Sei sulla pagina 1di 9

SISMOLOGIA

Sismo: um sismo é uma oscilação rápida e frequentemente


violenta da superfície da Terra (do solo ou do fundo do oceano)
provocada pela fricção interna das partes móveis da litosfera. Os
movimentos são provocados pela propagação de ondas sísmicas
que irradiam do local onde ocorreu a deslocação brusca com
libertação de energia.

Sismo de colapso: provocado pelo abatimento de grutas e


cavernas ou pelo desprendimento de massas rochosas.

Sismos vulcânicos: provocados por movimentos de massas


magmáticas.

Sismo Tectónico: ocorre, geralmente, perto das fronteiras das


principais placas que constituem a litosfera. São provocados pelas
deslocações bruscas ao longo de uma falha.

Sismo interplacas: ocorrem em falhas localizadas nas fronteiras


das placas litosféricas. È o caso do Banco de Goringe, responsável
pelo sismos de 1755 em Portugal. Os Açores também de encontram
numa zona interplacas: fronteira divergente e fronteira
transformante. (ocorrem cerca de 95% dos sismos)

Sismos intraplacas: ocorrem em falhas activas localizadas no


interior das placas litosféricas. (ocorrem cerca de 5% dos sismos)

1
Distribuição geográfica dos sismos: cintura circumpacífica
(80%); cintura mediterrânico-asiática (15%); zonas
correspondentes às grandes cristas oceânicas.

Tsunami: vaga enorme que se origina quando um sismo tem


epicentro no oceano.

Epicentro: projecção, à superfície, do local onde o sismo teve


origem (designado foco).

Hipocentro(foco): A zona no interior do globo onde tem origem a


ruptura ou simplesmente a deslocação das rochas.

Falha: fractura do material rochoso sujeito a forças com


deslocamento relativo dos blocos colocados de um e do outro lado
do plano de ruptura. Ocorre quando as tensões ultrapassam o
limite de elasticidade do material.

Teoria do ressalto elástico (Reid): baseia-se no mecanismo de


deformação elástica das rochas quando sujeitas a forças contínuas,
armazenando energia durante longos períodos de tempo. Quando
as tensões ultrapassam o limite de plasticidade do material dá-se a
ruptura com libertação de energia acumulada, readquirindo o
material rochoso a sua forma inicial.

Intensidade de um sismo: depende, entre outros factores:


- da profundidade do foco e da distancia ao epicentro, na medida
em que a capacidade vibratória das ondas sísmicas diminui à

2
medida que elas se afastam do seu ponto de origem, diminuindo
também a intensidade sísmica.
- da natureza do subsolo, isto é, da resposta das rochas que o
constituem , à passagem das ondas sísmicas.
- da quantidade de energia libertada no foco, sendo um sismo tanto
mais intenso quanto maior a quantidade de energia nele libertada.

Ondas sísmicas: são movimentos vibratórios das partículas que


constituem os materiais rochosos, resultam da energia sísmica que
se dispersa, a partir do foco, em todas as direcções e sentidos
segundo superfícies concêntricas.

Ondas profundas: ondas sísmicas que se propagam no interior do


Globo (P e S).

Ondas superficiais: são ondas que se propagam à superfície do


Globo e que resultam da interferência das ondas profundas
(incluem as ondas Love e Rayleigh).

Ondas Love – as partículas vibram horizontalmente, fazendo a


direcção de vibração um ângulo recto com a direcção de
propagação

Ondas Rayleigh – as partículas descrevem um movimento


elíptico, num plano perpendicular à direcção de propagação,
provocando no solo ondulações semelhantes às ondas marinhas

3
Ondas P (Primárias): as partículas vibram na mesma direcção de
propagação das ondas. A propagação produz-se por uma série de
impulsos alternados de compressão e de distensão através das
rochas, havendo, portanto, variação do volume dos materiais.
Propagam-se em meios sólidos, líquidos e gasosos. Velocidade não
uniforme.

Ondas S (Secundárias): caracterizadas pela vibração das


partículas num plano perpendicular à direcção de propagação. A
propagação produz-se provocando uma mudança de forma do
material, mas não de volume. Estas ondas propagam-se apenas em
meios sólidos. Velocidade não uniforme.

Frente da onda sísmica: superfície que separa uma zona que


experimenta uma perturbação sísmica de uma zona que ainda não
a experimentou.

Raio sísmico: qualquer trajectória perpendicular à frente da onda


sísmica.

Ângulo epicentral: ângulo definido por um raio terrestre que


passe pelo epicentro do sismo e por outro raio que passe pelo local
considerado.

Sismógrafo: aparelho especializado para ampliar e registar os


movimentos da superfície da Terra causados pelas ondas sísmicas.
Há sismógrafos horizontais e verticais.

4
Sismograma: registos dos movimentos do solo. É complexo uma
vez que apresentam inscrições sucessivas de ondas sísmicas de
natureza diferente que se propagaram no Globo. As ondas seguem
trajectórias diversas e apresentam velocidades desiguais,
resultantes das diferentes propriedades físicas das zonas
atravessadas.

Isossista: linhas curvas em torno do epicentro e que delimitam


áreas em que o sismo atinge a mesma intensidade.

Carta de Issosistas: conjunto de isossistas relativas a um sismo


traçadas sobre uma carta, em torno do epicentro.

Intensidade sísmica: parâmetro de avaliação de um sismo


através dos seus efeitos sobre as populações, as construções e as
paisagens. Determina-se comparando os efeitos com os termos de
uma escala de intensidades. Método subjectivo de avaliação.

Escala Internacional de Intensidades: escala para avaliar as


intensidades dos sismos. Permite fazer uma avaliação dos efeitos
produzidos pelo sismo em pessoas, objectos e estruturas. Esta
avaliação é feita por comparação com os termos da escala
Internacional de intensidades, constituída por 12 graus, baseados
em percepções e acontecimentos qualitativos;

Minimização dos efeitos dos sismos: construções anti-sísmicas,


estudo geológico do terreno e informar as populações.

5
Magnitude (M): parâmetro de avaliação de um sismo que se
relaciona com a energia libertada no foco, sendo calculada a partir
da amplitude máxima das ondas P ou L, adicionando-se um factor
de correcção correspondente à distância epicentral, ao tipo de onda
e à profundidade do foco. M = Log A/T + Y

Escala de Richter: escala ilimitada relativa à magnitude sísmica. É


uma escala logarítmica, foi construída de forma que o acréscimo de
cada ponto ou unidade representasse um aumento equivalente a 10
vezes na magnitude do sismo. Método objectivo de avaliação dos
sismos.

Superfície de descontinuidade: superfície no interior do Globo


que separa materiais de composições e propriedades físicas muito
diferentes. Nestas superfícies o comportamento (direcção e
velocidades) das ondas sísmicas P e S varia bruscamente.

Zona de sombra sísmica: zonas da superfícies da Terra


compreendida entre ângulos epicentrais de 103º e 143º, onde não
são detectadas ondas P e S directas. As ondas S deixam de se
propagar e as ondas P são desviadas na superfície do núcleo
externo.

Zona de baixa velocidade: zona do manto compreendida entre


uma profundidade de cerca de 100 km e a profundidade de 350
km, em que a velocidade das ondas sísmicas é mais baixa do que
nas outras zonas do manto. O material do manto, nesta zona,

6
encontra-se parcialmente fundido (cerca de 1 a 5 %) o que confere
às rochas menor rigidez e maior plasticidade.

Densidade: aumenta com a profundidade. Concentração de


matéria (m) num dado volume (v); d=m/v

Rigidez (r): propriedade que confere à matéria uma forma


definida. A rigidez de um liquido é nula.

Imcompressibilidade (k): avalia a resistência de um corpo sólido


à variação de volume em função da pressão

A velocidade das ondas internas P(vP) e S (vS) calcula-se aplicando


as seguintes fórmulas:

v P= √[k+4/3r]:d vS= √r/d

Astenosfera: zona do manto externo, menos rígida, com


comportamento plástico devido à fusão parcial de uma porção
mínima do material rochoso. Encontra-se no estado sólido.

Descontinuidade de Mohorovicic: localiza-se à profundidade de


40 km. Separa a crosta do manto.

Descontinuidade de Gutenberg: superfície de descontinuidade


localizada a 2900 km de profundidade. Separa o manto, sólido e
rochoso, do núcleo externo líquido e metálico.

7
Descontinuidade de Lehmann/Wiechert: localiza-se a 5140 km
de profundidade. Separa o núcleo externo líquido do núcleo interno
sólido.

Crosta: apresenta características diferentes nas zonas continentais


e nas zonas oceânicas. Crosta continental constituídas
essencialmente por rochas siliciosas de se destacam as rochas
metamórficas, os granitos e rochas afins.
A crosta oceânica é natureza basáltica.

Manto: formado essencialmente por rocha sólida, admitindo-se


que seja do tipo dos peridotitos. Representa cerca de 80% do
volume da Terra e 68% da sua massa.

Núcleo interno: deve ser sólido e com composição idêntica à do


núcleo externo. Esta passagem de liquido a sólido deve residir no
efeito da pressão sobre o ponto de fusão do ferro. A pressão deve
ser muito superior à pressão atmosférica de tal forma que o seu
efeito se sobreponha ao da temperatura ficando o ferro no estado
sólido.

Gradiente geobárico: taxa de variação da pressão com a


profundidade terrestre. A pressão aumenta com a profundidade,
esta altera a estrutura dos minerais tornando-os mais densos, e faz
subir o ponto de fusão dos mesmos.

8
Temperatura: aumenta com a profundidade. Há regiões, no
interior da Geosfera, em que a combinação da temperatura com a
pressão torna possível a fusão dos materiais.

Modelos sobre a estrutura da Terra: baseiam-se em dois


critérios diferentes, relativos aos materiais constituintes -
composição química e propriedades físicas.

Potrebbero piacerti anche