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MARABÁ
2017
Renan Freitas Barros
Talitta Aryanne Marinho Aarão
Thaís Silva Garcia
MARABÁ
2017
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 4
2 GEOLOGIA ......................................................................................................................................... 5
2.1 PROPRIEDADES ......................................................................................................................... 5
2.2. DISPONIBILIDADES ................................................................................................................. 6
2.3. PUREZA ...................................................................................................................................... 6
2.4. TAMANHO E GÊNESE DOS DEPÓSITOS .............................................................................. 6
3 PROCESSAMENTO MINERAL ........................................................................................................ 8
3.1 ROTAS DE PROCESSO .............................................................................................................. 8
3.1.1. Lavra ..................................................................................................................................... 8
3.1.2. Fragmentação ........................................................................................................................ 8
3.1.3. Processamento ....................................................................................................................... 8
3.1.4. Quartzo cultivado .................................................................................................................. 9
3.1.5. Silício e sílica vítrea de alta pureza .................................................................................... 10
3.2 VOLUMES DE PRODUÇÃO .................................................................................................... 11
3.3 APLICAÇÕES INDUSTRIAIS .................................................................................................. 12
3.4 ESPECIFICAÇÕES .................................................................................................................... 14
3.5 FUNÇÕES................................................................................................................................... 15
4 ECONOMIA ...................................................................................................................................... 17
4.1 VALOR ....................................................................................................................................... 17
4.2 RAIO DE COMÉRCIO ............................................................................................................... 17
4.3 PERFIL DA DEMANDA INTERNA E EXTERNA .................................................................. 17
4.3.1. Demanda Interna ................................................................................................................. 17
4.3.2. Demanda externa ................................................................................................................. 18
4.4 GRAU DE COMPETIÇÃO NO MERCADO NACIONAL E INTERNACIONAL .................. 18
4.5 VULNERABILIDADE A SUBSTITUIÇÃO ............................................................................. 19
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................. 20
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................................. 21
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1 INTRODUÇÃO
.
FIGURA 1 - Polimerização da sílica. (AZZELLINI, USP)
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2 GEOLOGIA
2.1 PROPRIEDADES
Segundo Dana, o quartzo tem a fórmula química 𝑆𝑖𝑂2, solúvel apenas no ácido
fluorídrico. Dureza 7 na escala de Mohs e densidade relativa á água 2,65 a 2,53. Dentre os
aspectos diagnósticos pode-se citar seu brilho vítreo, fratura concóide forma cristalina,
habitualmente transparente, translúcido e incolor, mas ao ter impurezas pode ter diversas
cores. É frágil e não tem plano de clivagem pelo fato de sua estrutura ser uma cadeia
tridimensional de tetraedros 𝑆𝑖𝑂4 interligados, sendo seu ordenamento interno principalmente:
FIGURA 2 - Estruturas internas, células unitárias usuais dos cristais de quartzo, que geram cristais de prismas
trapezoédricos. Fonte (AZZELLINI, USP).
2.2. DISPONIBILIDADES
2.3. PUREZA
3 PROCESSAMENTO MINERAL
3.1.1. Lavra
3.1.2. Fragmentação
3.1.3. Processamento
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A ideia de sintetizar quartzo pelo processo hidrotérmico foi do italiano G. Spezia (1845-
1912). Em artigo sobre a história do crescimento hidrotérmico, Iwasaki e Iwasaki (2002)
resgatam a importância dos trabalhos de Spezia para o desenvolvimento da indústria de
quartzo cultivado. Durante a II GM, os estudos sobre a síntese hidrotérmica do quartzo foram
retomados por R. Nachen na Alemanha e, em seguida, por W. Wooster, C.S. Brown e
colaboradores na Inglaterra. Esses estudos prosseguiram em vários laboratórios norte-
americanos (D.R. Hale, R.C.Walker, C.B. Sawyer e R.A. Laudise) permitindo que a primeira
indústria de cristais cultivados fosse implantada em 1956 (Sawyer Research Products) e com
início da produção comercial em 1958. A partir de 1971, o uso do quartzo cultivado na
produção de dispositivos piezelétricos ultrapassou o uso do quartzo natural. Embora o
princípio do crescimento hidrotérmico do quartzo produzido hoje seja o mesmo daquele
desenvolvido nos anos 1950, ininterruptas investigações, realizadas principalmente nos EUA,
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Japão e Rússia, permitiram um grande avanço na qualidade cristalina, pureza e tamanho dos
cristais cultivados (Demianets e Lobachev, 1981; Laudise e Barns, 1988; Taki, 1991).
O quartzo cultivado (ou quartzo sintético) é obtido pela dissolução e
recristalização do quartzo natural sob altas pressões e temperaturas, sendo denominado
crescimento hidrotérmico. Neste processo, o cristal cresce com base em sementes
posicionadas na parte superior de um vaso de pressão de aço denominado autoclave.
lascas de quartzo desde sua lavra até a obtenção de dispositivos de alta tecnologia destinados
à diversos segmentos industriais.
FIGURA 5 - Rota do processamento das lascas de quartzo para produção de materiais de uso na eletrônica e nas
comunicações. Fonte: MME (LOBATO, 2001).
Devido às suas propriedades físicas, podemos utilizar esse material para diversas
utilidades, por exemplo:
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3.4 ESPECIFICAÇÕES
setores os recursos de quartzo natural são aplicados para finalidades cruciais na era atual e que
ainda não possuem protocolos técnicos de especificação suficientemente divulgados.
FIGURA 6 - Especificações propostas para blocos e lascas de quartzo natural destinado ao crescimento de
quartzo cultivado. Fonte (CETEM, 2008, 2ª Ed)
FIGURA 7 - Especificações propostas para lascas de quartzo usadas na produção de silício grau metalúrgico
SGM e sílica vítrea por fusão direta. Fonte (CETEM, 2008, 2ª Ed)
3.5 FUNÇÕES
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4 ECONOMIA
4.1 VALOR
Enquanto exporta quartzo bruto para outros países, o Brasil, embora seja o maior
produtor e maior detentor das reservas mundiais de quartzo, é dependente de quartzo
manufaturado, que são representados pelos:
Cristais piezelétricos montados;
Cristal cultivado bruto;
Cristal cultivado usinado.
Dentro os estados brasileiros que possuem maior influência na produção desta
substância mineral, o estado de Minas Gerais tem a maior mineração em atual exploração, que
é a Mineração Gerais em Inhauma, classificada com uma empresa de médio porte e com um
ROM em 2014 de 250.000,00 toneladas.
recorrente aos cristais de quartzo não industrializados sofreu uma queda de 10,71% muito em
função da crise econômica presente nesse período.
O cristal de quartzo é utilizado na confecção de dispositivos piezoeléctricos
controladores de frequência. A indústria de cristais osciladores e filtros de quartzo é a
consumidora de barras de quartzo cultivado importadas. Os principais setores de utilização
dos cristais osciladores e filtros de quartzo produzidos no Brasil são as indústrias de relógios e
jogos eletrônicos, automóveis, equipamentos de telecomunicações, computadores e
equipamentos médicos (ROCHA, 2015).
LTDA
Mineração Mato Grosso S/A Centro MS - - 2,83% -
Oeste
Mineração Rosa Melo LTDA Sudeste MG - - 0,34% -
Antônio Rodrigues de Moura Sudeste MG - - - 8,85%
Milton Antônio Basílio Sudeste MG - - - 0,95%
Fonte (Extraído da publicação Perfil do Quartzo – DNPM).
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS