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METROLOGIA-2003 – Metrologia para a Vida

Sociedade Brasileira de Metrologia (SBM)


Setembro 01−05, 2003, Recife, Pernambuco - BRASIL

INFLUÊNCIA DA INCERTEZA ASSOCIADA À DETERMINAÇÃO DA


COMPOSIÇÃO DO GÁS NATURAL NO CÁLCULO DO FATOR DE
COMPRESSIBILIDADE SEGUNDO A AGA-8

Bayer, M. M.1 , Maia, G. C. G. 1 , Balthar, A. R. 1 , Oliveira, V. M.1 , Souza, J. R. 1 , Macedo, W. V. C. 1


1
CTGÁS – Centro de Tecnologias do Gás, Natal - RN, Brasil

Resumo: Em virtude do crescimento da demanda de gás onde é necessário calcular o volume total em um estado de
natural no mercado brasileiro, a sociedade científica, referência (293,15 K e 101,325 kPa) a partir das condições
juntamente com os profissionais que trabalham nas áreas de de operação, medidas em tempo real, de acordo com a
processamento, transporte e fiscalização do referido Equação 01.
combustível, vê-se na necessidade de desenvolver estudos
P1 ⋅ Q1 ⋅ T2 ⋅ Z 2
voltados à avaliação das fontes de incertezas associadas às
Q2 = (1)
medições das propriedades físico-químicas do gás natural. T1 ⋅ P2 ⋅ Z1
Dentre as propriedades extensivamente utilizadas no âmbito
Para a determinação do volume em Nm3 torna-se necessário
da medição de vazão do gás natural, o fator de
compressibilidade (Z) detém importância fundamental, visto o cálculo do fator de compressibilidade Z em ambos os
estados, de referência e de operação, a partir da composição
que o mesmo funciona como parâmetro para correção da
do gás natural. Sendo necessário calcular a contribuição das
não idealidade do comportamento deste fluido.
incertezas da determinação da fração molar dos constituintes
O presente trabalho propõe-se a desenvolver uma na incerteza de Z utilizando o modelo proposto pela AGA -8.
metodologia para determinação da incerteza do fator de
A composição do gás natural é obtida através de métodos
compressibilidade em função das incertezas oriundas na
determinação das frações molares normalizadas dos cromatográficos, os quais utilizam princípios de separação
físico-química, no intuito de identificar e quantificar as
constituintes presentes no gás natural.
frações molares dos diversos constituintes presentes na
Constatou-se, utilizando a metodologia aplicada neste mistura gasosa. Para a realização deste estudo, utilizou-se
trabalho, que as incertezas padrão referentes às um cromatógrafo em fase gasosa, configurado para a análise
concentrações molares da mistura padrão de referência de gás natural, equipado com detectores FID (Flame
apresentaram uma contribuição mais significativa nas Ionization Detector) e TCD (Thermal Conductivity
incertezas padrão combinada das concentrações molares de Detector).
uma amostra de gás natural.
Embora existam inúmeras fontes de incerteza que
É demonstrado que, para o presente caso, a influência das contribuem para a dispersão dos resultados obtidos para as
incertezas padrão, referentes às frações molares dos frações molares dos constituintes presentes no gás natural,
constituintes presentes no gás natural, no fator de apenas as principais foram identificadas e quantificadas,
compressibilidade (considerando a pressão e a temperatura sendo proposto um método para determinação da incerteza
constantes) é desprezível. associada ao cálculo do fator de compressibilidade a partir
do modelo proposto pela AGA -8, considerando-se apenas as
Palavras chave : cromatografia, incerteza, gás natural.
incertezas associadas a determinação da fração molar de
cada constituinte.
1. INTRODUÇÃO
Nos últimos anos, com o incentivo para uma maior 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
participação do gás natural na matriz energética brasileira,
A não linearidade do comportamento de um gás é
tem-se obtido significativos avanços no campo técnico e
convenientemente expressa através de seu fator de
científico no que tange à melhor utilização desta fonte
compressibilidade Z [1].
energética, inclusive nas operações de transferência de
custódia, onde são objetivos primordiais à obtenção de uma PV
Z (P , T , X ) = (2)
maior exatidão e uma menor incerteza de todas as grandezas RT
medidas.
onde,
Atualmente a maioria dos contratos de transferência de
custódia envolve a medição do volume total fornecido de V = Volume molar;
gás natural em unidades de normais metros cúbicos (Nm3 ), P = Pressão absoluta;
T = Temperatura absoluta; Cj concentração média e não normalizada para cada
X = Composição do Gás;
análise j;
R = Constante universal dos gases.
y concentração normalizada (% molar);
Um dos métodos utilizados para o cálculo do fator de
yih+ concentração normalizada do componente i, mediante
compressibilidade do gás natural com incerteza definida é o
DCM (DETAIL CHARACTERIZATION METHOD) que foi a variação positiva do componente h.
desenvolvido para descrever com exatidão o comportamento yih− concentração normalizada do componente i, mediante
de misturas gasosas sob uma larga faixa de condições de a variação negativa do componente h.
pressão e temperatura [2].
s 2f variância dos dados de concentração molar na
A exatidão dos resultados de Z utilizando o DCM só pode calibração do cromatógrafo (% molar);
ser garantida mediante a utilização de dados confiáveis de 2
pressão, temperatura e composição do gás a ser estudado. s a variância dos dados de concentração obtidos para a
Para a determinação da composição do gás natural são amostra problema (% molar);
comumente utilizados os métodos cromatográfico. uc incerteza padrão combinada referente à calibração do
A Cromatografia é um processo físico químico de cromatógrafo (% molar);
separação, na qual os constituintes da amostra a serem uf incerteza padrão referente ao ajuste da curva de
separados são particionados entre duas fases, uma calibração (repetitividade)(% molar);
estacionária e de grande área, e outra fase, um fluido ur incerteza padrão referente à deriva entre calibrações
insolúvel que percola através da primeira [3].
(reprodutibilidade)(% molar);
O resultado da cromatografia em fase gasosa é afetado por up incerteza padrão referente à mistura padrão de
diversos parâmetros (ex.: área do pico). No entanto, cada
referência (% molar);
parâmetro é influenciado por vários fatores (ex.: a área do
pico é influenciada pelo fluxo de gás de arraste, temperatura un incerteza padrão combinada referente a concentração
de injeção, temperatura da coluna cromatográfica e tamanho normalizada (% molar);
da amostra a ser injetada no equipamento). Portanto, o u h (Z ) incerteza padrão referente a propagação da incerteza
interesse na avaliação das incertezas associadas a este do componente h no fator de compressibilidade;
método analítico mostra-se crescente [4].
ua incerteza padrão referente à repetitividade dos dados
de concentração normalizadas obtidas para a amostra
2. NOMECLATURA “problema” (% molar);
i índice que identifica cada constituinte presente na uA incerteza padrão referente à repetitividade dos dados
amostra de gás; de concentração não normalizadas obtidas para a
j índice que identifica uma análise específica amostra “problema” (% molar);
k índice que identifica um replicata específica de uma Umpr incerteza expandida relativa fornecida pelo
análise j; certificado da mistura padrão de referência (%);
w índice que identifica cada constituinte presente na tmpr fator de abrangência relatado pelo certificado da
amostra de gás; mistura padrão de referência;
q número de constituintes presente na amostra;
Rm limite de reprodutibilidade relatado na norma de
nj número de replicatas para cada análise j; referência [5];
m número de análises; r( yi , y j ) coeficiente de correlação entre as estimativas das
Akj área do pico resposta para cada replicata k, de cada frações molares normalizadas do componente i e j;
análise j, referente a mistura padrão de referência Z fator de compressibilidade.
(picogramas);
Aj área média dos picos resposta para cada análise j 3. METODOLOGIA
(picogramas);
a kj área do pico resposta para cada replicata k, de cada 3.1. Materiais e Equipamentos
análise j, referente a amostra “problema” Neste trabalho foi utilizado um cromatógrafo VARIAN
(picogramas). CP3800, configurado para análise de constituintes do gás
Cmpr concentração certificada da mistura padrão de natural, equipado com detectores de condutividade térmica
referência (% molar); (TCD) e de ionização de chama (FID). A calibração deste
equipamento foi realizada com uma mistura padrão de
Ckj concentração calculada para cada replicata k de cada
referência confeccionada e certificada pela White Martins.
análise j (% molar);
Ci concentração média e não normalizada do 3.2. Procedimento de análise cromatográfica
componente i;
Foram realizadas 04 (quatro) análises cromatográficas O certificado da mistura padrão de referência estabelece os
distintas, tanto na calibração do cromatógrafo quanto na valores da incerteza expandida e do fator de abrangência,
análise da amostra “problema” (amostra de composição neste caso, são, respectivamente, 1% relativo e 1,96.
desconhecida). Em cada análise foram realizadas 03 (três)
medições em replicata. 3.3.1.2. Estimativa da incerteza padrão referente ao ajuste
da curva de calibração – u f (Tipo A)
Para minimizar a influência de erros sistemáticos devido ao
operador, cada seqüência calibração/análise foi realizada por A quantificação das concentrações, referente à análise
um operador diferente. As seqüências das análises podem cromatográfica da mistura padrão de referência, foi realizada
ser melhor compreendidas observando a Figura 1. de acordo com a Equação 5.
Aikj Aikj (5)
C ikj = ⋅ C mpr ,i = nj
⋅ C mpr ,i
A ij
Calibração / Análise ∑A
k =1
ikj

nj
j=1 j=2 j=3 j=4
A estimativa de u f é obtida através da determinação da
k=1 k=1 k=1 k=1 variância dos dados de concentração molar para cada
componente presente na amostra de referência.
k=2 k=2 k=2 k=2
2

∑ (C ikj − C mpr, i )
m nj


k=3 k=3 k=3 k=3
s 2f ,i j =1 k =1
Fig. 1. Planejamento da seqüência das calibrações / análise u f ,i = = (6)
m
 m 

m
nj ∑ n j . ∑ n j − m 
3.3. Estimativa de incerteza de medição referente à análise j =1 j =1  j =1 
cromatográfica
Em virtude da complexidade da cadeia de medição utilizada 3.3.1.3. Estimativa da incerteza padrão associada a deriva
para a determinação da fração molar dos constituintes, fez- entre calibrações – u r (Tipo A)
se necessário desenvolver um método simplificado para a
quantificação da incerteza de medição referente à Os limites de reprodutibilidade dos métodos analíticos
composição de uma mistura gasosa considerando um estabelecem a tolerância para a amplitude dos resultados
número restrito de fontes de incerteza. obtidos durante as verificações de calibração [5]. Estes
limites estão relatados nas normas de referência apropriadas
Neste trabalho, foram consideradas como fontes de e podem ser substituídos pelas amplitude observadas durante
incerteza: A incerteza padrão combinada referente à a última verificação de calibração do cromatógrafo. A
calibração do cromatógrafo e a incerteza padrão referente à estimativa da incerteza pode ser obtida a partir do limite de
análise da amostra “problema” (amostra de composição reprodutibilidade (amplitude máxima aceitável entre
desconhecida). Estas fontes de incerteza serão discriminadas calibrações) utilizando a Equação 7 [6, 7].
ao longo deste trabalho.
Rm
u r ,i = (7)
3.3.1. Estimativa da incerteza padrão combinada referente 2 2
à calibração do cromatógrafo – u C
Nota: Os valores dos limites de reprodutibilidade citados na
São combinadas as incertezas padrão referentes à mistura norma de referência ASTM D 1945.
padrão de referência, ao ajuste da curva de calibração
(repetitividade das análises cromatográfica da mistura de gás 3.3.2. Estimativa da incerteza padrão associada à análise
padrão) e a deriva observada entre duas calibrações da amostra “problema” – u a (Tipo A)
consecutivas do equipamento (Equação 3).
A quantificação das concentrações, referentes às análises da
uC , i = (u ) + (u ) + (u )
p ,i
2
f ,i
2
r, i
2
(3) amostra “problema”, foram calculadas de acordo com a
Equação 8.

3.3.1.1. Estimativa da incerteza padrão referente à mistura aikj


C ikj = ⋅ C mpr ,i (8)
padrão de referência - u p (Tipo B) A ij
U mpr,i
up, i = ⋅ Cmpr,i (4) Nota: A j é a média aritmética das áreas replicatas, de cada
tmpr análise j referente a mistura padrão de referência (ver
Equação 5).
A estimativa de u A ,i , referente aos dados de concentração Para o cálculo de Z são necessárias às concentrações
normalizadas de cada constituinte da mistura gasosa e,
não normalizados, é obtida pela aplicação da equação abaixo
também, as estimativas de pressão absoluta (101,325 kPa) e
[8].
temperatura absoluta (293,15 K). Portanto, para determinar a
influência da incerteza das concentrações na incerteza de Z é

∑ (C ikj − C ij )
nj 2
m

∑ necessário calcular novas concentrações normalizadas,


s a2,i j =1 k =1
sendo estas influenciadas pela variação de cada incerteza
u A ,i = = u n ,i em sua respectiva estimativa do mensurando yi ,
m
 

m m
nj ∑ n j . ∑ n j − m  mantendo constante as demais concentrações (Equações 15,
j =1 j =1 
j =1  16, 17 e 18)
(9) Nota: O índice h representa o constituinte cuja incerteza é
propagada.
onde, Cij é a média aritmética das concentrações não
normalizadas das replicatas de cada análise j, referente a 100
yih+ = yi ⋅ (i ≠ h)
(100 + un,h )
(15)
amostra problema.
nj

∑C ikj
yih+ = ( yi + u n , h ) ⋅
100
C ij = k =1

nj
(10) (100 + un, h ) (i = h) (16)
100
A propagação da incerteza associada à normalização dos yih− = yi ⋅
dados de concentração molar, referente a amostra (100 − un,h ) (i ≠ h) (17)
“problema”, é obtida pela Equação 11 [7].

yih− = ( yi − u n ,h ) ⋅
100
1− 2 ⋅ C i
⋅ (u A ,i ) + ∑ (u A ,w ) (100 − un,h )
q
u a , i = yi ⋅
2 2

(C )
(11)
2 (i = h) (18)
i w=1

onde, yi representa as concentrações normalizadas de cada + −


Para cada conjunto de frações molares yih e yih , com i = 1,
componente i da mistura problema e C i representa a
2 ... 10 e h = cte, foram calculados dois fatores de
concentração média e não normalizada de cada componente compressibilidade distintos, cuja diferença corresponde a
i. Para calcular yi e C i foram utilizadas, respectivamente, ( )
incerteza em Z, u h Z , oriunda da propagação da incerteza
as Equações 12 e 13. de medição da fração molar do componente h.
Ci É sabido que existe uma correlação entre todas as grandezas
yi = q
(12)
de entrada, portanto, para combinar as incertezas padrão

w=1
Cw ( )
u h Z é necessário aplicar a seguinte equação:

∑∑ u (Z ) ⋅ u (Z ) ⋅ r ( y , y )
m N N

∑C
j =1
ij uc ( y ) = i j i j (19)
Ci = (13) i =1 j =1

(y , y ) corresponde à matriz de correlação entre as


m
onde r i j
3.3.3. Estimativa da incerteza padrão combinada referente estimativas de fração molar normalizadas yi, yj [9].
às concentrações molares - u n

A estimativa de u n ,i é a combinação das duas fontes de 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES


incerteza consideradas nos itens 3.3.1. e 3.3.2. Os resultados das análises cromatográficas da mistura
2 padrão de referência e da amostra problema, segundo o
 u c,i   u a , i 
2

= yi ⋅   + esquema apresentado na Figura 1, são mostrados na Tabela


un, i  (14)
  1.
 mpr,i   yi 
C
A Tabela 2 mostra os resultados obtidos para as incertezas
3.4. Estimativa de incerteza do Fator de Compressibilidade padrão determinadas para cada constituinte presente na
amostra.
Tabela 1. Tabela de resultados das análises cromatográficas

CALIBRAÇÃO ANÁLISE Concentração Concentração


da Mistura da amostra
Padrão de problema
CONSTITUINTES Aikj Aikj Aikj aikj aikj aikj Referência (% molar *
K=1 K=2 K=3 K=1 K=2 K=3 (% molar * 100)
100)
j=1 168302 168532 168420 50635 50917 50761
Nitrogênio j=2 168398 168565 168478 50953 51084 50856 2,97
0,90
i=1 j=3 168243 168197 167981 50964 50916 50764
j=4 167781 167601 167718 50734 50863 51012
j=1 4268882 4261464 4264640 4203931 4229175 4211486
Metano j=2 4268480 4263989 4267067 4221666 4228437 4222488 90,97 89,75
i=2 j=3 4277740 4279529 4272265 4219439 4220498 4210633
j=4 4272953 4272607 4265803 4212532 4217240 4225969
j=1 29303 29436 29483 41225 41332 41200
Dióxido de j=2 29392 29392 29286 41147 41079 41044
Carbono 0,52 0,73
j=3 29223 29252 29192 41334 41411 41386
i=3
j=4 29037 29114 29043 41172 41238 41317
j=1 318868 319335 319537 437333 440080 438044
Etano j=2 319353 319053 318777 439118 439394 438939 4,43 6,09
i=4 j=3 318683 318738 318408 439199 439296 438620
j=4 317873 317891 317617 438087 438667 439388
j=1 73405 73324 73396 162384 163444 162696
Propano j=2 73229 73424 73519 162732 163350 163150 0,80 1,78
i=5 j=3 73234 73274 73593 163033 163293 162890
j=4 73159 73155 73074 162847 162663 163124
j=1 100490 106001 104513 145182 142199 142723
Hexano e j=2 99962 99730 99150 142406 140239 143179
superiores 0,0406 0,0590
j=3 96373 97891 97460 148650 148298 147048
i=6
j=4 95447 97949 98122 146244 145607 144006
j=1 264154 263926 262989 621045 618528 621063
i – Butano j=2 256146 254631 256339 623366 622986 619676 0,10 0,24
i=7 j=3 255863 257177 254282 627811 629558 620993
j=4 254683 257531 260381 639227 628001 625290
j=1 266102 265837 265073 755483 752632 755344
n – Butano j=2 258327 256850 258244 758708 757885 753294 0,10 0,29
i=8 j=3 258174 259213 255891 763658 766171 755687
j=4 256647 258697 262300 777741 763371 762289
j=1 95129 95111 95028 281418 280345 281269
i – Pentano j=2 92751 90670 91997 283016 282671 281513 0,0295 0,0899
i=9 j=3 92522 92524 91268 284882 285477 281748
j=4 91886 92122 93636 289724 284519 286228
j=1 128834 128653 128770 214665 214007 214860
n – Pentano j=2 125454 123156 124759 216119 215659 215552 0,0395 0,0679
i=10 j=3 125361 125183 123544 217422 218018 215098
j=4 124841 124739 126927 220946 217041 218640
Tabela 2. Relação das incertezas padrão refe rentes à determinação da fração molar por cromatografia em fase gasosa
Incertezas Padrão
Constituintes
umpr up uf ur uC uA ua un u n * 100
Nitrogênio 0,01 1,515E-04 5,591E-06 3,536E-04 3,847E-04 6,414E-06 7,745E-06 1,165E-04 0,01164
Metano 0,01 4,641E-03 2,168E-04 5,303E-04 4,677E-03 4,936E-04 5,946E-05 4,614E-03 0,52193
Dióxido de 0,01 2,653E-05 3,153E-06 2,475E-04 2,489E-04 3,087E-06 4,741E-06 3,503E-04 0,03508
Carbono
Etano 0,01 2,260E-04 1,013E-05 3,536E-04 4,197E-04 3,259E-05 4,288E-05 5,788E-04 0,05780
Propano 0,01 4,082E-05 4,008E-06 2,475E-04 2,509E-04 1,104E-05 1,394E-05 5,570E-04 0,05576
Hexano e 0,01 2,071E-06 1,922E-06 7,071E-05 7,077E-05 1,535E-06 1,559E-06 1,029E-04 0,01030
superiores
i – Butano 0,01 5,102E-06 1,900E-06 7,071E-05 7,092E-05 5,062E-06 5,182E-06 1,715E-04 0,01716
n – Butano 0,01 5,102E-06 1,935E-06 7,071E-05 7,092E-05 5,991E-06 6,137E-06 2,071E-04 0,02072
i – Pentano 0,01 1,505E-06 7,365E-07 7,071E-05 7,073E-05 1,597E-06 1,654E-06 2,157E-04 0,02160
n – Pentano 0,01 2,015E-06 9,042E-07 7,071E-05 7,075E-05 1,162E-06 1,208E-06 1,216E-04 0,01217

Tabela 3. Incertezas padrão u i(Z)*u j(Z)

Nitrogênio Dióxido de n– Hexano e


Metano Etano Propano i–Butano n–Butano i–Pentano
Carbono Pentano superiores
Metano 2,43E-11 3,24E-12 -5,31E-12 -2,35E-11 -4,37E-11 -2,02E-11 -2,39E-11 -3,27E-11 -1,92E- -2,49E-11
11
Nitrogênio 3,24E-12 4,31E-13 -7,07E-13 -3,12E-12 -5,82E-12 -2,69E-12 -3,18E-12 -4,35E-12 -2,56E- -3,31E-12
12
Dióxido de -5,31E-12 -7,07E-13 1,16E-12 5,12E-12 9,53E-12 4,41E-12 5,21E-12 7,13E-12 4,19E-12 5,43E-12
Carbono
Etano -2,35E-11 -3,12E-12 5,12E-12 2,26E-11 4,21E-11 1,95E-11 2,30E-11 3,15E-11 1,85E-11 2,40E-11
Propano -4,37E-11 -5,82E-12 9,53E-12 4,21E-11 7,85E-11 3,63E-11 4,29E-11 5,87E-11 3,45E-11 4,47E-11
i – Butano -2,02E-11 -2,69E-12 4,41E-12 1,95E-11 3,63E-11 1,68E-11 1,99E-11 2,72E-11 1,60E-11 2,07E-11
n – Butano -2,39E-11 -3,18E-12 5,21E-12 2,30E-11 4,29E-11 1,99E-11 2,34E-11 3,21E-11 1,89E-11 2,44E-11
i – Pentano -3,27E-11 -4,35E-12 7,13E-12 3,15E-11 5,87E-11 2,72E-11 3,21E-11 4,39E-11 2,58E-11 3,34E-11
n– -1,92E-11 -2,56E-12 4,19E-12 1,85E-11 3,45E-11 1,60E-11 1,89E-11 2,58E-11 1,52E-11 1,96E-11
Pentano
Hexano e -2,49E-11 -3,31E-12 5,43E-12 2,40E-11 4,47E-11 2,07E-11 2,44E-11 3,34E-11 1,96E-11 2,55E-11
superiores

Tabela 4. Coeficientes de correlação

Nitrogênio Dióxido de n– i– n– Hexano e


Metano Etano Propano i – Butano
Carbono Butano Pentano Pentano superiores
Metano 1,00E+00 -2,01E-01 -3,49E-01 -6,34E-01 -5,55E-01 -1,76E-01 -2,08E-01 -2,02E-01 -1,19E-01 -1,02E-01
Nitrogênio -2,01E-01 1,00E+00 6,01E-03 1,10E-01 7,58E-03 8,79E-03 6,19E-03 -9,44E-03 -4,34E-04 1,16E-03
Dióxido de -3,49E-01 6,01E-03 1,00E+00 -1,08E-04 -8,08E-03 -1,98E-03 -2,73E-03 -4,04E-03 -1,91E-03 -1,50E-03
Carbono
Etano -6,34E-01 1,10E-01 -1,08E-04 1,00E+00 -2,39E-03 6,37E-03 2,84E-03 -1,45E-02 -2,80E-03 -6,95E-04
Propano -5,55E-01 7,58E-03 -8,08E-03 -2,39E-03 1,00E+00 -3,36E-03 -4,50E-03 -6,29E-03 -3,05E-03 -2,43E-03
i – Butano -1,76E-01 8,79E-03 -1,98E-03 6,37E-03 -3,36E-03 1,00E+00 -9,23E-04 -2,45E-03 -9,23E-04 -6,38E-04
n – Butano -2,08E-01 6,19E-03 -2,73E-03 2,84E-03 -4,50E-03 -9,23E-04 1,00E+00 -2,60E-03 -1,12E-03 -8,43E-04
i – Pentano -2,02E-01 -9,44E-03 -4,04E-03 -1,45E-02 -6,29E-03 -2,45E-03 -2,60E-03 1,00E+00 -1,19E-03 -1,14E-03
n – Pentano -1,19E-01 -4,34E-04 -1,91E-03 -2,80E-03 -3,05E-03 -9,23E-04 -1,12E-03 -1,19E-03 1,00E+00 -5,61E-04
Hexano e -1,02E-01 1,16E-03 -1,50E-03 -6,95E-04 -2,43E-03 -6,38E-04 -8,43E-04 -1,14E-03 -5,61E-04 1,00E+00
superiores

Com base nas incertezas padrão da Tabela 3 e dos O presente trabalho teve o objetivo de propor um método
coeficientes de correlação da Tabela 4 é possível estimar a para determinação de uma fonte de incerteza do fator de
incerteza padrão combinada utilizando-se a Equação 19, compressibilidade, sendo esta função apenas das incertezas
sendo obtido u c(Z) = 3,36151E-05. padrão das concentrações molares dos constituintes do gás
natural. A partir do resultado apresentado neste trabalho,
u c(Z) = 3,36151E-03%, conclui-se que as incertezas
4. CONCLUSÃO
referentes às concentrações molares dos constituintes
presentes na mistura gasosa apresentam pequena [5] ASTM D 1945: 1996, Standard Test Method for Analysis of
contribuição, em comparação com a incerteza oriunda da Natural Gas by Gas Chromatography, American Society for
aplicação do método DCM (cerca de 0,1 % para pressões Testing and Materials.
entre 0Mpa e 12Mpa e temperaturas entre –8o C e 62o C). [6] ASTM D 3764: 1998, Standard Practice for Validation of
Process Stream Analyzer Systems, American Society for
Em relação aos resultados obtidos para as incertezas padrão Testing and Materials.
referentes à análise cromatográfica, constatou-se que é
necessário o estudo mais detalhado das fontes de incerteza [7] ISO 6974-2: 2001, Natural Gas – Determination of
associadas a este método analítico, em virtude da composition with defined uncertainty by gas
chromatography, International Organization for
complexidade do mesmo. Porém, utilizando a metodologia
Standardization, Geneva, Switzerland.
aplicada neste trabalho, pode-se concluir que as incertezas
padrão referentes às concentrações molares da mistura [8] Silva, M.K., Michnick, M.J., and Willhite, G.P.: “The use of
padrão de referência apresentaram uma contribuição mais statistical tools to estimate the uncertainty of phase
significativa nas incertezas padrão combinada das composition measurements determined by gas
chromatography for mixtures of 2-methyl-2-propanol, water,
concentrações molares de uma amostra de gás natural
and n -tetradecane at 25°C.”, Department of Chemical and
(amostra problema).
Petroleum Engineering, University of Kansas, Lawrence,
Kansas 66045, United States. ElsevierScience Publishers
B.V.,Amsterdan, 1990.
AGRADECIMENTOS
[9] INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia “Guia para a
Ao CTGÁS que disponibilizou toda a infra-estrutura
expressão da incerteza de Medição”, 2ª edição, 1998, Rio de
necessária para a execução deste trabalho e ao Janeiro,RJ, 121p .
CTPETRO/FINEP/PETROBRAS pelo financiamento do
projeto AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO GÁS
DISTRIBUÍDO NO BRASIL.

Autor: Engenheiro Químico, Marcílio de M elo Bayer, CTGÁS –


REFERÊNCIAS Centro de Tecnologias do Gás – Laboratório de Caracterização
[1] Van Ness, H. C., Smith J. M., “Introdução a Termodinâmica Química, Av. Capitão -mor Gouveia 1480, Lagoa Nova, Natal/RN,
da Engenharia Química”, 3. ed, 593 p., Editora Guanabara CEP 59063-400, telefone: (84) 2048162, fax: (84) 206-2778,
Koogan S.A., Rio de Janeiro, 1980. marcílio.bolsista@ctgas.com.br

[2] AGA – American Gas Association - Transmission Autor: Engenheiro Mecânico, Gerizaldo Cavalcanti Gomes Maia,
Measurement Committee Report N° 8 “Compressibility Centro de Tecnologias do Gás – Unidade de Negócios em Pesquisa
Factors of Natural Gas and other related Hidrocarbon Aplicada, Av. Capitão -mor Gouveia 4840, Lagoa Nova, Natal/RN,
Gases”, second Edition, November 1992. CEP 59063-400, telefone: (84) 2048162, fax: (84) 206-2778,
gerizaldo.bolsista@ctgas.com.br
[3] Ciola R., “Fundamentos da Cromatografia a Gás”, Editora
Edgard Blücher Ltda, 1985. Autor: Engenheiro Químico, Alcides Romano Balthar,
CTGÁS – Centro de Tecnologias do Gás – Laboratório de
[4] Barwick, V.J.: “Sources of uncertainty in gas
chromatography and high-performance liquid Caracterização Química, Av. Capitão-mor Gouveia 1480,
chromatography”. Laboratory of the Government Chemist, Lagoa Nova, Natal/RN, CEP 59063-400, telefone: (84)
Queens Road, Teddington, Middlesex TW11 0LY, UK. 2048162, fax: (84) 206-2778, balthar@ctgas.com.br.
Journal of chromatography, Elsevier Science, 1999.

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