Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Sumário
Equações Diferenciais...............................................................................................................................0
Introdução.................................................................................................................................................0
Soluções de uma equação diferencial...................................................................................................2
Classificação das Equações Diferenciais de 1ª Ordem.............................................................................3
Equações Diferenciais Separáveis.........................................................................................................3
Equações Diferenciais Homogêneas.....................................................................................................5
Solução de equações diferenciais homogêneas.................................................................................6
Equações Diferenciais Exatas...............................................................................................................8
Método de solução............................................................................................................................9
Fatores integrantes..........................................................................................................................12
Equações Diferenciais Lineares de Primeira ordem...............................................................................14
Equações Diferenciais Não-Lineares de Primeira ordem.......................................................................19
Equações de Bernoulli........................................................................................................................19
Equações de Clairaut...........................................................................................................................20
Equações Diferenciais Ordinárias (EDO) de 2ª. ordem..........................................................................21
Solução....................................................................................................................................................27
Solução....................................................................................................................................................28
Solução......................................................................................................................................................1
Solução......................................................................................................................................................1
Solução:.....................................................................................................................................................3
Solução......................................................................................................................................................5
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................................................14
Equações Diferenciais
Introdução
Muitas vezes em física, engenharia e outros ramos técnicos, há necessidade de encontrar uma
função incógnita. Em muitos casos esta pesquisa leva a uma equação envolvendo derivadas (ou
diferenciais) da função incógnita. Tais equações envolvendo derivadas (ou diferenciais) são
chamadas equações diferenciais, em que a incógnita não é um número, mas uma função.
Trajetória de projeteis,
Circulação sangüínea,
Fenômenos de difusão,
Jogos de guerra,
O formato de um ovo,
Ondas de choque,
Problemas de servos-mecanismos,
A lei de resfriamento de Newton diz que a taxa de variação de temperatura T(t) de um corpo em
resfriamento é proporcional à diferença entre a temperatura do corpo e a temperatura constante
Tm do meio ambiente, na forma:
dT
= k ( T - Tm ) , k = constante
dt
Um ovo a 98º C é colocado em uma pia contendo água a 18º C. Depois de 5 minutos a
temperatura do ovo é de 38º C. Suponha que durante o experimento a temperatura da água não
aumente apreciavelmente. Quanto tempo a mais será necessário para que o ovo atinja 20º C?
Tf
dT
t
T f - Tm
�
Ti
T - Tm
= k �
0
dt � ln
T i - Tm
= kt
Tm =18 º C; Ti ( 0 ) = 98 º C; T ( 5 ) = 38 º C;
1 38 - 18
T ( 5 ) = 38 � k = ln @ 0, 277
5 98 - 18
1 20 - 18
T ( t ) = 20 � t = ln @ 13,3min
0, 277 98 - 18
dy
F ( x, y, y ', y '', ... , y ( n ) ) = 0 onde y ' = ( derivada de y em relação à x)
dx
Se a função incógnita depende apenas de uma variável, temos uma equação diferencial
ordinária (EDO). Se depender de mais de uma variável, temos uma equação diferencial parcial
(EDP).
dy dy d2y dy
A. = x2 y B. = sen x C. x y=0
dx dx 2 dx
dx
4
d3y d2y dy 2u 2u
D. x 2 2y - 3= 0 E. e x dy - x 2 y dx = 2 F. = 0 , u = (x,
dx 3 dx 2 dx x 2 t 2
t)
A ordem de uma equação diferencial é o número n que corresponde à ordem máxima das
derivadas da equação (máxima ordem Item D = 3).
O grau de uma equação diferencial é a maior potência da derivada de maior ordem (como
a ordem máxima é da equação D, seu grau é 1 e não 4 como era de se esperar).
Exemplos Determinar o grau e a ordem de cada uma das seguintes equações diferenciais.
3 2
d2y dy dy
(b) - 3 y = 0
dy dy
(a) -7 =0
dx 2 dx dx dx dx
A Equação (a) é uma equação diferencial de primeiro grau de ordem 2 porque d2y/dx2 é a
derivada de maior ordem na equação e está elevada à primeira potência. Notar que a terceira
potência de dy/dx não tem influência no grau da Equação (a) porque dy/dx é de menor ordem que
d2y/dx2.
A Equação (b), por outro lado, é uma equação diferencial de segundo grau e primeira ordem;
dy/dx é a derivada de maior ordem (ordem 1) e 2 é a maior potência de dy/dx aparecendo na
equação.
dy x
xdx ydy = 0 ou =-
dx y
3
�
xdx = - �
ydy �
Por integração temos: x2 y 2
= �� x 2 y 2 = 2�= R 2 � x 2 y 2 = R 2
2 2
Isto é, uma família de circunferências centradas na origem diferenciadas pela constante R (raio).
Para equações diferencias de ordem superior teríamos tantas constantes quanto a ordem da
equação diferencial.
dy K 1 dy dy dy
2 ydy =-== = =�=
Kdx �� K 2y y2 Kx 2y x 2x y 0
dx 2 y dx dx dx
Uma solução particular pode ser obtida se forem dadas certas condições iniciais. Uma
condição inicial de uma equação diferencial é uma condição que especifica um valor particular
de y = y0, correspondente a um valor particular de x = x0. Isto é, se y = f(x) pode ser uma
solução da equação diferencial, então a função deve satisfazer a condição: y 0 = f(x0). O problema
de ser dada uma equação diferencial com condições iniciais é chamado um problema de valor
inicial.
Todas as equações acima podem ser escritas na forma M(x,y)dx + N(x,y)dy = 0, onde M(x,y)
e N(x,y) são funções envolvendo as variáveis x e y. Para esse tipo de equação, pode-se juntar
todos os termos contendo x com dx e todos os termos contendo y com dy, obtendo-se uma
solução através de integração. Tais equações são ditas separáveis, e o método de solução é o
método de separação de variáveis. O método é descrito a seguir.
M ( x)dx = - N ( y )dy C .
dy
yx 2 y '– 2 xy 3 = 0 � x 2 y
- 2 xy 3 = 0 �dx
dx
Equação
1 dy dx
x 2 ydy - 2 xy 3dx = 0 � 2 3 � 2 = 2
x y y x
2 1 1 2
- dx 2 dy = 0 � 2 dy = dx
x y y x
1 2 1
integrando �2 dy = �dx 2 ln C � - = 2 ln x 2 ln C � 1 2 y ln Cx = 0
y x y
y
Exemplo 3 Resolver a equação diferencial y ' = 2 .
x 1
dy y dy dx dy dx
= 2 � = 2 � � = �2 C
dx x 1 y x 1 y x 1
ln y = arctan x C � y = e arctan x C � y = ke arctan x , onde k = eC
dy e x
1. xdy - y 2 dx = 0 9. - =0
dx y 2
5
3x dy
2. 3 x 3 y 2 dx - xydy = 0 10. e - ex = 0
dx
dy x2
5. = 13. (1 + x2)dy + xdx = 0
dx y
dy xy dy
6. dx = 2 14. = 1 x2 y2 x2 y2
x 3 dx
dy dy
7. y 3 cos x = 0 15. = ex y
dx dx
8. ( )
3e x tgy dx 1 - e x sec 2 y dy = 0 16. ( x - y 2 x ) dx ( y - x 2 y ) dy = 0
Determinar a solução particular de cada uma das seguintes equações diferencial sujeitas às
condições dadas.
dy dy 2x
17. = x 2 y 4 ; y (1) = 1 19. dx = ; y (0) = 4
dx y x2 y
Respostas
4) y = arc cos(senx – c) (
11) y = sen x 2 / 6 C) 18) y = 8 - 4e x
Algumas equações que não são separáveis podem vir a sê-lo mediante uma mudança de
variáveis. Isso funciona para equações da forma y’ = f(x,y), onde f é uma função homogênia, e f
dy �x �
pode ser escrita como uma função y ' = = f�� , e não varia sesubstituirmos x � kx e y � ky
dx �y �
Exemplos:
OBS: Muitas vezes uma função homogênea pode ser reconhecida examinando o grau de cada
termo.
(2) f(x,y) = x2 – y A função não é homogênea, pois os graus dos dois termos são
diferentes.
M(x,y)dx + N(x,y)dy = 0
Para resolver uma equação diferencial homogênea pelo método de separação de variável, basta
fazer a mudança de variáveis dada pelo Teorema a seguir.
y = ux e dy = udx xdu
(x 2
y 2 ) dx ( x 2 – xy ) dy = 0
(x 2
( ux )
2
) dx ( x 2
– x ( ux ) ) ( udx xdu ) = 0
( 1 u ) x dx x ( 1 u ) udx x ( 1 u ) du = 0
2 2 2 3
( 1 u ) dx x ( 1 – u ) du = 0
1- u dx
du =0
1 u x
1- u dx
�1 u
du = - � ln C
x
-u 2 ln ( 1 u ) ln x = ln C
2
x � y� y
ln �1 �=
C� x� x
Exercícios
x y x2 y2
1. y ' = 4. y ' =
2x 2 xy
y
2. y' = (usar a subst. x = xy
2( x y) 5. y ' =
x - y2
2
yv)
6.
x- y
3. y ' = x y 3x 2 y
y' =
x
y
7. xdy – (2xe-y/x + y)dx = 0; y(1) = 0 9. x sec y dx - xdy = 0 ; y(1) = 0
x
y- x2 - y2
8. – y2dx + x(x + y)dy = 0; y(1) = 1 10.
dx - xdy = 0
; y(1) = 0
Respostas
8
-x 2
1) x = C.(x – y)² 5) y = C 2 y2 9) y = x arc sen(ln x)
e
y
3) x² - 2xy – y² = k 7) e x = ln x² + 1
-y 1
4) x² - kx = y² 8) y = e x
Embora a equação y dx + x dy = 0 seja separável e homogênea, podemos ver que ela é também
equivalente à diferencial do produto de x e y; isto é
y dx + x dy = d(xy) = 0, integrando xy = c.
Se z = f(x,y) é uma função com derivadas parciais contínuas em uma região R do plano xy, então
sua diferencial total é
�
f �
f
dz = dx dy (1)
�
x �y
�
f �f
E se f(x,y) = c, então dx dy = 0 (2)
�
x �y
dy 5 y - 2x
(2x –5y)dx + (-5x +3y2)dy = 0 ou = .
dx -5 x 3 y 2
M(x,y)dx + N(x,y)dy
é uma diferencial exata em uma região R do plano xy se ela corresponde à diferencial total de
alguma função f(x,y). Isto é:
� �
f ( x , y ) = M ( x, y ) e f ( x, y ) = N ( x, y )
�y � x
� �
ou d f ( x, y ) = f ( x, y ) dy f ( x, y ) dx = 0
� x � y
� �
f ( x, y ) = f ( x , y ) = 0 � f ( x, y ) = c
�x �y
9
� 3 3 � 3 3
d ( x 3 y 3 ) = x 2 y 3dx x3 y 2 dy � ( x y )dx = 3x 2 y 3 e ( x y )dx = 3x 3 y 2
�x �
x
3 x 2 y 3 = 3 x3 y 2 , se esomente se x3 y3 = C
Sejam M(x, y) e N(x, y) funções contínuas com derivadas parciais contínuas em uma
região R definida a < x < b, c < y < d. Então, uma condição necessária e suficiente para que
M N
M(x,y)dx + N(x,y)dy=0, seja uma diferencial exata é = .
y x
Método de solução
M N
Mostre primeiro que = .
y x
f
Depois suponha que = M ( x, y )
x
f ( x, y ) = �
M ( x, y ) dx g ( y ) , onde g(y) é a constante de integração.
� � �
f ( x, y ) = � M ( x, y) dx g ( y ) = N ( x, y )
�
y � y � y
� �
g ( y ) =N ( x, y ) - � M ( x, y ) dx
�
y � y
� �� � �
g ( y ) =� �N ( x, y ) - �
� M ( x, y) �dx �dy
� �� y � �
� �� � �
f ( x, y ) = �
M ( x, y ) dx �N ( x, y ) - �
� � M ( x, y ) �dx �dy
� ��y � �
�
M � N
M ( x, y ) = 2 xy e N ( x, y ) = x 2 –1 � = = 2 x � E. D. exata
�y �
x
Pelo teorema anterior, existe uma função f ( x, y ) , tal que
�
f ( x, y ) = M ( x, y ) = 2 xy � f ( x, y ) = � 2 xydx g ( y ) = x 2 y g ( y )
�
x
� � �
f ( x, y ) = x 2 g ( y ) = N ( x, y ) � g ( y ) = ( x 2 –1) - x 2 = -1 � g ( y ) = - y
�
y � y �y
C
f ( x, y ) = x 2 y - y = y ( x 2 –1) = C � y = 2
x –1
( cos x �sen x – xy ) dx y ( 1 - x ) dy = 0, y ( 0 ) = 2
2 2
M ( x, y ) = ( cos x �
sen x – xy 2 ) e N ( x, y ) = y ( 1 - x 2 )
�
M � N
= = -2 xy � E. D. exata
�y �
x
� �� � �
f ( x, y ) = �M ( x, y ) dx � �N ( x, y ) - �� M ( x, y ) �dx �dy
� � �y � �
� �� � �
f ( x, y ) = �( cos x �sen x – xy 2 ) dx � �y ( 1 - x2 ) - �
� �y
( sen x – xy 2 ) �dx �dy
cos x �
� � � �
1
( )
f ( x, y ) = - cos 2 ( x ) y 2 ( x 2 - 1) = C � cos 2 ( x ) y 2 ( x 2 - 1) = -2C = K
2
y (0) = 2 � cos 2 ( 0 ) 22 ( 02 - 1) = K � 1 4 = K � K = 5
cos 2 ( x ) y 2 ( x 2 - 1) = 5
Exercícios. Verifique se a equação diferencial dada é exata e, se for, encontre sua solução geral.
2 2
1. (2x – 3y)dx + (2y – 3x)dy = 0 6. 2y2 e xy dx + 2xy e xy dy = 0
1
2. yexdx + exdy = 0 7. ( xdy - ydx) = 0
x y2
2
2 2
3. (3y2 + 10xy2)dx + (6xy – 2 + 10x2y)dy = 0 8. e - ( x y ) ( xdx ydy ) = 0
1
4. 2.cos(2x – y)dx - cos(2x – y)dy = 0 9. ( y 2 dx x 2 dy ) = 0
( x - y) 2
y
11. dx ln( x - 1) 2 y dy = 0 ; y(2) =
x -1 14. e 3 x (sen 3 ydx cos 3 ydy) = 0 ; y(0) =
4
1
( xdx ydy ) = 0
15. (2xtgy + 5)dx + (x2sec2y)dy = 0; y(0) =
12. ; y(4) = 3
x2 y2 0
1
13. ( xdx ydy ) = 0 ; y(0) = 4 16. (x2 + y2)dx + 2xydy = 0; y(3) = 1
x y2
2
Respostas
13) x² + y² = 16
1) x² - 3xy + y² = C 7) arc tg(x/y) = C
1-( x 2 y2 )
2) yex = C 8) - .e =C 14) e3x.sen3y = 0
2
x3
4) sen(2x – y) = C 10) ey. senxy = C 16) xy² + = 12
3
Fatores integrantes
Algumas vezes, é possível converter uma equação diferencial não exata em uma equação
exata multiplicando-a por uma função (x,y) chamada fator de integração. Porém, a equação
exata resultante:
(x,y)M(x,y)dx + (x,y)N(x,y)dy = 0
Pode não ser equivalente à original no sentido de que a solução para uma é também a solução
para a outra. A multiplicação pode ocasionar perdas ou ganhos de soluções.
12
�
M � N
é exata, ou seja, = = 2x .
�y �
x
Pode ser difícil encontrar um fator integrante. No entanto, existem duas classes de
equações diferenciais cujos fatores integrantes podem ser encontrados de maneira rotineira -
aquelas que possuem fatores integrantes que são funções que dependem apenas de x ou apenas
de y. O Teorema a seguir, que enunciaremos sem demonstração, fornece um roteiro para
encontrar esses dois tipos especiais de fatores integrantes.
1 �� � �
1. Se � M ( x, y ) – N ( x, y ) � = h ( x ) é uma função só de x, então e �
h ( x ) dx
é um
�
N ( x, y ) �y �x �
fator integrante.
1 �� � �
2. Se � N ( x, y ) – M ( x, y ) � = k ( y ) é uma função só de y, então e �
k ( y ) dy
é um
M ( x, y ) ��
x �y �
fator integrante.
�
M �
N
A equação dada não é exata, pois = 2y e = 0 . Entretanto, como
�y �x
1 �� � �
� M ( x, y ) – N ( x , y ) � = h ( x )
�
N ( x, y ) �y �x �
1
2 y – 0 = 1 � h ( x ) = x 0
2y
M ( x, y ) = y 2 e x - x e x e N ( x, y ) = 2 ye x
� �� � �
f ( x, y ) = �M ( x, y ) dx � �N ( x, y ) - �
� M ( x, y ) �dx �dy
� ��y � �
� x �� 2 x � �
f ( x, y ) = �( y 2e x - x e x ) dx � �2 ye - � �� y
( y e - x e x ) �dx �dy
� � � �
f ( x, y ) = y e - x e e = 0
2 x x x
1
( x, y ) =
xM ( x, y ) - yN ( x, y )
dy xy 2 - y
Exemplo 2 Resolva = .
dx x
( xy 2
– y ) dx – xdy = y ( 1– xy ) dx xdy = 0
1 1 1
( x, y ) = = =- 2 2
xM ( x, y ) yN ( x, y ) xy ( 1 – xy ) - yx x y
1 1 1
2 �(
- 2
� y 1 – xy ) dx xdy = 0 �
�� - 2 ( 1 – xy ) dx - 2 dy = 0 � E. D. exata
x y x y xy
1 1 � 1
M ( x, y ) = - 2 ( 1 – xy ) e N ( x, y ) = - 2 � M ( x, y ) = 2 2
x y xy �y x y
� �� � �
f ( x, y ) = �
M ( x, y ) dx �
�N ( x, y ) - �
� M ( x , y ) �dx �dy
� ��y � �
1 1
f ( x, y ) = ln x = C = - ln K � y = -
yx x ln Kx
Exercícios
Encontre o fator integrante que é função apenas de x ou apenas de y, e use-o para encontrar a
solução geral da equação diferencial dada.
Respostas
4) FI: e-x e-x (y² - 5x² - 10x – 10) = C 9) FI: (1/ y ) x. y + cos y =C
5) FI: cos x y sen x + x sen x + cos x = C 10) FI: x -3 x -2y³ + y - (1/ 2x²) = C
dny d n-1 y dy
an ( x ) n
an -1 ( x ) n -1
L a1 ( x ) a0 ( x ) y = g ( x ) .
dx dx dx
dy
a1 ( x ) a0 ( x ) y = g ( x ) ou �a1 ( x )
dx
dy
P ( x ) y = Q( x)
dx
Procuramos uma solução para a equação acima em um intervalo no qual as funções P(x) e Q(x)
são contínuas. Rescrevendo na forma:
P ( x ) y - Q( x) �
�
� �dx dy = 0
Podemos sempre encontrar uma função (x) para equações lineares, isto é:
( x) �
P ( x ) y - Q( x)�
� �dx ( x ) dy = 0
� �
( x) �
�P ( x ) y - Q( x)�
�dx = ( x ) dy
�y �x
d
( x) = ( x) P ( x)
dx
d ( x)
= P ( x ) dx � ln ( x ) = �P ( x ) dx
( x)
P ( x ) dx
( x ) = e�
Portanto, (x) é um fator de integração para a equação linear. Note que não precisamos
usar uma constante de integração pois a equação diferencial não se altera se multiplicarmos
todos os temos por uma constante. Para (x) 0, é contínua e diferenciável.
dy
P ( x ) y = Q( x)
dx
P ( x ) dx dy P ( x ) dx P ( x ) dx
e� e � P ( x ) y = Q( x )e �
dx
d dy d dy
mas
dx
( ye �P ( x ) dx ) = e �P ( x ) dx
dx
y e �P ( x ) dx = e �P ( x ) dx
dx dx
yP ( x )e �
P ( x ) dx
d
portanto ( ye �P ( x ) dx ) = Q( x).e �P ( x ) dx � ye �P ( x ) dx = � Q( x )e �P ( x ) dx dx C
dx
y= (�
Q ( x )e P ( x ) dx
�
)
dx C e - �P ( x ) dx � Solução da ED linear de 1a . ordem
Esta solução pode ser obtida diretamente pelo método Método de Lagrange. Resolve-se a
equação considerando Q(x)=0, e obtendo-se y(x)=Af(x), com A=Cte. Depois, substitui-se A por
uma função A(x) e resolve a equação completa, e então obtém-se o valor de A(x).
d d - P ( x ) dx
y ( x ) P ( x ) y ( x) = 0 � y ( x) = - � P ( x ) dx � ln y ( x ) = - � P ( x ) dx ln A � y ( x) = Ae �
dx y
A � A( x)
- P ( x ) dx d d - P( x )dx - P ( x ) dx d
y ( x ) = A( x)e � � y ( x ) = A( x) e � e � A( x )
dx dx dx
d - P ( x ) dx - P ( x ) dx d
y ( x ) = A( x) P ( x ) e � e � A( x)
dx dx
- P ( x ) dx - P ( x ) dx d - P ( x ) dx
- A( x) P ( x ) e � e � A( x) P ( x ) A( x)e � = Q ( x )
dx
d P ( x ) dx P ( x ) dx
A( x) = Q ( x ) e � � A( x) = � Q ( x ) e � dx C
dx
y( x) = � Q ( x ) e � dx C �
P ( x ) dx - P ( x ) dx
�� �e �
� �
16
dy
Exemplo 1: Encontre a solução geral de x - 4 y = x6e x .
dx
dy 4 4
- y = x5 e x � P ( x ) = - e Q ( x ) = x 5e x
dx x x
y= (�
Q ( x )e P ( x ) dx
�
)
dx C e - �P ( x ) dx
4 -4 -4
�P ( x )dx = � -4
- dx = ln x � e ln x = x -4 e e - ln x = x 4
x
y =(� xe dx C ) x = ( xe
x 4 x
- ex C ) x4
dy 4
dx x
- y=0�
dy
y
dx
x
1
(
= 4 � ln y = 4 ln x ln A 4 � ln y = ln Ax 4 � y = Ax 4 )
dy dA
A � A( x); y = Ax 4 � = A ( 4x3 ) x 4
dx dx
dA 4 dA
4 x3 A x4 - ( Ax 4 ) = x5 e x � = xe x � A = �
xe x dx C = xe x - e x C
dx x dx
y = ( xe - e C ) x
x x 4
(
v (t ) = � )
Q (t )e �P ( t ) dt dt C e - �P (t ) dt = � (
Bt -Bt
) �mg B t
ge m dt C e m = � e m C �
�B
�- mB t
e
�
v (0) = 0 � velocidade inicial nula
mg mg
v (0) = C = 0 �C = -
B B
v (t ) =
mg
B
(
1- e m
-Bt
)
mg P
Quando t � �, v (t ) @ =
B B
Exemplo 3 Uma esfera de diâmetro D e massa m, com velocidade inicial de translação v0, é
desacelerada pela ação do ar. Se a força de resistência do ar fR=CD2v, onde C é uma constante e
D2 refere-se a área de seção transversal da esfera em relação ao movimento. Calcule o
comportamento da velocidade e do deslocamento da esfera.
17
d d CD 2
�F = ma = m dt
v (t ) = - f R = -CD 2v (t ) � v
dt m
v=0
dy CD 2 CD 2
P ( t ) y = Q(t ) � P ( t ) = e Q (t ) = 0 � �P (t )dt = t
dt m m
( )
2
- CD t
v (t ) = �
Q (t )e �P ( t ) dt dt C e - �P ( t ) dt = Ce m
, v (0) = C = v0
2
- CD t
v (t ) = v0 e m
mv0 - CDm2 t
a trajetória é x (t ) = �
v (t )dt E = - e E
CD 2
m mv0
( )
2
- CD t
x(0) = 0 � E = 2
v0 � x (t ) = 2
1 - e m
CD CD
Exemplo 3 Calcule a corrente elétrica que circula em um circuito composto por uma fonte
V=V0 cos(wt), onde w é a frequencia angular, conectada em série com um resistor R e um
capacitor C.
q (t ) d
E (t ) - Ri (t ) - = 0, mas i = q(t )
C dt
dq 1 V 1 1 V t
q = 0 cos ( wt ) � P ( t ) = = e Q(t ) = 0 cos ( wt ) � � P (t )dt =
dt RC R RC t R t
� t �
� V0 � � e t
�1 �V �-tt
q (t ) = �� cos ( wt ) e t dt C � cos ( wt ) w sen ( wt ) � C �
t - t
e t =� �
0
e
�R � 1
� 2 w2 � t �R �
� t �
t V0
2
�1 � - tt
q (t ) = � cos ( wt ) w sen ( wt ) � Ce � A = wt
( 1 w t ) R �t
2 2
�
t V0 t V0 �
A sen ( wt ) cos ( wt ) - e t �
-t
q (t = 0) = 0 � C = - � q (t ) =
(1 w t ) R
2 2
1 A R
2 � �
d 1 V0 � 2
A cos ( wt ) - A sen ( wt ) e t �
-t
i (t ) = q (t ) =
dt 1 A R �
2 �
Se a fonte não depender do tempo, w = 0 e A = 0
V -t -t
i (t ) = 0 e t e q (t ) = CV0 1 - e t
R
( )
Exercícios
dy dy 3 y
- 5 y = e3 x dy = x3 - 2
dx 3 y = e -2 x dx x
1. 2. dx 3.
1 1
y = - ( e3 x Ce5 x )
2
y = e-2 x Ce-3 x y=
14 x ³
( 2 x7 - 7 x4 C )
18
dy 2 y dy dy
- = x2 5 2 xy = e3 x (3 2 x) - 3 x 2 y = e x (3 x 2 - 1)
4. dx x dx 6. dx
5.
y = x ³ - 5 x Cx ² �3 �
- � 1� 2 y = -e x C
y=e �x �
Ce - x
dy = ( x - 3 y ) dx; y ( 0 ) = 1 (1 x 2 ) dy 2 xydx = 3 x 2 dx dy
- y tan x = sen x
10. x 1 11. x³ C dx
y= – +Ce -3 x y= 12.
3 9 1 x² �sen² x �
y =� C� sec x
� 2 �
dy dy dy
x2 2 xy = x 4 - 7 x2 - 2 xy = x3 5 - 3 y = e2 x ; y ( 0 ) = 2
13.
dx
14.
dx 15. dx
1 5 y = e 2 x ( 3e x - 1)
y=
5x²
( x 5 - 35 x C ) y = x ² ln x - x Cx ²
3
dy y dy dy
- = x 2 3; y (1) = 3 = cosec x - y cot x x 2 y = ( x 2 4)3
dx x dx dx
16.
� � 3
1 �( x 4 )
�x 2 � 18. � 2 4
�
y = x � ln x3 C � 17. y � �=
�2 � 2 R: y = 2 C�
�2 � x � 8 �
1 � �
y= ( x )
sen x
A equação diferencial
d
y ( x ) P ( x ) y ( x) = Q( x) y n ( x )
dx
dy
y-n Py1- n = Q
dx
dw dy
fazendo w = y1- n � = ( 1 - n) y -n
dx dx
.
dw
(1 - n) Pw = (1 - n)Q � Equação linear de 1a ordem
dx
y1- n ( x ) = � (1 - n)Q ( x ) e � dx C �
(1- n ) P ( x ) dx ( n -1) P ( x ) dx
�� e �
�
� �
(2)
dy 1
Exemplo: resolva y = xy 2
dx x
dy 1
Comparando com Py = Qy n verificamos que P = ; Q = x e n = 2 .
dx x
dx
y1- n ( x) = � (1 - n)Q ( x ) e � dx C �
(1- n ) P ( x ) dx ( n -1) P ( x ) dx
�� e � ��
� P ( x ) = � = ln x
� � x
(
y -1 ( x ) = - � ) (
xe - ln x dx C e ln x = - � )
dx C x = x ( - x C )
1
y( x) = -
x -C2
Exercícios
3 1 � 2 x � 4x 1
y -2 = Ce 2 x y² = �- e � Ce y
2
3
= Ce
2x
3
- (4 x 3 18 x 2 54 x 81)
3 �3 � 4
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRONSON, R. Moderna Introdução às Equações Diferenciais.
LARSON, Hostetler & Edwards. Cálculo com Geometria Analítica (vol 2).