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Nrsiu p u N n ita e m , vemiw que tanto on no momento do arrebatamento.

Em ne-
justos como os Injustos serflo rosstisclliulos, Kuida, comparecerão perante o Tribunal
A vida eterna, portanto, está garantida a de Cristo e serão recompensados por suas
todos. No entanto, onde e quando passa­ boas obras. Ainda no céu, participarão do
remos este futuro depende exclusivamen­ banquete pelas Bodas do Cordeiro e, ao fim
te de nossa posição em Cristo. Atualmen­ da Grande Tribulação, voltarão com Jesus
te, existem dois lugares para os mortos. Os para reinar sobre a terra durante mil anos.
crentes são imediatamente levados ao céu Joseph Stowell (p. 114) observa que
no instante de sua morte, enquanto que nós fomos “planejados para o paraíso” e,
os ímpios são levados para os tormentos por isso, devemos voltar nossas mentes
do Seol (Hades). para as coisas do alto: “A eternidade é
primordial. O céu deve ser nosso primei­
A PROMESSA DO CÉU PARA OS CRENTES ro e único ponto de referência [...] Tudo
Os crentes que estão no céu (e aque­ o que temos, somos e conseguimos deve
les que estão vivos na terra) receberão seus ser visto como um meio; ou seja, recursos
corpos ressurretos, restaurados e imortais que nos permitem influenciar e fazer di-

A VIDA ETERNA

Novos Céus Novos Céus e Nova Terra


• Satanás é banido e torna-se incapaz de
influenciar a história (Ap 20.10).
• Já não haverá mar (Ap 21.1).
• Mão haverá morte, pranto ou dor (Ap 21.4).
Nova Jerusalém • Todas as coisas serão renovadas (Ap 21.1).
• Não haverá noite (Ap 21.25).
• Não haverá mais impurezas, nem quem
pratique abominações ou mentiras (Ap
2 1 .1 ).
• Não haverá mais maldição (Ap 22.3).
Nova Terra
• Já não haverá sol (Ap 22.5).
• Os crentes poderão ver o Pai face a face
(Ap 2 2.4).

0 Lago de Fogo

JVL
• 0 destino eterno de Satanás, do Anticristo
e do Falso Profeta (Ap 19.20; 20.10).
• 0 destino eterno de todos os ímpios da
história (Ap 2 0.10 ).
• É um lago eterno de fogo e enxofre (Ap 20.10).
• Todos os seus ocupantes serão atormentados
Lago de Fogo dia e noite para todo o sempre (Ap 20.10).
• É uma segunda morte e eterna (Ap 20.14).
fercnça nu ctcrnldnde" (p. 27). Stow cll do Milênio, I i h I on Ncrflo trazidos do Seol
convida-nos a focalizarmos o céu como para comparecerem perante o Urande
nosso objetivo principal c não apenas Trono Branco e serem julgados por Jesus
como algo de menor importância em Cristo. Lá, eles serão julgados conforme
nossa experiência cristã. suas obras. Visto que não experimentou
Henry Holloman lembra-nos que a um novo nascimento, nenhum deles po­
eternidade no céu é o sublime destino de derá ver o reino de Deus. Todos os ímpios
todos os crentes. Além de nossas experi­ serão então lançados no lago de fogo, onde
ências no céu antes do arrebatamento, ou serão atormentados por toda a eternidade.
mesmo após o que experimentarmos du­ Se ao menos tivessem aceitado, enquanto
rante o Milênio, a eternidade nos aguarda ainda vivos, o dom gratuito da salvação
como a derradeira bênção de Deus para oferecido por Cristo, não teriam de sofrer
os salvos de todos os tempos. Holloman a separação eterna de Deus.
(p. 568) escreve: “A eternidade não difere
do tempo apenas no aspecto quantitativo, AS CARACTERÍSTICAS DE NOSSOS
mas também no aspecto qualitativo, pois CORPOS GL0RIFICAD0S
trata-se de uma outra dimensão da reali­ Todo crente renascido receberá um cor­
dade”. Deus é eterno e transcende a or­ po glorificado e imortal. Isto inclui tanto
dem temporal do universo. Somente Ele é aqueles que forem arrebatados ou ressusci­
sempiterno. Ele já existia antes da criação tados, como aqueles que viverem durante
do universo, existe agora e existirá para o Milênio em seus corpos físicos. A reden­
sempre. Todas as nossas esperanças de ção do corpo faz parte do plano de salvação
vida eterna estão intimamente associadas de Deus (Rm 8.23). N a morte, deixamos
ao nosso relacionamento com ele. Vivere­ o corpo mas entramos de forma conscien­
mos para sempre porque Deus, que é eter­ te na presença do Senhor (2 Co 5.8). Isto
no, vive em nós. supõe algum tipo de estado intermediário
Os teólogos denominam nossa existên­ entre a morte de nosso corpo físico e sua
cia eterna como “estado eterno”. Tanto ressurreição final.
os humanos como os anjos viverão para Holloman (pp. 574-576) lista 15 carac­
sempre, apesar de não terem existido desde terísticas de nosso corpo glorificado:
sempre. No estado eterno, os salvos viverão
para sempre com Deus, enquanto os ímpios 1. físico e material (1 Jo 1.1-2);
serão condenados a sofrer no lago de fogo
2. transformado (Fp 3.21);
para sempre.
3. reconhecível (Lc 16.19-31);
A CERTEZA DO CASTIGO ETERNO PARA 4- incorruptível (1 Co 15.42);
OS ÍMPIOS
5. imortal (1 Co 15.53-57);
Em nítido contraste com o glorioso
6. dotado de habilidades sobrenaturais
futuro que aguarda todos os crentes, o
destino do ímpio é simplesmente terrível (Lc 24.31,36);
demais para ser sequer imaginado. Após a 7. sem pecado (Ap 21.27);
morte, o ímpio é instantaneamente leva­ 8. glorificado (Fp 3.21);
do ao lugar de tormento no Seol ou Ha-
9. vigoroso (1 Co 15.42-43);
des. Segundo Apocalipse 10.11-15, logo
depois de os ímpios ressuscitarem ao fim 10. espiritual (1 Co 15.44);
11. celestial (I Co I5,4<M7) í enquanto que oh mio remido* serAo etcrnic
12. radiante (l')n 12.3); mente punidos e ficnrflo separados de Deus.
Durante o Milênio, após o Arrebatamento
13. jamais casarão (M t 22.30);
e a Grande Tribulação, todos os que esti­
14. completamente maduro (1 Jo 3.2); verem na terra experimentarão uma sus­
15. não terá lembranças negativas (Is pensão parcial da maldição e dos efeitos do
65.17). pecado original sobre toda a humanidade e
a criação. Isto não eliminará a necessidade
de todas as pessoas crerem em Jesus para
A DÁDIVA DE NOSSO LAR ETERNO
serem salvas, mas afetará a criação.
Recebemos a dádiva da vida eterna as­
sim que cremos em Jesus Cristo (1 Jo 5.11-
A VIDA DURANTE 0 MILÊNIO
12). Nosso destino eterno muda naquele
Durante o Milênio, as pessoas conti­
momento. Daquele momento em diante,
nuarão a envelhecer e morrer. Os efeitos
estamos destinados ao céu. A Bíblia retrata
da queda serão completamente anulados
este destino como a cidade eterna de Deus.
somente após a criação de novos céus e
Essa cidade é chamada de Nova Jerusalém
nova terra, no estado eterno após o M ilê­
e reflete a glória de Deus. Nela, não há en­
nio (A p 22.3). A vida cotidiana, contudo,
fermidades, morte ou tristeza. E lugar de
sofrerá grandes mudanças. Encontramos
eterno júbilo espiritual. A árvore da vida,
descrições detalhadas deste período em
o rio da vida e o trono de Deus estão lá,
Isaías 11.6-9; 30.18-26; 35.1-10; 65.20-25
juntamente com os salvos de todas as eras.
e Jeremias 31.3-14.
Tais passagens mostram que, durante o
— Tim LaHaye
Milênio, as pessoas terão chuva abundan­
te e fartura de alimentos, e já não terão
BIBLIOGRAFIA
qualquer extinto predatório ou apetite
carnívoro. Haverá um crescimento da ex­
Holloman, Henry. "Eternity: The New Heavens
pectativa de vida e da taxa de natalidade.
and the New Earth”, em Fundamentais for
the Twenty-First Century, editado por Mal
As pessoas serão mais saudáveis e a maio­
Couch. Crand Rapids: Kregel, 2000. ria das doenças será erradicada. A prospe­
LaHaye, Tim. Life in the Afterlife. Wheaton, lllin-
ridade florescerá.
nois: Tyndale House, 1980. Infelizmente, ainda que em um am­
MacArthur, John F. The Clory of Heaven. Whea­
biente de tal forma imaculado, a rebeldia
ton, lllinnois: Crossway Books, 1996. humana continuará a existir. Os incrédu­
Stowell, Joseph. Eternity. Chicago: Moody Press,
los farão um levante final contra o justo
1995. governo de Jesus Cristo, o que acontece­
rá ao fim do Milênio, quando Satanás for
brevemente solto de sua prisão, logo antes
de seu derradeiro julgamento e destruição
VI DA F U T U R A (A p 20.7-10).

Cristãos e não cristãos terão vidas comple­ A VIDA ETERNA


tamente distintas no futuro, segundo o pla­ Apesar de a vida no Milênio ser descrita
no profético de Deus. Os remidos de todas de modo tão diferente da que conhecemos
as eras receberão vida eterna com Deus, hoje, o mais importante aspecto da vida fu­
tura, para todan as pessoas dc roda» as Ida­ dti na primeira epístola dc Jo8o (1.2; 2.25;
des, será a potencial posse da vida eterna. 3.15; 5.11,13,20) e nas cartas de Paulo
A vida eterna é um dom de Deus, concedi­ (Rm 2.7; 5.21; 6.22-23; 1 Tm 1.16; 6.12;
do a todos os que crêem em Jesus Cristo e T t 1.1-2). Judas 21 encoraja: “guardai-vos
aceitam sua oferta de salvação, baseada em no amor de Deus, esperando a misericór­
sua morte e ressurreição (Jo 3.15-16; 10.10; dia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a
Ef 2.8-9). Aquele que recebe este dom di­ vida eterna”. Paulo ensina que o cristão
vinamente conferido vive para sempre na recebeu o Espírito como penhor da vida
bem-aventurança da presença de Deus. eterna, mas também aguarda a redenção
A vida eterna deriva do caráter de Deus, do corpo (Rm 8.23; 1 Co 15.53). Esta
que é eterno (Dt 33.27; SI 10.16; 90.2; Is redenção, que começou com a ressurrei­
26.4; Jr 10.10). Porque Deus é eterno, sua ção de Jesus (1 C o 15.12-19), continuará
Palavra, que se baseia em seu Ser e vontade, com a ressurreição dos crentes no futuro.
é eterna (SI 119.89). Dentre outros atribu­ O momento da ressurreição dessas pessoas
tos, atos e benefícios divinos, podemos citar depende de quem são. Podem ser santos
seu amor (1 Rs 10.9; SI 136), suas bênçãos do AT, cristãos que tenham vivido antes
(SI 21.6), suas alianças, seu Reino e suas ou à época do arrebatamento, ou cristãos
ordenanças (SI 9.7; 66.7), seus planos (SI que tenham sido martirizados durante a
33.11), a herança de seu povo (SI 37.18), Grande Tribulação. Todos os que parti­
sua fidelidade (SI 117.2), seus estatutos (SI ciparem desta “primeira ressurreição” es­
119.152) e seu nome (SI 135.13). Especial­ tarão inclusos na “ressurreição da vida”,
mente notável, a partir de uma perspectiva diferentemente dos que estiverem na “se­
profética, é o fato de que, com exceção da gunda ressurreição” ou “ressurreição da
antiga aliança e da aliança mosaica, as alian­ condenação” (Jo 5.29; Ap 20.5-6).
ças de Deus são eternas: a aliança abraâmica A vida eterna, tal qual é apresentada
(Gn 17.7, 13, 19; 1 Cr 16.17; SI 105.10), a na Bíblia, não deve ser confundida com a
aliança davídica (2 Sm 23.5) e a nova alian­ existência infinita que todos experimen­
ça (Ez 37.26; Hb 13.20). tarão. Tanto remidos como condenados
A vida eterna é um dos principais te­ existirão eternamente, mas seus destinos
mas da Bíblia, com especial destaque para o serão completamente diferentes (1 Jo
NT, em que ela é mencionada por mais de 5.12). Os cristãos entrarão no céu e na
quarenta vezes. A expressão “vida eterna” presença de Deus; os ímpios serão lança­
está relacionada a uma qualidade de vida, dos no lago de fogo.
que só pode ser atribuída pelo próprio Deus N o NT, a firme e segura salvação da
àqueles que nEle confiam e que o servem. vida eterna é continuamente contrastada
O termo, contudo, não diz respeito a uma com a destruição dos incrédulos. A que­
qualidade de vida apenas para esta era e a les que crêem em Jesus Cristo, o Filho de
era vindoura, mas também se relaciona à Deus, recebem a vida eterna. Os que o re­
duração da era futura, ou seja, ao estado jeitam, contudo, não a herdarão (Jo 3.36)
eterno. Esta qualidade de vida, obviamen­ e sofrerão a destruição eterna (M t 7.13;
te, não divinizará os crentes. Os remidos 2 Co 4-3; 2 Pe 3.9). A vida de todos aque­
são e sempre serão criaturas. A distinção les que receberam a vida eterna ao longo
entre Criador e criaturas jamais terá fim. da história será plena de glória e experi­
Além do que lemos nos ensinamentos ências celestiais. Apocalipse 21 descreve-
de Jesus, a vida eterna também é enfatiza- nos a Nova Jerusalém e o estado eterno.
No céu, nflo haverá trlitern, choro, dor ou ponta ii algum crime específico, O N T u m
morte (A p 21.4). a palavra (na forma de substantivo e ver­
bo) catorze vezes como “vingança”. Deus
— Timothy J. Demy cobrará o preço justo da nação dos judeus
pela sua obstinada rejeição ao seu Messias.
B IBLIO G R AFIA Antes da destruição do Templo e de Je ­
rusalém no ano 70 d.C., os apóstolos e mi­
lhares de cristãos judeus e gentios sofreriam
Hahn, H. C. “Destroy, Perish, Ruin”, em The New
e morreriam pela sua fé. Os judeus daquela
International Dictionary of New Testament
Theology, editado por Colin Brown. Crand
geração erigiam um monte de ira que em
Rapids: Zondervan, 1975. breve cairia sobre eles. Israel não estava
Ice, Thomas e Demy, Timothy J. Demy. Fast
simplesmente em guerra com os cristãos, e,
Facts on Bible Prophecy A to Z. Eugene, Ore­ mais tarde, com os romanos; também esta­
gon: Harvest House Publishers, 2004. va em guerra com o Senhor.
--- . What the Bible Says About Heaven & Eter­ N o Sermão do Monte (Lc 21.5-38), o
nity. Crand Rapids: Kregel, 2000. Senhor fala da vingança que, algum dia, so­
Walvoord, John F. “Eternity”, em The Theological
breviria a Israel (vv. 12-26). O seu contex­
Wordbook. Nashville: Word Publishing, 2000. to maior é a Tribulação futura, que incluirá
Yarbrough, Robert W. "Etemal Life”, em Evange-
“coisas espantosas e grandes sinais do céu”
lical Dictionary of Biblical Theology, editado (21.11). Mas então Ele dirige seus pensa­
por Walter A. Elwell. Crand Rapids: Baker mentos para Jerusalém, e diz: “Mas, antes
Books, 1996. de todas essas coisas [...]” (21.12). Aqui,
sim, Ele está ensinando sobre o evento
profetizado, aquele do ano 70 d.C. E con­
tinua: “Quando virdes Jerusalém cercada
V IN G A N Ç A de exércitos, sabei, então, que é chegada
a sua desolação” (21.20). Cristo conclui o
Cristo usa a palavra “vingança” (Lc 21.22) seu comentário sobre a Tribulação no ver­
para descrever a destruição que se abateria sículo 25, onde profetiza que “haverá sinais
sobre Jerusalém em 70 d.C. Profetizando no sol, e na lua, e nas estrelas, e, na terra,
que Jerusalém seria cercada e levada à de­ angústia das nações, em perplexidade pelo
solação (vv. 21-24), o Senhor deixou claro bramido do mar e das ondas”. Estes eventos
para os seus discípulos que a rejeição de Is­ terríveis serão concluídos quando o mundo
rael ao seu Rei traria ruína, dispersão, afli­ vir o Filho do Homem chegar “numa nu­
ção e ira. Ele acrescentou em relação aos vem, com poder e grande glória” (21.27).
judeus: “Cairão a fio de espada e para todas Quando os exércitos do general Ttto en­
as nações serão levados cativos; e Jerusalém traram na cidade de Jerusalém em 70 d.C.,
será pisada pelos gentios, até que os tempos a matança foi terrível. Josefo escreve: “Não
dos gentios se completem”. sobrou ninguém para que os soldados ma­
Lucas usa a palavra grega ekdikasis tassem ou saqueassem, nem uma alma se­
(“vingança”) com um significado técnico quer sobre a qual pudessem dar vazão i'1 sua
de “vingança” ou “punição”. O verbo raiz, fúria; pois naquela situação jamais seriam
dikaioo, é traduzido como “justificar, fazer impedidos de tocar alguém, enquanto fosse
justiça, vingar”. Com a preposição ek, a possível agirem. Assim, César ordenou que
idéia é de “justiça sendo feita”, como res- arrasassem toda a cidade e o Santuário".
O Senhor iiercucentii que, quando o* “ Sejtt-voi, pol», notdrlo que esta salvuçflo
dias da vingança sobrevierem a Jerusalém, de Deus é enviada aos gentios, e eles a
todas as coisas que estão escritas se cum­ ouvirão” (A t 28.28).
prirão (21.22). A maioria dos intérpretes Sobre a vingança, Barnes escreve:
acredita que Ele se refere ao cumprimento
de Oséias 9, onde diversos versículos pa­ O juízo fora ameaçado contra Je ­
recem referir-se à rejeição final de Israel rusalém por praticamente todos os
e à sua dispersão final por todo o mundo. profetas. Estes falaram dos crimes da
Oséias escreve: “Chegaram os dias da visi­ cidade e anunciaram a sua destrui­
tação, chegaram os dias da retribuição [...] ção. Deus havia destruído Jerusalém
por causa da abundância da tua iniqüidade, uma vez, e levara o povo à Babilô­
também avultará o ódio” (9.7). Ele acres­ nia, mas os seus crimes se repetiram
centa, “O meu Deus os rejeitará [ao seu depois que eles voltaram. Assim,
povo], porque não o ouvem; e desocupados Deus os ameaçou outra vez com a
andarão entre as nações” (9.17). destruição (p. 142).
Em Oséias 9.7, as palavras “visitação”
(hb.: pequddah) e “retribuição” (hb.: A vingança do ano 70 d.C., então, é a
shalum) transmitem a idéia da vingança. vingança ou retribuição de Deus pelo peca­
Pequddah é traduzido como “visitação” do da incredulidade, e pelos crimes de Je­
em Isaías 10.3. Shalum é freqüentemente rusalém contra o evangelho; sim, pela sua
traduzido como “recompensa” (SI 91.8). obstinada rejeição a Deus e ao seu Messias.
Portanto, Jesus pode ter tido Oséias 9 em
mente quando mencionou os dias vin ­
—Mal Couch
douros da vingança que sobreviriam a
Jerusalém. Ele também chamou os dias
BIBLIO G R AFIA
de vingança de dias de “grande aflição”
e “ira” que sobrevirão a “este povo” (Lc
Barnes, Albert. “Luke and John". Na obra Notes
21.23). Embora o Senhor fale da ira dis­ on the New Testament. Crand Rapids: Baker
tante da Tribulação de sete anos na maior Books, 1983.
parte do Sermão do Monte, no versículo Cohen, Abraham, ed. The Twelve Prophets.
23 Ele se refere à destruição do Templo e Londres: Soncino, 1970.
da cidade de Jerusalém. Couch, Mal, ed. ger. A Bible Handbook to the
A menção à vingança em Lucas 21 Bookof Acts. Crand Rapids: Kregel, 1999.
parece conectar o Evangelho de Lucas --- . ed. ger. The Dictionary of Premilienmai
à resistência dos judeus em considerar Theology. Grand Rapids: Kregel, 1996.
Cristo como o Salvador, como se vê no Cilbert, Martin, ed. The lllustrated Atlas of
livro de Atos, também escrito por Lucas. Jewisn Civilization. New York: Macmillan Pu-
O Evangelho de Lucas e o livro de A tos blishing, 1990.
são como dois volumes da mesma histó­ Holladay, William L. A Concise Hebrew and Ara-
ria. A tos é somente uma continuação da maic Lexicon of the Old Testament. Crand Ra­
história da rebelião e da negação de Jesus pids: Eerdmans Publishing Company, 1974.
pelos judeus, e termina com as palavras Josefo. The Jewish War. New York: Penguin
de Paulo aos anciãos judeus em Roma. Books, 1981.
Depois de citar o juízo profetizado pelo Lenski, R. CH. St. Luke’s Gospel. Mineápolis: Au-
profeta Isaías (Is 6.9-10), Paulo disse: gsburg, 1961.
L U ' II. 111. 1 . I .11 . - I I I I I I. J J U 1 IU U

Price, Randall. Wlmn lha Stonti Cry Out. l uy» a * «creditam que o mundo ficará cada vei
n», OR: Harvtit Houia Publlihcri, 1997. mais “crlítianliado” e que o Reino de Deu#
Wood, Leon J. "Hosea". Na obra The Expositor* evoluirá gradualmente. Neste cenário, Jesus
Bible Commentary. Frank E. Caebeleln, ed. retomaria ao fim do Milênio para uma ter­
ger. 12 Vols. Crand Rapids: Zondervan, 1981.
ra já completamente justa. Esta perspectiva
é conhecida como “pós-milenialismo”. Um
terceiro ponto de vista, conhecido como
V IS Õ E S S O B R E O M IL Ê N IO “amilenialismo”, é o resultado de uma in­
terpretação espiritualizada e não literal das
Escrituras. Defende que o Milênio não é um
O AT e o N T trazem inúmeras referências
reino sobre a terra, mas uma descrição do atu­
ao reinado do Messias — o governo há mui-
al Reino de Deus nos céus.
to anelado do Senhor Jesus Cristo sobre a
terra. N a verdade, este é um dos assuntos
P R É -M ILE N IA LIS M O
mencionados com mais freqüência na Bí­
Os primeiros cristãos eram, sem dúvida,
blia. Em Mateus 6.10, quando Jesus ensina
pré-milenialistas. Os discípulos, e aqueles a
seus discípulos a orar “venha o teu reino” ,
quem ensinaram, viviam a expectativa do
Ele está se referindo especificamente a este
retorno de Cristo e do estabelecimento do
reino sobre a terra. N o mais formidável rei­
seu reino sobre a terra ainda naqueles dias.
no de toda a história humana, Jesus, o Rei
Os detratores da visão pré-milenialista afir­
ungido, terá as nações por sua herança (SI
mam que esta é uma teoria relativamente
2.8). “E morará o lobo com o cordeiro” (Is
nova, mas os estudiosos têm demonstrado
11.6) e “a terra se encherá do conhecimen­
que o pré-milenialismo era o conceito do­
to do Senhor” (Is 11.9).
minante durante os três primeiros séculos
Quanto tempo o seu reino terrestre du­
da Igreja Primitiva.
rará? Apenas um único capítulo em toda a
Os pré-milenialistas acreditam que o
Bíblia revela sua duração: Apocalipse 20.
arrebatamento, a Tribulação e a gloriosa
vinda de Cristo acontecerão antes do iní­
“Bem-aventurado e santo aquele cio do Milênio, durante o qual Satanás será
que tem parte na primeira ressurrei­ aprisionado por mil anos. Então, virá um
ção; sobre estes não tem poder a se­ reino teocrático de paz sobre a terra, com
gunda morte, mas serão sacerdotes Jesus como o seu Rei. Os justos ressuscita­
de Deus e de Cristo e reinarão com rão antes do Milênio e participarão de suas
ele mil anos.” (A p 20.6) bênçãos (Ap 20.4).
Perto do fim do século III, uma aborda­
Seu reino é muitas vezes menciona­ gem alegórica das Escrituras começou a do­
do como “o Milênio”. Esta palavra deriva minar o pensamento teológico. A filosofia
dos termos latinos mille ( “mil”) e annum substituiu o estudo das Escrituras e o pré-
(“ano”). A história da Igreja já viu três visões milenialismo caiu em descrédito. Somente
diferentes acerca do reino milenial. O “pré- após a Reforma houve um reavivamento do
milenialismo” é a crença de que a segunda pensamento pré-milenialista. Mais tarde, no
vinda de Cristo acontecerá antes do Milênio século XIX, institutos bíblicos e faculdades
— visão aceita pela maioria dos estudiosos da cristãs por todos os Estados Unidos começa­
Bíblia que interpretam as Escrituras de forma ram a enfatizar uma interpretaçflo literal da
literal sempre que possível. Outros estudio- Bíblia e, com isso, houve um retorno ao pré-
tullrniiillsnin. I K>jc, apemir doa contínuos Cristo, Tende a alegorizar e espiritualizar as
ataques, o pré-milenialismo é a concepção profecias a respeito do Milênio, atribuindo
dominante acerca do Milênio. íi Igreja as profecias para Israel que ainda
não se cumpriram. Aqueles que defendem
AMILENIALISMO o amilenialismo também acreditam que
O amilenialismo não crê em um reino Satanás foi aprisionado por Cristo em sua
literal sobre a terra após a segunda vinda de primeira vinda, há 2000 anos. Além disso,

VISÕES SOBRE 0 MILÊNIO

Pré^milemalismo

G rande
O
S e gunda Trono
Vinda B ranco
Primeira Segunda
Ressurreição Ressurreição

Tribulação Milênio Eternidade

Amilenialismo
Primeira
Ressurreição
É espiritual e ocorre
0
S e gunda
na conversão
Vinda
Segunda
Ressurreição
Todos São Julgados

Era da Igreja

Eternidade

Promilenialismo
Primeira m
. s i»
Ressurreição
É espiritual e ocorre Hda
na conversão Vinda
Segunda
Ressurreição
Progresso Contínuo Todos São Julgados

Igreja

Eternidade
nimin «deptoi dliteordum qimnto u onde o O Milênio vindouro comtltulrrt o perí­
Milênio está itendo cumprido: se espiritual­ odo mais impressionante da história huma­
mente sobre a terra ou pelos santos no cúu. na. Será um tempo de paz sem precedentes,
Eles, no entanto, tendem a concordar que quando aqueles que aceitaram Jesus como
nossa atual situação é a melhor possível e seu Senhor e Salvador estarão aptos a go­
que o estado eterno (o céu), e não o reino vernar e reinar ao lado de seu amado Rei.
milenial, virá imediatamente após a segun­ Só então o Reino de Deus será finalmente
da vinda de Cristo. Os defensores desta concretizado sobre a terra.
visão rejeitam uma interpretação literal e (Veja os verbetes intitulados “Ami-
direta das Escrituras. lenialism o” , “Pré-m ilenialism o” e “Pós-
m ilenialism o” .)
P Ó S -M ILE N IA LIS M O
O pós-milenialismo, a mais recente — Tim LaHaye
das três visões, esteve quase extinto até
a metade do século XX. Aqueles que de­ BIBLIOGRAFIA
fendem esta perspectiva acreditam que o
mundo continuará a ficar cada vez melhor Bock, Darrell L. editor, Three Views on the Mil-
até que todos se convertam ao cristianis­ iennium and Beyond. Crand Rapids: Zonder­
mo, quando então Cristo retornará para van, 1999.

um reino já repleto de paz. Embora tenha Clouse, Robert C. Editor. The Meaning of the
sido popular no início do século XX, esta MiHennium: Four Views. Downers Crove, Illi­

visão quase foi eliminada com as duas nois: InterVarsity, 1977.

Guerras Mundiais, a Grande Depressão e McCIain, AlvaJ. The Creatness of the Kingdom.
a impressionante escalada da imoralidade Chicago: Moody Press, 1959.

na sociedade. Muitos que, antes, defen­ Ryrie, Charles C. The Basis of the Premillennial
diam a posição pós-milenialista passaram Faith. Neptune, New Jersey: Loizeaux Bro­

a advogar o pensamento amilenialista. N o thers, 1953.

entanto, o pós-milenialismo experimen­ Pentecost, J. Dwight. Things to Come. Crand Ra­


ta certo ressurgimento em conseqüência pids: Zondervan, 1958.

do preterismo e do reconstrucionismo, e Thy Kingdom Come. Wheaton, Illinois: Victory


continua a promover o advento do reino Books, 1990.

antes do advento do Rei. Walvoord, John F. The Millennial Kingdom. Grand


Rapids: Zondervan, 1959.
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Chicago: Moody Press, 1999. do Springs: Chariot Victor, 1985.
Um Grande Tesouro
de Conhecimento de Profecias Bíblicas ao
Alcance de suas Mãos!

Imagine poder perguntar, em uma sala repleta de especialistas em profecia, qualquer questão
sobre o futuro, incluindo:

• o significado de palavras e frases como Armagedom, pré-milenial e Reino dos céus


• personagens-chave dos últimos dias, como o Anticristo, as duas testemunhas e o Falso Profeta
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o aparecimento glorioso
•a linha do tempo do plano de Deus ainda não revelado para os séculos, de hoje até a eternidade

Professores renomadosde profecia como Tim LaHaye e Ed Hindson, junto com o editor Wayne
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Esta enciclopédia de A a Z é ideal para ser folheada ou para


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Tim LaHaye é autor de mais de 50 livros e co-autor com JerryJenkins da popular série
Deixados para Trás. É presidente dos Ministérios Tim LaHaye e co-fundador do Centro
de Pesquisa Pre-Trib.

Ed Hindson é chanceler e reitor do Instituto de Estudos Bíblicos na Liberty University,


Virgínia. Também apresenta o programa de TV The King Is Corning (O Rei Está Voltando)
e é autor de vários livros sobre profecia. É Doutorem Ministério pelo Seminário Teológico
Westminster e Ph.D. pela Universidade da África do Sul.

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