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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

Faculdade de Direito

Plano de Ensino de Disciplina

DISCIPLINA: TÓPICOS EM FILOSOFIA DO DIREITO A: DIREITO E


VIOLÊNCIA (DIT050)

C.H.TOTAL: 60 H/AULA CRÉDITOS: 04 DEPARTAMENTO: DIT

PROFESSOR: Marco Antônio Sousa Alves SEMESTRE: 2018/1

EMENTA

A disciplina tem por tema a relação entre direito e violência, uma questão tradicional da
filosofia do direito. O objetivo do curso é refletir sobre a problemática distinção entre
coação legítima e mera violência, analisando nesse sentido diferentes perspectivas teóricas e
filosóficas. O curso partirá de algumas concepções antigas e modernas, como a República de
Platão, o Leviatã (1651) de Hobbes e A metafísica dos costumes (1797) de Kant, tendo por
foco privilegiado diversas concepções contemporâneas, passando por Mar Weber (A política
como vocação, 1919), Walter Benjamin (Para uma crítica da violência, 1921), Hans Kelsen
(Teoria Pura do Direito, 1934/1960), Hannah Arendt (Sobre a violência, 1969), Michel
Foucault (Em defesa da sociedade, 1976), Robert Alexy (Conceito e validade do direito,
2002) e Giorgio Agamben (Estado de Exceção, 2003).

UNIDADES DE ENSINO

Unidade 1: Introdução: É possível distinguir a coerção do direito da mera violência?

Unidade 2: Direito, força e justiça na Antiguidade: Sócrates, Trasímaco e Agostinho.

Unidade 3: Direito, moral e força na Modernidade: Hobbes, Rousseau e Kant.

Unidade 4: Direito como monopólio da coação em Max Weber

Unidade 5: A violência do direito em Walter Benjamin

Unidade 6: Direito e coerção em Hans Kelsen

Unidade 7: Poder e violência em Hannah Arendt

Unidade 8: O direito como continuação da guerra em Michel Foucault

Unidade 9: A pretensão de correção do direito em Robert Alexy

Unidade 10: O Estado de Direito como exceção permanente em Giorgio Agamben


BIBLIOGRAFIA

AGAMBEN, Giorgio. Estado de exceção. São Paulo: Boitempo, 2004.

ALEXY, Robert. Conceito e validade do direito. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009.

ARENDT, Hannah. Da violência. Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 1985.

BENJAMIN, Walter. Para uma crítica da violência (1921). In: _____. Escritos sobre mito e
linguagem. Tradução de Ernani Chaves. São Paulo, Ed. 34, 2011. p.121-156.

FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade: curso no Collège de France (1975-1976).


Tradução de Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

HOBBES, Thomas. Leviatã, ou, Matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e civil.
São Paulo: Abril Cultural, 1974.

KANT, Immanuel. A metafísica dos costumes. Tradução de Edson Bini. Bauru: Edipro,
2003.

KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. 6ª ed. Tradução de João Baptista Machado. São
Paulo: Martins Fontes, 2003.

PLATÃO. A República. 10ª ed. Tradução de M. H. Rocha Pereira. Lisboa: Fund. Calouste
Gulbenkian, 2007.

WEBER, Max. Ciência e política: duas vocações. São Paulo: Cultrix, 1970.

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