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Tema 1 Avaliação de Políticas

Públicas: Um conceito em Debate


Profª Ma Elaine Cristina Vaz Vaez Gomes
PARA INÍCO DE CONVERSA
Realizar um processo de avaliação é
desafiador para governos e pesquisadores, e,
à medida que a sociedade evolui, há a
necessidade de atualização de conceitos e
metodologias avaliativas.
É urgente, portanto, maior eficácia na
utilização de metodologias de avaliação, uma
vez que há cobrança por todos os setores de
eficiência no gasto do dinheiro público,
(CARVALHO; apud RICO, 2009, p. 7).
Segundo a autora, a avaliação de políticas e
programas é tida como “procedimento
estratégico e imprescindível” para aqueles
sujeitos.
Nesse sentido, a avaliação de políticas
públicas está na agenda de todos os
interessados em diferenciar “o joio do trigo”
e, segundo Melo (2009, p. 11), ela “está
ancorada num conjunto de valores e noções
sobre a realidade social”.
Os processos de avaliação se justificam no
intuito de dar maior transparência às
atividades do poder público, de conhecer e
compreender as ações públicas.
Melhorar o serviço oferecido à comunidade e,
principalmente, modificar o que não está a
contento para garantir resultados positivos
(RICO, 2009).
Continuando
Para aprofundar o conceito sobre avaliação de
políticas públicas no Brasil moderno, é
importante rever a construção histórica dessa
agenda.
Um primeiro momento desta política é o que
se chama de nation-building, ou seja,
quando a política é pensada enquanto
incorporadora e integradora social e não com
o propósito de ser redistributiva e de
organizar o mercado de trabalho (MELO,
2009).
Na Era de Vargas
De acordo com Melo (2009, p. 14),
“o preço político a ser pago pelos arranjos
c l i e n t e l í s t i c o s e c o r p o ra t i v i s t a s q u e
viabilizariam a industrialização” garantiu que a
agenda pública tivesse um valor de troca,
assegurando, à elite governamental e aos
setores trabalhistas, num processo de
coalisão, que o Estado acumulasse dois
requisitos: o de sujeito da acumulação e o de
agente da distribuição.
Em nome de uma modernização
conservadora, durante o regime militar, o foco
era crescimento e desenvolvimento
econômico, o que gerou uma profunda crítica.
Crítica ao regime imposto, levando o grupo
que apoiava uma distribuição de renda no país
a iniciar um processo de debates em torno da
política social.
Com a inauguração da Nova República, esse
debate em torno de uma política de
crescimento versus transferência de renda
ganha nova finalidade naquele momento: a de
eficiência e equidade.
A questão central é o que o autor chama de
mistargeting, ou seja, os benefícios
auferidos são desiguais e regressivos entre os
setores da política pública (MELO, 2009).
Vamos Praticar?
Em nome de uma modernização
conservadora, durante o regime militar, o foco
era crescimento e desenvolvimento
econômico, o que gerou uma profunda crítica.
Crítica ao regime imposto, levando o grupo
que apoiava uma distribuição de renda no país
a iniciar um processo de debates em torno da
política social.
Com a inauguração da Nova República, esse
debate em torno de uma política de
crescimento versus transferência de renda
ganha nova finalidade naquele momento: a de
eficiência e equidade.
A questão central é o que o autor chama de
mistargeting, ou seja, os benefícios
auferidos são desiguais e regressivos entre os
setores da política pública (MELO, 2009).
Qual é saída para o mistargeting?
Uma saída para o mistargeting, que se
aponta no período de 1966 a 1973, é a
participação dos excluídos do processo, no
período anterior, a transparência nas decisões
e a descentralização.
Há aqui uma importante avaliação dos
instrumentos de representação abrindo
espaço para a participação e tendo a igreja
como um dos indutores do processo. Esse
debate sobre participação seria fortalecido
com a Constituição de 1988.
Para tornar a política pública mais operante,
instala-se naquele período uma valorização da
democracia.
Os progressistas defendiam um Estado que
fosse capaz de “preservar o bem comum”,
tornando a política eficiente o bastante para
melhorar as condições de vida do povo
brasileiro.
Finalizando
Qual foi a marca do período
pós-constituinte?
O período pós-constituinte foi marcado por
uma crise de governabilidade.
Com a coalizão que resultou na Nova
República e posteriormente na fragmentação
deste sistema, percebe-se o primeiro
argumento para a crise.
Ou seja, a saturação da agenda
governamental, provocada, em sua maioria,
pelas demandas do regime autoritário, pelas
demandas novo regime democrático e pela
reforma global e setorial praticadas pela elite
dirigente.
Há destaque para uma redefinição das esferas
públicas e privadas. O foco não está mais na
política pública, e sim no papel do Estado e de
sua legitimidade.
A ampliação dos direitos sociais com a
C o n s t i t u i ç ã o Fe d e ra l d e 1 9 8 8 t o r n a
insustentável a governabilidade.
De acordo com Melo (2009, p. 21), “são
incorporados cerca de 60 milhões de
indivíduos à previdência social”e ainda, dentre
outras “generosidade pública”, é proposta a
redução de tributos e encargos sociais.

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