frontal system damage. Neurosci 2002; 14: 52-7.
In Prigatano G, Schacter D, eds. Awareness of déficit after brain injury. 264. Verdejo-García A, Bechara A. Neuropsicoiogía de las funciones ejecu-
Oxford: Oxford University Press; 1991. p. 63-84. tivas. Psicothema 2010; 22: 227-35.
245. Damasio AR. Creación cerebral de la mente. Investigación y Ciencia 265. Lombardo MV, Chakrabarti B, Bullmore ET, Sadek SA, Pasco G, Wheel-
2000: 1: 66-71. wright SJ, et ai. Atypicai neural self-representation in autism. Brain 2009;
246. Damasio AR. La sensación de io que ocurre: cuerpo y emoción en la- 133: 611-24.
construcción de la conciencia. Madrid: Debate; 2001. 266. Goldstein RZ, Craig AD, Bechara A, Garavan H, Childress AR, Paulus MR
247. Edeiman J, Tononi J. El universo de la consciencia. Barcelona: Crítica; et al. The neurocircuitry of impaired insight in drug addictions. Trends
2002. Cogn SCI 2009; 13: 372-80.
248. Gardiner JM. Episodic memory and autonoetic consciousnesss: a first- 267. Bermejo-Pareja F. La conciencia, la conciencia de sí mismo y las neuro-
person approach. In Baddeley A, Conway M, Aggleton JP, eds. Epi- nas de von Ecónomo. Rev Neurol 2010; 50: 385-6.
sodic memory. Oxford: Oxford University Press; 2001. p. 11-30. 268. Watson KK, Jones TK, Allman JM. Dendritic architecture of the von
249. Rajaram S. Remembering and knowing: two means of access to the Ecónomo neurons. Neuroscience 2006; 141: 1107-12.
personal pass. Mem Cognit 1993; 2 1 : 89-102. 269. Allman JM, Tetreault NA, Hakeem AY, Manaye KF, Semendeferi K, Er-
250. Gardiner JM. On the objetivity of subjetive experiences of autonoetic win JM, et al. The Von Ecónomo neurons in frontoinsular and anterior
and noetic consciousness. In Tuiving E, ed. Memory, consciousness and cingulate cortex in great apes and humans. Brain Struct Funct 2010;
the brain: the Tallin Conference. Philadelphia: Psychoiogy Press, 2000. 214: 495-517.
p. 159-72. 270. Allman JM, Watson KK, Tetreault NA, Hakeem AY. Intuition and autism:
251. Gardiner JM. Functional aspects of recollective experience. Mem Cognit a possible role fot von Ecónomo neurons. Trends Cogn Sci 2005; 9:
1988: 16: 309-13. 367-73.
252. Tulving E. Chronesthesia: conscious awareness of subjetive time. In 271. Trivers R. Social evolution. Menio Park, CA: Benjamin-Cummings; 1985.
Stuss DT, Knight RT, eds. Principies of frontal lobe function. New York: 272. Eckman P. Unmasking the face: guide to recognizing emotions from
Oxford University Press; 2002. p. 311-25. facial clues. Englewood Cliffs, NJ: Prentice Hall; 1975.
253. Wheeler MA, Stuss DT, Tulving E. Toward a theory of episodic memo- 273. Ramachandran VS, Blakesiee S. Fantasmas en el cerebro. Madrid: De-
ry: the frontal lobes and autonoetic consciousness. Psychol Buil 1999: bate; 1999.
121: 331-54. 274. Duffy JD. The neurology of alcoholic deniai: implications for assess-
254. Wheeler MA. Episodic memory and autonoetic awareness. In Tulving E, ment and treatment. Can J Psychiatry 1995; 40: 257-63.
Craik FM, eds. The Oxford handbook of memory. New York: Oxford
University Press; 2000. p. 597-608.
390